Opinião do editor - Lula da Silva não vai "reatar" relação alguma com a China. Isto é fake.

A mídia alinhada diz hoje, em uníssono, que Lula da Silva e sua comitiva viajaram para a China com a finalidade de reatar laços e atrair investimentos.

É fake.

De que laços fala a mídia alinhada, inclusive sites como Poder360 e jornais como O Globo ?

O Brasil não precisa reatar laços diplomáticos, políticos ou econômicos, porque estes nunca estiveram em descompasso. 

 

Não existem países amigos; não há amizade. O que existe são interesses. Aliás, as nações estão em eterno conflito de interesses. Contraditório? Não.

Amigo é o indivíduo com o qual se mantém relação de afeto, consideração, respeito, lealdade e espírito de ajuda. Países não possuem nem sentimentos, nem remorsos. Mesmo que tenham ressentimentos, não dispõem de atributos afetivos. Contudo, isso não significa que sejam inimigos e que não exista cooperação entre eles.

Existe relação profícua quando há algo importante, útil, vantajoso, benéfico ou conveniente entre as partes. Assim, os povos relacionam-se na busca de obterem ganho. Às vezes os interesses colocam-nos em situações opostas, o que amplifica as divergências.

PLUTARCO O biógrafo grego Plutarco, nascido há quase dois mil anos, escreveu diversas obras, entre elas, "Como tirar proveito de seus inimigos". Apesar de o livro tratar do aperfeiçoamento moral entre homens, fazendo analogia simplista em relação à convivência entre nações, pode-se considerar, como reflexão, um dos seus pensamentos: "É próprio de um homem ponderado tirar proveito de seus inimigos".

Leandro Karnal,queridinho do lulopetismo, tem vídeo gravado onde afirma que as nações não tem amigos, mas interesses.

Caso valha a premissa de que os Países possuem interesses e não amizades, a tentativa lulopetista e sua aliada da mídia alinhada não podem ignorar que os melhores superavits da balança comercial Brasil-China foram acumulados durante o governo Bolsonaro.

 

O superavit acumulado do Brasil com a China desde o início do governo de Jair Bolsonaro (jan.2019-jul.2022) está em US$ 127,7 bilhões. Passou o total somado nos mandatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) de 2003 a 2018: US$ 127,2 bilhões. 

 

  • Soja.
  • Minério de ferro e seus concentrados.
  • Óleos brutos de Petróleo ou de minerais betuminosos, crus.
  • Açúcares e melaços.
  • Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada.

 

Shoulder inaugura loja com mais de 150m² apresentando sua coleção de Inverno 2023

O Moinhos Shopping acaba de inaugurar uma unidade da Shoulder, reforçando a ênfase em moda e estilo de vida do seu mix de lojas, que já conta com mais de 30 operações dedicadas ao segmento. Marca brasileira referência em roupa feminina casual de qualidade, a Shoulder chega ao Moinhos Shopping com a sua nova coleção de inverno 2023, além da já conhecida gama de peças atemporais desenvolvidas para acompanhar a mulher urbana em todos os momentos do seu dia a dia.

 

Num espaço de 155 m2, a loja recebeu um novo layout, projetado para proporcionar um ambiente acolhedor à mulher que busca uma pausa na rotina no momento das compras. A cartela de cores, o mobiliário, a iluminação e os cinco espaços amplos dedicados aos provadores ajudam a construir a experiência da marca. Com 42 anos de história, a Shoulder possui mais de 70 lojas exclusivas nas principais cidades brasileiras, e está presente ainda em cerca de 700 multimarcas no país inteiro, além dos seus canais digitais, como o site e o aplicativo, que também oferecem opções de retirada em loja.

 

Sobre o estilo da Shoulder

“A nossa roupa é pensada para acompanhar as mulheres em todas as suas fases, trazemos propostas que atendem do casual às ocasiões especiais. Nossos tecidos e cartela de cores são escolhidos para traduzir um estilo de vida urbano, mas que também tem cor, movimento e leveza. As peças são feitas tendo como ponto de partida a vestibilidade e a qualidade, porque gostamos de saber que estamos vestindo bem mulheres diversas”, comenta Brenda Almeida, coordenadora de trade marketing da Shoulder.

 

Mix de moda e estilo

Localizado no coração do charmoso bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre-RS, o Moinhos Shopping é reconhecido pelo seu mix de lojas voltado para moda e estilo pessoal, contando com marcas como Le Lis Blanc, Animale, Richards, Spirito Santo, Brooksfield, HStern, Arezzo, Farm e Vivara entre outras.


Inflação corrente segue com dinâmica benigna.

O IPCA avançou 0,71% em março, ficando abaixo das

expectativas (0,77%). Em relação à nossa projeção, a surpresa se concentrou em alimentação e energia

elétrica. Os demais componentes, no geral, ficaram dentro do esperado, com desaceleração de serviços e

deflação de bens duráveis. Com isso, a média dos núcleos desacelerou para próximo de 5% em termos

anualizados. Entre os serviços subjacentes, a desaceleração na margem foi motivada pelos preços de

aluguel, condomínio e alguns serviços de transportes. Porém, a inflação de serviços no geral segue

pressionada. Ao mesmo tempo, a dinâmica dos preços de bens de consumo tem melhorado,

especialmente duráveis. A queda dos preços de eletrodomésticos/eletrônicos e a ligeira deflação de

automóvel novo chamaram a atenção nessa leitura. Além disso, vale destacar a desinflação dos

alimentos, explicada sobretudo pelo alívio dos preços de carnes e produtos in natura. Esperamos uma

desaceleração do IPCA acumulado em 12 meses ao longo dos próximos meses, atingindo o menor nível

em junho (ao redor de 4%), voltando a subir no segundo semestre e encerrando o ano em 6,2%.

Romeu Zema vem aí

 Até domingo, o governador mineiro passa por Porto Alegre, Dois Irmãos, Gramado, Carlos Barbosa e Caxias do Sul

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), desembarca em Porto Alegre nesta quinta-feira, 13 de abril, para agendas em cinco cidades gaúchas até o final da semana. O motivo principal da vinda de Zema ao Estado é apresentar as ações que estão transformando Minas Gerais em um ambiente amigável para quem empreende e produz. Será revelado a empresários e lideranças o cenário mineiro, como exemplo da forma de seguir intensificando a atração de investimentos para Minas, gerando emprego e renda. 

Durante a gestão de Romeu Zema, foram investidos, em território mineiro, mais de R$ 280 bilhões em novos empreendimentos, o que contribuiu para geração de mais de 600 mil postos de trabalho para os mineiros.

Romeu Zema irá palestrar no Fórum da Liberdade na noite desta quinta-feira, maior evento sobre liberalismo do Brasil, que ocorre durante esta semana na capital, e, no sábado, no Gramado Summit, evento de empreendedorismo e inovação.

“Estou muito animado para as palestras que farei e trocas que teremos. É uma honra estar ao lado do setor produtivo, contribuindo com minhas experiências, mostrando o que tem dado certo em Minas e que pode servir de exemplo para o Brasil”, avalia o governador.

Microentrevista - Deputado federal Giovani Cherini, presidente do PL do RS

O senador Rodrigo Pacheco disse que instalará a CPMI do 8 de Janeiro no dia 18, quando voltar da China. É isto ?
Ele garantiu isto e confiamos que cumprirá a palavra.

E sairá ?
Temos informações de que o governo e seus aliados dentro do Congresso manobram para uma deserção em massa de deputados e senadores que assinaram o pedido de CPMI.

Isto inviabilizará a CPMI ?
Se conseguirem uma deserção que signifique número insuficiente de assinaturas, sim. Essa gente é profissional do mal.

Quem são esses parlamentares ?
O Brizola costumava dizer que depois de eleitos, muitos parlamentares costeavam o alambrado à espera de alguma oportunidade para trair e obter vantagens. São estes. 

Dá para conter a deserção ?
Estamos atuando e a oposição, nesta legislatura, é muito forte e coesa, mas os governos quase não conseguem governar por causa da oposição dura do PT, mas quando eles são governo, a oposição quase não consegue fazer oposição, como se viu ontem na Comissão de Segurança.

Juros da Caixa caem para MPEs

  A redução será possível por causa de um acordo firmado com a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

A Caixa Econômica Federal decidiu reduzir juros para 2,1 milhões de micro e pequenas empresas (MPEs). A presidente do banco, Rita Serrano, fez o anúncio durante evento da Frente Parlamentar do Empreendedorismo nesta terça-feira.

Segundo a Caixa, os juros poderão cair até 33% em algumas linhas de crédito. Empresas associadas ao convênio firmado com associações comerciais, poderão contratar linha de capital de giro com taxas a partir de 1,21% ao mês. A compra de máquinas e equipamentos poderá ser financiada com taxas a partir de 1,34% ao mês. Os clientes associados também terão taxas reduzidas na contratação do GiroCaixa Fampe, com juros a partir de 1,87% ao mês. 

Sem destinação específica e sem garantia, o empréstimo é destinado a microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, que faturam até R$ 4,8 milhões por ano.

O banco anunciou outras vantagens às empresas que fazem parte do convênio, como a gratuidade na primeira anuidade dos cartões de crédito e convênio de cobrança bancária com desconto de até 30%.

Depoimento de presa política da Colmeia

 Na hora da comida uma nova provocação: “Olhem vocês aí e o Bolsonaro está lá nos Estados Unidos”. Queriam nos humilhar e desanimar a qualquer preço, mas ficamos caladinhas e recebemos aquela comida que nem merece ser chamada como tal. É uma ração com casca de verduras e, então, eu separava o arroz e feijão para comer. A linguiça também não dava para comer. À noite não conseguia dormir e só pensava no meu filho e meu peito queimava. 


Dentro da cela estávamos só com a roupa do corpo e recebemos um kit presa com absorventes, papel higiênico, pasta e escova de dentes.  Não demorou muito, nos levaram para outra ala, toda queimada devido a uma rebelião das presidiárias. Era um cenário horrível, sem lâmpadas, paredes chamuscadas e descascando. As camas eram triliches e as senhorinhas não conseguiam subir, foi um problema. 


Tivemos contato com a diretora do Colmeia dentro da cela, ela veio nos explicar todos os procedimentos. Nos disse que não éramos criminosas, mas que ali dentro seríamos tratadas como tal. Disse que não podia fazer nada por nós e demostrou ser muito humana, derramou lágrimas e nos pediu: “Pelo amor de Deus não errem por coisas bestas”. A diretora era muito diferente das carcereiras que viviam nos maltratando e falavam conosco aos gritos, nos mandavam colocar as mãos para trás e para não olharmos para elas. As carcereiras ameaçavam nos colocar em solitárias e diziam que no terceiro dia tentaríamos suicídio. Quando elas abriam a porta, se tinha alguém no banheiro era problema, porque tinha que apresentar-se rapidamente. Imagina a situação! Ficamos nesta ala com 20 quartos e um corredor gigante, dez quartos de um lado e dez quartos no outro. Era como se fosse um grande apartamento, porque o banheiro com três vasos e dois chuveiros ficava do lado de fora das celas, junto a um local vazio usado para fazer a conferência de todas as 137 presas duas vezes ao dia. Junto a essa sala vazia tinha ainda o tanque. Preste atenção: éramos 137 mulheres compartilhando um tanque, dois chuveiros com água fria e três vasos sanitários. 


Depois do banho frio, nós enxugávamos o corpo com única roupa que tínhamos no cárcere. Não tinha toalhas, que chegou só dias depois, ofertadas por uma igreja de Brasília junto com calcinhas e sutiãs. O cheiro ruim exalava dos corpos e das roupas, pois só tínhamos as nossas roupas sujas para nos secar e, depois, as vestíamos molhadas. Eu cheguei a tomar banho e ficar enrolada no cobertor, mas fui xingada e tive que vestir a roupa molhada. É triste dizer isso, mas tinha gente fedendo a carniça. 


“Se virem com o que tem! Pode chegar algum homem aqui e pegar alguém pelada”, diziam elas, nos proibindo de lavar e secar a única roupa que tínhamos. Era incomum ter homens no Colmeia, mas numa noite recebemos policiais penais, logo depois da janta. Nos entregaram bíblias que sobraram após a distribuição no Papuda. Eu vi lágrimas nos olhos deles e um disse se sentir “um nada” diante da gente, mulheres muito corajosas. 


Aos poucos foram chegando kits de roupas que os familiares das presas compravam e enviaram pelos advogados e eu fui ajudada por uma moça boazinha que cedeu algumas peças para mim. Só então pude tirar aquela roupa rasgada. Era uma querida que distribuía aquilo que não lhe faria falta. Talvez por estar nervosa a minha menstruação veio forte e consegui me socorrer com absorventes recebidos pelas senhoras idosas. Uma ajudava a outra.




TENHO TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO - TOC


Em todo esse tempo, quando apelava para nos tirarem da prisão, a resposta era sempre a mesma: “Não posso fazer nada, quem manda é o ministro Alexandre de Moraes.” Enquanto isso, estávamos no cárcere comendo alimentos com bichos, o café da manhã era um achocolatado e dois pães pequenos, sendo que eram entregues sem qualquer higiene e vinha todo amassado. Eu não conseguia comer, só tomava o achocolatado. A janta e o almoço vinham em marmitex, mas era uma comida muito ruim, azeda e/ou com bichos, como falei antes. Junto vinha um suco e uma fruta, em geral, estragada. Guardávamos para mostrar para as carcereiras, na esperança de que a comida melhorasse. Ilusão. Quando começaram a entregar pacotes de biscoitos eu só comia isso. Não conseguia comer aquela carne que parecia uma ração molhada.


Sofri muito lá dentro também por ter TOC, mania de limpeza, e a experiência na cela foi horrível. Já falei do cheiro, da comida e tinha outra coisa que me incomodava: o uso da torneira, única fonte de água para beber que tínhamos. Eu tinha nojo daquela torneira porque as pessoas estavam gripadas e, infelizmente, não têm bom senso e ficavam assoando o nariz bem no local em que a gente beberia logo em seguida. Tentava tomar água, mas não conseguia. Então combinei comigo mesma que tomaria só quando a situação ficasse difícil, ou seja, tomava água a cada três dias. E, ainda assim, só depois de desinfetar a torneira muito bem com sabão em pó e água sanitária. Tomava água com as minhas mãos, completamente limpas, e comia o que era possível ingerir com a mão. As outras detentas diziam que eu iria desidratar. O pior é que eu nem conseguia ir ao banheiro por conta de beber pouco. Mas eu não conseguia: era a única torneira para todas as detentas, usada para escovar os dentes, lavar rostos es mãos, ali assoavam o nariz, enfim, ela servia para tudo. E eu sentia nojo. 


Soube que um dos vasos sanitários entupiu e uma das patriotas teve que forrar a mão com saco plástico e fazer pressão. Por sorte não vi isso, só me contaram, pois foi antes de chegar nessa ala. Que situação! O banheiro era imundo, tinha um fedor de esgoto. A maior parte do tempo que fiquei no Colmeia foi deitada na cama, não ficava andando, isso porque era gente demais dentro daquela ala, com hábitos diferentes e eu estava sentindo muita dificuldade para me adaptar.


Era muito triste conhecer a realidade das patriotas presas. Tinha uma mulher com câncer, uma outra era esquizofrênica e ela batia a cabeça na parede. Muitas estavam sem as suas medicações continuadas e quando falávamos sobre os medicamentos continuados para as carcereiras, elas diziam: “O que vocês estavam fazendo na manifestação, se você é diabética ou tem outra doença?”. Era muito desumano, até porque os remédios estavam nas bolsas delas, mas percebemos que os procedimentos dos presídios são todos muito demorados.


Na verdade, era pior que desumano. Duas vezes por dia tinha o “Confere” das presas. Todas nós tínhamos que assumir a postura que a carcereira queria e se uma de nós tivesse deitada e desfalecida, tínhamos que tirá-la da cama e carregá-la para a vistoria. Arrastávamos a doente para o Confere. Elas não querem saber nada sobre você, estão ali só para cumprir o protocolo, mas não sei se no protocolo estão estabelecidas as inúmeras agressões verbais que sofremos, nem a pressão psicológica. Vivemos em tortura dentro do Colmeia.