A Petrobrás passou ainda há pouco o resumo a seguir sobre seus resultados do 2º Trimestre de 2016:
Lucro Líquido de R$ 370 milhões, ante um prejuízo de R$
1,2 bilhão no 1T16, determinado por:
• redução de 30% nas despesas financeiras líquidas;
• crescimento de 7% na produção total de petróleo e gás
natural;
• incremento da receita com aumento de 14% nas
exportações de petróleo e derivados e redução de custos com importações de gás
natural;
• despesas com o novo Programa de Incentivo ao
Desligamento Voluntário (PIDV); e
• impairment de ativos do Comperj.
Principais Destaques do Resultado
• Fluxo de caixa livre positivo pelo 5º trimestre
consecutivo, no valor de R$ 10,8 bilhões, 3,5 vezes superior ao registrado no
1T16 de R$ 2,4 bilhões, devido à maior geração operacional e à redução dos
investimentos.
• EBITDA ajustado de R$ 20,3 bilhões no 2T16, 4% inferior
ao do 1T16. A margem EBITDA ajustado foi de 28%.
• O endividamento bruto recuou 19%, de R$ 493,0 bilhões,
em 31/12/2015, para R$ 397,8 bilhões, uma redução de R$ 95,3 bilhões. O
endividamento líquido passou de R$ 392,1 bilhões para R$ 332,4 bilhões, uma
queda de 15%.
• O índice dívida líquida sobre EBITDA ajustado (últimos
12 meses) recuou de 5,31, em 31/12/2015, para 4,49, em 30/06/2016, e a
alavancagem reduziu de 60% para 55%.
• As operações de emissão de títulos globais de US$ 6,75
bilhões e oferta de recompra de US$ 6,3 bilhões contribuíram para estender o
prazo médio da dívida de 7,14 anos, em 31/12/2015, para 7,30 anos em
30/06/2016.
Principais Destaques Operacionais
• A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras
foi de 2,804 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boed), um aumento
de 7% em comparação com o 1T16.
• A produção de derivados no Brasil apresentou queda de
2%, totalizando 1,919 milhões de barris por dia (bpd), enquanto as vendas no
mercado doméstico atingiram 2,109 milhões bpd, um aumento de 3%.
• Aumento de 14% das exportações de petróleo e derivados,
que alcançaram 515 mil bpd, e aumento de 34% no preço médio do Brent (para US$
46/bbl).
• Redução de 55% na importação de GNL devido à
maior oferta de gás nacional e à menor demanda termelétrica.
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