Artigo, Marcelo Aiquel - Em busca do alto astral

Artigo, Marcelo Aiquel - Em busca do alto astral              


              Amigos, a inevitável reflexão desta época natalina me levou a seguir em busca da experiência de vida saudável e da felicidade plena, ensinada – com muita sabedoria – pelos estudiosos das ciências médicas e espirituais.
                Todos são unânimes em dizer que um dos maiores motivos de stress no ser humano é o rancor, ou o ódio que nos consome sem barulho ou aviso prévio. Sem contar que o pensamento positivo e o otimismo constante nos trazem – seguramente – uma condição muito mais agradável ao nosso dia a dia.
                Diante disso, decidi dedicar mais amor a quem merece amor, e procurar ser mais tolerante com (ou mesmo tentar perdoar) aqueles que tem um comportamento que me incomoda pela hipocrisia, pela falta de respeito e educação; pelas ideias retrógradas; pela mediocridade dos objetivos; e pela ilusão consciente diante da verdade dos fatos. Até porque a verdade não tem versão. Ou é, ou não é.
                Ah, e também tentarei ser tolerante com os que “se fazem” de POLITICAMENTE CORRETOS! Será bem difícil, mas prometo tentar.
                A partir de agora vou procurar ser mais feliz e ignorar solenemente a tudo o que me causa algum stress, inclusive – e principalmente – as pessoas que motivam isto, seja por atos ou palavras.
                Assim, daqui em diante, vou fazer um grande esforço para EVITAR, na minha rotina diária:
                - assistir telejornais com suas notícias tendenciosas, ou de desgraças;
                - escutar, ler, ou me inteirar de coisas que em nada somam para minha paz e para a minha vida;
                - perder a paciência com ridículas “flautas” de futebol (principalmente vindas de recalcados perdedores);
                - dar espaço para pessoas pessimistas, de baixo astral;
                - esquentar a cabeça com os pobres idealistas bolivarianos.
                Este filtro que buscarei passar a colocar em prática não quer dizer que vou simplesmente “cruzar os braços e me omitir”, ou permitir que tais sujeitos tomem conta do pedaço, sem qualquer oposição.
                NÃO MESMO!
                Apenas farei força para não mais carregar o “lixo” deles comigo.
                Quero ser mais leve!
                Dormir tranquilo!
                E ser feliz!

                A minha saúde, o meu humor, e quem vive ao meu lado, agradecerão. Com certeza.

Discurso de Moro

No discurso, Moro apontou condutas a serem adotadas para pôr fim à "corrupção sistêmica" no país. Defendeu, mais uma vez, que condenados na segunda instância devam ser presos, assunto que será retomado no STF. O juiz sugeriu inclusive que o presidente Temer deveria adotar esse tema como "política de Estado".
"Mas eu diria que mais que uma questão de justiça, é questão de política de Estado. Eu queria dizer para o presidente Temer utilizar o seu poder para influenciar que esse precedente jurídico não seja alterado", disse.
O magistrado pediu que Temer tome tal atitude, caso o STF mude o entendimento sobre a prisão em segunda instância.
Moro também afirmou que eram necessários mais recursos do governo federal para a Polícia Federal e órgãos de combate à corrupção. Após fazer o pedido a Temer, Moro disse que os recursos poderiam ser liberados por Meirelles.
"Pedindo a devida vênia ao ministro Meirelles, vejo que os investimentos são necessários para o refortalecimento da Polícia Federal. O investimento do Estado contra a corrupção traz seus frutos", disse.
"Não quero foro"
Ao fazer a defesa do fim do foro privilegiado, Moro causou um outro momento de constrangimento entre os políticos. Temer, Eunício e Moreira Franco não aplaudiram, mais uma vez, a proposta do magistrado.
O juiz foi ovacionado ao dizer que o foro garante "privilégios às pessoas mais poderosas". Ele reclamou que os processos de autoridades com foro "tramitam lentamente". "Seria relevante eliminar completamente o foro ou trazer uma restrição Ao foro", defendeu.
Moro disse ainda ser contrário que magistrados tenham foro. "Não quero esse privilégio para mim", afirmou.
Dedicatória à Lava Jato e a Teori
Moro fez uma série de agradecimentos a órgãos e autoridades que participam da Lava Jato. Além do Ministério Público e da Polícia Federal, o juiz dedicou o prêmio ao ministro Edson Fachin, do STF, e aos juízes federais Marcelo Bretas (RJ) e Vallisney Oliveira (DF).
O magistrado também disse que seu trabalho é inspirado no ministro Teori Zavascki, do STF, que faleceu em janeiro deste ano.

Eu não tinha relacionamento pessoal com ele, mas sei que ele conduzia os processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal com muita eficiência e com muita coragem, disse. Moro afirmou que quer "defender o legado do ministro Teori".

Exportação de Revoluções, Astor Wartchow

Exportação de Revoluções
Astor Wartchow
Advogado
 Na história mundial ocorreram experiências de exportação de ideais revolucionários. Na teoria , mais fácil, obviamente. Porém, na prática, mais complexo.
      Inspirada no ideal marxista-leninista, a revolução russa se revelou uma das mais influenciadoras, sobretudo no pós segunda-guerra mundial ao co-estabelecer de modo grave e belicoso a dita “guerra fria”.  Outra prática exportadora que se revelou influente foi a revolução cubana.
      Independentemente das motivações e razões teóricas e idealizadas que possam representar, quero destacar a conseqüência onerosa - social e econômica - aos “exportadores”.
      A então União Soviética semeou e financiou atos e fatos em todos os recantos. Cuba também, especialmente no continente africano. Nos dois casos, o custo social e econômico de sua população foi imenso e duradouro.
      Quero crer que se a idéia de “exportação revolucionária” não tivesse prosperado talvez o destino (e o próprio ideal socialista) das duas nações pudesse ter sido diferente e bem sucedido.  
      Dito isto, é inevitável a comparação destas fracassadas experiências exportadoras com o audacioso financiamento brasileiro da dita e autodenominada “revolução bolivariana”.
      Se o generoso apoio financeiro estatal brasileiro – leia-se BNDES – visava o desenvolvimento e crescimento de nossas empresas no âmbito internacional,  não menos verdade é que o tempo revelou se tratar de um gigantesco negócio de corrupção.
      Pode-se incluir a Petrobrás nestas “operações revolucionárias” ao tolerar invasões e apropriações indébitas de patrimônio brasileiro em território estrangeiro (ver também o calote venezuelano tolerado no caso refinaria Abreu e Lima).
      Para capitalizar o banco, o Tesouro Nacional transferiu volumes financeiros gigantescos ao BNDES. Atualmente, o Tesouro cobra do BNDES mais de 180 bilhões.
      Nos negócios internacionais financiados pelo BNDES na Venezuela, Bolívia, Angola e Cuba, por exemplo, a maioria relacionada à Odebrecht, não há a mínima certeza de que serão honrados.
      Resumindo: a pretexto de alavancar empresas nacionais, o BNDES foi usado para patrocinar e financiar  “a revolução bolivariana” e, consequentemente, os espertalhões políticos e empresários que lideravam o processo.
      Não esqueçamos que alguns empréstimos internacionais do BNDES foram tornados secretos. Quando solicitada a informação (e negada!), nosso governo declarou que o sigilo teria sido uma exigência contratual dos contratantes.
      É evidente a motivação ideológica. Ou seja, as operações não estavam limitadas a duvidosa (e de alto risco) política de financiar e “criar global players” (lembrar do Eike Batista e os irmãos da JBS, entre outros).
      Então, a exemplo dos povos russo e cubano, agora os brasileiros vivem tal experiência ao patrocinar e financiar “a revolução bolivariana”, também economicamente onerosa e socialmente fracassada!