José Maurício de Barcellos - Traição

Na segunda-feira que passou (08/03), o Brasil experimentou a dor incurável da traição. Surpreso, assistiu a um cidadão que o País paga regiamente para defender a ordem constituída esfaquear cruelmente a Nação Verde Amarela – tal qual como outrora procedeu o assassino frio de Juiz de Fora, Adélio do PCCSOL – e com uma só canetada, por puro despeito e vingança, destruiu, renegou, pôs por terra aquela que foi, no mundo inteiro, a maior e mais festejada das operações de combate à corrupção e ao crime organizado da época contemporânea, a fantástica Operação Lava Jato, muito maior e mais abrangente do que a italiana, “Operação Mãos Limpas”.

Com uma carta na manga guardada desde 2016, urdiu seu plano dos demônios por longos 5 anos e, em conluio criminoso com o que há de mais abjeto na classe política deste País, o Mandarim de Dilma, Edson Fachin, ludibriou os homens de honra desta Terra de Santa Cruz para com uma bofetada indefensável os colocar de joelhos diante do maior e mais petulante larápio da coisa pública, o “Ogro Duplamente Condenado” e, em um estado de êxtase, como somente se pode observar em um “serial killer” ao consumar um assassinato cruel e sangrento, acintoso se pavoneou diante da opinião pública.

O verme de toga contaminou definitivamente, enquanto ainda engatinhava, o nobre sentimento pátrio de igual justiça para todos que, com a Lava Jato, nasceu forte e cheio do orgulho de nossa gente trabalhadora. O antigo cabo eleitoral da “Anta Guerrilheira” atraiçoou as famílias cristãs calcadas nos exemplos de honradez, de probidade e na verdade. Desta feita, o pus de Curitiba rompeu as paredes de seu próprio cancro nojento para gangrenar nossa sociedade para nela ver apodrecer sua derradeira esperança, deixando no lugar a eterna desconfiança em suas instituições.

 

É evidente que qualquer mequetrefe do direito sabe, de cor e salteado, que: 1) a decisão daquele porcaria da esquerda delinquente ultrapassou, abusivamente, os limites fixados pela lei processual para um tipo de recurso (embargos de declaração) que objetiva apenas esclarecer o julgado, sendo vedado expressamente alterar o conteúdo ou a essência da sentença que visou a atacar; 2) que as decisões condenatórias contra o bandidaço do PT jamais poderiam ser alteradas e muito menos anuladas por um só Juiz, conspurcando, por via de consequência, a atuação de dezenas de outros magistrados e de colegiados de diferentes Tribunais; 3) que fundamentar aquela decisão, louca e capciosa, na assertiva no sentido de que o tal notório “Chefe do Petrolão” nunca teve nada a ver com o roubo de trilhões de reais na Petrobrás se trata de pura má-fé; 4) que mesmo para uma descarada e podre composição da Suprema Corte como a atual, certamente que não terá coragem para desafiar a força das ruas e das armas, se e quando necessário for, para manter este verdadeiro atentado contra a lei e contra a ordem.

Posto que não nasci ontem, não aceito a versão ridícula no sentido de que Fachin teria adotado esta decisão para evitar que Moro e a Lava Jato fossem destruídos por Gilmar e seus asseclas. Destarte, então, fica a pergunta: por que o Ministro de Dilma fez essa “pataquada”? Ora porque, como de vezes anteriores, ele vem se revezando com seus pares para desestabilizar o Governo da União; para afrontar e humilhar o Mito Bolsonaro; para criar insegurança jurídica e muito medo até que surja a instabilidade de todas as instituições. Para o ladro podre do STF e do Congresso servem dois caminhos. Ou desestabilizam tudo, geram o caos e tentam assim impichar o Presidente da República ou o provocam e desafiam o homem e as Forças Armadas também, para que possam se vitimar perante a comunidade internacional, quando a lei e a ordem forem repostas. Qualquer situação serve. Até trair a Pátria pode, desde que sejam permitidos aos seus comparsas na política voltar ao poder.

Ademais se registre que aqueles maus servidores vêm praticando verdadeiros atentados contra os demais poderes da República, com uma constância psicótica. Todavia, esses patifes agora foram longe demais. A traição é uma mancha que nunca envelhece nunca se esvai; nunca se acaba e quando ocorre contra a própria Pátria, em tempos de guerra é punida com a morte e em tempo de paz com a prisão do traidor.

Nesta semana tenho recebido chamados do Brasil inteiro de patriotas atônitos pedindo uma palavra de salvação e de consolo, mormente porque muitos se sentem um pouco culpados por não terem se levantado definitivamente contra aquela gente do mal. Respondo da maneira que sei: calma meu amigo, tenha fé e esteja convicto que você e eu não somos ainda totalmente culpados. Não há porto seguro nem medida preventiva eficaz contra a traição, porque inexiste inimigo maior e mais letal que o traidor.

Também lembro de que, nestes dois últimos dois anos, Bolsonaro, sua família, seus ministros, tornaram-se experts na luta contra a traição e contra os traidores. Perceba o caro leitor, o quanto eles vêm padecendo nas mãos dos Maias, dos Alcolumbres, dos Dórias, dos Governadores ávidos de chegar perto do Planalto e da “esquerdalha maldita” em geral, aqui inclusos os sórdidos “críticos do bem”, tão traidores como os demais e por inteiro. E o que aconteceu? Contra o Capitão não aconteceu nada, absolutamente nada, porém, contra o Brasil este sim tem pago alto preço por todas as insanidades desta corja de delinquentes. No mesmo dia em que o calhorda de Dilma cometeu seu ato de traição ao País, a bolsa de valores despencou, o dólar subiu e sabe-se mais no que vai dar esta sujeira toda.

Igualmente tenho dito aos que querem me ouvir: nada de desesperar! A hora é boa!  Nós, os traídos, de todas as matizes e tendências, estamos sangrando pela traição de Fachin, o Calabar de Curitiba, e na primeira convocação geral vamos todos paras as ruas, porque não estou pregando o conformismo nem a capitulação. Não, não é isto, muito pelo contrário! Digo que é chegada a hora de os patriotas se unirem e de cerrarem fileiras contra as traições perpetradas, exigindo, de norte a sul do Brasil, a plena reparação para a Pátria vilipendiada.

Por sua vez, Bolsonaro tem a força das ruas, a uma porque foi o povo quem o escolheu e não ele se impôs para ser seu líder e, a duas, porque com sua inexcedível experiência política, já tendo colocado no chão a imprensa desgraçada dos Barões das Comunicações, juntamente com aqueles que o traíram e os que tentaram subir nas suas costas, aí com as mãos cheias de realizações foi para os braços do povão e de lá ninguém o tira mais, muito menos traindo o eleitor. Quanto mais apanha mais mito fica.

Tanto é assim que hoje qualquer político do centro, do meio, do alto e de baixo, sabe que se não conseguirem fazer seu santinho com o Mito não se elegerá em 2022. Hoje, no Brasil inteiro, quem tem voto é o Capitão e político sem voto é como traidor carimbado: tem vida curta, muito curta. Não é por outra razão que Bolsonaro alcançou – como tenho repetido frequentemente – um feito que nenhum de seus antecessores conseguiu. Sem dilapidar o erário, sem vender ministério, com pandemia ou sem pandemia, trouxe para si todo o lado limpo (ou a turma dos que querem se limpar) das duas casas do Congresso, para desespero dos que lhe apunhalaram que já estão fadados ao esquecimento público.

Além do mais, deve ser considerado que todo traidor é incompetente. Quando vem das hostes da vermelhada, acho que é de uma incompetência desmesurada. Olhem bem o que o patife de toga fez e como prejudicou seus encarnados objetivos. Com o Ogro livre para concorrer em 2022, está lhe sendo imposto um palanque que ele não pode subir, mas não pode mesmo. Não se deve esquecer que, da última vez que tentou (antes de ser enjaulado), o Brasil inteiro o enxotou, com paus e pedras, e nem do ônibus de campanha ele podia descer. Ao passar o povo gritava: “Lula ladrão seu lugar é na prisão!” De lá para cá nada mudou e o povão já proferiu sua sentença: “é o tal ladrão que vitimou quase 25 milhões de brasileiros”.

Volto a afirmar, duvido e faço pouco que essa decisão absurda seja mantida, contudo vejo, por outro ângulo, que Fachin destruiu o sonho da “esquerdalha” de se unir para enfrentar Bolsonaro. A decisão do Mandarim Carmem Miranda, no dizer de Roberto Jefferson, disseminou a cizânia entre aqueles abutres do tipo FHC, Ciro, Dória, Marina et caterva. Estão todos andando a esmo como baratas tontas. Isso é bom e melhor do que isto somente se no próximo pleito eleitoral nos livrarmos de toda essa escumalha.

Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPR-MME é advogado


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