Senado aprova privatização da Eletrobrás. Governo jogou pesado no plenário. Oposição foi derrotada.

A líder da bancada feminina no Senado, Simone Tebet (MDB-MS), disse em entrevista ao site Poder360 que a MP desagradava a todos e que uma derrota do governo seria o começo do fim da administração Bolsonaro, mas o governo jogou pesado, hoje. Como a proposta foi aprovada, a senadora resultou desmoralizada em sua catastrófica declaração.

O Senado aprovou nesta quinta-feira o texto-base da MP (Medida Provisória) da capitalização da Eletrobras. Foram 42 votos contra e outros 37 a favor. 

O texto agora segue para a Câmara dos Deputados. A proposta perde validade em 22 de junho.

O relator no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), fez acréscimos à proposta já aprovada pela Câmara. 

Pernambucanas abre loja em Uruguaiana

  A Pernambucanas, marca varejista nacional pioneira em inovações, inaugura sua 11ª unidade no Rio Grande do Sul, desta vez, na cidade de Uruguaiana, localizada no interior do estado. Somando 423 unidades no Brasil, a varejista chega a 11 lojas inauguradas somente em 2021, intensificando a capilaridade de produtos e serviços da Pernambucanas por todo o país. 


A unidade possui 953m² e gerou mais de 15 empregos diretos.


O espaço conta com o conhecido portfólio de produtos que vão desde vestuário feminino, masculino e infantil, itens de lar como cama, mesa e banho, além de eletroportáteis, telefonia e informática. A loja também conta com as novas categorias de produto da marca com itens de lar e vestuário para bebês, linha pet, bijuterias e brinquedos. Os clientes também podem conferir as novidades do Espaço Beleza, área dedicada a produtos das marcas Jequiti e Multi B (Vult, Eudora e Australian Gold).


“Os gaúchos têm um carinho enorme com nossa marca, sempre prestigiam nossos produtos e serviços. Expandir nossa presença na região é resultado de toda essa conexão com nossos clientes. Temos certeza de que nossa nova loja em Uruguaiana será um grande sucesso, assim como ocorre com as outras 11 unidades do estado”, afirma Sergio Borriello, CEO da Pernambucanas. 


Alinhada à experiência Fígital, que integra o melhor dos universos Físico com o Digital, a Pernambucanas disponibiliza em todas as suas unidades o sistema “Clique e Retire”, no qual os clientes compram pelo site ou aplicativo da marca e retiram na própria loja. Além disso, o cliente também tem à disposição a compra por Whatsapp, também com retirada na loja, em apenas 2 horas. 

Sempre pensando no bem-estar e saúde de seus clientes e colaboradores, a nova loja de Uruguaiana, assim como as demais, segue todas as recomendações dos órgãos oficiais com um rigoroso protocolo de segurança.

Serviço:

Unidade Pernambucanas Uruguaiana – RS

Inauguração: 18/06

Endereço: Rua Bento Martins, Calçadão, 2839, Centro, Uruguaiana – RS

Sobre a Pernambucanas

Há 113 anos, a Pernambucanas evolui junto com a família brasileira. Referência no varejo nacional, a companhia tem como marca registrada o pioneirismo e a contribuição para o progresso de diversas cidades do país. Conta com um time de estilistas que identificam as principais tendências mundiais da moda e oferece uma ampla variedade de produtos em moda, beleza, lar, eletroportáteis, telefonia e informática.  Está presente em cerca de 300 cidades, em dez estados e no Distrito Federal, com mais de 420 lojas e cerca de 14 mil colaboradores. Além do varejo, a companhia tem a sua fintech, a Pefisa, braço financeiro do grupo, responsável pelo desenvolvimento e gestão dos produtos como a Conta Digital Pernambucanas, PIX, Carteira Digital, cartões, empréstimo pessoal e seguros. Sempre se reinventando e acompanhando às necessidades de seus clientes, a Pernambucanas oferece uma inovadora plataforma digital de relacionamento em varejo e produtos financeiros, com aplicativos, compra online, tablet (concessão de crédito 100% digital em 7 minutos), emissão instantânea de cartão com chip, atendimento digital e Wi-Fi grátis em todas as lojas.

Leilão da CEEE-T tem nova data

 O governo do Rio Grande do Sul, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, publicou no Diário Oficial desta quarta-feira (16/6) o Aviso de Alteração do Edital nº 1/2021, referente ao processo de privatização da Companhia Estadual de Transmissão de Energia Elétrica (CEEE-T). O documento altera o cronograma da desestatização.

O leilão, que inicialmente estava marcado para 29 de junho de 2021, passou para 16 de julho de 2021. A entrega das propostas será no dia 12 de julho. O valor inicial foi estabelecido em R$ 1,6 bilhão.

A prorrogação foi solicitada por interessados na companhia, para melhor avaliar os aspectos da CEEE-T após a conclusão do processo de cisão dos segmentos de geração e transmissão que anteriormente eram objeto de uma única companhia (CEEE-GT).

Conforme o secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, “a mudança faz parte dos trâmites normais deste tipo de processo e proporciona mais tempo de análise aos investidores em potencial, aumentando as chances de concretização e sucesso da privatização”.

• Clique aqui para ler o documento publicado no Diário Oficial do Estado alterando os prazos.

Histórico da privatização

O segmento de transmissão de energia será o segundo braço do Grupo CEEE a ser privatizado, após o leilão da CEEE Distribuidora, no fim de março. A audiência pública com o objetivo de fornecer informações, esclarecer dúvidas e colher sugestões da sociedade sobre o processo de desestatização da CEEE-T, que tem como controladora a Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações (CEEE-PAR), foi realizado em 9 de abril.

A CEEE-T tem 56 subestações, que somam potência instalada própria de 10,5 mil MVA, e opera outras 18 unidades. A companhia também é responsável pela operação e manutenção de 6 mil quilômetros de linhas de transmissão e mais de 15,7 mil estruturas.

A desestatização foi iniciada em janeiro de 2019, com a elaboração das propostas legislativas necessárias. Em maio do mesmo ano, a Assembleia Legislativa aprovou a retirada da obrigatoriedade de plebiscito para a venda da empresa e, em julho, autorizou a privatização das empresas do Grupo CEEE.

Para a elaboração dos estudos e da modelagem do projeto de privatização, o governo do Estado firmou contrato com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A execução dos serviços é feita pela empresa Ernst & Young Global e pelo consórcio Minuano Energia, composto pelas empresas Machado Meyer, Thymos Energia e Banco Genial.

Depois da publicação do edital da CEEE-T, será publicado o edital para a venda do braço de geração da companhia, a CEEE-G.

Análise, os novos juros básicos

  Em decisão unânime, Copom elevou a taxa Selic de 3,5% para 4,25% ao ano, conforme esperado. No comunicado da decisão, o comitê seguiu apontando uma visão positiva para o cenário global, mas ressaltou que as preocupações dos mercados com a inflação podem tornar o ambiente desafiador para países emergentes. Em relação à atividade doméstica, o colegiado reconheceu a resiliência da economia brasileira frente à segunda onda de Covid-19, ao apontar que os indicadores continuam surpreendendo positivamente, implicando revisões relevantes nas projeções de crescimento e na diminuição significativa dos riscos para a recuperação econômica. Ao mesmo tempo, o Copom avalia que a persistência da pressão inflacionária vem se mostrando mais duradoura que o esperado, o que, somada à lentidão da normalização das condições de oferta, à resiliência da demanda e às implicações da deterioração do cenário hídrico sobre as tarifas de energia elétrica, tem contribuído para manter a inflação de curto prazo elevada, a despeito da recente apreciação cambial. Sob o modelo do BC, as projeções do IPCA subiram de 5,1% para 5,8% neste ano e de 3,4% para 3,5%, considerando a Selic de mercado, de 6,25% e de 6,50%, respectivamente, ao final de 2021 e 2022.


o BC mudou a indicação de um processo de normalização parcial, indicando normalização completa, inclusive deixando a porta aberta para um ajuste mais célere. A sinalização para a próxima reunião é de alta para 5,00% ao ano. Contudo, ao nosso ver, ao condicionar uma redução “mais tempestiva” dos estímulos monetários à eventual deterioração das expectativas de inflação, há chance de alta de 1,0 p.p. na próxima decisão. Por ora, entretanto, seguimos antevendo novo ajuste de 0,75 p.p. em agosto. Esse é um ritmo de ajuste compatível com a normalização de juros e que assegura uma travessia apropriada para o período de inflação alta e choques que vivemos, sem elevar excessivamente a volatilidade da política monetária. Nesse contexto, nossa expectativa de juros em 6,5% para 2022 pode ser antecipada para este ano quando publicarmos as novas projeções do cenário. 


o Fed reconheceu melhora do cenário de econômico, sem alterar a política acomodatícia, mas trouxe maior preocupação com a inflação. Na última reunião, o colegiado decidiu não realizar mudanças na política monetária, mantendo a taxa de juros básica e os programas de compras de ativos inalterados. Na avaliação do cenário, por sua vez, o FOMC ressaltou avanços na recuperação econômica do país, com o apoio do processo de vacinação e do estímulo fiscal e monetário. Além disso, a aceleração da inflação é classificada como temporária. As expectativas estão ancoradas, mas aumentará o incômodo, caso elas superem os patamares atuais. Dessa forma, apesar de reconhecer avanços no cenário de atividade e emprego, o FOMC manteve a avaliação de que a economia necessita de suporte monetário. Contudo, a informação mais importante foi a sinalização de que o início do aperto monetário pode estar ficando mais próximo, de acordo com o sugerido pela divulgação das projeções econômicas dos membros do FOMC. A maioria dos dirigentes passou a esperar uma alta de juros em 2023, antecipando o ciclo de aumento em relação à última divulgação, na qual era majoritária a visão do ciclo de alta se iniciando somente a partir de 2024. 


o Investidores reagem à antecipação da previsão do Fed para alta de juros nos EUA e os mercados operam no campo negativo nesta quinta-feira. Os índices futuros norte-americanos e as bolsas europeias registram perdas, ao passo que o dólar se fortalece ante as demais moedas. Com relação ao petróleo, os preços da commodity recuam, diante do dólar mais forte, revertendo parte dos ganhos da semana. Mais cedo, a leitura final do índice de preços ao consumidor da Área do Euro confirmou a alta anual de 2,0% em maio, acelerando em relação a abril, quando o índice tinha subido 1,6%, na mesma métrica.