Governo Dilma provoca desemprego em massa. Brasil fechou 118 mil empregos em março. Número é o mais dramático em 25 anos.

Há 1/4 de século o Brasil não conhecia tragédia igual. Governo Dilma não pode permanecer mais um dia paralisando e afundando o País.

O Brasil teve a maior perda de vagas formais para meses de março em 25 anos, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. No mês passado, o País fechou 118.776 postos de trabalho com carteira assinada.

Nos últimos 12 meses, já foram suprimidas 1.853.076 milhões de vagas formais. Os números levam em conta a diferença entre demissões e contratações. Quase todos os setores da economia demitiram mais do que contrataram. A exceção foi a administração pública, com 4,3 mil vagas a mais no mês.

Bradesco revisa IPCA deste ano para 6,5¨%

Com dinâmica mais favorável da taxa de câmbio e descompressão adicional da inflação de serviços, revisamos o IPCA deste ano para uma alta de 6,5%
- A inflação ao consumidor encerrou 2015 com alta de 10,67%, umas das variações mais elevadas desde a implementação do regime de metas de inflação no Brasil. No início deste ano, a inflação ainda segue pressionada, atingindo elevação de 2,6% no primeiro trimestre do ano. Essa foi a segunda maior variação acumulada no período desde 2004, ficando abaixo somente do ano passado, quando tivemos uma concentração do realinhamento de preços administrados.
- Apesar desse patamar ainda elevado, já é possível observar descompressão em alguns grupos de preços além do que esperávamos. O caso mais emblemático é a inflação de serviços, que já mostra sinais mais claros de desaceleração, refletindo o efeito de um hiato de produto negativo. Somado a esse efeito, que começa a prevalecer sobre o efeito inercial da inflação, destacamos a evolução mais favorável do que a esperada da taxa de câmbio nesses primeiros meses do ano. O real já registrou uma apreciação acumulada de 9,5% frente à moeda norte-americana e, segundo nossas novas estimativas, deverá ficar ao redor de R$/US$ 3,60 até o fim deste ano e permanecer nesse nível em 2017. Patamar mais apreciado que o esperado anteriormente, que era de R$/US$ 4,00 para 2016 e R$/US$ 4,20 para 2017. Por fim, as expectativas do mercado para a inflação nos próximos doze meses caíram pouco mais de 50 pontos base neste ano e deverão continuar cedendo nas próximas divulgações do Focus, sendo esse outro vetor que atuará favoravelmente para a convergência das projeções de inflação. Dado esse ambiente mais favorável, revisamos nossas estimativas para o IPCA de 2016, de 6,9% para 6,5%, e de 2017, de 5,4% para 4,5%.
- Apesar dessa perspectiva mais favorável para inflação, é importante destacar alguns riscos altistas em relação ao cenário. O primeiro deles está associado ao fenômeno climático La niña. Em nosso cenário contemplamos que ele ocorrerá, porém em baixa intensidade. Caso estejamos errados e a intensidade do fenômeno seja forte, podemos ter, em um caso extremo, um acréscimo de até 100 pontos base em nossas projeções. Como mencionado, atualmente atribuímos baixa probabilidade para essa ocorrência. O outro risco que é importante destacar é a taxa de câmbio. Caso ocorra um movimento de depreciação forte da moeda brasileira, seja por determinantes internos como externos, parte dessa descompressão dos preços poderá estar comprometida.
Trajetória de inflação na Área do Euro ainda requer vigilância da autoridade monetária
- Considerando a trajetória de inflação corrente da Área do Euro, o Banco Central Europeu (BCE) deverá manter uma política monetária expansionista ao longo dos próximos meses, levando em conta que o indicador agregado de inflação ao consumidor ainda não traz pressões de alta. Com a meta de ancorar a expectativa da inflação ligeiramente abaixo de 2,0% a.a., o BCE se depara com um grande desafio. Apesar de a atividade econômica mostrar alguma recuperação, o ritmo segue bastante moderado, limitando, portanto, as pressões inflacionárias. O último dado de inflação ao consumidor mostrou estabilidade em março ante o mesmo mês do ano anterior.
- De qualquer forma, mesmo com a trajetória de inflação impondo cautela ao BCE, em virtude de uma atividade ainda moderada, não vislumbramos arrefecimento da atual dinâmica econômica. Entendemos que a economia europeia experimentará uma recuperação bastante gradual, tendo como desafios a reversão da tendência deflacionista, a continuidade do ajuste fiscal e a redução da volatilidade política. Com isso, projetamos expansão de 1,5% do PIB para este ano, variação próxima à observada no ano passado.

Octavio de Barros
Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos - BRADESCO
Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Heinze faz novas revelações sobre as vendas da BSBios para a Petrobrás Biocombustíveis."É uma mini-Pasadena", denuncia o deputado.

O editor vem postando denúncias iguais há três anos neste espaço, mas só foi encorpada quando o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) resolveu enfrentar o caso.

Nesta sexta-feira, às 11 horas da manhã, na sala da presidência da Comissão de Agricultura, Anexo II da Câmara dos Deputados, em Brasília, o deputado do PP do RS vai detalhar o andamento das investigações, proposta por ele, no caso que ficou conhecido como “mini Pasedena brasileira”. A denúncia apresentada pelo parlamentar ao Tribunal de Contas da União – TCU - envolve a aquisição de 50% das usinas da Indústria e Comércio de Biodiesel Sul -  BSBios – de Marialva/PR e de Passo Fundo/RS - pela Petrobrás Biocombustíveis S/A - PBio.

Segundo o deputado, há sérios indícios de sobrepreço nos valores pagos pela estatal. A usina de Marialva foi adquirida integralmente pela BSBios em setembro de 2009, pelo valor de R$ 37 milhões e em prazo inferior a seis meses a Petrobras comprou a metade da empresa por R$ 55 milhões - valorização de 297,30%. O patrimônio foi ampliado de R$ 37 milhões para R$ 110 milhões em curto espaço de tempo.

Da mesma forma, em julho de 2011, a Petrobras desembolsou R$ 200 milhões para adquirir 50% da unidade da BSBios de Passo Fundo/RS. Certifica-se, portanto, que a usina teria sido avaliada em R$ 400 milhões. No entanto, o orçamento solicitado pelo deputado Heinze a uma empresa gaúcha, com data de setembro de 2013 - 26 meses após - revela que para construir uma nova usina com o mesmo potencial produtivo e de armazenamento que a unidade de Passo Fundo, seriam necessários R$ 155 milhões – sobrevalorização de 158%, ou seja, o dinheiro investido em 50% da sociedade seria suficiente para construir 1,5 usinas do mesmo porte da adquirida em Passo Fundo.



Paulo Rabello entra na lista dos ministeriáveis (Fazenda)

O Globo de hoje especula que o economista Paulo Rabello de Castro poderá ser o novo ministro da Fazenda.

Os nomes mais resistentes do momento são os de Henrique Meirelles e José Serra.

Artigo, Marina Silva: Dilma precisa entender que a ONU não é um fórum de defesa do governo.

Durante anos, todo o trabalho da diplomacia brasileira tem sido marcado pela orientação política de posicionar o país para obter uma vaga no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) como um objetivo prioritário. Podemos discordar de aspectos e posicionamentos da política externa do país, mas esse objetivo é legítimo, pois significa o reconhecimento da importância estratégica do Brasil nas questões fundamentais para a humanidade no decorrer deste século.

A intenção da presidente da República, Dilma Rousseff, de levar à tribuna da ONU a crise política nacional nesta sexta-feira, além de outras implicações que trazem prejuízos aos interesses do país, coloca sob ameaça todo esse trabalho diplomático de pelo menos duas décadas. Qualificando o processo de impeachment como um golpe de Estado, a presidente estará dizendo que em seu país a democracia é frágil e que as instituições não funcionam. Se o parlamento e a Corte Suprema patrocinam um golpe contra o governo e o país não garante sua própria segurança interna, como pode reivindicar um lugar entre os que cuidam da segurança global?

A presidente Dilma deve pensar duas vezes sobre o que vai dizer na ONU. O apego ao poder deve ter limites. Já tivemos um impeachment no Brasil e nem por isso a democracia ou a segurança do país foi afetada. Desde então, as instituições vêm se aperfeiçoando e as investigações de corrupção que alimentam a indignação da sociedade contra o governo são uma mostra disso. Se o governo tivesse credibilidade e legitimidade, superaria a crise política. Como não tem, não adianta apelar aos governos de outros países ou à opinião pública internacional, para lhe emprestarem aquilo que deveria conquistar dentro de casa.

Dilma precisa compreender que a ONU pode ser um fórum de defesa da nação, não do governo. Sua palavra deve sempre refletir a posição e os legítimos interesses do povo, não de uma facção. E a posição do povo brasileiro é clara, em favor da paz, da justiça e da liberdade. E contra a corrupção.

A condenação de Dilma não é injusta

Os intelectuais governistas brasileiros, lídimos integrantes da elite branca, engordada a leite condensado e Bib's, esperavam que a Câmara dos Deputados do Brasil fosse a Câmara dos Lordes Britânica. Ficaram chocados ao constatar que, entre os brasileiros, há gente cândida, que cita Deus e família numa votação, e também gente sem caráter algum, como o obsceno deputado Bolsonaro, capaz de homenagear um torturador da ditadura, envergonhando seu país diante do mundo inteiro.
Além dessa visão higienista do mundo, os intelectuais também esperavam, ou fingiam esperar, que a Câmara fizesse um julgamento técnico da presidente. Deve ser fingimento mesmo, porque se trataria de desconhecimento de como funciona a democracia. O julgamento pelo Congresso é como o julgamento pelo júri – depende da convicção, não da técnica jurídica. Dilma será julgada tecnicamente, pelo TSE e pelo STF, e é certo que será condenada, porque há várias denúncias de que sua campanha foi feita com dinheiro de propina, entre outras.
Dilma, agora, pensando em como será vista pela posteridade, tenta se vitimizar, corre aos Estados Unidos para gritar que foi injustiçada. Não foi. Porque não foram apenas as pedaladas fiscais que a condenaram. Foram os seguintes fatos:
1. A Petrobras foi saqueada em pelo menos R$ 29 bilhões nos governos do PT – isso é fato, dinheiro já foi devolvido à Justiça, há confissões e condenações.
2. Há escândalos de corrupção na Eletrobras, no BNDES, nos fundos de pensão dos Correios e nas obras da Copa do Mundo – isso é fato.
3. Dos ministros de Dilma, pelo menos 20 enfrentam algum tipo de pendência judicial – fato.
4. Seiscentos mil lotes de terra foram doados criminosamente a quem não podia ganhá-los por meio da Reforma Agrária – fato.
5. A compra da usina de Pasadena talvez tenha sido o pior negócio do mundo, em tempos modernos. Uma usina que valia menos de US$ 50 milhões foi adquirida por mais de US$ 1,2 bilhão – fato.
6. Dilma mentiu na campanha eleitoral, fato admitido inclusive por Lula.
7. Para se reeleger, Dilma contraiu empréstimos irregulares e manipulou o Orçamento da União – fato.
8. As campanhas de Dilma e de Lula foram financiadas por dinheiro de propina, segundo várias delações – fato.
9. Dois tesoureiros do PT e o mentor intelectual de Lula e articulador do governo, José Dirceu, foram presos por corrupção – fato.
10. O líder do governo no Senado, Delcídio Amaral, foi preso e delatou inúmeros crimes cometidos pelo governo que liderava – fato.
11. Empresários da OAS, AG, Odebrecht e outras empreiteiras admitiram ter pago propina a integrantes do governo, fossem eles do PT ou de outros partidos da base – fato.
12. O governo concedeu "empréstimos amigos" para ditaduras, empréstimos esses arranjados pelo ex-presidente Lula no BNDES, que serviam para pagar empreiteiras brasileiras que o contratavam para palestras – fato.
É um conjunto de crimes suficiente para derrubar 10 Collors. Aliás, falando em Collor, lembro que não foram fidalgos que o cassaram. Foram homens do mesmo extrato desses que hoje cassam Dilma.
O atual governo tem de ser punido pelos crimes que cometeu. Se não o for, aí é que está a injustiça. Que outros, se fizerem igual, o sejam também