Artigo, João Satt - Timing

 Existe o tempo certo para tudo na vida.                                                       

Falo sobre o tempo para entrar ou sair de cena; calar ou falar; colocar ou retirar da pauta; ultrapassar ou cravar o pé no freio. Os craques têm convicção que o timing está diretamente relacionado a duas situações:


1. oportunidades que o contexto oferece;


 2. níveis de autoconfiança e qualificação.


Reconhecimento e sucesso são bônus exclusivos dos incansáveis, que vão além, na busca do conhecimento e de profissionais que reforcem o brilho do time. Procrastinar é o ponto comum dos indecisos, enquanto a energia da ação representa a característica transversal a todos os vencedores. Geraldo Vandré, em 1970, emocionou milhões de brasileiros ao cantar “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Uma letra maravilhosa, que até hoje desperta o sentimento de construção do futuro que os brasileiros esperam e merecem.


No universo musical, atropelar as notas revela ansiedade, enquanto a lentidão é a quebra do ritmo. A inteligência se revela nos detalhes que compõem o movimento: não basta silenciar, é necessário abordar a realidade de frente. A correnteza dos novos tempos nos pede voz, presença, exigindo posicionamentos claros – sem, com isso, renunciar a elegância, respeito e firmeza.


Agir é melhor do que esperar pela perfeição. “Desapegar”, “desconstruir”, “repensar” são infinitos particulares a serem praticados de acordo com as circunstâncias. Não se faz ambrosia sem quebrar os ovos. Quando você toma a real consciência da situação, consegue perceber que tudo tem prazo, inclusive o próprio timing das coisas. Independente do ambiente – político, profissional, empresarial ou institucional –, não existe possibilidade de estender o passado para o futuro.

1. O Brasil vive uma preocupante inflexão política, que, certamente, não será indolor. O candidato à sucessão que souber, ao longo de 2025, identificar o timing para se fazer visível e confiável, através de propostas consistentes que componham alternativas para mitigar as desigualdades e acelerar o desenvolvimento, terá maiores chances de sair com a faixa presidencial.


2. No ambiente dos negócios, reconhecer o timing e se antecipar à exaustão do modelo atual de negócios (ponto A), capacitando a organização para chegar harmoniosamente às novas “janelas de oportunidade” (ponto B), oportunizará o bônus de vir a ser o novo destino dos compradores.


3. O segmento institucional – sindicatos, empresas privatizadas  e  concessicionárias  – deverá assumir o gerúndio nas suas narrativas, destacando seu valor em transformar o passivo que recebeu versus o que está fazendo de bom, sublinhando que ainda ficará muito melhor.                 


 

A verdade e a transparência são armas essenciais no “bom combate”, estamos preparados  enquanto sociedade para diálogos francos e honestas. As recentes eleições municipais comprovam nosso amadurecimento   para distinguir a verdade das fake news. Não há tempo para aguardar o momento certo, a hora é agora, e ponto final. Quem não subir no barco perderá o timing. Não espere: just do it.  Como diz o velho ditado: o cavalo não passa encilhado duas vezes.


Acordo União Européia e Mercosul

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reunir-se-á nesta sexta-feira em Montevidéu com os presidentes dos países que compõem o Mercosul , Luis Lacalle Pou (Uruguai), Javier Milei (Argentina), Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Santiago Peña (Paraguai). Conforme previsto, a reunião servirá para finalizar detalhes do fechamento do acordo técnico entre os dois blocos, que criaria “a maior área de livre comércio do mundo ”.

Eis reportagem especial do La Nación de hoje:

O pacto entre as nações latino-americanas e as 27 que fazem parte da União Europeia (UE) foi anunciado há cinco anos, mas foi interrompido devido a propostas da oposição dos sectores agrícolas europeus - liderados pela França, a principal potência agrícola do velho continente - contra a concorrência sul-americana. No entanto, as negociações foram retomadas nos últimos meses, impulsionadas por países como Espanha e Alemanha.

“É essencial que a Comissão Europeia, o braço executivo da UE, finalize politicamente o acordo”, disse a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock, que considerou que a reunião na capital uruguaia é “provavelmente a última oportunidade” para fazer então.

Neste contexto , a presença de Von Der Leyen era um mistério até esta quarta-feira , uma vez que não tinha comunicado aos membros do bloco sul-americano se finalmente compareceria à reunião. Tudo dependia do processo de consulta com todos os membros da UE já que, além de França, Polónia, Áustria e Irlanda, também criticam o acordo comercial.

Entretanto, países como Alemanha, Espanha, Portugal e Suécia comprometeram-se a concluir as discussões . O Acordo de Livre Comércio (ALC) UE-Mercosul teve uma rodada decisiva de negociações na semana passada, em Brasília, em que as diferenças foram reduzidas de cinco ou seis pontos para apenas dois.

O texto prevê eliminar boa parte das tarifas entre as duas zonas, que contam com mais de 700 milhões de consumidores e um PIB combinado de 21,3 trilhões de dólares. No entanto, os sindicatos agrícolas da UE denunciam a concorrência desleal porque a sua produção não está sujeita aos mesmos requisitos ambientais e sociais, nem aos mesmos padrões de saúde, como a do bloco sul-americano.

“Eles tomam isso como pretexto”, disse à AFP o ex-presidente uruguaio José Mujica, para quem o acordo Mercosul-UE nunca se concretizará devido ao peso dos agricultores franceses. Por sua vez, Lula da Silva aspira a finalizar o acordo porque o seu país representa 70% do PIB do Mercosul.

A cimeira do Mercosul

Os presidentes da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países fundadores do Mercosul em 1991, são convidados para o encontro em Montevidéu, assim como a Bolívia, membro pleno desde julho, e o Panamá, que aderirá como estado associado.

Será a última participação de Lacalle Pou, que entregará o cargo no dia 1º de março, e a primeira de Milei, que assumiu o cargo em dezembro de 2023, mas faltou à cúpula de julho em Assunção.

Ambos defendem a flexibilização do Mercosul para que os países possam negociar tratados bilaterais por conta própria, algo que Lacalle Pou promoveu sem sucesso desde que assumiu o cargo em 2020 com vista a alcançar um ALC com a China.


Boulos faz litigância de má fé contra Brasil Paralelo

  Candidato derrotado de forma humilhante em São Paulo, deputado federal comunista  Guilherme Boulos (PSol-SP), acionou o Ministério Público Federal (MPF) contra a produtora “Brasil Paralelo”.

O jornalista de corte ideológico lulopetista Igor Gadelha, chama Brasil Paralelo de "produtora bolsonarista".  Ele conta no site Metr´popoles que Boulos pediu ao MPF que investigue a produtora por, supostamente, estar “inserindo conteúdos, de forma ilegal, como materiais paradidáticos e/ou substituindo os materiais didáticos” em escolas privadas.

Leia o que escreve Gadelha:

O parlamentar alega, na representação, que a produtora faz “revisionismo histórico” com fatos como o golpe militar de 1964, a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500 e até mesmo os atos de 8 de janeiro de 2023. Ele fala em conteúdos ideológicos de extrema direita.

Segundo Boulos, os materiais da Brasil Paralelo não estão de acordo com a Base da Educação Nacional e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ele também acusa a produtora de fomentar o homeschooling, ilegal no Brasil.

“Além de ensinar o preconizado nos currículos oficiais baseados na ciência validada por especialistas, os estabelecimentos de ensino devem incluir “conteúdos relativos aos direitos humanos e à prevenção de todas as formas de violência contra a criança, o adolescente e a mulher” (art. 26, § 9º, da Lei Federal 9.394/1996). Portanto, conteúdos “alternativos” que negam os direitos humanos violam determinação legal expressa”, alega Boulos.

Melo em Brasília

 Em Brasília, o prefeito Sebastião Melo participou nesta quarta-feira,4, de reuniões com o governo federal a fim de agilizar a liberação de financiamentos internacionais contratados pelo município que totalizam mais de R$ 4 bilhões para diferentes projetos de infraestrutura e desenvolvimento social. 

Leia a reportagem especial de Manuela Kuhn, prefeitura de Porto Alegre:

Melo se reuniu com o ministro de Estado da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, com o secretário de Assuntos Federativos das Relações Institucionais, André Ceciliano, e com o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), senador Vanderlan Cardoso. O prefeito também cumpriu agenda com os três senadores gaúchos relatores da CAE: Hamilton Mourão, Luis Carlos Heinze e Paulo Paim, além do assessor especial da Secretaria-Executiva do Ministério da Fazenda, Fábio Terra. 

O prefeito reiterou a importância de agilizar os trâmites de liberação dos financiamentos que são prioritários no desenvolvimento de obras para a recuperação e reconstrução de Porto Alegre. O processo de aprovação passa por várias instâncias como Casa Civil, Procuradoria da Fazenda Nacional, Senado Federal, Ministério da Fazenda e os bancos apoiadores. 

“Estamos batalhando muito para reerguer a nossa cidade e precisamos mais celeridade e menos burocracia. Em 31 de dezembro termina o prazo do decreto de estado de calamidade pública do Estado e estes financiamentos são adaptados e direcionados a obras e projetos essenciais para que a reconstrução aconteça. Vamos seguir enfrentando este tema com muita persistência.” - Prefeito Sebastião Melo. 

Entre os financiamentos, destaca-se o programa Centro+4D, no valor de 162 milhões de euros, destinados à urbanização, saneamento, drenagem e qualificação de espaços públicos no Centro Histórico e 4º Distrito, com financiamento do Banco Mundial (BIRD) e da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

Melo também foi recebido pela nova diretora do KfW Banco de Desenvolvimento, Saskia Berling, para tratar do financiamento de 125 milhões de euros direcionado à drenagem urbana, especialmente nos arroios Moinho, Guabiroba e Cavalhada. 

Financiamentos internacionais - Outro financiamento em processo de contratação pelo município é o Porto Alegre+Social, no valor de 161 milhões de dólares, que visa a recuperação e reforma de equipamentos sociais afetados pelos eventos climáticos de maio de 2024, como escolas e unidades de saúde, além da integração de sistemas de gestão e fortalecimento da gestão fiscal, com financiamento proveniente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). 

Os dados financeiros da reconstrução apontam para a necessidade de pelo menos R$ 1,2 bilhão para a recuperação da cidade. Deste valor, mais de R$ 500 milhões são prioritários para restabelecer o sistema anticheia, que prevê melhorias em casas de bombas, comportas, diques e Muro da Mauá. 

O POATerritorial, no valor de 100 milhões de dólares, tem como objetivo investir em complexos integrados e sustentáveis nos territórios de Porto Alegre, priorizando as áreas afetadas pelas inundações. O foco principal é promover o atendimento descentralizado à população em áreas de risco e comunidades vulneráveis, além de melhorar as condições de infraestrutura, mobilidade e moradia nestas regiões. O apoio para o desenvolvimento é do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF). Por fim, financiamentos nacionais direcionados à reconstrução da cidade apoiados pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil no valor de R$ 150 milhões cada.  

Retomada do aeroporto - À tarde, Melo participou de audiência pública da Câmara Federal coordenada pelo deputado federal Marcel Van Hattem sobre ações necessárias para a retomada total do Aeroporto Internacional de Porto Alegre Salgado Filho. Melo fez um apelo para que as esferas trabalhem unidas. “O funcionamento pleno do aeroporto de Porto Alegre é fundamental para todos os gaúchos. Temos conversado muito com a Fraport e todos os envolvidos neste processo de retomada. A prefeitura está à disposição e é parceira no que for preciso”, reforçou o prefeito.

Nesta quinta-feira,5, Melo participa de encontro com gestores municipais eleitos e reeleitos de grandes cidades. O evento promovido pelo Todos Pela Educação e apoio da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) terá painéis e seminários que tratam sobre a educação pública no país.

Melo volta a Porto Alegre na sexta-feira, 6. 

Desastre iminente

Eu publiquei no meu blog polibiobraga.com.br de hoje o resultado da enxuta pesquisa de opinião pública que a Quaest fez com os 105 mais importantes gestores do mercado financeiro, tudo para sentir o pulso dele em relação à política econômica do atual governo federalnomeado lulopetista.

A Quaest é uma empresa respeitada entre as que fazem pesquisas, seja de opinião pública para aferir intenções de votos ou opiniões de consumidores ou seja de quem for.

Pois a pesquisa mostrou que 100% do mercado financeiro rejeita a política econômica do governo lulopetista.

Eu nunca vi nada parecido.

100%.

É de se perguntar como é que se sustenta um governo mambembe como este ?

Se a Quaest fizer uma pesquisa correta junto aos brasileiros, para saber se querem que o governo Lula fique ou se vá, é possível que encontre números parecidos.

Sugiro que vocês visitem meu blog polibiobraga.com.br e verifiquem os resultados da pesquisa, que tem outras questões.

E por que o mercado financeiro demonstra tanta hostilidade ? Ora, porque os números da economia, dólar a inéditos mais de R$ 6,00 por exemplo, mas não só, demonstram que o governo federal nomeado lulopetista perdeu o eixo e não consegue sair deste ponto fora da curva que leva ao desastre.

O jornalista Gilberto Simões Pires, que edita o blog Ponto Crítico, especializado em economia, chama o momento atual de "Dezembro Negro". Com razão.

Eis aí, algumas razões que definem o -DEZEMBRO NEGRO-:

1- a moeda REAL teve o 2º PIOR DESEMPENHO NO MUNDO em novembro, e a maior desvalorização na semana após a divulgação do PACOTE TRIBUTÁRIO, mentirosamente chamado de PACOTE FISCAL pelo governo;

2- A DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO ATINGE R$ 9 TRILHÕES, MAIOR VALOR DA HISTÓRIA; 

3- O DÉFICIT DAS ESTATAIS ATINGE R$ 7,76 BILHÕES EM OUTUBRO;

4- No acumulado de 12 meses, o SETOR PÚBLICO teve DÉFICIT de R$223,5 BILHÕES, ou 1,95% do PIB.

5- No acumulado em 12 meses, o DÉFICIT NOMINAL alcançou R$1,092 trilhão (9,52% do PIB);

6- A DÍVIDA BRUTA DO GOVERNO GERAL – que abrange Governo Federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 78,6% do PIB (R$9,0 trilhões) em outubro.

Estas são razões pelas quais há tanta oposição ao Chamado Pacote de Corte de Gastos, que eu prefiro chamar de Corte de Castos e Aumento de Despesas, porque é disto que se trata.

O governo fez muito alarido com a sua PEC de Corte de Gastos e Aumento de Despesas, um pacote que inclui dois projetos, mas a verdade é que não tem maioria para tocar adiante o que quer. Quem disse isto, esta manhã, foi o presidente da Câmara, Arthur Lira. Esta manhã, os governistas tentaram emplacar discussão inicial na Comissão de Constituição e Justiça, mas desistiram diante dos obstáculos. O que disse Lira: 

- Hoje, o governo não tem os votos nem para aprovar as urgências. Não tenho dúvida que o Congresso não vai faltar, mas está num momento de muita instabilidade de coisas que não são inerentes dos Poderes, das suas circunscrições. Você nunca vai ver um deputado julgando, como também não deveria ter juiz legislando. Para isso, existem os limites constitucionais.

Lira, no entanto, considerou que a PEC poderá andar, mas com ajustes e não tão rápido.

A declaração de Lira não ficou só na retórica, porque o fato importante do dia é que a base governista da Câmara recuou e decidiu não levar a PEC do Corte de Gastos para a pauta da sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), nesta quarta-feira.

No caso dos dois projetos que integram o pacote, hoje a base nem sequer conseguiu regime de urgência para votá-los.



Secretário confirma inquérito após pedido de deputado sobre possível uso de máquinas e caminhão público em invasão do MST

O secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Sandro Caron, determinou a instauração de um inquérito policial para investigar a denúncia de possível uso de bens públicos em ações relacionadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no município de Pedras Altas. A decisão foi comunicada ao deputado estadual Marcus Vinícius de Almeida (Progressistas), autor do pedido, após o envio de um ofício detalhando os fatos.


 "Já enviando para a Polícia Civil para urgente instauração de inquérito", afirmou o secretário em resposta ao parlamentar.


Novas denúncias incluem caminhão público


Além das máquinas mencionadas inicialmente, o deputado também recebeu imagens enviadas por produtores da região que indicam a presença de um possível caminhão público nas terras invadidas. Esses relatos reforçam a necessidade de uma investigação ampla e detalhada sobre o uso de recursos públicos na ocupação.


O caso foi levado à atenção do deputado por produtores rurais da região, que relataram o uso de bens públicos em ações de assentamento em áreas invadidas. As ocupações envolveram a Cabanha Santa Angélica, propriedade histórica fundada em 1870 e reconhecida pela criação de cavalos crioulos e bovinos, e a Fazenda Nova, produtora de grãos e gado de corte.


Enquanto isso, cerca de 200 integrantes do MST seguem em vigília no pátio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Porto Alegre, sem apresentação formal de pautas reivindicatórias.


Deputado exige rigor e transparência


Marcus Vinícius reforçou que o uso de bens públicos para apoiar ações que ferem o direito de propriedade é inadmissível. "É inaceitável que bens públicos, destinados à produção de alimentos, sejam utilizados para violar a propriedade privada", afirmou. Ele também destacou a gravidade das denúncias e a importância de garantir a segurança jurídica no campo.


"Estamos ao lado de quem trabalha e produz. Transparência e rigor na apuração são fundamentais para proteger os produtores rurais e assegurar que recursos públicos sejam utilizados de forma legítima", declarou o parlamentar.


A instauração do inquérito pela Polícia Civil, segundo o deputado, não serviria apenas para esclarecer os fatos, mas também, de acordo com ele, responsabilizar eventuais envolvidos, preservando os direitos dos produtores e a segurança no campo.