Heloísa Starling, ex-Comissão Nacional da Verdade, é investigada no caso do desvio de dinheiro público na UFMG

Heloísa Starling, conduzida coercitivamente para depor nas investigações sobre desvio de dinheiro público na Ufmg, foi uma das vozes mais ferozes contra os militares na Comissão Nacional da Verdade (veja ao lado). Na ocasião, ela disse: "A nossa democracia só vai se completar o dia que o poder militar obedecer o poder civil". 

A Operação deflagrada quarta-feira pela Polícia Federal e batizada de “Esperança Equilibrista” investiga o suposto desvio de R$ 4 milhões dos R$ 19 milhões destinados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) à obra do Memorial da Anistia Política, em Belo Horizonte. As intervenções tiveram início em 2009 e até hoje não foram concluídas. Os recursos são provenientes do Ministério da Justiça. 

Durante a operação, foram cumpridos oito mandados de condução coercitiva e 11 de busca e apreensão. O reitor e a vice-reitora da UFMG, Jaime Ramirez e Sandra Goulart, foram levados à sede da PF, no bairro Gutierrez, para prestar esclarecimentos sobre o caso. Além deles, também foram conduzidos coercitivamente para depor na PF Alfredo Gontijo, atual presidente da Fundep, as ex-vice-reitoras da UFMG Rocksane de Carvalho e Heloísa Starling, a ex-secretária de Cultura do Estado, Eleonora Santa Rosa, e as ex-funcionárias da Fundep Sandra Regina de Lima e Silvana Coser.

A PF chegou a pedir a prisão temporária do ex-diretor do Departamento de Logística de Suprimentos e de Serviços Operacionais (DLO) da universidade, Antônio de Assis. O pedido, porém, foi indeferido pela juíza federal substituta Raquel Vasconcelos, da 9ª Vara Criminal.

A Operação

Para a polícia, o episódio apurado pode envolver os crimes de peculato, desvio de recursos públicos e formação de quadrilha. A operação mobilizou 84 policiais federais, 15 auditores da Controladoria Geral da União (CGU) e dois do Tribunal de Contas da União (TCU).

Artigo, Luís Milman - Jerusalém

        Donald Trump não é um presidente convencional, Ele cumpre suas promessas, por mais que isto desagrade a turma que controla a grande mídia. Com respeito ao reconhecimento de Jerusalém como a capital eterna e indivisível de Israel, ele já veio tarde, com um atraso de 70 anos, mesmo que o Congresso americano, em 1995, já tivesse decidido pelo reconhecimento de que Jerusalém é a capital de Israel e pela transferência da embaixada dos EUA para a cidade santa.
                           Os protestos que começaram contra a decisão de Trump eram previsíveis, Israel está preparado para enfrentar qualquer distúrbio ou ameaças que venham dos palestinos . Isto porque é um país  que, como poucos, sabe enfrentar hostilidades dos palestinos devido à delirante posição que adotam com respeito a Jerusalém, que sempre, na história, foi judia, desde a sua fundação, Não há que se discutir direitos sobre Jerusalém com os judeus, porque todos os direitos são dos judeus,sejam históricos, espirituais, culturais e políticos.
                           Para aceitar a demanda palestina, seria necessário fazer um contorcionismo de natureza política e moral, porque em tempo algum Jerusalém foi para os árabes um centro de cultura ou uma capital política. O Alcorão não nomina Jerusalém sequer uma vez, mas mesmo assim se atribui a Maomé que ele tenha se elevado aos céus, em sonhos, onde mais tarde seria construída a Esplanada das Mesquitas. A pergunta que se impõe, então, é a seguinte. Você, arábe, tem direito a santificar Jerusalém por este fato religioso e demandar soberania sobre a cidade por causa disso? Mas como você explica que, em 3000 anos, nenhuma entidade  política árabe se instalou em Jerusalém? Os califados árabes medievais foram instalados em Damasco, Bagdad, Cairo e na Espnha, Nunca houve um reino árabe em Jerusalém, Em contraste, houve o Reino de David e de Salomão e dos demais reis de Judá.
                           Esta questão se decide pela história e pela guerra. Pela história, ele está decida em favor dos judeus há, pelo menos três mil anos. E pela guerra, foi decidida em 1967, quando a Cidade Santa foi reconquistada por Israel,  reunificanda em seguida e  declarada sua capital eterna e indivisível. Os palestinos e o mundo árabe continuam espalhando aos quatro cantos que Jerusalém Oriental pertence a eles. Mas qual a razão? Eles tiveram Jerusalém como capital de algum país árabe, moderno ou antigo, no passado?. Não. Há uma comunidade árabe significativa que vive em Jerusalém, Mas, e daí?. Que continue a viver, com a liberdade que possui e que jamais os judeus possuíram em qualquer país árabe,
                           Jerusalém é a capital eterna, de direito e de fato de Israel. Trump reconheceu uma realidade. Seu ato foi corajoso, porque não se dobrou a pressões de países que, como os europeus, em nada contribuem para resolver o conflito entre israelenses e palestinos. Fez o que um homem destemido tinha que fazer, em nome do Congresso que o respaldou. Agora, se houver protestos e violência por parte dos árabes ou dos árabes palestinos, que venham. Israel não é uma nação assustada e saberá cuidar de sua soberania com a energia necessária.

- O autor é jornalista e filósofo.