Governo federal do PT amarra autorizações para pedidos de Porto Alegre

 O prefeito Sebastião Melo foi esta semana a Brasília para pedir celeridade ao governo federal na liberação de aval para os financiamentos internacionais em andamento em Porto Alegre. Ele se reuniu com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.

O governo lulopetista está engavetando os pedidos da Capital.

O prefeito também se reuniu com o secretário executivo adjunto do órgão, Rafael Ramalho, e a procuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelise de Almeida. 

Conheça os financiamentos:


Centro+4D - O Programa Centro+4D é um investimento significativo na requalificação inclusiva e sustentável do núcleo central de Porto Alegre. São intervenções positivas para melhorar a mobilidade urbana, reduzir alagamentos, qualificar áreas verdes e revitalizar prédios históricos. O contrato prevê empréstimos de 77,76 milhões de euros do Banco Mundial e 51,84 milhões de euros da Agência Francesa de Desenvolvimento.


Porto Alegre+Social - O Programa de Desenvolvimento Social com Sustentabilidade Fiscal aumentará o acesso, eficiência e modernização dos serviços em saúde, educação, trabalho e segurança social. O financiamento com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) prevê US$ 150 milhões para as melhorias.


POA Territorial - O Programa de Inovação Social para Transformação Territorial de Porto Alegre vai ampliar a eficiência e a qualidade dos serviços públicos oferecidos nos territórios mais vulneráveis da cidade. O valor em captação junto com o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) é de US$ 80 milhões.


Ônibus elétricos - Junto com a Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Melo também entregou reivindicação à Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda para que a União conceda incentivos tributários aos municípios para a compra de ônibus elétricos. A prefeitura recentemente investiu R$ 38 milhões em 12 veículos com tecnologia sustentável que entram em operação até junho. “Fazer essa transposição do mundo antigo à energia sustentável tem ganhos essenciais para a cidade, para os cidadãos e para o meio ambiente”, finaliza.

Autor do Twitter Files denuncia TSE, STF, Moraes, Lula e governo do PT à OEA

O  jornalista norte-americano Michael Shellenberger acionou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) contra o governo federal. Em defesa da liberdade de expressão, ele pede medida cautelar. 

O comunicador anunciou a ação ontem a noite.

Shellenberger foi o responsável por divulgar, no início do mês, a série de conteúdos que ficou conhecida como Twitter Files. Conforme os materiais revelados, funcionários do Twitter/X no Brasil afirmaram que órgãos como o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pressionaram a plataforma de rede social a excluir perfis e a monitorar hashtags durante a campanha eleitoral de 2022.

E sempre contra a oposição.

Por causa do Twitter Files, o jornalista dos Estados Unidos virou alvo de Moraes e do seu aliado, o governo Lula.

Ao anunciar que denunciou o governo brasileiro à CIDH, o jornalista norte-americano acusou a Polícia Federal (PF), o STF e a AGU de censurarem o “discurso jurídico” no país. 

Além disso, registra o temor de que o Brasil caminhe de vez para o “totalitarismo”.

Leia o relato por inteiro:


“Meu caso é muito forte. Os dois relatórios da Polícia Federal e o relatório da Advocacia-Geral da União sugerem que estou sob investigação criminal e sob risco iminente de processo criminal por publicar informações totalmente precisas e legais.


O Brasil ainda hoje é formalmente uma democracia. Mas não deveria mais ser considerado liberal. A guerra à liberdade de expressão pelo Supremo Tribunal Federal e pelo presidente Lula foi longe demais. Na melhor das hipóteses, o Brasil é uma ‘democracia iliberal’. Na pior das hipóteses, caminha para o totalitarismo.


A Organização dos Estados Americanos deve tomar medidas para impedir que o Brasil continue no perigoso caminho em direção ao totalitarismo.


Minha inscrição completa pode ser lida no site da minha organização de pesquisa sem fins lucrativos, Environmental Progress. Lá também se encontram os relatórios da Polícia Federal e o relatório do Procurador-Geral da República.“

Rumble

  A coisa engrossou muito para o ministro A. de Moraes, para o TSE e para o STF, e também para o governo do PT, porque o Comitê de Assuntos Judiciários da Câmara dos Estados Unidos, presidido pelo republicano Jim Jordan, ampliou do X para as demais plataformas de internet as investigações sobre os atos de censuras ilegais e perseguições políticas movidas contra opositores e jornalistas.

A Câmara, agora, intimou a Rumble, plataforma de mídia social semelhante ao YouTube, a entregar decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) relacionadas ao funcionamento da rede social no Brasil.

O Rumble foi selvagemente atacado por Moraes+TSE+STF e decidiu fugir do Brasil, tudo para proetstar contra censuras ilegais e perseguições políticas contra perfis alojados nele. Em dezembro do ano passado, o fundador da plataforma, Chris Pavlovski, disse que a ação ia contra os princípios da rede social.

“Recentemente, os tribunais brasileiros exigiram que removêssemos certos criadores do Rumble. Como parte da nossa missão de restaurar uma internet livre e aberta, comprometemo-nos a não alterar as metas das nossas políticas de conteúdo. Os usuários com opiniões impopulares são livres para acessar nossa plataforma nos mesmos termos que nossos milhões de outros usuários. Dessa forma, decidimos desabilitar o acesso ao Rumble para usuários no Brasil enquanto contestamos a legalidade das demandas dos tribunais brasileiros”, disse a empresa em comunicado divulgado em dezembro de 2023.

O Rumble atraiu personalidades da direita brasileira à medida que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) passou a proferir decisões determinando o bloqueio de perfis em outras redes sociais. Na época, influenciadores como Monark, Rodrigo Constantino e Allan dos Santos passaram a produzir conteúdos na plataforma.

MARCHA DA MACONHA|

 MARCHA DA MACONHA

https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2014/05/manifestantes-realizam-marcha-da-maconha-em-porto-alegre.html

Pesquisas

Nesta segunda-feira, ontem, falei para 2 mil candidatos a vereadores e a prefeitos do RS. Entre eles, estavam muitos assessores, além de vereadores, deputados e dirigentes do PL do RS.

No auditório no qual falei, estavam 720 candidatos, assessores, vereadores, deputados e dirigentes do Partido de Bolsonaro, inclusive o presidente estadual Giovani Cherini. Os demais, acompanharam pela internet.

Aliás, o próprio Bolsonaro falou por videoconferência. Ele deveria falar 15 minutos e falou 1h30min.

O PL terá 3 mil candidatos no RS.

O evento de ontem foi para preparar um curso sobre marketing eleitoral.

Minha palestra foi sobre o relacionamento dos candidatos com a imprensa.

Mas nem é sobre isto que quero falar com vocês, mas é a respeito de outro tema que acabei abordando, no caso duas pesquisas que li com atenção neste final de semana:

Uma, do Instituto Pesquisas de Opinião, IPO, realizado em 80 municípios
Outra, da RBS, que ouviu 5.500 pessoas.

Ambas tratam do gaúcho. No caso da IPO, mais sobre o eleitor do RS.

O que achei de mais surpreendente é a convergência que ambas as pesquisas encontraram para definir o gaúcho, simples cidadão ou eleitor:

- 92% dos cidadãos gaúchos são conservadores, diz a pesquisa da RBS, com variações para mais ou menos.
- 70% dos eleitores pesquisados pela IPO, apresentam-se como conservadores.

Vou ficar com o caso da IPO, porque a pesquisa da RBS é muito ampla e quero falar mais tarde, noutro comentário, sobre ela.

Ontem, no PL, para os 720 candidatos e assessores que estavam no Ritter Hotel, falei sobre a pesquisa da IPO.

Acho que muitos dos resultados encontrados, são comuns à imensa maioria dos municípios do Brasil.

O Instituto Pesquisas de Opinião, IPO, Porto Alegre, concluiu uma extensa pesquisa junto a eleitores de 80 municípios de grande, médio e pequenos portes do RS, buscando respostas para 4 grandes vetores políticos, desde a caracterização do perfil dos eleitores até a definição das agendas defendidas por eles e a influência que sofrem da chamada polarização entre bolsonaristas e lulopetistas. 

A pesquisa destacou que o principal perfil do eleitor gaúcho é que 70% deles são conservadores ou de direita, portanto atentos à defesa da família e contra demandas como aborto, drogas ou linguagem neutra. O STF e o Congresso são abominados.

Em síntese, o que querem os eleitores gaúchos dos candidatos de 2024:

1) Que os gestores sejam líderes para cuidar e resolver problemas locais.

2) Que sejam honestos.

3) Que sejam populares, mas não populistas, no sentido de ouvir a população.

4) Ênfase para saúde, zeladoria dos bairros e força à segurança pública. 

A IPO diz que a verticalização nacional só entrará na agenda das decisões dos eleitores nas grandes e médias cidades, sendo que nas demais a polarização será pauta eleitoral forte nos casos onde o lulopetismo e a oposição já fazem isto, como são os casos de São Leopoldo, Caxias do Sul ou Viamão.

Osmar Terra defende PEC 45 e diz que Congresso tem prerrogativa de legislar sobre drogas

Depois de aprovada pelo Senado, chegou à Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 45/2023) que criminaliza a posse e o porte de drogas, independentemente da quantidade da substância. 

Em entrevista ao programa Painel Eletrônico da Rádio e TV Câmara, nesta terça-feira (23/4), o deputado Osmar Terra (MDB-RS), favorável à proposta, afirmou que ela não traz novidades, mas coloca na Constituição que cabe ao Congresso a decisão sobre o tema, já que, segundo ele, o Supremo Tribunal Federal quer legislar sobre o assunto, o que não seria tarefa do STF.

    Terra salientou que descriminalizar o uso de drogas pode aumentar o consumo e trazer consequências graves principalmente para a população jovem. Ele acrescenta que, se fosse determinada a quantidade de droga para caracterizar alguém como usuário, o traficante nunca seria preso.

 O parlamentar classifica como “mito” a visão de que a polícia reprime mais o uso de drogas entre a população pobre. Ele opina que as políticas públicas devem se concentrar na divulgação dos males das drogas e no tratamento, que no entender dele, deve incluir a abstinência.


No discurso de Copacabana, Bolsonaro sugere que querem matá-lo

O que mais surprendeu no ato público desta manhã em Copacabana, no Rio, não foi a presença do oceano de manifestantes de verde e amarelo e nem o entusiasmo de todos eles, que se recusaram a sair dos postos 4 e 5 depois de encerrada a manifestação.

O que ficou marcado foi este trecho do discurso de 34 minutos pronunciado por Bolsonaro de cima do caminhão de som, vestido com sua camisa da seleção brasileira:

- Se acontecer algo de pior comigo, não desistam de lutar pelo restabelecimento da liberdade dos brasileiros.

É uma referência direta às ameaças de assassinato.

Pouco antes, Bolsonaro já tinha identificado quem quer matá-lo. Acompanhe:

- O sistema não quer apenas desconstruir minha pessoa ou me prender, porque o que ele quer de verdade é completar o que começou em Juiz de Fora.

O público reagiu com rugido de emoção à flor da pele.