Ipojuca Pontes
Lula: caso de cadeia
Garantia Sivuca - José Guilherme Godinho, policial membro
da Scuderie Detetive Le Cocq, um dos responsáveis pela caçada e morte de Cara
de Cavalo, cafetão, traficante,
assassino e “caso íntimo” do Hélio Oiticica, vanguardeiro performático das
artes tropicalistas que chegou a homenagear o amor bandido com a ode-legenda
“Seja marginal, seja herói” – bem, dizia Sivuca que “bandido bom é bandido
morto”, bordão que o fez Deputado Estadual por duas vezes no ainda tolerável
Rio de Janeiro dos anos 1990.
Pessoalmente, não chego a tanto. Mas acredito piamente
que “bandido bom é bandido preso”, se possível, em certos casos, perpetuamente,
num presídio de segurança máxima.
Este é bem o caso, por exemplo, de Luiz Inácio da Silva, reconhecido nas rodas
civilizadas como o “Chacal” da politicagem tupiniquim.
Recentemente, como sabem todos (e a quase generalidade da
população aplaudiu), o competente juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente a 9
anos e meio de cadeia, por corrupção e lavagem de dinheiro. É pouco – muito pouco,
pouco mesmo. Neste sentido, procuradores da força-tarefa do Ministério Público
Federal tomaram a decisão de recorrer da sentença e pedir penas maiores para o
dono do PT. Faz sentido. De fato, como já escrevi, onde se abrir o código
penal, o honorável Lula corre o risco de ser enquadrado: felonia, prevaricação,
peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, tráfico de
influência, formação de quadrilha, entre outras tantas mazelas, formam o
prontuário desta imperdoável figura que levou o País à degradação moral,
política, econômica e social de forma
nunca trilhada na nossa controversa história republicana.
Com Lula e o entorno comunista do PT, ambos aboletados
nas utopias funestas e convenientes a tipos que nem Frei Beto (não dá pra mais
de um “t”), FHC, Antonio Candido, Sérgio Buarque de Holanda, Geisel, Golberi et
caterva, o Brasil trilhou (e continua a trilhar) os caminhos criminosos do
“socialismo tropical” ou, se quiserem, do “estatismo selvagem”. Com a comunalha
no poder, ingressamos, sem tirar nem pôr, na atmosfera mórbida do sétimo
círculo do inferno traçado por Dante Alighieri nas páginas da Divina Comédia.
Eis o fato: nos 13 anos em que Luiz Inácio corrompeu a
nação (sim, o “cara” impôs e sempre esteve por trás das manobras da guerrilheira
marionete), atingimos a condição de um dos países mais corruptos e violentos do
mundo, ao tempo em que se consolidou entre nós o aparelhamento do “Estado
Forte” e se fincou no pedaço, seguindo as resoluções do Foro de São Paulo, uma
burocracia insustentável que nos levou à insolvência absoluta.
Os números atuais impressionam: o País da era Lula
comporta hoje 151 estatais deficitárias (entre elas, a Petrobras), 30
ministérios falidos, 153 autarquias e fundações federais inviáveis, 100 mil
cargos comissionados e funções de confiança e gratificações supimpas, 250 mil
funcionários-ativistas terceirizados, sem incluir o rombo previdenciário
estimado (só em 2017) em R$ 167 bilhões e a alucinante dívida pública federal
avaliada (pelo Tesouro Nacional) em mais de R$
3 trilhões. Eis o prognóstico tardio: segundo cálculos
fundamentados, as contas nacionais, caso as legiões socialistas de Lula fossem
expulsas hoje das bocas estatais, só seriam ajustadas a partir de 2089. Ou
seja, daqui a 60 anos!
Na sua oligofrenia progressiva, Lula diz que o seu
governo livrou da fome 40 milhões de carentes que saíram da linha da pobreza
para ingressar numa “nova classe média”. Sem jamais entrar numa fila do INSS,
sustenta que transformou a saúde do Brasil em coisa de 1° mundo.
Mais: garante que mesmo sendo analfabeto de pai e mãe,
abriu as portas das universidades para o povo. E tudo a partir da consolidação,
pelo seu “Estado Forte”, de uma política de “conteúdo nacional” (vide a “Nova
Matriz Econômica”, de fedor leninesco).
Cinismo assumido, a mentira tem pernas curtas. Semana
passada, amplo relatório divulgado pela Organização Mundial do Comércio (OMC)
deu
conta, detalhadamente,
da desastrosa política industrial e comercial
imposta ao País nos 13 anos dos governos de Lula
Rousseff.
Escorado na farra vertiginosa de subsídios fiscais e
financeiros, que detonou uma inflação de dois dígitos, foram desperdiçados R$
trilhões com os “campeões nacionais” JBS-Friboi, Odebrecht, empresas do finório
Eike Batista, OI, OAS etc., cujo objetivo paralelo gerou propinoduto para
abastecer os cofres inabordáveis do PT, dos partidos aliados e demais “companheiros de viagens”.
Pior: no esquema criminoso adotado, foram preteridas as
relações comerciais com economias desenvolvidas enquanto eram torrados US$ bilhões com Cuba, Venezuela,
Angola, República Dominicana, Bolívia e afins, países velhacos manobrados por
comunistas ávidos de dinheiro fácil em troca da adesão irrestrita ao
“socialismo do século XXI”.
Coisa de doido!
Por fim, ouriçados com a decisão do Juiz Moro em bloquear
R$ 9 milhões do ex-presidente, a tropa de choque petista classificou-a como
“mesquinha”. De fato, a decisão do juiz, em se tratando de condenados por
corrupção e lavagem de dinheiro, é
obrigatória. Assim, o protesto soa como deboche.
Ademais, Lula aufere gordas aposentadorias, tem carro com
chofer, apartamento confortável do qual não pode ser despejado, adega de fazer
inveja a Brillat-Savarin, além de filhos e sobrinhos ricos. Há quem admita até
que o honorável dispõe de boas reservas em Cuba e na Venezuela.
E o PT, ainda hoje uma das siglas partidárias mais ricas
do planeta, não vai permitir que o seu “líder carismático” saia da boa vida e
fique “asfixiado”.
Artigo perfeito.
ResponderExcluirPena que quando lido por um esquerdalha o mesmo liga o botão de negação e não acredita e também não entende e acaba gritando gorpi