Artigo, Marcelo Aiquel - Por que Lula ainda não foi preso ?

       Deixando de lado esta falácia ridícula (uma redundância óbvia, pois não há falácia sem uma boa dose de ridículo) de “gopi” e “perseguição orquestrada pelas elites”, discursos clichês de quem não encontra argumentos – no mínimo plausíveis – para combater a verdade e os fatos, ronda uma dúvida na cabeça das pessoas: POR QUE LULA, O FANFARRÃO EMBUSTEIRO, AINDA NÃO FOI PRESO?
         Na minha modesta avaliação, a resposta é mais do que evidente: o único motivo ainda reside na confecção da armadilha perfeita (uma bem feita teia de aranha) para pegar o vagabundo. Ou seja, ainda faltam alguns detalhes para que, depois de pego, a defesa do ser vivo mais honesto da nação não encontre uma brecha sequer para tentar livrá-lo de morar em Curitiba, como hóspede especialíssimo da PF e da Justiça Federal.
         O combativo Juiz Sérgio Moro tem procurado montar um cabedal de provas inquestionáveis e inatacáveis contra o iletrado bufão. E este trabalho tem sido tão cuidadosamente elaborado que o tempo passou a ser um aliado importante, devido aos depoimentos incriminatórios que surgem com a mesma rapidez com que o desespero tem minado a confiança dos antigos cúmplices do meliante, agora ávidos do benefício legal da delação.
         O nobre representante do judiciário federal sabe que só dispõe de uma única bala de prata, o raro artefato que – segundo reza a lenda – derrota os quase invencíveis vampiros. E não pode errar o alvo, pois criaria um levante dos adoradores e dependentes do vampiro contra si.
         Muito perspicaz, estudioso, inteligente e competente, o ilustre magistrado curitibano está montando um cerco inexpugnável para comprometer definitivamente a figura pública do dissimulado líder popular. E, ao jogar a rede n’água vai capturar um sujeito já divorciado das mentiras que o sustentaram, juntamente com outros caraminguás que sempre estão se alimentando em torno do chefe. Pequenos e insignificantes personagens totalmente incapazes de mover-se sem o cajado do seu pastor.
         Será a jogada de mestre; o “cheque mate” do campeão sobre um pseudo enxadrista, que apesar de não dominar as pedras do tabuleiro, posa com a arrogância de um exímio conhecedor das táticas vencedoras. Noções que aprendeu com os pífios professores bolivarianos.
          As jogadas que ensaiou durante a vida toda somente iludiram aos pobres militantes fanáticos, pois todos aqueles que detêm um nível razoável de inteligência jamais se deixariam enganar com as mentiras e atitudes populistas que o canalha nos brindou ao exagero, sem qualquer vergonha ou pudor.
         É claro que houve vários “intelectuais” que idolatraram o ignorante. Porém, sem qualquer interesse pessoal, duvido que um só o aplauda com sinceridade. E, se eventualmente o fizer, ouso dizer que é tão canalha quanto seu ídolo de barro.
         E agora que a ratoeira (ou seria uma “cachaceira”?) está quase terminada, falta somente um punhado de queijo (ou uma dose de cachaça) para o bote definitivo, rumo ao gran finale.
         Que, podem acreditar, será festejado com a mesma alegria com que os eleitores declararam aprovação ao tal de “GOPI” que levou o Temer à Presidência. Apesar de algumas escaramuças organizadas por movimentos de esquerda (os eternos anarquistas e baderneiros), cada vez mais escassos em razão da falta de “incentivo oficial” (= R$ de propinas).

         Para aqueles que estão ansiosos, só um conselho: tenham paciência, pois não se erradica nenhuma praga com apenas uma dose de veneno. 

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