O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, teria recebido R$ 1,49 milhão da Odebrecht em relação à obra de extensão da linha do Trensurb entre São Leopoldo e Novo Hamburgo. O repasse teria ocorrido em 2010, dividido em sete parcelas, conforme registros do setor responsável pelos pagamentos de propina da construtora. O peemedebista era deputado federal à época.
A Pocuradoria Geral da República identifica os supostos repasses a Padilha, tratado pelo codinome Bicuíra pela Odebrecht. Os valores seriam referentes a 1% do contrato do empreendimento.
O documento também traz pagamentos referentes à Trensurb a outros investigados no mesmo caso. Há o registro do repasse de R$ 734,7 mil ao deputado petista Marco Maia (codinome "Aliado"), R$ 934,5 mil ao ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo ("Filósofo"), R$ 260,3 mil a Marco Arildo ("Sucessor") e R$ 38,7 mil a Humberto Kasper, ambos ex-presidentes da Trensurb. Juntos, eles teriam recebido R$ 3,45 milhões da construtora
O esquema envolvendo os gaúchos foi citado nas delações de dois ex-dirigentes da Odebrecht, Benedicto Junior e Valter Lana.
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