PF vaza mais denúncias de corrupção contra Lira

  - Policiais federais (PF) fotografaram em janeiro deste ano uma picape Toyota Hilux preta usada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na campanha eleitoral de 2022. De acordo com investigadores, o carro foi visto em uma entrega de dinheiro que teve origem em desvios de dinheiro em contratos para a compra de kits de robótica.


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Segundo informações publicadas nesta segunda-feira (5) pelo jornal Folha de S.Paulo, o veículo monitorado pela PF, de placa RGQ3B95, pertence ao policial civil e empresário Murilo Sergio Juca Nogueira Júnior, alvo de busca e apreensão na operação Hefesto na semana passada. Foi em um endereço ligado a ele que agentes da PF encontraram na quinta (1) um cofre superlotado com ao menos R$ 4,4 milhões em dinheiro vivo.


A prestação de contas entregue por Lira à Justiça Eleitoral no ano passado informa que Murilo lhe emprestou de graça a Hilux para que o parlamentar usasse por dez dias em sua campanha.


As investigações mostraram que a Hilux em nome de Murilo Sergio foi usada no final de janeiro em Maceió (AL) por um casal suspeito de operar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao caso do kit robótica. De acordo com agentes, o carro estava em nome de Murilo, mas era usado pela esposa de Luciano Cavalcante, um dos mais próximos auxiliares de Lira, atualmente lotado na liderança do PP na Câmara.


A PF descobriu uma movimentação de saques em espécie em agências bancárias e posteriores entregas. A suspeita dos investigadores é que os valores tenham como destino agentes públicos.

Estes 10 anos abalaram o Brasil, mas eles ainda não terminaram

A grande mídia e até mesmo a mídia de internet, mas igualmente quase todos os políticos, registram com economia de análises os 10 anos que abalaram o Brasil e que ainda não terminaram, tudo durante os quais a chamada maioria silenciosa saiu de casa e foi para as ruas, varrendo delas as esquerdas e acumulando conquistas políticas para impor suas bandeiras.

Pode-se dizer que tudo começou em junho de 2013, não propriamente pelas mãos da direita, mas pelas mãos da extrema esquerda, que foram as manifestações populares contra aumento das tarifas públicas. Foi aí que começou a mudar a mão do comando das ruas, porque a maioria silenciosa apropriou-se de bandeiras que não estavam sendo colocadas, mas já se mostravam mais do que necessárias, com ênfase para a insatisfação contra a política institucional: saúde, educação e anti-corrupção. Aos poucos foram sendo expulsos das ruas os black blocs, os psolicos mais enfezados e todos os tipos de renegados sociais e políticos.

Direita se apropriou dos protestos e a partir de 2015 mudou de mãos.

Em meados de junho, o caso das passagens foi ampliado e se estabeleceu uma pauta nacional de lutas políticas, mudando as consignas e os atores, com ênfase para a crítica ao governo Dilma, com ênfase para o combate à corrupção e à aplicação de recursos públicos na Copa de 2014, tudo já, também, no apoio à Lava Jato. Foi a eternizada consigna do Padrão Fifa.

 Neste ponto a mídia passou a legitimar os protestos.

Mas a direita soube também usar a mobilização social e domina até hoje as redes sociais.

Dilma foi deposta, Lula foi preso e Bolsonaro capturou as consignas, foi eleito e governou com elas até ser deposto. O governo Bolsonaro fez a síntese do que as ruas reclamaram, reclamam e reclamarão: 1) Um governo que governe o governo sem corrupção, eficaz no ajuste das contas públicas e na gestão, promovendo o crescimento econômico sustentado para gerar emprego e renda. 2) A busca por uma Nação comprometida com os melhores e tradicionais valores sociais. 3) A eliminação dos chamados governos de coalizão com o consequente fim da corrupção sistêmica.

Legados

É inrreversível o descolamento da população diante do Eixo do Mal, do chamado Sistema, atacado durante todo governo Bolsonaro. Houve uma derrota  numa batalha política incruenta, tudo  por golpes baixos durante o processo eleitoral, mas não há derrota na guerra que continua. Ou o que significam os 1.200 presos políticos com seus grilhões eletônicos nos pés ? Como se viu e se vê, a repressão policial de 2013 e 2014,  deu lugar à uma inacreditável repressão do estamento judicial, atual braço armado do Eixo do Mal, mas ninguém engole a volta ao Poder do Eixo do Mal  e esta panela de pressão continua fervendo e vai destapar.

A Agência Brasil, governo lulopetista, até tentou analisar estes 10 anos de luta popular, mas a reportagem intitulada "Junho de 2013 foi marco no processo de criminalização de lutas sociais", prefere circunscrever os acontecimentos a mera questão de repressão policial da época, aliás, quando o PT era governo com Dilma. Um desatino ao suprimir o que aconteceu a partir dali, sequer tocando nos quatro grandes eixos políticos decorrentes: a deposição de Dilma Roussef, a prisão de Lula, a eleição de Bolsonaro e a entronização de Lula e do Eixo do Mal ao Poder.

É isto.

Wert Signature começará nesta sexta-feira em Gramado

 Acontece na próxima sexta-feira, dia 9 de junho, a 1ª edição do Wert Signature, evento que promoverá um debate sobre o futuro do mercado imobiliário e o segmento luxo.


Com seis palestras de executivos de todo país, o evento dará destaque a cases de sucesso do setor, e abordará as tendências do mercado imobiliário de luxo com autoridades no assunto trazendo seus cases aos participantes.


Temas como percepção de valor, contemporaneidade, design, projetos excepcionais e novos tempos no mercado serão destaque entre os painéis.


São palestrantes confirmados: Carlos Ferreirinha (presidente da MCF Consultoria e o maior especialista no mercado de luxo brasileiro), Ghisleni (fundador da incorporadora Wert Estada &Co.), Flávio Mendonça (Cidade Matarazzo Exclusive Sales Team), Bruno Simões (fundador do Ateliê Bruno Simões), Fernando Moliterno (diretor de Incorporação, Idea! Zarvos), Leonardo Mader (fundador da Mader Arquitetos).


Uma das maiores autoridades da América do Sul quando o assunto é o mercado de luxo, Carlos Ferreirinha, vai palestrar no evento com o tema: “Novos Tempos Demandam Novas Competências”. Ferreirinha é o presidente da MCF Consultoria e ex-presidente da Louis Vuitton no Brasil.

A organização do evento espera receber mais de 300 participantes de todo país. Os ingressos, no último lote, estão disponíveis no link: bit.ly/wertsignaturegramado.

“A concepção do evento tem como mote trazer aos participantes um cenário real do atual mercado imobiliário de luxo, suas tendências e promover uma capacitação, através de especialistas renomados. E, claro, muito networking para profissionais que realmente queiram agregar conhecimento e valor às suas marcas e projetos”, destaca Giovani Ghisleni, diretor da incorporadora Wert Estada & Co., organizadora do evento.

 

SERVIÇO

Wert Signature

09 de junho de 2023 

Das 9h30 às 19 horas 

Casa Nuvole - Endereço: RS-235, 31330 - Carazal, Gramado - RS

Gramado, Serra Gaúcha

Ingressos no segundo lote: bit.ly/wertsignaturegramado


Prefeito Melo aparece como favorito e poderá ter o apoio de até 8 Partidos

O editor tentou construir uma lista com os principais candidatos à prefeitura de Porto Alegre e conseguiu armar este cenário provisório, que ainda é muito movediço.

O nome mais consolidado é o do prefeito Sebastião Melo, que poderá contar com uma mega lista de apoio, sendo os principais:

- MDB, PL, PTB, PP, Podemos, Republicanos e até PSDB e PDT.

Uma aliança consistente pela direita.

Ainda pela direita, Felipe Camozzato e Mari são os nomes mais cotados pelo NOVO, que não costuma coligar com ninguém.

A esquerda continua desnorteada, mas seus nomes mais evidentes são os de Eduardo Preto e Paulo Pimenta, pelo PT, e de novo a comunista Manuela D'Ávila, pelo PCdoB. 

Nanicos como PSTU também pensam em candidatos.

Assembleia poderá quebrar o sigilo do processo de venda da Corsan. CPI da Corsan torna-se inevitável.

O governador Eduardo Leite está com cada vez mais dificuldade para cumprir a promessa de fechar rapidamente o contrato de venda da Corsan para o grupo Aegea, porque as pendências judiciais nos âmbitos do TCE e do TRT não avançam como ele previa.

Além disto, os deputados estaduais que se opõem à falta de transparência do negócio, conseguiram avançar no veto político que querem impor ao negócio, o que já torna inevitável a instalação de uma CPI. Isto tudo acontece no âmbito da Comissão de Economia, que conseguiu impor sua vontade e obter os autos confidenciais do processo em curso no TCE. Faltam apenas 4 assinaturas para concretizar a CPI e isto depende apenas do PL.

O TCE exigiu confidencialidade dos deputados, mas estes parecem dispostos a abrir o sigilo, segundo disse ontem o presidente da Comissão de Economia, Gustavo Victorino. Eis o que ele disse ao jornal Correio do Povo:

- A sensação que tenho é de que o sigilo, para qualquer pessoa interessada em acessar as peças, será levantado. Depois de feito o leilão e anunciado o vencedor, o que se deu ainda em dezembro, não há por que os documentos continuarem sigilosos. Ninguém quer tensão entre poderes, o que desejamos é que seja preservado o direito constitucional.