Mercado financeiro tira inusitada nota para criticar Dias Toffoli, defender o BC e criticar retorno do Banco Master

Os bancos brasileiros tiraram inédita nota de defesa do Banco Central e de críticas ferozes à intervenção alarmante e suspeita do ministro Dias Toffoli no caso do Banco Master, com ênfase para a decisão do ministro para o ato inusitado de acareação marcado por ele no dia 30, reunindo o dono do Banco Master, Paulo Henrique Costa, ex-presidente do BRB e Ailton Aquino dos Sntos, diretor de Fiscalização do BC. Na sexta-feira, o Banco Central chamou a acareação de "armadilha processual" de Toffoli e pediu a suspensão do ato, negado ontem pelo ministro. Diz a nota:


- A preservação de sua autoridade técnica para que seja evitado um “cenário gravoso de instabilidade (...)  O BC vem exercendo importante papel de supervisão bancária independente no país, de forma técnica, prudente e vigilante.


Ao se referir à intervenção de Dias Toffoli, que de acordo com denúncias da Rede Globo visam desautorizar o BC e decidir pela retomada do Master, ajudando além disto seu colega Moraes, cuja mulher tem contrato de R$ 129 milhõdes para defender o banco liquidado, diz a nota:


- A simples especulação em torno de uma suposta revisão ou eventual reversão de decisões técnicas do BC fomentaria um terreno sensível de instabilidade regulatória e operacional, gerando insegurança jurídica e comprometendo a previsibilidade das decisões e a confiança no funcionamento do mercado, além de impactos adversos em depositantes e investidores, especialmente em pessoas físicas, que possuem menor capacidade de absorver riscos de incertezas advindas de mudanças bruscas.


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