Artigo, Hélio Beltrão, Jornal do Comércio - Inflação: o pior já passou

Após dois anos antes da guerra corrosiva, há menos o único console de que finalmente ficou para trás. Explícito. O IPCA atingiu o pico em abril (12% acumulados em doze meses). Com a significância queda de preços no mês passado (0,68% de deflação em julho)O ritmo de inflação anual deve seguir um intervalo de 10% e deve seguir em lenta, gradual e gradual de metas de inflação anual. O mês de agosto deve apresentar mais uma queda de preços, que deve acentuar a tendência de convergência às metas ao longo de 2023.


A inflação brasileira em 2022 provavelmente será inferior aos Estados e Europa, que não me lembro de jamais ter ocorrido. O índice de preços ao consumidor pode abaixo de 7% contra o fechamento de estimativas de 8% nos Estados Unidos, 7,5% na zona do euro e 13% no Reino Unido.


No entanto, uma inflação tão alta jamais poderá ser comemorada. Sempre e em todos os lugares, perdem os mais simples. O poder de compra é contínuo pela inflação e pelos desastres de política econômica: a renda média do brasileiro era de US$ 12 mil 201, e agora é de cerca de US$ 8.500. Seguimos caminhando contra a história e relativizando a inflação.


Será o segundo ano consecutivo de estouro do topo da meta. A exclusiva responsabilidade por manter inflação na meta é do Banco Central, órgão com autonomia operacional. A despeito das racionalizações e justificativas bem narradas, o BC não tem cumprido seu mandato racional. Pelas atuais, nosso único recurso é para cumprir a meta determinada pelo CMN.


O resultado da inflação em julho se deveu exclusivamente à elevação dos impostos sobre os impostos e a energia, que configura uma insustentável argumentação o impacto nas contas dos muitos impostos. Não procede.


Em primeiro lugar, insustentável não parece ser. No dia 5 de agosto foram promulgadas as regras para compensar os estados. A União compensatória agregada à arrecadação de ICMS (ima de 5% de perda do ICMS e energia) em 2022 em 2021.


a unidade da federação, a um semestre turbinou a coleta. Portanto, nenhum gasto considerado essencial ser divulgado.


O Congresso agiu corretamente ao importar um teto de alíquota de ICMS sobre combustíveis e energia. Os estados vinham há décadas majorando os impostos desses produtos essenciais e inelásticos. A alíquota era de 32% no Rio de Janeiro, por exemplo. Como o ICMS é um imposto malandro que integra sua própria base de cálculo, a alíquota efetiva era de absurdos 47% do valor do combustível.


Adicionalmente, a inflação arrefecendo há alguns meses. O percentual de itens que subiram de preço na cesta do IPCA –a difusão– vinha caindo durante quatro meses seguidos. E o núcleo da inflação (uma mescla de índices, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, entre outros) também caindo deste maio.


Finalmente, a partir de junho os preços dos serviços de petróleo caem com força no mercado internacional, e o real vem se valorizando. A Petrobras, por força da política de preços, tem reduzido os preços. Ou desde, boa parte das restrições.


O BC foi imprudente na redução da Selic em 2019 e depois ao reduziri-la a 2% em 2020. Consequentemente, fomos o primeiro país a sofrer alta explosiva de inflação. Por outro lado, ainda que tardiamente, o BC fez o ajuste necessário (a Selic hoje é de 13,75%).


É bem possível que sejamos um dos primeiros países a quebrar o pescoço do dragão. O brasileiro agradece.

Unidade das Forças Armadas em risco

 Unidade das Forças Armadas em risco


Assunto delicado. Para quem não lembra, em agosto de 1961 o III Exército, sediado em Porto Alegre, comandado pelo general José Machado Lopes aliou-se ao governador Leonel Brizola, que dos porões do Palácio Piratini (transformado em bunker) liderou um movimento cívico-militar contra o veto dos Ministros Militares à posse do seu cunhado, João Goulart. Ficou conhecido como “A LEGALIDADE”.  


Jânio Quadros havia renunciado e o vice-presidente, o Jango, retornava de visita ao governo chinês onde, supostamente, foi estreitar laços diplomáticos e comerciais com aquele país comunista. Isto em plena guerra fria entre os Estados Unidos e países comunistas.  


A Constituição Federal sempre assegurou ao vice-presidente o direito à sucessão de presidente renunciante ou falecido. Ambos, estiveram sob as garantias da Carta Magna. Mas, não é isto que quero comentar.


Pretendo chamar atenção para o fato de que um governador populista já demonstrou como é possível dividir as Forças Armadas. 


O III Exército, certo ou errado, não irei julgar, rebelou-se, sublevou-se contra o comando central das Forças Armadas de Brasília. Mobilizou tropas, tanques e foram às ruas defender os ataques ao Palácio Piratini anunciados por forças militares de outros Estados, a mando do alto comando de Brasília,.  


Soldados foram para às divisas dos Estados da base do III Exército. O fato inquestionável é que houve uma ruptura temporária da unidade das nossas Forças Armadas. Os embates estiveram próximos de acontecer.


Eu vivi este momento. Prestava o serviço militar obrigatório, incorporado dois meses antes do dia 25 de agosto de 1961, na unidade de Caxias do Sul: 3º Grupo de Canhões Antiaéreos.   


Naquele 25 de agosto, “Dia do Soldado”, há 61 anos, depois da formatura comemorativa todos foram liberados, menos os que estavam de serviço. Eu fui um deles. Fiquei de guarda na guarita de entrada do quartel.  Alguns companheiros haviam saído, quando recebi ordens do oficial de dia, para não permitir




Daquele dia em diante ficamos de prontidão aquartelados até setembro quando todo o contingente seguiu a Porto Alegre, com as peças de artilharia, canhões antiaéreos e com a missão de proteger a sede do Governo onde estava o Brizola, de ataques dos caças da Força Aérea. Meu posto na capital do Estado foi junto a um canhão instalado onde é o prédio do DAER, próximo do Palácio do Governo.


Nada de extraordinário. Importa a segunda parte deste relato. O que vimos e sentimos entre todos nós, dos soldados aos oficiais foram momentos de suspense. Muitos boatos de aproximação de tropas do norte contra as nossas do sul. Aconteceram muitas reuniões entre os oficiais e deles com sub-tenentes, sargentos e cabos com ascendência sobre os soldados antes da tomada de uma difícil decisão.  


Parecia não haver consenso em aderir ao Brizola e deixar de cumprir ordens do comando central das Forças Armadas de Brasília. O armamento e as munições ficaram o tempo todo sobre o controle de quem não teve dúvidas em apoiar o Governador, desde o início da sua proclamação do levante gaúcho.


A maioria dos oficiais eram do centro/ norte do país e os discursos do Brizola poderiam lhes parecer bravatas, até o III Exército declarar-se ao lado do governador do nosso Estado.


Soube-se, mais tarde,  que em alguns quartéis aqui do Estado os oficiais que não concordaram em se rebelar contra o Comando de Brasília, foram detidos ou presos em seus quarteis até a pacificação, que não tardou.


Parece conversa fiada. Mas o momento político atual mexeu com as lembranças de um soldado da turma de 1942, que hoje, aos 80 anos, continua de olhos abertos e consciente de que políticos populistas podem dividir as Forças Armadas.  Suspeito que tal separação agora, seja em favor da ideologia que levou à desgraça a Venezuela e Argentina.


Alguns ministros do STF, eu disse em outro artigo, estão jogando poker, pagando para ver. Parecem ter informações privilegiadas ou secretas, de que alguns comandos militares poderiam imitar o feito do III Exército de 1961. Sentem-se com as costas quentes. Por isso são audaciosos.




A troca de comandos militares, diante do que já aconteceu em 1961 - deve merecer a aprovação da sociedade como garantia de manter a unidade das Forças Armadas - enquanto não acontecer a depuração dos poderes públicos do Brasil.


Caxias do Sul, 16.08.2022


Marcus Vinicius Gravina



Cidadão Brasileiro – Tit.Eleitoral 032803610434


 


Morreu aos 84 anos o jornalista Antonio Ranzolin, ex-Rádio Gaúcha

Ele se aposentou em 2006. Na época, era diretor da Rádio Gaúcha, RBS.

O jornalista e narrador esportivo Armindo Antônio Ranzolin morreu nesta quarta-feira, aos 84 anos, em Porto Alegre. O comunicador estava internado na Capital, em tratamento por complicações do Alzheimer. 

Nas redes sociais, a jornalista Cristina Ranzolin, filha de Armindo Antônio, publicou uma homenagem ao pai.

Ranzolin, como era mais conhecido, foi durante anos o principal âncora de notícias do principal jornal diário da Rádio Gaúcha, Porto Alegre.

Leilão de oferta permanente de partilha será em 16 de dezembro

 A sessão pública em que as empresas apresentarão suas propostas pelos blocos do 1º Ciclo de Oferta Permanente de Partilha da Produção será em 16 de dezembro, segundo calendário aprovado ontem (16) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).


O leilão é o primeiro do regime de partilha a ser realizado pela modalidade de oferta permanente, em que empresas inscritas têm um prazo para manifestar interesse nos blocos que serão postos em disputa no dia da sessão pública de ofertas.


O regime de partilha é aquele em que as empresas contratantes são obrigadas a reservar uma parte do óleo extraído dos poços para a União. Esses contratos são firmados apenas para campos que estão dentro do polígono do pré-sal ou em áreas consideradas estratégicas.


No dia 5 de agosto, a ANP divulgou que foram aprovadas as inscrições da Petrobras; BP Energy do Brasil Ltda.; Chevron Brasil Óleo e Gás Ltda.; CNODC Brasil Petróleo e Gás Ltda.; CNOOC Petroleum Brasil Ltda.; Petronas Petróleo Brasil Ltda.; Shell Brasil Petróleo Ltda; e TotalEnergies EP Brasil Ltda.


A ANP também divulgou nesta quarta-feira (17) que a Comissão Especial de Licitação (CEL) do leilão qualificou a Shell Brasil como Operadora A+. Com essa qualificação, a empresa poderá atuar como operadora em blocos que serão contratados no leilão.


Segundo a agência, novos pareceres de qualificação de empresas serão analisados nas próximas reuniões da CEL.


Entre os 11 blocos em oferta neste leilão, seis estavam previstos para serem ofertados na 7ª e na 8ª rodadas de partilhas de produção, e cinco foram oferecidos em rodadas anteriores, e não receberam propostas. Há dois blocos na Bacia de Campos e nove na Bacia de Santos.


Desde fevereiro, a Petrobras manifestou interesse em exercer seu direito de preferência pelos blocos Água Marinha e Norte de Brava, garantindo um percentual de 30% nos contratos que forem firmados para esses blocos.

Diagnóstico e tratamento da Atrofia Muscular Espinhal é tema do Moinhos Science Symposium

Evento promovido pelo Hospital Moinhos de Vento está com inscrições abertas e ocorre no próximo dia 25

A Atrofia Muscular Espinhal (AME) é uma das mais de oito mil doenças raras conhecidas e afeta, aproximadamente, entre sete e dez bebês em cada cem mil nascidos vivos. É a maior causa genética de morte em crianças de até dois anos de idade, conforme dados do Ministério da Saúde. O diagnóstico e o tratamento da doença serão temas da próxima edição do Moinhos Science Symposium, promovido pelo Hospital Moinhos de Vento no próximo dia 25, entre 19h e 21h. As inscrições para o evento online e gratuito já estão abertas e podem ser realizadas através deste link.

Destinado a especialistas na área, o evento contará com especialistas em pediatria, neonatologia, genética médica, pneumologia, entre outros e abordará tratamentos de alta complexidade realizados com pioneirismo no Rio Grande do Sul pelo Hospital Moinhos de Vento. Além de terapias respiratórias —ventilação não-invasiva, fisioterapia e fonoaudiologia— hoje o hospital conta com três fármacos, com liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “O Moinhos de Vento possui uma vasta experiência na manipulação dos fármacos. Mais recentemente, o hospital foi capacitado para fazer a terapia gênica, aprovada no Brasil e no mundo para crianças com até 24 meses de idade. Seja qual for o tratamento, estamos aptos a fazê-lo”, ressaltou a médica geneticista Elizabeth Silveira Lucas. 

Destaque para o uso da medicação Zolgensma, que deve ser aplicada antes dos dois anos de idade, na qual a instituição é a única do Rio Grande do Sul com experiência nesta terapia gênica para AME. O tratamento utiliza um vetor viral inofensivo para humanos que, ao ser injetado, leva o gene responsável pela produção da proteína para dentro das células. A expectativa é que, com uma única aplicação, seja possível corrigir o gene e fazer com que a criança passe a produzir corretamente a proteína e os neurônios motores funcionem normalmente.

A Atrofia Muscular Espinhal (AME)

A AME é uma doença genética rara na qual a criança não possui ou possui baixos níveis de proteína SMN, responsável por manter os neurônios motores saudáveis e que possibilita os movimentos. A alteração faz com que os pacientes com AME - tipo 1 tenham fraqueza muscular progressiva, inclusive da musculatura do aparelho respiratório. “A forma mais grave da doença afeta crianças nos seus primeiros meses de vida. São crianças muito hipotônicas e, qualquer criança com hipotonia —redução ou perda do tono muscular— deve ter um diagnóstico diferencial com AME. Quanto mais cedo o diagnóstico, mais precoce o tratamento”, alerta. 

Moinhos Science Symposium - II Simpósio de Diagnóstico e Tratamento da Atrofia Muscular Espinhal

Dia 25 de agosto, das 19h às 21h

Evento online e gratuito

Inscrições através deste link.

 


 


Mercado Imobiliário de Porto Alegre demostra otimismo, mesmo diante de desafios

Uma sondagem realizada pelo Sinduscon-RS, com coleta de dados entre 21 de julho e 1º de agosto, comprova o otimismo dos empresários do mercado imobiliário em Porto Alegre. Da consulta a 46 incorporadoras, que respondem por mais de 80% do mercado na capital, 72% informaram a intenção de lançamentos no segundo semestre deste ano e 63% preveem lançar de um a dois empreendimentos no mesmo período; 9% de três a quatro e 1% de 5 a 10 empreendimentos. O resultado da amostra está alinhado com o balanço do primeiro semestre realizado por meio do  Panorama do Mercado Imobiliário - Porto Alegre, pesquisa elaborada mensalmente pelo Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan – Inteligência em Pesquisas e a Órulo. O levantamento registrou que os  lançamentos imobiliários em Porto Alegre, que medem a dinâmica da atividade, cresceram 43,16% numa comparação entre o primeiro semestre de 2022 contra o mesmo período de 2021. Já na comparação entre o segundo trimestre de 2022 e o trimestre imediatamente anterior, o incremento em lançamentos  foi de 22,6%. 

 

Para o presidente do Sinduscon-RS, Claudio Teitelbaum, o cenário não altera a atenção da Entidade quanto aos desafios ainda a serem enfrentados e também apontados pelos resultados da Sondagem, a exemplo do repasse de aumento dos preços dos insumos ao consumidor, já pressionado pela elevada inflação. “Devemos fechar 2022 como estabilidade diante de 2021 nas vendas, o quê é motivo de grande comemoração. Na verdade, a demanda por habitação é real e o mercado imobiliário demonstrou resiliência adaptando-se à crise e contribuindo nos esforços para a recuperação da economia”, afirmou. Para o dirigente, os indicadores econômicos apontam para um 2023 mais favorável, com uma redução da inflação, da taxa de juros e do desemprego. 

 

Balanço semestral do mercado Imobiliário de Porto Alegre

 

Enquanto os lançamentos imobiliários apresentaram significativo incremento em Porto Alegre nos primeiros seis meses do ano, as vendas registram uma queda tímida de 0,64%  com a negociação de 2.614 unidades frente às 2.631 unidades vendidas em igual período de 2021. Já em uma análise trimestral,  as vendas apresentaram um crescimento de 15,85%, com 1.403 unidades negociadas no 2º trimestre em relação à 1.211 do 1º trimestre de 2022.


O primeiro semestre deste ano fechou com um estoque de 6.209 unidades e 283 empreendimentos, com um total de R$ 6,7 bilhões em VGV, sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 12.468,00. Nesse universo, o residencial vertical participa com 87,95%, o comercial com 7,86%, e as unidades horizontais com 4,19%. Quanto ao perfil do estoque, os imóveis em construção e prontos apresentaram o mesmo percentual de participação (40%), enquanto a representação dos lançamentos foi de 20%.

  

Obs.: O cenário do primeiro semestre de 2022 foi resultado do Panorama do Mercado Imobiliário de Porto Alegre (que exclui de sua base os imóveis de habitação de interesse social - Casa Verde Amarela) e de uma sondagem realizada pelo Sinduscon-RS junto a 46 incorporadoras que atual na capital gaúcha, com coleta de dados no período de 21 de julho a 1º de agosto deste ano.

 

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