Artigo, Marcelo Aiquel - A suprema baixaria

     O artigo de hoje é um lamento!
      Lamento pelo “show de hipocrisia” ocorrido na votação sobre o futuro do presidente TEMER (o vice da Dilma e ex-queridinho do PT), e pelo “show de horror” da discussão entre ministros do Supremo.
      Da votação na câmara, comentários são dispensáveis. Mas do outro episódio cabe dizer:
      Ah, que saudades do STF de outrora, da “casa que honrava o bom direito”; do mais que “confiável guardião da Justiça e das instituições”;do grande “salvaguarda da Constituição Federal”.
      Um Tribunal que acolheu muitos importantes e qualificados mestres juristas, como Paulo Brossard de Souza Pinto; Nelson Hungria; João Leitão de Abreu; Francisco Rezek; Aldir Passarinho; Ayres Britto; Carlos Thompson Flores; José Paulo Sepúlveda Pertence;José Carlos Moreira Alves; Aliomar Baleeiro; entre outros tantos; não merecia presenciar o “bate boca” (feio, chulo, e rasteiro, como briga de botequim de fim de linha) entre dois de seus membros atuais.
      Foi à legítima discussão entre o “manco” e o “coxo” –emalgo nunca visto –onde não faltaram levianas e irresponsáveis acusações diretas de protecionismo explícito abandidos condenados, que teriam sido postos em liberdade por força de decisões com as digitais dos debatedores.
      A “chinelagem” foi tamanha, que – certamente – nem no meio das mais selvagens torcidas organizadas de futebol, se possa assistira tanto desrespeito e descontrole emocional.
      Afinal, exatamente de quem o país mais espera uma postura acadêmica e civilizada, se vê este comportamento de baixíssimo nível.
      Que vergonha! 
      Imagino só o que possa pensar “alguém do povo”, totalmente estranho ao modo de ser deste poder e que enxerga num ministro da Corte Suprema uma pessoa inatacável e séria. Nunca um descontrolado que solta o verbo (típico de briga em saída de colégio) ao ser ofendido por um colega.
      Esta “aula de mau comportamento” espelha com perfeição o caos institucional que o Brasil mergulhou, onde as “autoridades” não mantém – sequer – uma postura digna à altura do cargo que exercem.
      Depois disso, creio que resta muito pouca esperança de conserto em médio prazo destas coisas equivocadasque acontecem nonosso país.
      Se os membros da suprema corte agem assim, o que esperar do cidadão comum?

      A triste conclusão: Tá tudo “dominado e bastante contagiado”!

Hospital Moinhos de Vento abre nova área de R$ 112 milhões

Hospital Moinhos de Vento inaugura prédio de internação com capacidade de 100 leitos
Investimento de R$ 112 milhões beneficiará 5 mil pacientes por ano e prevê a geração de 500 oportunidades de trabalho
O Hospital Moinhos de Vento entregará, nesta terça-feira (31), mais uma importante obra para a comunidade: um novo prédio que amplia a capacidade de internação em mais 100 leitos, somando-se aos 380 já existentes. Localizada na rua Dr. Vale, a estrutura tem 9.300 m² e divide-se em novas unidades de internação, um Centro de Terapia Intensiva Adulto (CTIA), um Centro de Terapia Onco-hematológica e também um andar diferenciado para os pacientes Unique Moinhos.
Do investimento de cerca de R$ 112 milhões, mais de R$ 25 milhões foram destinados à aquisição de novas tecnologias e equipamentos. Com o novo prédio, a previsão é gerar 500 empregos diretos e atender 5 mil pacientes por ano, entre convênios e particulares. A obra faz parte do programa de expansão do Hospital, que além de melhorar a qualidade da assistência ofertada à população, também beneficia o desenvolvimento econômico do Rio Grande do Sul, investindo, contratando empresas locais e abrindo oportunidades de trabalho na região.
A inauguração ocorre no mês em que o Hospital completa 90 anos, reforçando o compromisso de cuidar de vidas. “O Moinhos tem uma história ligada à qualidade e à inovação, e sempre buscou colaborar com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul e do Brasil. Serão mais leitos, mais tecnologia e mais conforto, que estarão a serviço dos nossos pacientes, com medicina de excelência, segurança assistencial e humanização”, destaca Mohamed Parrini, Superintendente Executivo da instituição.
Tecnologia para a saúde
A unidade incorpora diversos conceitos de um prédio de alto desempenho e de qualidade técnica superior. Fachadas ventiladas melhoram a condição térmica da edificação e otimizam o sistema de climatização. As esquadrias têm isolamento acústico. Uma atenção especial foi dedicada ao sistema elétrico. Além da dupla entrada de energia, geradores e nobreaks foram instalados com redundância ativa e são controlados de forma que garantam fornecimento ininterrupto de eletricidade.
Em todas as Unidades de Internação, a dispensação de medicamentos é feita de forma automatizada por dispensários eletrônicos, que proporciona maior segurança. No CTIA, colunas articuladas com tomadas e pontos de gases medicinais permitem posicionar o paciente de diversas formas, facilitando a assistência e também permitindo colocar o mesmo de frente para a janela ou TV. Há ainda telas touch screen na beira do leito para o acesso imediato a exames laboratoriais, raio X, tomografia, entre outros.
Além de toda essa estrutura nas unidades de internação, o sistema de monitoramento remoto por telemetria possibilita a equipe assistencial acompanhar os sinais vitais do paciente em qualquer local (corredores, quartos, toaletes, etc.), mesmo quando em movimento por fisioterapia ou durante o banho.
As camas estão equipadas com tecnologia de última geração. Comportam recursos que auxiliam na recuperação do paciente (colchão de ar, balança integrada e sensor de movimentação, etc.), e com o simples toque em um botão a cama pode ser transformada em poltrona. Outro recurso de automação à mão aciona persianas automáticas e chamada da equipe assistencial. A arquitetura das unidades assegura um amplo contato visual do leito a partir do posto de trabalho.
O Centro de Terapia Hematológica tem um ambiente altamente protegido para o tratamento de pacientes imunossuprimidos graves. O sistema de ar-condicionado faz 12 trocas do ar por hora e duas renovações completas de todo o ar em 60 minutos, além de ter uma filtragem específica para cada necessidade.
Nesse espaço, a pressão é sempre superior às áreas adjacentes, o que garante ainda mais segurança do ponto de vista imunológico porque o ar de fora não entrará no ambiente. Assim, é possível que pacientes transplantados, que antes ficavam em isolamento, possam circular e participar de atividades fora do aposento.
A cerimônia de inauguração, voltada para autoridades, convidados e imprensa, será às 17h30, no Bistrô do Hospital Moinhos de Vento (acesso pela Rua Ramiro Barcelos, 910 – bloco C).



Luciana Genro disputará com apadrinhado de Lula a vaga do PSOL à presidência

O PSOL do Rio Grande do Sul aprovou o nome de Luciana Genro como indicada para concorrer à Presidência no ano que vem. A aprovação ocorreu durante o VI Congresso Estadual do PSOL-RS no último domingo, na Câmara Municipal de Porto Alegre.

Agora, o nome de Luciana Genro será levado pelo PSOL gaúcho para discussão em nível nacional no congresso do partido que será realizado em dezembro em Luziânia, em Goiás. Em 2014, Luciana Genro fez 1,6 milhões de votos.

Fora do estado, o nome de Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), tem sido cogitado como candidato a presidente. O ex-presidente Lula é padrinho político de Boulos e quer fazer um teste eleitoral para o líder do MTST na próxima eleição. Lula já não esconde a preferência por Boulos como seu futuro sucessor.

Artigo, Fábio Jacques - A hipocrisia do PI

A hipocrisia do PI

O Brasil é o país da hipocrisia.

A exposição de uma criança apalpando publicamente o corpo de homem nu, acompanhada e incentivada pela mãe é considerada arte e a sua crítica é taxada de censura.

Exposições públicas de cenas de nudismo e incentivo a perversões sexuais e morais como pedofilia, zoofilia e racismo encontram amparo na mídia e arrebanham multidões de defensores em todas as classes sociais.

Novelas em horário nobre enobrecendo a infidelidade, a sacanagem, o crime organizado e o reinado das drogas são aceitas como se nada de estranho houvesse em desrespeitar a lei que criminaliza o racismo, a pedofilia, o aborto e a apologia às drogas.

Até mesmo filme pornográfico apresentado no canal HBO no horário da tarde somente foi retirado do ar devido à reação imediata pelas redes sociais de pessoas que ainda prezam pela dignidade e pelos bons costumes. Falo do filme “A festa das salsichas”.

Ensinar as crianças ainda na tenra idade que ninguém nasce menino ou menina e que cabe a cada um decidir seu “gênero” faz parte do currículo oficial da maior parte de nossas escolas de primeiro grau.

Fazer teatro em escola incentivando a indecência na dança, fazendo meninos se vestirem de meninas e obrigando-os a usar até mesmo batom já não provoca espanto.

Mas dizer “merda”, “foda-se”, bunda ou outras palavras extremamente comuns do vocabulário quotidiano de todo mundo, não pode. Aí é preciso deixar a palavra apenas no imaginário e substituí-la pelo irritante “PIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII”.

- Mas que “piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii” é este? Ora, vá se “piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”! Vai tomar no “piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”!

Não consigo entender esta gigantesca hipocrisia.

Dizendo “piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii” parece que se está protegendo alguém de alguma coisa extremamente obscena, enquanto que apresentar no mesmo espaço um traficante ostentando riqueza e gozando as benesses da vida conquistadas através de seus atos criminosos, ou mulher traindo marido, menina mudando de sexo, adolescentes transando e engravidando, sócio roubando de sócio, empresário agindo como carrasco de seus empregados não sofre qualquer censura. Para isto não existe o “piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii”.


Só me resta dizer “piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii” pra todo mundo.

Débora Morsch - Como rasgar dinheiro público

A venda parcial de ações do Banrisul, anunciada com entusiasmo, explicita mais uma vez a incompetência do governo gaúcho e sua incapacidade de compreender o funcionamento de uma economia de mercado. Da forma como a operação foi apresentada, essa será a pior venda de ações do sistema bancário brasileiro.

Ao optar por uma venda parcial de ações e não pela venda total, o governo deixará bilhões na mesa, lesando o povo gaúcho. Embora ainda não esteja definido o preço de venda das ações, podemos estimar, com grande chance de acerto, que ficará próximo ao valor negociado no mercado. Considerando a cotação de sexta-feira de R$ 15,56 e as 128 milhões de ações que o Estado irá vender, a arrecadação bruta total seria de R$ 1,99 bilhão. Nesse preço, o governo estaria negociando as ações a 0,9x o valor do patrimônio líquido do balanço. Ou seja, a venda seria por um valor abaixo do valor patrimonial do Banrisul.

As principais vendas de bancos no país ocorreram a um valor muito acima do valor patrimonial. Podemos listar algumas dessas operações e o respectivo valor pago em relação ao patrimônio do banco: HSBC (2x), Banespa (5x), Nossa Caixa (2,3x), Bemge (2,2x) e BEG (3,3x). Mesmo no governo Yeda, em 2007, a venda parcial das ações do Banrisul ocorreu a 2,2x o valor patrimonial do banco.

Pegando como base o múltiplo de 2,2x pago pelas ações na venda do governo Yeda, o mesmo lote atual de 128 milhões de ações que Sartori anunciou valeria R$ 4,5 bilhões, ou R$ 36,5 por ação. Ou seja, com essa venda malfeita, o governo estaria deixando na mesa R$ 2,5 bilhões. Supondo uma privatização com esses mesmos parâmetros, o banco poderia ser vendido por R$ 14,5 bilhões e o Estado arrecadaria R$ 8,2 bilhões, considerando a sua participação de 57%.

Além dessa operação estúpida, falta transparência com a população e com a Assembleia sobre a real situação do Estado na negociação com a União para aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).

Caso a União perceba que o governo gaúcho está blefando quando diz que está próximo de aderir ao RRF, a liminar que suspendeu o pagamento da dívida do Estado com a União vai cair. Com a queda da liminar, o Estado precisará pagar imediatamente cerca de R$ 800 milhões à União, ou seja, quase metade do valor da eventual venda de ações do Banrisul evaporaria para pagar apenas quatro parcelas atrasadas da dívida com a União. Visando às eleições de 2018, o governo Sartori segue negando a realidade.