O título
deste artigo também poderia ser: “a quem ela pensa que engana?”.
O Brasil
soube ontem da nova faceta da ex-presidente, que é idolatrada por algumas
cretinas de plantão como A PRESIDENTA INOCENTA: a dissimulação grosseira de um
fingimento de humildade.
Logo
ela, cuja característica principal da personalidade repousa numa arrogância
infindável; numa prepotência enorme; numa grosseria e estupidez
permanente.
Na
verdade, ninguém poderia esperar um conteúdo diferente de um texto escrito a
várias mãos, por notórios ignorantes das leis e da gramática. Além disso, um
discurso burilado por muitos, e cuja construção demorou um longo tempo, só
poderia resultar numa “salada de frutas” oriunda de palpites e opiniões tão
diversas. Algumas inclusive com um teor revanchista inquestionável.
Mas, o
que surpreendeu a todos, foi o fato, singelo, de que um dos coautores da
mensagem é “pós-graduado em Direito Constitucional”. Trata-se do Rolando Lero
que atua como advogado da ANTA.
Pois
bem, o “professor” auxiliou a sugerir um plebiscito para “medir” o interesse da
população na realização, ou não, de eleições presidenciais em 2018. Como se
existisse uma previsão constitucional para tal ato! Ora, com certeza quem
escreveu a mensagem imagina que vivemos na Venezuela, onde a Constituição foi
alterada por vontade única do governo totalitário bolivariano que lá se
instalou.
E a
ex-presidente, com o seu duvidoso caráter, não se negou a ler o manifesto
público.
Com uma
fala macia – tipo “me engana que eu gosto” – a guerrilheira se declarou humilde
e arrependida. Humildade que nunca terá e arrependimento? Do quê?
Só se
for por ter torturado o povo brasileiro durante os últimos tempos, e ajudado a
quadrilha de saqueadores a raspar o tacho do dinheiro público.
E ela,
sem ficar ao menos tomada por um pudor que jamais teve, voltou a se
declarar uma perseguida política e vítima de severas torturas nos porões da
“ditadura”.
Eu
conheço muita gente que adora “se fazer de vítima” (normalmente para angariar
piedade), mas nunca vi alguém com a ousadia e cara de pau da defenestrada
ex-presidente. É algo surreal, que só engana – se é que realmente engana – aos
muito ingênuos ou pueris.
O mais
curioso do discurso está na proposta de um plebiscito.
Não se
soube da sua intenção de realizar algum tipo de consulta popular enquanto guiou
o Brasil à deriva, ou sobre o que a população pensava sobre o custo astronômico
para bancar Copa do Mundo ou Olímpiadas em detrimento de sucatear a saúde e a
infraestrutura do país. E nem falo da segurança, entregue nas mãos dos
bandidos.
Teve
ainda o “topete” de insinuar que a decisão dos senadores não representaria a
vontade popular. Como se eles tivessem alcançado o cargo sem o amparo legal dos
votos recebidos.
Ou seja,
os votos que ela ganhou são válidos. Mas os que elegeram os senadores, não!
A Dilma
é mesmo patética!
Ao jurar
inocência e reafirmar um suposto “golpe” ela zomba da lei e das dezenas de
provas cabais que foram escancaradas contra ela e seus cúmplices.
Imitando
a postura do seu chefe Lula, imagina estar discursando em um palanque diante da
claque que costuma lhe louvar.
Dilma,
já está na hora da senhora entender (será que é tão difícil assim?) que o
“pano” já desceu e o “show” terminou.
Com
vaias!
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