No domingo, dia 15, o governo de Israel anunciou que irá despejar de suas casas,em Jerusalém, toda a família do terrorista árabe muçulmano que assassinou, de modo covarde, quatro soldados judeus israelenses, no último dia oito. Anunciou, ainda, que cassará a cidadania dos membros desta família, que deverão deixar o país. Alguns podem alegar que se trata de uma medida extrema. Afinal, até que ponto pode-se punir terceiros por ações de alguém? Digo que a medida é acertada e já foi adotada em muitos outros episódios de ataques terroristas. No entanto, ela não tem sido completamente eficiente quando se trata de evitar que árabes muçulmanos israelenses cometam atos de terror. Israel, na verdade, vive uma realidade sui generis, a de abrigar, no seio da nação, uma população declaradamente inimiga. Não me refiro aos árabes da Cisjordânia, mas àqueles quase dois milhões que vivem dentro das fronteiras pré-1967 de Israel.
Artigo, Francisco Milman, de Jerusalém - Israel, os árabes e o terror: Há solução?
No domingo, dia 15, o governo de Israel anunciou que irá
despejar de suas casas,em Jerusalém, toda a família do terrorista árabe
muçulmano que assassinou, de modo covarde, quatro soldados judeus israelenses,
no último dia oito. Anunciou, ainda, que cassrá a cidadania dos membros desta
família, que deverão deixar o país. Alguns podem alegar que se trata de uma
medida extrema. Afinal, até que ponto pode-se punir terceiros por ações de
alguém? Digo que a medida é acertada e já foi adotada em muitos outros episódios
de ataques terroristas. No entanto, ela não tem sido completamente eficiente
quando se trata de evitar que árabes muçulmanos israelenses cometam atos de
terror. Israel, na verdade, vive uma realidade sui generis, a de abrigar,
no seio da nação, uma população declaradamente inimiga. Não me refiro aos
árabes da Cisjordânia, mas àqueles quase dois milhões que vivem dentro das
fronteiras pré-1967 de Israel.
Como explicar que uma pessoa possa nascer e crescer num
país e decidir assassinar conterrâneos somente por serem de outro credo ou
etnia? A resposta não é complicada. Eles não aeitam a existência de Israel. Os
árabes não se veem como parte da nação, fazem questão de se manter isolados,
separados dos demais. Este é um país novo, mas que ao longo de sua história
recebeu diversas comunidades estrangeiras (judeus provenientes do mundo árabe,
russos, etíopes, europeus, norte- americanos, sul- americanos e cristãos), cada
uma dessas comunidades preservou suas raízes e ao mesmo tempo se inseriu na
sociedade israelense, moldando-a e sendo parte essencial do país. Mas os
árabes, não. Eles se mantêm segregados voluntariamente, mesmo recebendo
privilégios e benesses do estado. Agem como quem espera pelo momento certo para
se rebelar e se dizem fiéis a um estado que não existe e jamais existiu, a
Palestina.
Desde minha última estada em Israel (entre 2008 e 2010),
percebo que a situação ficou ainda pior: a distância entre árabes israelenses e
judeus só fez aumentar.O israelense comum não confia nos árabes. Por exemplo,
um colega de trabalho disse-me que os árabes muçulmanos até podem,
eventualmente, agir com normalidade com relação aos judeus, mas estão
sempre dispostos a aplaudir a nossa morte. São palavras duras de escutar, mas
isso é o que menos importa. O que importa é que são verdadeiras. Devemos
perguntar: quantas vezes o árabe terrorista que matou os quatro soldados deve
ter sido “bonzinho”, até que um dia ele fez o que fez. É óbvio que nem todo
árabe é um assassino, no entanto é certo que todos vivem num ambiente que
estimula o ódio e é propício para o surgimento de assassinos. Diante dessa
realidade, a medida do governo israelense com relação a família do terrorista
sequer é drástica o bastante. Mais cedo ou mais tarde, Israel terá somente uma
alternativa para dar segurança a sua população: o expurgo completo dos árabes,
exceção feita àqueles que aceitarem jurar formalmente lealdade incondicional ao
país e renegarem qualquer noção de uma “pseudonacionalidade palestina”.
Enquanto isso não acontecer, resta a nós, judeus e não-judeus que repudiam o
terror, torcermos para que o próximo terrorista árabe seja impedido de agir,
pois é certo que muito tentarão.
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