Miriam Leitão defende gasolina mais cara

 A mídia tradicional continua fiel ao lulopetismo e usa de eufemismos ou sinônimos benignos para reduzir o impeacto das maldades que o novo governo vem produzindo diariamente. No caso do aumento dos impostos federais sobreos preços dos combustíveis, jornalões como O Globo e Zero Hora preferem usar o verbo "reonerar" e não "aumentar",  apenas para tornar mais palatável ou incompreensível o que aconteceu.

A  jornalista Míriam Leitão, desafeto público do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e figura alinhada ao movimento de esquerda no Brasil desde outrora, por exemplo,vempublicando publicando notas  onde enaltece a decisão do governo Lula (PT) em reativar os impostos federais e, assim, encarecer a gasolina e o etanol.

No título de sua publicação, Leitão afirma que “cobrar imposto da gasolina é o melhor do ponto de vista social, fiscal e ambiental”, e apresenta mais um motivo no subtítulo da matéria, alegando que “por mais impopular que seja, não faz sentido o país abrir mão de R$ 52 bilhões por estar preso em uma armadilha montada pelo governo Bolsonaro”.

Cremers, Amrigs e Simers divulgam nota conjunta sobre a situação do IPE Saúde

CARTA ABERTA À SOCIEDADE GAÚCHA

 

Diante dos últimos fatos que envolvem a categoria médica credenciada ao IPE-Saúde, as três principais entidades médicas no Estado, Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio Grande do Sul (CREMERS) e Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS), vêm a público esclarecer a verdade sobre a situação dos honorários pagos pelo Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE-Saúde).

A categoria médica está sendo atacada de maneira sórdida, a partir de situações pontuais, muitas vezes fora de contexto, e que estão sendo generalizadas para atingir aos médicos que vêm, através de seu trabalho, atendendo aos usuários do IPE Saúde.

Os honorários por procedimentos hospitalares pagos pelo IPE Saúde aos médicos estão sem reajuste desde 2011. Como exemplos, uma visita hospitalar paga menos do que o estacionamento; um médico recebe, por um parto normal ou cesáreo, menos de 250 reais por todo o atendimento à gestante.

A exposição da categoria pela mídia joga a população contra os médicos, no momento em que o Estado, que é quem responde pelos problemas do IPE Saúde, deveria cumprir suas obrigações de rever periodicamente os honorários, conforme previsto em lei, e apresentar alternativas para reorganização administrativa e financeira da autarquia.

As entidades médicas do Rio Grande do Sul vêm apresentando propostas para o reajuste dos honorários ao longo dos anos, estando sempre abertas ao diálogo construtivo, sem nunca conseguir uma resposta digna e definitiva.

Os gestores do IPE Saúde e do Governo do Estado precisam adotar as medidas necessárias para valorização dos médicos, adequando os honorários em níveis compatíveis com a responsabilidade desses profissionais.

 

Carlos Orlando Pasqualotto Fett Sparta de Souza

Presidente do CREMERS

Gerson Junqueira Jr.

Presidente da AMRIGS

Marcos Rovinski

Presidente do SIMERS


Pesquisa do Ipea aponta que apenas 8,5% dos crimes são registrados pela polícia e 4,2% pelo sistema de saúde

Neste começo de março, Mês da Mulher, um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) chama a atenção para um problema crítico no Brasil e que afeta principalmente as mulheres: o número estimado de casos de estupro no país por ano é de 822 mil, o equivalente a dois por minuto. 

 

Com base nessa estimativa, o Ipea também calculou a taxa de atrito para o país, ou seja, a proporção dos casos estimados de estupro que não são identificados nem pela polícia, nem pelo sistema de saúde. A conclusão é que, dos 822 mil casos por ano, apenas 8,5% chegam ao conhecimento da polícia e 4,2% são identificados pelo sistema de saúde.

 

O quadro é grave, pois, além da impunidade, muitas das vítimas de estupro ficam desatendidas em termos de saúde, já que, como os autores ressaltam, a violência sexual contra as mulheres frequentemente está associada a depressão, ansiedade, impulsividade, distúrbios alimentares, sexuais e de humor, alteração na qualidade de sono, além de ser um fator de risco para comportamento suicida.

 

O estudo se baseou em dados da Pesquisa Nacional da Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PNS/IBGE), e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, tendo 2019 como ano de referência. De acordo com o Sinan, a maior quantidade de casos de estupro ocorre entre jovens, com o pico de idade aos 13 anos, conforme o gráfico abaixo:

 

Estupros de acordo com o Sinan, por idade da vítima (dados de 2009 a 2019)

 

Fonte: Sinan/Dasis/SVS/Ministério da Saúde. Elaboração dos autores.

 

Quanto às relações entre agressores e vítimas de estupro, notam-se quatro grupos principais: os parceiros e ex-parceiros, os familiares (sem incluir as relações entre parceiros), os amigos/conhecidos e os desconhecidos.

 

Neste cenário, a estimativa de 822 mil estupros por ano é, de acordo com os responsáveis pela pesquisa, conservadora. Pesquisador do Ipea e um dos autores do estudo, Daniel Cerqueira afirmou que faltam pesquisas especializadas sobre violência sexual abrangendo o universo da população brasileira. Segundo ele, uma limitação das análises é que elas se fundamentam inteiramente numa base de registros administrativos (Sinan). 

“O registro depende, em boa parte dos casos, da decisão da vítima, ou de sua família, por buscar ajuda no Sistema Único de Saúde”, explicou. Dessa forma, o número de casos notificados difere substancialmente da prevalência real, pois muitas vítimas terminam por não se apresentar a nenhum órgão público para registrar o crime, seja por vergonha, sentimento de culpa, ou outros fatores.

 

 



Lula manda sub receber Leite

 Depois de ver cancelada em cima da hora a audiência que lhe concederia Lula da Silva, o governador foi recebido pelo sub do governo, André Ceciliano. CLIQUE AQUI para saber quem é o suh. Na semana passada, o governo lulopetista  já tinha desconsiderado o governador no caso da visita de ministros a Hulha Negra.

O governador Eduardo Leite entregou, na noite desta quarta-feira (1/3), um expediente ao governo federal em que demanda uma série de ações da União para enfrentar a estiagem no Rio Grande do Sul. Após o gabinete da Presidência da República cancelar a audiência em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva receberia o governador para discutir o assunto, Leite foi recebido por André Ceciliano, secretário Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais.

CLIQUE AQUI para ler ofício entregue por Leite.