Artigo, Fábio Jacques - A derrubada do voto 57.


Um dia, /quando morei por praticamente um ano na Alemanha, li uma frase escrita no vidro traseiro de um lindo carro italiano Alfa Giulia: “A melhor democracia é uma boa ditadura”.
Na república romana, em momentos de grande convulsão social ou iminente perigo de guerra, o senado nomeava um “Dictator”, também chamado que “Praetor Maximus” ou “Magister Populi”, normalmente por um período de seis meses, para que, com poderes absolutistas, reconduzisse o país à normalidade, ou, no linguajar popular, pusesse ordem na bagunça. Como exemplos podemos citar um xará meu Fábio Máximo durante as guerras Púnicas, Júlio Cesar nos anos que antecederam a formação do Império Romano e Augusto, que nunca aceitou ser ditador e nem imperador, mas que foi realmente, o primeiro imperador do nascente império.
Voltando à vida real, hoje vivemos tempos tenebrosos no Brasil ou, como bem disse o General Mourão, “Vivemos uma era de mares revoltos”.
Ainda que a palavra da vez seja a derrubada do veto parcial do artigo 52 do orçamento impositivo através do qual o parlamento quer tungar o executivo em 30 bilhões de Reais, na verdade o que querem mesmo é derrubar o “Voto 57/2018”, ou seja, os 57 milhões de votos que elegeram Jair Bolsonaro.
O descalabro e a falta de pudor de grande parte dos congressistas a começar pelos presidentes tanto da Câmara como do Senado, que abertamente pregam o fim da democracia, o fim do voto popular através da mudança do regime de governo, de presidencialista para parlamentarista tirando todo o poder do Bolsonaro e criando uma quarentena de seis anos para impedir Sérgio Moro de concorrer às eleições presidenciais já chegam às raias  dos crimes de lesa pátria.
Como não têm qualquer chance de derrotar o atual governo pelo voto popular, querem porque querem inventar um motivo qualquer para impichar Bolsonaro e impedir Moro. Até disparo de mensagem via Whatsapp em grupo privado é motivo suficiente para que elementos completamente desclassificados como o pornô deputado Frota entrem com pedido de impeachment.
A coisa está se transformando em uma verdadeira loucura com Rodrigo Maia perambulando pelo mundo posando de primeiro ministro, reunindo-se com mandatários e empresários de outros países e discutindo os destinos do país ao mesmo tempo que Alcolumbre desvia recursos para seu estado natal visando à eleição de seu irmão para a prefeitura de Macapá.
O conluio entre grande mídia, congresso e grande parte do STF contra o governo eleito por 57 milhões de brasileiros procurando de todas as formas bloquear qualquer tentativa de avanço das iniciativas propostas pelo executivo federal me levam ao saudosismo dos bons tempos da República Romana. Está na hora de botar ordem na bagunça que, se estivéssemos na Roma antiga, um “Dictator” já teria sido nomeado e assumido as rédeas do país.
Não fosse este congresso fisiológico, a reforma da previdência teria gerado os 1,2 trilhões de economia, as reformas Administrativa e Tributária já estariam em pleno vigor, não haveria mais o achaque do seguro Dpvat e os estudantes poderiam continuar a gozar do benefício da gratuidade da carteira estudantil. O COAF estaria com Sérgio Moro, Lula, Dirceu juntos com toda a malta de corruptos condenados em segunda instância estariam atrás das grades vendo o sol nascer em formato de jogo da velha.
Como o senado brasileiro não é nem mesmo um espectro do que foi o Senado Romano, jamais tomará a iniciativa de propor um “Dictator” por pelo menos seis meses. Esta tarefa caberá ao povo que apoia o governo de direita, abomina a corrupção e não quer, em hipótese alguma, que seus 57 milhões de votos sejam jogados na lata do lixo.
Dia 15, todos contra a derrubada do Voto 57.
Fabio Jacques.

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