Senado votará nesta quarta um trenzinho de alegria para os empregados gaúchos do Trensurb

Será votado nesta quarta-feira, daqui a pouco no Congresso Nacional, no apagar das luzes do atual ano legislativo, um trenzinho de alegria embutido num projeto de conversão que inclui, entre outras medidas, um aumento nas aposentadorias dos inativos e dos que se aposntarem futuramente no Trensurb, a estatal federal do trem metropolitano de Porto Alegre. Os benefícios valerão apenas para quem entrou na empresa até 1991. Essa lei vai privilegiar os gestores atuais, como o presidente e diretores, que perderão seus cargos em 2019.

É uma jabuticaba num projeto que visa legalizar a transferência de imóveis da RFF e do INSS para a União.Serão aposentadorias regiamente bem pagas pelos contribuintes brasileiros..

Diz a mudança introduzida pelo senador Dário Berger, MDB de Santa Catarina:

Pag. 26 .

Art. 10. A Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, passa a vigorar
com as seguintes alterações:
Art. 118. .......................................................................................
......................................................................................................
§ 1º A paridade de remuneração prevista nos termos da legislação
citada nos incisos I e II do caput deste artigo se aplica aos empregados
da CBTU, da Trensurb, da extinta RFFSA e àqueles cujos contratos de
trabalho foram transferidos para o quadro de pessoal especial da
VALEC, tendo como referência as tabelas salariais vigentes nas
respectivas empresas.
§1º-A O valor da remuneração da paridade de que trata o § 1º será
composto também dos direitos trabalhistas reconhecidos judicialmente,
das diferenças salariais incorporadas e da gratificação adicional por
tempo de serviço.
SF/18933.18627-05
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§1º-B A paridade prevista no § 1º se aplica somente quando da
aposentadoria e desde que seja extinto o contrato de trabalho do
empregado com a respectiva empresa.

CLIQUE AQUI para ler toda a proposta, que é bastante extensa e que inclui vários pega-ratões.

file:///C:/Users/INTEL/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/RIXJLEY6/DOC-Relatório%20Legislativo%20-%20SF189331862705-20181211%20(2).pdf




Artigo, Antônio Penteado Mendonça - Uma luz no meio do túnel

É curioso, mas as sociedades funcionam muito mais por “achismos” do que por fatos concretos. Invariavelmente, o que move as pessoas é a esperança, que não pode ser confundida com ilusão, sob risco do tombo ser muito grande.

Uma coisa é ter esperança no futuro e outra completamente diferente é ter a ilusão de que o mundo vai ficar cor de rosa porque, em algum momento do passado, o maná caiu do céu.

Neste momento, o Brasil atravessa um momento de esperança. O país acredita que o ano que vem será melhor, o que, ainda que sem uma retomada consistente da economia para sair definitivamente da crise desencadeada pelo governo do PT, já é suficiente para garantir a inércia necessária para fechar a conta de 2019.

Ainda que tudo dando errado, que o próximo governo não consiga realizar nenhuma das reformas indispensáveis para a estabilidade da nação, a esperança de um ano melhor já colocou as engrenagens econômicas e sociais em movimento e o Brasil é muito grande para parar em quinhentos metros.

Quem já viu um grande navio manobrando sabe que o giro dos motores deve começar a ser reduzido muitas milhas antes de chegar ao porto. A inercia gerada pela velocidade e pelo peso da embarcação é suficiente para garantir seu navegar por uma longa distância e não há força que o faça parar antes da inércia se esgotar.

O Brasil é este enorme navio, navegando com os motores em velocidade de cruzeiro suave. Pará-lo, neste momento, é impossível e a velocidade adquirida já é suficiente para garantir o crescimento do país ao longo do ano que vem.

O que vai acontecer em 2020 está escondido na bruma do futuro. Não há como imaginar o cenário para depois do ano que vem. Mas, pelo que se vê, a situação não deverá ser trágica, o que injeta mais uma dose de esperança para empurrar o país e garantir mais um ano de crescimento.

Este é o cenário ideal para o setor de seguros. A retomada do crescimento está impactando positivamente a venda de veículos novos. A indústria da construção já fala inclusive em boom imobiliário. A retomada do emprego, ainda que lentamente, vai se mostrando consistente. As obras de infraestrutura precisam ser feitas. Há bilhões de dólares prontos para serem investidos no país.

Quer dizer, o aquecimento já registrado da economia terá como resultado o aumento da demanda por seguros de todos os tipos, necessários a fazer frente aos riscos que ameaçam a sociedade.

Entre os diversos setores econômicos, o setor de seguros foi dos menos impactados pela recessão e pela crise que atingiram o Brasil. A consequência direta disso é que o setor está sólido e não há no horizonte nenhuma empresa da área que dê mostra de estar fazendo água.

Ao contrário, as reservas administradas pelo segmento superam um trilhão e duzentos bilhões de reais, colocando o setor entre os mais capitalizados do país e dos poucos em condições de auxiliar o financiamento público indispensável para a realização das obras de infraestrutura.

Este é um aspecto que nem sempre tem o reconhecimento que deveria ter. O setor de seguros é pouco conhecido pelo brasileiro. Assim, o cidadão comum, ao pensar em seguro, imagina o seguro do seu carro ou da sua vida, mas não imagina o que é possível se fazer com um trilhão de reais em reservas de médio e longo prazo.

Com sua dupla função, de garantidor e financiador do desenvolvimento nacional, o setor de seguros está otimista em relação aos próximos anos, sendo que, em relação a 2019 e 2020, é certo que seu desempenho será bastante positivo.

Neste cenário, evidentemente, ganham as seguradoras, que, nos próximos dois anos, apresentarão balanços com lucros consistentes, mas ganha muito mais o país e a sociedade, que terá à sua disposição, além da proteção necessária, ferramentas para garantir o desenvolvimento socioeconômico e os recursos para prosseguir investindo nas atividades indispensáveis para o nosso progresso.