O governo Yeda Crusius, 2007/2010, que utilizou R$ 2,5 bilhões do caixa único, somente em seu primeiro ano (com devolução parcial no ano seguinte), com uma administração financeira séria e responsável e contando com o crescimento da arrecadação, decorrente do “boom das commodities”, praticamente eliminou os déficits. Até ali o Estado vinha se ajustando, mas sem êxito.
O governo seguinte, Tarso Genro, recebeu o Estado praticamente sem déficit, com R$ 4 bilhões em depósitos judiciais no Banrisul e com 15% de margem de endividamento.
O que fez Tarso ? Quebrou o Estado, voltou ao déficit de tamanho oceânico e deixou uma herança maldita para Sartori.
E o que querem os amigos e companheiros de Tarso, todos do PT, PCdoB, Psol e seus satélites e aparelhos ? Que o atual governo não promova os ajustes e quebre ainda mais o RS.
Esta história é melhor contada pelo economista Darcy F.C. dos Santos. Leia:
Sacou do caixa único em valores de hoje R$ 8,9 bilhões (a maioria depósitos judiciais) e ultrapassou a margem de endividamento, ao contrair R$ 5 bilhões de empréstimos (valor atual). Propiciou um crescimento da folha de pagamento de R$ 8,2 bilhões em valores da época, cujo percentual foi de 2,3 vezes o da inflação e 1,5 vezes o do crescimento da receita, que reduzira seu ritmo e indicava não ser um ponto fora da curva, mas uma tendência, que se confirmou com a enorme recessão econômica que atravessamos.
Concedeu, ainda, reajustes salariais generalizados, muitos em altos percentuais até 2018, sem receita permanente para sua cobertura, conforme determina a lei de responsabilidade fiscal. Deve ser dito que esses reajustes, na sua maioria, foram justos e merecidos, mas sem amparo na capacidade financeira do Estado. A seu favor deve ser dito que fez tudo com aprovação unânime do Legislativo.
Esses reajustes, numa média de 16% ao ano, foram muitas vezes maiores que o crescimento da receita do período (4,2% em 2015; 14% em 2016 e 3% em 2017, até agosto). Além disso, foram feitas inúmeras reestruturações de quadros de pessoal, com a adoção de subsídios em alguns casos, provocando uma dispersão nas carreiras, muitas vezes superior àquela provocada pelas vantagens funcionais que foram substituídas. O incremento anual de certas carreiras é mais do que o dobro da taxa de incremento da receita corrente líquida, quando se considera o período de inatividade.
O atual governo recebeu o Estado com um déficit de R$ 5,4 bilhões, com um encargo previdenciário de 32% da RCL, em que 57,3% da folha são inativos e pensionistas, atualmente
A esquerda tem todo seu apoio decisório na emoção e não na razão. Esta, a razão, está num plano onde seus militantes sectários ainda não alcançaram. A emoção ela é instintiva, isto é, já nasce com o indivíduo e portanto é predominante nas personalidades imaturas e a razão é construída penosamente pelas vias da reflexão e das vivências. O indivíduo que racionaliza seu convívio com o mundo, não se abstém de viver as emoções, apenas, pela ação da razão, disciplina suas emoções e não se permite ser direcionado por elas, porque entende que não é essa a função das emoções. Assim, os governantes de esquerda, ou por emoção ou má fé, tendem a esquecer o lado racional da arte de governar e esbanjam seus recursos, gerando nos seus governos estados insolventes beirando sempre o desastre do caos. Normalmente tais governantes são indivíduos muito primários e completamente imaturos para desempenhar uma função pública.
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