Bolsonaro demite Bebiano

O presidente Jair Bolsonaro acaba de anunciar a demissão do ministro Gustavo Bebiano.

Com humilhação.

TRF4 mantém indisponíveis bens de ex-diretor da empreiteira Mendes Júnior


O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) manteve a indisponibilidade de bens do ex-diretor de Óleo e Gás da empreiteira Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A., Rogério Cunha de Oliveira, em uma ação movida pela União Federal em que ele pediu o levantamento do sequestro. A negativa do recurso de Oliveira foi proferida de forma unânime pela 3ª Turma da corte, em julgamento de medida cautelar de arresto em processo por improbidade administrativa relativo à Operação Lava Jato, de natureza cível. A decisão do tribunal é do final de janeiro (29/1).
A União ajuizou uma ação civil pública (ACP) requisitando a condenação de Oliveira e da empresa Mendes Júnior, além de Paulo Roberto Costa, Sérgio Cunha Mendes, Ângelo Alves Mendes, Alberto Elísio Vilaça Gomes, José Humberto Cruvinel Resende, a Andrade Gutierrez, a KTY Engenharia, a MPE Montagens e Projetos Especiais, a SOG Óleo e Gás, a Odebrecht e a UTC Engenharia por supostos atos de improbidade praticados no âmbito da Lava Jato.
Os ilícitos atribuídos aos réus consistiriam no pagamento de propina a Costa, ex-diretor de abastecimento da Petrobras, e de fraude em processos licitatórios promovidos pela estatal em relação a seis contratos relacionados com a Diretoria de Abastecimento.
Após o ajuizamento da ACP, a Advocacia-Geral da União (AGU) requereu a medida cautelar de indisponibilidade de bens dos réus como forma de garantir a efetividade de futuro provimento jurisdicional em caso de condenação no processo.
O juízo da 3ª Vara Federal de Curitiba (PR) decretou a indisponibilidade de bens de Oliveira e outros réus até o valor de R$ 393.392.500,14, com data referente a julho de 2015.
A defesa do executivo recorreu da decisão ao TRF4. No recurso, Oliveira argumentou que o bloqueio foi realizado de forma indistinta e demasiadamente abrangente, com a indisponibilidade universal de suas contas e bens, inclusive de contas nas quais recebe a aposentadoria do INSS e das quais retira recursos para despesas ordinárias. Alegou que a medida acarretou em prejuízo e perigo de dano à própria subsistência e de sua família, considerando que atualmente se encontra desempregado.
A relatora do caso no tribunal, desembargadora federal Vânia Hack de Almeida, já havia negado, de forma liminar, provimento ao recurso do executivo em outubro de 2018.
No dia 29/1, a 3ª Turma, ao analisar o mérito do agravo de instrumento, confirmou a negativa ao recurso por unanimidade, mantendo a indisponibilidade dos bens de Oliveira.
Segundo Vânia, no caso dos autos, “não restou demonstrado pelo agravante que tenham sido bloqueados valores em suas contas bancárias, na medida em que, conforme se observa do Detalhamento de Ordem Judicial de Bloqueio de Valores, não foram encontrados saldos positivos nas contas de sua titularidade”.
A magistrada ainda acrescentou que “tampouco vislumbra-se qualquer ferimento ao princípio da proporcionalidade, tendo em vista que a medida é adequada, porquanto não se tem como identificado o quantum correspondente nem ao dano ao erário, nem à multa. Além disso, o decreto de indisponibilidade de bens também se mostra necessário, como garantia de satisfação dos valores a serem apontados pelos órgãos competentes”.
Ao manter o sequestro dos valores do ex-diretor da Mendes Júnior, a desembargadora concluiu o seu voto ressaltando que “em outras palavras, busca-se o ressarcimento dos danos causados ao erário público. O bloqueio de bens é um instrumento adequado para tal intento, devendo ser ressaltado que aqui prepondera o interesse público sobre o particular”.

Nota Oficial da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul


Nota Oficial da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul 
Diante da reportagem publicada no Jornal Cidade, de Uruguaiana, no último dia 14 de fevereiro de 2019, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS, presta os seguintes e devidos ESCLARECIMENTOS:

- As acusações feitas contra a pessoa do presidente da entidade, Vitor Augusto Koch, são matéria de processo por difamação e calúnia contra Jorge Prestes Lopes, Moacir Lodi e Fernando Luiz Palaoro. Em manifestação formal no processo, todos negaram que tivessem feito as acusações que levaram a público no Jornal Cidade; 

- Os responsáveis pelas acusações caluniosas e difamatórias estão sendo processados civil e criminalmente pelos atos ilícitos e sem provas;

- A onda de acusações contra a FCDL-RS e o presidente Vitor Augusto Koch teve início em novembro de 2017, após sua vitória, com cerca de 80% dos votos, na eleição para a presidência e diretoria executiva da FCDL-RS. Inconformados com o democrático resultado apresentado pela Assembleia de Representantes, os opositores deram início à divulgação de acusações infundadas;

- Vale salientar que todos os mandatos do presidente Vitor Augusto Koch à frente da FCDL-RS tiveram suas contas APROVADAS por unanimidade pela ASSEMBLEIA GERAL, órgão máximo do sistema no Rio Grande do Sul, pelo Conselho Fiscal e pela auditoria independente, sem qualquer mácula;

- Todos os documentos relativos à organização financeira da FCDL-RS estão à disposição de qualquer membro integrante da ASSEMBLEIA GERAL, em pleno gozo de seus direitos; 

- No Portal da TRANSPARÊNCIA, criado nesta gestão para dar pleno acesso às informações da entidade, constam os documentos para consulta dos próprios membros da ASSEMBLEIA GERAL;

- Na 4ª Vara Cível da Comarca de Porto Alegre, os senhores Jorge Prestes Lopes, Moacir Lodi e Jorge Urquiza, além da senhora Luciane Lopes, ajuizaram ação cautelar contra a FCDL-RS e o presidente Vitor Koch. A ação visava o afastamento imediato do presidente e a reintegração dos membros Luciane Lopes e Jorge Urquiza no Conselho de Ética da entidade (ação número 001.1.18.0130024-1);

-A juíza Rute Rossato, responsável pelo julgamento da ação, não aceitou o pedido de afastamento do presidente Vitor Koch da Presidência, eis que as alegações dos autores são totalmente desprovidas de provas. Entretanto, sem ouvir a FCDL-RS previamente, a magistrada deferiu tão somente o pedido de reintegração dos membros ao Conselho de Ética;

-Não satisfeitos com a derrota na 4ª Vara Cível, os autores Jorge Prestes Lopes, Moacir Lodi, Luciane Lopes e Jorge Urquiza recorreram ao Tribunal de Justiça do RS (TJRS), onde a desembargadora Vivian Angonese Splengler também negou o afastamento do presidente Vitor Koch da Presidência, reiterando que não há provas para tanto (decisão n. 70080308489);

- Em relação à decisão de reintegração dos membros Luciane Lopes e Jorge Urquiza ao Conselho de Ética, a desembargadora Jucelana Pereira dos Santos, da 16ª Câmara Cível do TJRS, acatou o pedido da FCDL-RS e determinou o afastamento de ambos, após conhecer a defesa da FCDL na qual foram apresentados inúmeros documentos, inclusive ata de reunião de diretoria; 

-Na decisão (número 70080552698), a desembargadora Jucelana afirma que o afastamento dos membros Luciane Lopes e Jorge Urquiza "tratou-se de decisão da diretoria” e assim inexiste qualquer irregularidade;

- Desta forma, a magistrada RECONHECEU que a diretoria da FCDL-RS agiu corretamente ao afastar os membros suspeitos do Conselho de Ética, Luciane Lopes e Jorge Urquiza;

- O presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch segue inabalável em seu trabalho de defesa e promoção do Movimento Lojista Gaúcho, zelando permanentemente pelo patrimônio da Federação e agindo fortemente contra aqueles que tentam fazer mau uso financeiro ou político da Entidade representativa do varejo do Rio Grande do Sul.

Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS

Artigo, Benjamin Oliveira - Os inimigos estão muito próximos. Saiba quem é Gustavo Bebianno.


Eu não sabia quem era esse tal de Bebiano, que atualmente é o Secretário-Geral da Presidência. Como a maioria só vim a conhecê-lo durante a campanha presidencial. Porém, quando observei ontem a defesa apaixonada da imprensa oficial por ele, minhas antenas ficaram em alerta. Ora! Justo uma imprensa que quer derrubar o presidente Bolsonaro todos os dias ? Uma imprensa que faz de um limão uma limonada e que quer porque quer derrubar ministros, haja visto o que fizeram com a ministra Damares, só para citar um exemplo e não me prolongar muito.

Como sempre resolvi fazer uma pesquisa, agora sobre o tal Bebiano.

Descobri que ele trabalhou no escritório do famoso advogado e sócio da esposa do Gilmar Mendes, Sérgio Bermudes. A revista Crusoé diz, hoje, que ela recebe, ali,  R$ 280 mil mensais.

Gustavo Bebiano é amigo do Paulo Marinho, aquele ligado aos petistas, que foi casado com a Maitê Proença, amigão do José Dirceu, que se filiou ao PSL e mesmo a contragosto do Flávio Bolsonaro, foi colocado como 1º suplente do Senador.

Além de cuidar pessoalmente do dinheiro do Partido,do PSL, que presidiu durante a campanha, coube-lhe encarregar-se das candidaturas estaduais. 

Carlos Bolsonaro, que atuava ao lado do pai, pois não estava em campanha própria como os outros irmãos, começou a observar mais de perto o que acontecia dentro do PSL, observando as manobras que Gustavo Bebiano fazia para afastar os aliados do pai. A partir daí é que começa o imbróglio.

De alguma form, Jair Bolsonaro despertou para o caso. Gustavo Bebiano foi um dos últimos a assumir um cargo no primeiro escalão, a Secretaria-Geral da Presidência, porém, antes, ela foi esvaziada, pois Bolsonaro passou a maioria dos encargos da Secretaria (como o bilionário Programa de Parcerias de Investimentos, PPI) ao General Santos Cruz que, é o Secretário de Governo. Isto demonstra claramente que o presidente já não mais confiava em Bebiano. E obviamente que o novo ministro percebeu o que acontecia, não ficou feliz e acabou sem função. 

Durante o período de transição e agora mesmo, ocorreram muitos vazamentos para a imprensa. E com a defesa que toda a imprensa faz agora do ministro, para que ele não caia, dá para perceber o que acontece.

Aquilo que mais os inimigos do presidente Bolsonaro desejam é um escândalo, envolvendo-o em algum tipo de corrupção. Que melhor prato seria este do Laranjal do PSL ? O escândalo apareceu justamente no momento que o presidente estava fragilizado pela terceira cirurgia que fez. Acontece que Gustavo Bebiano afirmou que não havia crise e que tinha falado com o presidente (hospitalizado) três vezes num só dia. Sendo assim, colocou o presidente na fogueira, arrastando-o para um escândalo do qual ele nem tinha conhecimento. Carlos Bolsonaro, percebeu a manobra e o pai também. Ambos desmentiram publicamente o ministro, mostrando inclusive um áudio do pai, no qual ele dizia que não podia falar com ele, pois estava se preparando para exames.

Gustavo Bebiano afirma que falou com o presidente Bolsonaro por mensagens, mas não as mostrará por causa da liturgia do cargo. É conversa mole. 

A partir da reação de Bolsonaro, começou o ataque da imprensa contra o Carlos e a defesa ardorosa do ministro. Vale a pena ressaltar que o escândalo em si não mais foi pautado pela imprensa, mas apenas a narrativa de que os filhos do Bolsonaro estão atrapalhando o governo. O que é mentira, senão vejamos:

- Flávio Bolsonaro está no Senado fazendo o trabalho dele. Eduardo, idem. Apenas Carlos estava junto ao pa, ajudando na sua recuperação.

A pergunta que faço é: O

- Os filhos estão atrapalhando o governo ou impedindo a execução dos planos dos inimigos para derrubar o presidente Bolsonaro ?

Diante de tudo que pesquisei não tenho a menor dúvida que o ministro Gustavo Bebiano é um dos infiltrados no governo Bolsonaro e isto desde as eleições. Além de ser X-9 da imprensa é ele o queridinho da Globo, Folha de São Paulo e até dos Antagonistas, fora outros veículos da mídia.

Usando seus amigos da imprensa, Bebiano deu uma entrevista na Crusoé, que li, e nela há várias ameaças ao presidente Bolsonaro. Um ministro que ameaça o presidente ! É isto ? Outro Adélio Bispo, só que agora moral ?

O Bebiano recebeu o recado do Presidente, ou ele pede as contas, ou será exonerado segunda-feira e obviamente o tal Bebiano vazou isso para O Antagonista ontem mesmo.

Diante do exposto, Gustavo Bebiano tem que sair. Ele é um infiltrado, desestabiliza o governo com vazamentos à imprensa, uma imprensa que quer porque quer derrubar o Governo, atua nas sombras.

Muita gente diz que os militares resolverão o problema. Os militares estão falhando muito para meu gosto. Deixaram um petista de carteirinha entrar na comitiva do presidente a Davos e duvido que não soubessem quem é esse tal Bebiano.

Para se agarrar a um cargo que foi esvaziado, com certeza o tal Bebiano está a serviço de alguém, resta saber de quem.

Advogado Luiz F.C. Barbosa protesta contra ataques a Mariz e Oliveira


“Estimados repórteres:

O assunto, primeiro, impõe conhecimento da aludida decisão.
Confirmada a violação, então, criminalmente, qualquer legitimado poderá adotar a solução legal para o caso.
Está na Lei 4.898/65:
“Art. 1º O direito de representação e o processo de responsabilidade administrativa civil e penal, contra as autoridades que, no exercício de suas funções, cometerem abusos, são regulados pela presente lei.
Art. 2º O direito de representação será exercido por meio de petição:
a) dirigida à autoridade superior que tiver competência legal para aplicar, à autoridade civil ou militar culpada, a respectiva sanção;
b) dirigida ao órgão do Ministério Público que tiver competência para iniciar processo-crime contra a autoridade culpada.
Parágrafo único. A representação será feita em duas vias e conterá a exposição do fato constitutivo do abuso de autoridade, com todas as suas circunstâncias, a qualificação do acusado e o rol de testemunhas, no máximo de três, se as houver.
.....................................................................................
       Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
.......................................................................
        j) aos direitos e garantias legais assegurados ao exercício profissional.              (Incluído pela Lei nº 6.657,de 05/06/79)
       h) o ato lesivo da honra ou do patrimônio de pessoa natural ou jurídica, quando praticado com abuso ou desvio de poder ou sem competência legal;
.......................................................................
       Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem remuneração.
      Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção administrativa civil e penal.”

Não fiquemos só em lamúrias e protestos vazios.
Há reação legal a ser adotada.
Esta é a solidariedade que Mariz e Oliveira merece, compatível com sua história e conduta profissional.

Luiz Francisco Corrêa Barbosa – OAB/RS 31.349.
barbosalfc@uol.com.br

Artigo, Marcelo Aiquel - Os pais "palhaços" em busca (?) de democracia


         Em Porto Alegre (assim como em outras cidades) existe um “movimento de resistência” ao governo Bolsonaro, que definiu uma ação nos colégios, exatamente no dia da “volta às aulas”.
         Representado por pais e professores (todos “viúvas” do lulopetismo) que eu não tenho dúvidas em denominar de PALHAÇOS!   E, para não me entendam equivocadamente, vou desenhar (única forma de compreensão para esta gente): Pesquisando os dicionários, encontrei umas descrições interessantes para palhaço. Entre estas (só para citar algumas): “bobo; tolo; histrião; pessoas que –por atos ou ações- fazem os outros rir”.
         Pois é!
         Que outra percepção poderemos ter deste “grupelho de resistência”?
         São os mesmos palhaços que criticaram a indicação do Bebbiano para um Ministério. E, agora, condenam a sua exoneração.
         Para este “grupelho de palhaços”, a democracia só é válida, se for a “deles”.
         Esquecem-se que a esmagadora maioria dos brasileiros elegeu o Presidente de maneira legal e democrática.
         Para estes hipócritas, nada que o JMB #17 faça é aceitável!
         Pois, vão chegar ao fim de suas medíocres vidas com o mantra “Lula livre” entalado nas suas gargantas.

- O autor é advogado em Porto Alegre.

Artigo, Denis Lerrer Rosenfield, Estadão - Sínodo da Amazônia


                Pensar a Amazônia, em termos internacionais, como se fosse uma mera discussão neutra, desprovida de caráter político, ou melhor, geopolítico, é uma grande ingenuidade. Alguns escondem seus reais propósitos em uma retórica aparentemente moral e universal, tendo como fundamento questões ambientais, indígenas ou quilombolas, outros são mais diretos, procurando retirar do Brasil a soberania de uma fatia de seu território. Uns e outros partem de uma mesma ideia de “universalidade”, devendo nosso país se curvar a uma “humanidade” dirigida e controlada por eles.
                 O documento preparatório da Igreja Católica para o Sínodo da Amazônia procura capturar os incautos por intermédio de uma argumentação supostamente moral e humanitária, quando, na verdade, possui uma orientação política claramente estabelecida. Tal orientação está baseada na Teologia da Libertação, com referências explícitas a seus encontros fundadores em Puebla e Medellín. A argumentação bíblica é utilizada para estabelecer uma linha de continuidade entre a Torá, com nome hebraico no texto, e esta teologia que possui um eixo ideológico, baseado no marxismo. Só faltou dizer que a Teologia da Libertação é a herdeira direta do Antigo Testamento, o que equivaleria a dizer que o marxismo seria a sua melhor expressão.
                Convém não esquecer que tal orientação da CNBB está sendo fortalecida no atual Papado, quando tinha sido liminarmente descartada pelo anterior Pontífice, Bento XVI, já desde a época em que era conhecido como Cardeal Ratzinger. Esse, em 1984, escreveu um livro crítico e mordaz contra a Teologia da Libertação, considerando-a uma perversão do pensamento católico. Em seu livro, a Vida de Jesus, retomou a mesma posição, tendo-a como uma forma do “Anticristo”. Cristianismo e marxismo seriam incompatíveis.
                Ocorre que setores da Igreja Católica brasileira, congregados na CNBB, procuram vender a imagem da neutralidade política, como se estivessem apenas preocupados com questões, digamos, religiosas ou universais nesta acepção restrita, quando, na verdade, estão profundamente engajados na política. Assumem claramente posições de esquerda! Talvez por ter a esquerda perdido espaço nesta última eleição, estejam tentando ocultar as ideias que os norteiam!
                Curioso que este ocultamento se faça, muitas vezes, sob o manto de uma diferenciação em relação aos evangélicos, como se esses fizessem política, enquanto os católicos não. Trata-se de um mero disfarce, apresentado sob a forma da oposição, a “esquerda católica” não fazendo política, o que seria o caso da “direita evangélica”. Trata-se de uma forma retórica de velamento de seus reais propósitos.
                A Igreja Católica, através da Comissão Pastoral da Terra (CPT), criou o MST na década de 80 do século passado e o acompanha deste então. Suas posições são expressamente anticapitalistas e revolucionárias, apregoando a violência das invasões de terras, rurais e urbanas, em flagrante desrespeito à lei. Quando não os favorece, a lei seria somente uma ferramenta dos “latifundiários” e “conservadores”. Desprezam a democracia e o estado de direito.
                A Igreja Católica também colaborou decisivamente na fundação do PT, constituindo um dos seus eixos. Aí, a Teologia da Libertação encontrou um terreno particularmente fértil para o seu florescimento. Foi companheira incansável dos governos petistas, o que significa dizer que complacente com o descalabro econômico e social por eles produzidos, sem dizer da captura do Estado pela corrupção desenfreada.
                Uma outra comissão sua, o CIMI (Conselho Indigenista Missionário), almeja tornar os indígenas um instrumento seu e das ONGS a ela associadas, apresentando a visão de que suas áreas demarcadas seriam, praticamente, recortadas do território nacional. Ou seja, o Brasil não seria uma nação de indivíduos das mais diferentes crenças e etnias, mas sofreria uma subdivisão interna, formada por nações indígenas, que teriam completa autonomia sobre os seus territórios. A leitura de seus documentos mostra um linguajar marxista, voltado para a transformação revolucionária do país.
Apenas um dado: o Brasil, segundo o IBGE, possui em torno de 1 milhão de indígenas, dos quais aproximadamente 500.000 em zonas rurais. Ocupam em área demarcada 12,5 % do território nacional. Se fossemos seguir o CIMI e ONGS afilhadas o pais deveria ceder 24% de seu território para meio milhão de pessoas, para “nações”. O passo seguinte seria a sua representação na ONU!
                O documento do Sínodo está repleto de menções às ameaças do desmatamento, como se o país fosse o grande destruidor do Planeta.  Ora, segundo dados da Embrapa Satélite, pesquisados por um dos seus mais influentes estudiosos, Evaristo de Miranda, o Brasil é um dos países mais preservacionistas, ostentando o invulgar índice de conservação de mais de 60% de vegetação nativa, com contribuição decisiva dos empreendedores rurais. Dados esses, aliás, confirmados pela NASA. 
                Nesse texto, discorre-se sobre a “Pan-Amazonia” que recortaria todos os países da floresta amazônica, que deveriam ser objeto de tratamento específico, segundo as ideias da “Igreja universal”: a Igreja Católica sob a orientação da Teologia da Libertação, com o seu séquito de ongueiros mundiais. A Igreja estaria, assim, se imiscuindo nos assuntos internos destes países, como se esses devessem se curvar a este ditames tidos, então, por “universais”.
                O general Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Nacional, está coberto de razão ao externar a sua preocupação com os rumos deste Sínodo político e esquerdizante. Pensam os militares nos destinos do país e na integridade do seu território. O que está em questão é a soberania nacional. Se não for defendida, tornar-se-á refém desta esquerda religiosa, ambientalista e indigenista, supostamente “humanitária”. O sentido mesmo da nação brasileira estaria perdido.             

Bebiano fustiga Bolsonaro


• recusou cargo em Itaipu: disse não estar no governo “para ganhar dinheiro”, pois “nem precisa de emprego”. “Meu projeto era eleger a pessoa que me inspirava confiança e eu achava que ia mudar os rumos do Brasil para melhor. Eu apostei nisso, investi a minha vida nisso e continuo acreditando”;

• quer ver a demissão: “Eu quero ver o papel com a exoneração. A hora que sair o papel com a exoneração é porque eu fui exonerado”;

• presidente precisa de “tempo”:  “O presidente é 1 ser humano como outro qualquer, passou por cirurgia muito difícil, ficou duas semanas enfiado dentro de 1 hospital recebendo informações que muitas vezes não chegam de maneira correta. […] Precisa de 1 tempo para ele depurar na cabeça dele o que aconteceu e botar na balança o que ele quer fazer, só isso. Simples assim”;

• não confia no presidente: “Perdi a confiança no Jair. Tenho vergonha de ter acreditado nele. É uma pessoa louca, 1 perigo para o Brasil”;

• desculpas ao Brasil: “Preciso pedir desculpas ao Brasil por ter viabilizado a candidatura de Bolsonaro. Nunca imaginei que ele seria um presidente tão fraco”;

• Carlos Bolsonaro: “O problema não é o pimpolho. O Jair é o problema. Ele usa o Carlos como instrumento. É assustador”;

• morte do pai: “Meu pai disse que era para eu trabalhar pelo Brasil, fazer o bem. Eu deixei de estar com meu pai na morte dele para estar com o Jair”;

• ministro do Turismo: “Minha consciência está tranquila. Trata-se de bom senso, trata-se da lei, trata-se do estatuto do partido. Tanto é assim que, no caso do Marcelo Álvaro Antônio, por que eu não sou culpado, então?” e “Não sou eu que dispenso o tratamento, eu estou recebendo o tratamento com perplexidade. Quem dispensa o tratamento é que tem que explicar os seus motivos”;
NO DOMINGO, ENSAIOU RECUO
Depois de permitir que vários veículos da mídia publicassem ameaças veladas ao governo Bolsonaro, no domingo (17.fev), Bebianno apareceu para dizer que não é bem assim.
Em texto publicado pela Folha de S.Paulo, deu as seguintes declarações, publicadas entre aspas:
• “Eu não vou fazer isso [atacar Bolsonaro]. O Brasil não merece. Eu não tenho nada a declarar sobre o presidente”;

• “Estou triste com a situação, mas não chamei ele de louco nem nada. Agora é o momento de esfriar a cabeça, buscar o equilíbrio e olhar para o futuro, olhar para o país”;