Artigo, deputado Zucco - A verdade faz bem à educação

- O autor é o Tenente-Coronel Zucco, Deputado Estadual

 O ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi homenageado pela Assembleia Legislativa pelo apoio à nossa lei que instituiu no RS as escolas cívico-militares. Em toda agenda que cumpriu em Porto Alegre se mostrou um homem afável, conhecedor do assunto, educado e de diálogo. Em suas manifestações arrolou dados impressionantes e pouco conhecidos sobre a realidade educacional do país.

            Disse que encontrou no ministério 4.500 obras paralisadas, algumas há mais de 10 anos. Revelou ainda que enviou ao TCU uma relação de 380 municípios em que prefeitos não prestaram informações sobre a aplicação de recursos públicos ou cometeram desvios de finalidade. 

O ministro relatou, ainda, que o MEC administra 50 hospitais universitários - dos quais 40 atendem “100% SUS” – num total de 67 mil funcionários. O ministério abriga também 69 universidades federais com 281 campi, além de 38 institutos federais que somam 669 campi.

            Os dados deveriam servir de subsídio para quem critica irresponsavelmente o corte de recursos que atinge toda a Esplanada dos Ministérios. Com a economia estagnada pela pandemia, a única fonte de receita do Governo Federal – a arrecadação de impostos – sofreu uma queda drástica. Sobre os cortes, o ministro conversou com o Presidente Bolsonaro:

            - Ele abriu os números do governo e disse: a prioridade hoje é botar comida na mesa de quem mais precisa. Os demais projetos serão adiados e parte dos recursos será contingenciada – explicou o Presidente.

            MIlton Ribeiro enfatizou seu compromisso com a alfabetização que comparou aos pilares de uma construção. Garantiu mudanças profundas nos livros didáticos, instrumento fundamental na educação básica. Assegurou que os pais não serão mais surpreendidos com conteúdos inadequados para crianças de seis a 10 anos, como a discussão sobre gênero.

            O titular do MEC reafirmou a valorização do ensino técnico profissionalizante. Contou que perguntou ao embaixador da Alemanha sobre o segredo do país, depois de ser dizimado em 1945 pela guerra, hoje ser líder na Europa:

            - Ele disse que houve investimento maciço “nas mãos”, ou seja, no ensino técnico que resulta em mão de obra de qualidade, fundamental em todos os segmentos produtivos, além de garantir bons salários aos trabalhadores – revelou.

            A visita do ministro comprovou que na educação, como em tudo na vida, a verdade é muito mais importante que as versões, através de omissões, distorções e disseminação de fake news.


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