Entrevista, Margrit Sauer, diretora do Instituto Amostra - Sartori será candidato. A oposição teria chance se Olívio fosse o candidato do PT.

P- Com base em pesquisas quantitativas que tens feito, qual seria o cenário eleitoral gaúcho para governador, hoje, por sequência de preferência de nomes (quais os 5 que aparecem mais bempontuados, por ordem)?
M- Considero importante, antes de falarmos de números, posicionar o leitor que esse ainda é um momento distante da eleição e que as escolhas são feitas com base no conhecimento que o eleitor tem dos nomes que lhes são apresentados. Hoje, o melhor desempenho obtido em pesquisas de intenção de voto são de Olívio Dutra-PT e de José Ivo Sartori-PMDB. Vamos ver porquê: Olívio é um nome conhecido do eleitor gaúcho, e mesmo diante do momento que vive o PT, Olívio se mantém íntegro aos seus posicionamentos, nada se pode falar de sua conduta, portanto, colhe esse crédito. Sartori é o atual governador, isso dá a ele, por si só, um destaque no cenário eleitoral. E, talvez, o único nome certo numa lista de prováveis candidatos ao cargo. Igualmente, em tempos de Lava-Jato, é um nome sobre o qual não recai nenhuma acusação.
Os demais nomes que são apresentados ao eleitor, geralmente, são desconhecidos de uma significativa parcela deles. O que, novamente reforço, dá vantagens de Olívio Dutra e Sartori, neste momento. Mas, vamos aos nomes que você me pergunta e em ordem de citação pelo eleitor: Olívio Dutra-PT; José Ivo Sartori-PMDB; Eduardo Leite-PSDB; Onyx Lorenzoni-DEM; Mateus Bandeira-NOVO; Jairo Jorge-PDT; Luiz Carlos Heinz-PP. Os demais nomes, quando testados, aparecem com menos de 1% das citações.

P-A oposição parece ter sedimentado seus candidatos em torno de Rosseto; o candidato do PT e Jairo Jorge-PDT. Quais as chances de cada um? Algum deles poderá ir para o segundo turno?
M-Quando se troca o nome de Olívio Dutra pelo de Miguel Rosseto, como candidato do PT, Rosseto passa a figurar abaixo de Eduardo Leite-PSDB, em termos de posição no ranking, pois é mais desconhecido do que Olívio Dutra, ficando a primeira posição com a resposta “não sabe”. O momento que o Brasil vive e, em particular o RS, abre possibilidades para novos nomes surgirem no cenário, entre eles Jairo Jorge-PDT, que terá o que mostrar, pois foi Prefeito em Canoas por 8 anos. Por outro lado, o PTB venceu a chapa do ex-prefeito Jairo Jorge e tem intenções reais de lançar o Delegado Ranolfo Vieira como candidato ao Palácio Piratini. Será interessante para o eleitor poder comparar a defesa de projetos que se realizam (e se realizaram) naquela cidade. Quanto ao fato de estarem no segundo turno, acho cedo para fazer qualquer afirmação dessa ordem. Eu diria que, nesse momento, qualquer um dos candidatos tem essa chance, basta olharmos para a eleição à Prefeitura de Porto Alegre em 2016.

P- As candidaturas mais pelo centro, oscilando entre centro-direita e centro-esquerda, parecem confluir para Eduardo Leite? É isto? Se for ou não for, por que razão?
M- Eduardo Leite-PSDB é um bom representante desse espectro que seria o “centro” e sem dúvida, é um candidato com bastante potencial. Tem o que mostrar, governou Pelotas por 4 anos e elegeu sua Vice, como Prefeita. No entanto, Eduardo Leite será comparado ao Marchezan, que nesse momento tem um desgaste à frente da Prefeitura de Porto Alegre. Porque será comparado com o atual Prefeito? Porque guarda semelhanças na juventude, na postura arrojada, na defesa de projetos mais ousados de gestão e porque são do mesmo partido, invariavelmente será instigado a defender o modelo de gestão implantado na Prefeitura de POA. Pode ser bom, pode ser ruim, tudo vai depender de como a gestão da capital estará avaliada naquele momento.

P- Por aí também, mas pela centro-direita, está o PTB ?Ou não ? Fortunati no PR, aliando-se ao PTB, fortalece este candidato do PTB?
 M- Fortunati, sem dúvida, agregará se estiver com o PTB, numa possível candidatura do Delegado Ranolfo. A segurança estará no centro das discussões, junto com os problemas financeiros do Estado. Com isso, Ranolfo-PTB pode conseguir a atenção do eleitor, afinal, trará luz à questão segurança, onde transita muito bem.

P- Pela direita, os nomes mais fortes são os de Mateus Bandeira- Novo, e Luiz Carlos Heinze- PP. Quais as chances de cada um?
 M- Como já disse anteriormente, há espaço para novidades e Mateus Bandeira-NOVO está entre esses nomes. Ele tem a vantagem de já ter participado de um governo sem ser político na forma tradicional, ou seja, não teve cargo eletivo. Isso é bom, pois já conhece a máquina pública e seu funcionamento, por outro lado, terá que defender o governo do qual fez parte. O governo de Yeda Crusius-PSDB foi um governo de gestão. Mas, nem todo eleitor tem esse entendimento, então Mateus terá que defender aquilo que considerou importante no governo de Yeda e de que forma se deu sua participação nesse governo. Mateus terá um tempo muito pequeno de TV, isso implica em inovar e se fazer conhecer pela internet e mídias sociais, de uma maneira geral. Será um belo desfio a ser vencido!
Já em relação a Luiz Carlos Heinze-PP, não vejo novidades, embora tenha uma aliada forte, que é a Senadora Ana Amélia Lemos, e defende um setor importante, que é a agricultura. No entanto, e aqui vai uma opinião muito pessoal, Simone Leite poderia ser uma novidade para o PP e desestabilizar o cenário que já está posto,mais do que Heinze.

P- E o candidato do governo, quem defenderá sua herança? Será Sartori? Como ele aparece nas pesquisas? Quais suas chances? Nas qualis, o que tem aparecido sobre a sucessão e sobre estes candidatos?
M- Sem dúvida que o candidato do Governo será José Ivo Sartori-PMDB, e fará uma defesa de seu governo. Não creio que ele não seja candidato, somente se algo muito atípico acontecer, ou algum fator que nesse momento não estamos vendo no horizonte. Ao que tudo indica, o Governador é candidato a reeleição. As pesquisas, como já falei, ainda não demonstram um quadro de definição, demonstram tendências e conhecimento de nomes, que podem, ou não, tornarem-se candidatos. Por outro lado, as pesquisas qualitativas nos demonstram um cenário aberto, com muitas possibilidades, de um eleitor disposto a ouvir novos candidatos, mais interessado no que está de fato acontecendo e mais participativo. O governador Sartori é criticado pelo eleitor porque parece inoperante. Que o Estado tem problemas, isso todos já sabem, mas o que de concreto o governo fez para sanear esses problemas o eleitor não sabe. A campanha será uma oportunidade para o governo. Por isso, entendo que Sartori será candidato, inclusive para defender as decisões tomadas até aqui.

Linha do tempo da Lava Jato

CLIQUE AQUI para conhecer toda a linha do tempo da Lava Jato e compreender o tamanho escandaloso das roubalheiras feitas pela organização criminosa montada por Lula e pelo PT, com a colaboração de Dilma Roussef. É o maior escândalo da história do Brasil.

http://especiais.g1.globo.com/politica/2015/lava-jato/linha-do-tempo-da-lava-jato/

CONDENADOS
NA LAVA JATO

CLIQUE AQUI para saber tudo
http://especiais.g1.globo.com/politica/2015/lava-jato/linha-do-tempo-da-lava-jato/

Análise, equipe de economistas do Bradesco - Retomada cíclica da economia vem em ritmo moderado

Nesta análise divulgada hoje pela equipe de economistas do Bradesco, fica claro que a retomada cíclica da economia vem se confirmando, mas em ritmo ainda moderado.

Leia (e estude) tudo com atenção:

Os dados de atividade corroboram um cenário de retomada consistente, mas ainda bastante gradual da economia. O comércio permanece como o setor líder da retomada, enquanto a indústria e o setor de serviços se estabilizam e ensaiam um início de expansão. Com os indicadores antecedentes de novembro e dezembro já conhecidos, projetamos crescimento de 0,2% da economia no 4º trimestre. Esse ritmo de expansão é ligeiramente inferior ao que imaginávamos há alguns meses e coloca um sutil viés de baixa para nossa projeção de 2,8% de crescimento em 2018. Os dados preliminares de vendas de Natal, por exemplo, sugerem uma alta entre 3% e 5%, bastante alinhada com a alta da massa real de salários, de 2,6%. Como a renda real não deve ter novo impulso marginal vindo de surpresas de desinflação, esse vetor terá menos peso ao longo de 2018. Com isso, o consumo ficará mais dependente da alta do emprego, que deve se dar em ritmo gradual, sustentando expansão de consumo moderada em 2018. 
Outro vetor que deve suportar a retomada da economia é a maior disponibilidade de crédito que deve fluir para economia. O estoque de crédito pessoa física se expandiu 5,8% nos últimos 12 meses, enquanto ainda há contração de 8,4% do estoque de crédito para pessoa jurídica na mesma base de comparação. Vale dizer que as modalidades de crédito com melhores garantias apresentam queda nas taxas de juros mais intensas do que as observadas para as modalidades com garantias mais frágeis, ou sem garantias.
Do lado mais positivo dos estímulos que podem impulsionar a economia em 2018 há a queda da taxa básica de juros. Os dados recentes de inflação, a alta contida do salário mínimo, a melhora do regime de chuvas e a comunicação do Banco Central deixam aberta a possibilidade de que os juros caiam até abaixo de nossa projeção de 6,75%. Os dados correntes de inflação voltaram a surpreender para baixo em novembro e dezembro e, com isso, o IPCA deve fechar 2017 ao redor de 2,7%, abaixo portanto do piso da meta de inflação, de 3,0%. A manutenção de níveis de inflação baixos por um período mais prolongado de tempo (está abaixo de 3,5% há mais de seis meses) tende a fazer com que a inércia da inflação também seja menor.
Indústria
O Indicador Agregado da Indústria subiu em dezembro e atingiu 53,4 pontos, um ponto acima da média histórica. A média dos resultados desde outubro sugerem crescimento de 0,4% do PIB no quarto trimestre. A projeção oficial do Depec, considerando todas as variáveis, é de alta de 0,2%, isto implica crescimento de 1,1% para o PIB de 2017.
Os destaques do mês foram pedidos em carteira, produção e NUCI. Os pedidos em carteira subiram 0,9 no mês, atingiram 53 pontos, se aproximando da média histórica de 53,8 pontos. O patamar de dezembro é o mais alto desde set/13. A produção também se recuperou no mês, com alta de 0,7 ponto, para 54,6 – também próximo da média histórica (54,8 pontos). Esse também é o resultado mais elevado desde o final de 2013. Ainda chamou a atenção o comportamento do NUCI, que subiu 0,5 ponto no mês, para 52,4 (média histórica: 53,8). O comportamento dos indicadores em dezembro sugerem que a desaceleração observada em novembro deve ter refletido antecipação de pedidos para a “Black Friday”. Assim, esperamos que o setor continue com desempenho positivo nos meses à frente. A confiança dos empresários do setor, em nível mais alto desde jan/11, corrobora essa leitura.
Em dezembro, os destaques setoriais da indústria foram: metalurgia básica, veículos e fumo. Considerando o indicador agregado de atividade de cada setor, estes foram os setores que apresentaram melhor desempenho no período, situando-se 2,3; 2,0 e 2,0 pontos acima das respectivas médias históricas. Esses setores já vem apresentando resultados melhores há alguns meses.
Comércio
O Indicador Agregado do Comércio caiu 1,2 ponto em dezembro e chegou a 51,9 pontos, um ponto abaixo da média histórica. A média dos indicadores desde outubro sugere que o consumo das famílias ficaria praticamente estável no período, em comparação com o trimestre anterior – quando o consumo mostrou forte crescimento (1,2%). Os dados reforçam a leitura de que o consumo continua dinâmico. A confiança, o aumento das concessões de crédito, a redução dos juros e a inflação baixa, devem continuar incentivando o consumo. 
A dinâmica do índice agregado foi puxada pelos indicadores de encomendas, enquanto as vendas e estoques recuaram. O indicador de encomendas caiu 2,7 pontos, para 52,1 pontos (média histórica: 54,1). A queda nesse indicador, pode indicar que houve antecipação para a “Black Friday” em novembro, movimento semelhante ao observado na indústria no mês passado. O indicador de vendas, por sua vez, recuou 0,8 ponto no mês, para 53,7 pontos (média histórica: 56,4). Mesmo assim, os estoques recuaram 2 pontos no mês, para 51,5, devolvendo toda a alta do mês anterior.
Em dezembro, os destaques setoriais do comércio foram: equipamentos de informática, outros artigos de uso pessoal e artigos farmacêuticos. Considerando o indicador agregado de atividade de cada setor, esses setores se situaram 0,4 e 0,3 ponto acima de sua média histórica. Os artigos farmacêuticos, que já vinham sendo destaque entre os menos dinâmicos, ficaram 1,9 ponto abaixo de sua média histórica.
Construção Civil
O Indicador Agregado da Construção Civil subiu 1,8 ponto em dezembro, para 50,5, maior patamar desde agosto/14. Assim, o indicador se aproxima da sua média histórica, de 51,2 pontos. A média dos resultados desde outubro sugere recuo de aproximadamente 2% do PIB de construção civil no 4º trimestre, quando comparado com o trimestre anterior. O setor continua sendo o menos dinâmicos entre as nossas Pesquisas, mas vem mostrando resultados melhores nos últimos meses.
Os destaques do mês foram a melhora no ambiente de negócios, procura de clientes por empreendimentos e número de empreendimentos lançados. O ambiente de negócios melhorou 3,3 pontos, para 46,1 pontos. Ainda que continue abaixo da média histórica (51,9 pontos), esse é o melhor nível do indicador desde o final de 2014. A procura de clientes por empreendimentos também melhorou 3,3 pontos, para 54,9 - permanecendo acima da média histórica (51,1 pontos). O resultado é o melhor desde maio de 2013. Ainda vale destacar o aumento no indicador de número de empreendimentos lançados, de 2,7, para 51,5 pontos, acima da média histórica (51,4 pontos). Alguns sinais de recuperação vem sendo observados nos últimos meses, mesmo que o ritmo de retomada seja mais lento do que observado nos outros setores.
Essa recuperação é puxada por incorporação residencial e construção residencial. Considerando o indicador agregado de atividade, a  incorporação residencial ficou 0,2 ponto acima de sua média histórica, enquanto a construção residencial ficou 0,3 ponto abaixo da média – estava mais distante nos meses anteriores. Vale notar que a parte residencial vem apresentando melhora já há alguns meses e já se posiciona no quadrante mais dinâmico. 
Serviços
O Indicador Agregado de Serviços subiu 0,6 ponto,  para 50,9 pontos em dezembro. Com isso, o índice seguiu abaixo da sua média histórica (52,3 pontos), indicando atividade ainda moderada no setor. Esse patamar sugere PIB de serviços ligeiramente negativo no quarto trimestre, quando comparado com o trimestre passado. Apesar do setor permanecer com atividade modesta, também vemos alguns sinais de melhora quando comparados aos últimos trimestres, com ritmo lento de retomada.
Os destaques do mês foram a melhora da demanda e do ambiente de negócios. O indicador de demanda por serviços subiu 0,9 ponto no mês, para 50,8 pontos. Ainda que abaixo da média histórica (51,6), esse é o melhor patamar desde agosto/14. O ambiente de negócios também registrou melhora no mês, de 0,6 ponto, para 52,3 pontos. Também abaixo da média histórica (54,9 pontos), é o melhor resultado desde 2014. Assim, a confiança dos empresários do setor continua melhorando e está no patamar mais elevado desde dezembro/13, em 69,4 pontos (média histórica: 67,9).
Nesse mês, o destaque setorial ficou para outras atividades de serviços e atividades imobiliárias. Considerando o índice agregado de atividade, esses setores ficaram 0,5 e -0,1 distantes de suas médias históricas. Esses também são os setores com melhor desempenho mensal no indicador de demanda, em que estão 0,7 e 0,2 ponto acima de suas médias históricas.
Caso não queira mais receber as publicações do DEPEC Bradesco, envie uma mensagem para:

"cadastrodepec@infobradesco.com.br"

Artigo, Merval Pereira, O Globo - No acordo da Petrobrás nos EUA, lulopetistas usam a tática do ladrão que grita "Pega ladrão !"

Artigo, Merval Pereira, O Globo - No acordo da Petrobrás nos EUA, lulopetistas usam a tática do ladrão que grita "Pega ladrão !"

É patética a tentativa de petistas e seus assemelhados de transformar o acordo que a Petrobras teve que fazer com acionistas estrangeiros na Corte de Nova York, conseqüência da roubalheira desenfreada nos governos Lula e Dilma, em uma ação prejudicial à estatal brasileira.

É a tática vulgar de o ladrão sair correndo a gritar ‘pega ladrão’, a prática perversa de transformar a vítima em culpada. O crime de lesa-pátria foi o esquema oficial de corrupção na Petrobras para financiar o PT e partidos políticos de sua base, e não houve uma manifestação de sindicalistas contra os escândalos revelados (…).


Simplesmente o acionista no exterior está cobrando o dinheiro que roubaram dele, e como o sistema judiciário americano funciona, o melhor foi buscar o acordo, como, aliás, acontece na grande maioria dos casos de ações coletivas com essa. Estava previsto o julgamento de um recurso da Petrobras na Suprema Corte dos Estados Unidos, com risco grande de perder, e o caso iria a júri popular.”