Prefeitura abre inscrições para 4ª edição do Auxílio Emergencial Canoense nesta sexta-feira

 As inscrições da 4ª edição do Auxílio Emergencial Canoense abrem nesta sexta-feira (1º). Pioneiro entre os municípios do país, o programa surgiu para beneficiar milhares de famílias que perderam sua renda em função da pandemia. Os participantes contam com uma ajuda financeira de R$ 200,00 mensais, auxílio transporte de R$ 96,00, além de curso de qualificação profissional.


O programa, que iniciou em 28 de março de 2021, beneficia, em cada edição, 5 mil canoenses em situação de vulnerabilidade social. As inscrições encerram no dia 15 de julho e podem ser feitas no site da Prefeitura e, presencialmente, nas subprefeituras Sudeste, Sudoeste e Noroeste, além do ginásio do Caic (confira os endereços abaixo). Quem já foi contemplado nas edições anteriores, pode se candidatar novamente. Foram investidos pela Prefeitura cerca de R$ 11,4 milhões nas três edições.


Critérios

Além das horas de qualificação profissional e da prestação de serviço para comunidade, o requerente deverá ser cidadão canoense e ter renda per capita menor que meio salário mínimo, além de ser cadastrado no Cadúnico.


O benefício

São R$ 200,00 mensais, garantidos por 3 meses, além de cursos de qualificação profissional a serem realizados de forma online. Deverão ser cursadas, no mínimo, 8h mensais. Para atender às atividades previstas, será disponibilizado um auxílio de R$ 96,00 por mês no cartão TEU.

O petróleo é deles. A conta é nossa.

Desde a criação da Petrobrás em 1953, inaugurada sob o mote “O petróleo é nosso”, que o Brasil sonha com a autossuficiência na produção de combustíveis. Os defensores dessa tese sustentavam que isso ocorreria através do monopólio estatal sobre a exploração das atividades da indústria petrolífera. Isso foi assegurado na Lei 2.004, de 1953, que deixou à iniciativa privada a permissão de explorar apenas a distribuição dos combustíveis.

 

No entanto, anos mais tarde, a lei 9.478 de 1997 estabeleceu o fim do monopólio da União no setor e permitiu a abertura do mercado para que outras empresas explorassem o recurso no Brasil. Mas na prática, a Petrobrás continuou com o monopólio da exploração.

 

O fato de ser uma empresa de economia mista lhe garantiu o recebimento de grandes investimentos públicos e privados. Isso a tornou tão poderosa que, de certa forma, inibiu a chegada de novos entrantes no mercado. Poucas empresas toparam enfrentar essa concorrência direta com uma empresa onde a União é a acionista majoritária com 50,3% das ações ordinárias com direito a voto.

 

No entanto, essa maioria controlada pelo Governo não impede que a atuação da Petrobrás continue sendo pautada pelos interesses dos acionistas privados, que visam apenas o lucro, ignorando o fato de que a estatal também tem um objeto social.

 

Lembremos que a lei 9478 colocou entre os objetivos da Política Energética Nacional a proteção dos interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos. A referida lei também criou a Agência Nacional de Petróleo (ANP) e lhe deu a atribuição de fiscalizar o cumprimento desses objetivos. Mas parece não haver ninguém preocupado com isso.

 

Na verdade, essa crise atual é consequência de alguns fatores: atuação da Petrobrás apenas para garantir os lucros dos seus acionistas; governos que se negam a reduzir impostos em tempos de crise; distribuidoras e postos que não repassam ao consumidor as eventuais reduções de tributos feitas pelos governos e; a baixa capacidade de refino do país.

 

Esse último ponto merece destaque. O Brasil é exportador de petróleo, mas importa derivados, especialmente o óleo diesel. Isso porque o parque de refino do país é insuficiente para atender a demanda nacional e a integração global das cadeias do setor, e por isso tem que importar combustível para abastecer todos os postos do país. Essa deficiência na capacidade de refino aumentou a nossa exposição aos impactos da variação de preços internacionais.

 

No entanto, os poucos esforços feitos nesse sentido foram sabotados pela corrupção. Projetos de novas refinarias, como a Comperj, no Rio de Janeiro e Abreu e Lima em Pernambuco foram arruinados pela ação de larápios descobertos pela Operação Lava Jato. O fracasso dessas iniciativas reforça a importância de retomar o processo de venda das refinarias da Petrobrás, de forma que o investimento privado possa potencializar a nossa capacidade de refino.

 

É evidente que uma empresa como a Petrobrás está sujeita aos soluços de crises internacionais. A guerra entre a Rússia e Ucrânia jogou o valor do barril de petróleo a níveis estratosféricos nos últimos meses, impactando os preços no Brasil devido à Política de Paridade de Preço Internacional (PPI), adotada desde o Governo Michel Temer, e apontada por alguns como a causa do problema.

 

Mas isso não exime os governos de atuarem de maneira mais incisiva para controlar a situação nesse momento. E não falo de intervencionismo, de medidas populistas como congelamento de preços, algo que teria o efeito inverso ao desejado, como já se fez no passado. Existem algumas ações possíveis, sobretudo se tomadas de forma conjunta, que podem minimizar os impactos da crise.

 

Se o petróleo é mesmo nosso, é preciso que os lucros da Petrobrás, sobretudo os auferidos com a alta dos preços, sejam também utilizados para amortecer o impacto nos nossos bolsos. Os Estados, que aumentaram sua arrecadação com a alta dos combustíveis, também poderiam dar sua parcela de contribuição revertendo parte dessa arrecadação em programas que aliviem o custo do combustível, principalmente para aqueles mais vulneráveis a essas variações.

 

Ismael Almeida, consultor Político e especialista da Fundação da Liberdade Econômica.

 

Sobre a FLE

 

A Fundação da Liberdade Econômica (FLE) é um centro de pensamento, produção de conhecimento e formação de lideranças políticas. É baseada nos pilares da defesa do liberalismo econômico e do conservadorismo como forma de gestão. Criada em 2018, a entidade defende fomentar o crescimento econômico, dando oportunidades a todos. Nesse sentido, investe em programas para a formação acadêmica, como centro de pensamento e desenvolvimento de ideias. Ao mesmo tempo, atua como instituição de treinamento para capacitar brasileiros ao debate e à disputa política.

 

Grupo Fleury e Grupo Pardini anunciam combinação de negócios para formar uma das maiores empresas de saúde do País

Grupo Fleury e Grupo Pardini anunciam combinação de negócios para formar uma das maiores empresas de saúde do País

Combinação de negócios das duas empresas tem como principal característica a forte complementaridade de negócios, serviços e geografias; somadas, as duas empresas geram Receita Bruta anual de R$ 6,4 bilhões, com o processamento de 248 milhões de exames por ano, presença nacional com atendimento a clientes e operações de apoio a outros laboratórios (Lab-to-Lab)

Grupo Fleury e Grupo Pardini acabam de anunciar a combinação de negócios das duas companhias, criando uma das maiores empresas de saúde do País em uma operação que se destaca pela complementaridade de negócios, serviços e atuação geográfica. Juntas, somam 487 unidades de atendimento em 13 dos principais polos econômicos do País e 6,6 mil clientes lab-to-lab distribuídos por grande parte do território nacional. A Receita Bruta combinada das duas companhias, considerando o exercício de 2021, atinge R$ 6,4 bilhões. Adicionalmente, há relevantes ganhos nas frentes de otimização da eficiência produtiva e logística, negociação com fornecedores, bem como na ampliação da oferta do portfólio de produtos nos mercados em que atuam.

Consideradas empresas de referência em medicina diagnóstica, Grupo Fleury e Grupo Pardini Pardini processam 248 milhões de exames anualmente por meio de 39 marcas, presentes nos mercados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Pará, Maranhão, além do Distrito Federal.  A presença nesses polos econômicos vem acompanhada de credenciamento com operadoras de saúde nos segmentos premium, intermediário e básico, trazendo grande diversificação de oferta e mercados atendidos. O grupo de profissionais totalizará 20,8 mil colaboradores e aproximadamente 4,3 mil médicos.

A transação prevê para cada ação do Pardini o recebimento de 1,2135 ação ordinária de emissão de Fleury e de uma parcela de R$ 2,15 em dinheiro, totalizando o valor do negócio em R$ 2,5 bilhões.

Na avaliação de Jeane Tsutsui, presidente do Grupo Fleury, essa união coloca as duas empresas em um outro patamar de relevância no mercado brasileiro, impulsionada pela tácita soma de competências e de posicionamento de negócios construídos ao longo de suas respectivas trajetórias. “É extremamente notável a potência da complementaridade que essa união gera. Cada uma das empresas se estabeleceu de forma destacada nos seus mercados de atuação e agora consolidam essas forças em uma única companhia para assumir uma posição de grande relevância no setor de saúde do nosso País”, afirma. “Essa combinação carrega atributos de diferenciação muito singulares, com potencial de aumentar ainda mais a velocidade do nosso crescimento em razão dos ganhos que observamos em todas as dimensões que um negócio como esse proporciona”, complementa.

Para o Presidente do Grupo Pardini, Roberto Santoro, a união das empresas também potencializa o compartilhamento de tecnologia diagnóstica entre as duas companhias, com visões e entregas que se somam. "São negócios que têm a medicina diagnóstica como core, mas com competências complementares. Teremos sinergia em questões relevantes como atendimento, práticas inovadoras de automação laboratorial, logística, inteligência artificial e experiência digital. Juntos, seremos ainda mais consistentes e relevantes para nossos clientes e o mercado”, afirma.

As Companhias estimam que a combinação dos negócios de Fleury e de Pardini gere um incremento anual de EBITDA da companhia combinada entre R$160 milhões e R$190 milhões.

 

Composição Acionária

Com a transação, os acionistas de Hermes Pardini tornam-se acionistas de Fleury S.A.. A composição acionária de Fleury S.A., após a combinação de negócios, caso aprovada, passará a ser a seguinte:

Bradesco Diagnóstico: 20,2%

Sócios-Médicos de Fleury: 13,0%

Victor Pardini: 7,3%

Regina Pardini: 7,3%

Áurea Pardini: 7,3%

Free Float: 44,9%

 

Aumento de Capital

No acordo assinado entre as duas empresas, até a data de consumação da operação, poderá ser aprovado um aumento de capital de Fleury, em condições a serem oportunamente detalhadas para manutenção da sua estratégia de crescimento, sem ajuste no Valor de Referência da Parcela em Dinheiro por Ação e na Relação de Substituição de Referência por Ação, desde que observados os seguintes termos e condições previstos no Protocolo e Justificação, sendo o máximo de 70.567.969 novas ações a serem emitidas pelo Fleury.

O aumento de capital deverá ser realizado por meio de oferta pública de distribuição de novas ações, em que o preço será estabelecido por procedimento de bookbuilding, sem limitação de preço mínimo; ou aumento de capital mediante subscrição privada, onde o preço de subscrição será determinado com base no preço médio ponderado por volume (VWAP) aferido em um período inferior ou igual a 30 dias corridos; considerará que o período para aferição do VWAP deverá se iniciar após a divulgação da operação; e observará um deságio não superior a 5% sobre o VWAP apurado.

A conclusão da transação está sujeita a certas condições precedentes e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).

 

Sobre

 

:: Grupo Fleury

Com 96 anos, o Grupo Fleury é uma das maiores e mais respeitadas organizações de medicina e saúde do Brasil, referência para a comunidade médica e público geral por sua qualidade técnica, médica, de atendimento e gestão.

Nos últimos anos, a companhia tem expandido seus serviços, criando um ecossistema de saúde que acompanha e orienta o paciente ao longo de sua jornada de cuidado, da prevenção e do diagnóstico ao tratamento.

Com protagonismo da medicina diagnóstica, esse ecossistema conta com áreas de alto potencial de crescimento em Novos Elos da cadeia de saúde, como ortopedia, oftalmologia, oncologia, fertilidade, infusões de medicamentos e hospital-dia. Com isso, o Grupo Fleury quer permitir que as pessoas encontrem todas as soluções da sua saúde em um mesmo lugar, encontrando no conjunto de seus serviços a coordenação de cuidado que precisam.

Com 13,5 mil funcionários e 3,6 mil médicos, detém as melhores práticas ESG e contribui para a sustentabilidade do sistema de saúde. Com sede em São Paulo (SP), o Grupo Fleury está presente também no Rio Grande do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão e no Distrito Federal, com mais de 300 Unidades de Atendimento de Medicina Diagnóstica e de Novos Elos.

 

:: Hermes Pardini

Com mais de 60 anos de atuação integrada à cadeia da saúde do país, o Grupo Pardini é um dos maiores players de infraestrutura diagnóstica do Brasil. Foi fundado em Belo Horizonte (MG), onde é líder de mercado, e está presente em todo o território nacional. Conta com 177 unidades em Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo e Pará. Foi pioneiro e é líder no país na realização de exames para laboratórios (lab-to-lab), com mais de 6,2 mil parceiros em todos os estados. Em 2021, realizou quase 140 milhões de exames, sendo 80% no Núcleo Técnico Operacional, polo referência mundial em automação de exames.

O Grupo Pardini tem como propósito oferecer acesso ao melhor diagnóstico a todos os cantos do Brasil. Reconhecido pela constante inovação de seus processos em benefício do melhor desfecho clínico do paciente, conta com 17 marcas, que lhe permitem a oferta de mais de 8 mil tipos de testes em seis linhas de produtos: análises clínicas, imagem, vacinas, anatomia patológica, toxicologia e genética.


Nota de Thiago Simon

 Mais uma vez vimos a público para repudiar a intromissão indevida do ex-governador Eduardo Leite nas definições internas do MDB do Rio Grande do Sul.

O MDB já deliberou por candidatura própria ao Governo do Estado, com manifestações públicas favoráveis de grandes líderes como Pedro Simon, José Ivo Sartori e Sebastião Melo, mantendo uma tradição histórica que elegeu quatro governadores desde a reabertura democrática.
Todos sabem que o ex-governador Eduardo Leite faz esse jogo de coerção sobre o Diretório Nacional do MDB, querendo vincular o cenário nacional com o local e assim agindo de forma antidemocrática para querer impor sua vontade política.
Isso tudo depois de ter se retirado da disputa estadual e garantido publicamente apoio ao candidato do MDB. Frustrado seu plano nacional, evidencia total descompromisso com sua palavra.
Por isso, nossa manifestação, respeitosamente, é de total repúdio a essa forma de fazer política, que não corresponde às nossas tradições. Política não se faz com imposições e constrangimentos. Mas com respeito à autonomia dos partidos e das respectivas candidaturas.
É contra isso que nos insurgimos. Não se trata apenas de não ter candidato, mas de nossa dignidade e credibilidade política, de uma instituição com o legado do MDB do Rio Grande do Sul.
TIAGO SIMON
DEPUTADO ESTADUAL DO MDB

Relatório de inflação trouxe mais detalhes sobre o cenário base do Banco Central para condução da política monetária.

Divulgado há pouco, o Relatório Trimestral de Inflação reforçou as mensagens passadas na semana passada durante coletiva à imprensa, indicando que o fim do ciclo de aperto está próximo, mas que o elevado grau de incerteza impõe cautela nas estratégias da autoridade monetária. Conforme anteriormente divulgado, as projeções centrais do BC apontam para o IPCA acima da meta em 2022 e 2023, em 8,8% e 4,0%, respectivamente. Para o ano que vem, cresceu a probabilidade de a inflação superar o limite superior do intervalo contendo a meta de 12% no Relatório do primeiro trimestre para 29%. Para 2024, que deve começar a ser incorporado em breve no horizonte relevante de política monetária, o BC antevê a inflação em 2,7%, abaixo da meta (3,0%). A nosso ver, a comunicação do BC e a evolução recente do cenário seguem compatíveis com a taxa Selic terminal em 13,75% ao ano em 2022