Aumentou a velocidade de vendas de imóveis novos em Porto Alegre

No dia de lançamento, quinta-feira, a pesquisa “Panorama do Mercado Imobiliário – Porto Alegre” apresentou os dados referentes a vendas, lançamentos e ofertas de imóveis novos em setembro de 2020 e aos últimos 12 meses.

Segunda a Pesquisa, em setembro deste ano, foram vendidas 539 unidades com um VGV (Valor Geral de Vendas ) de R$ 341 milhões . A velocidade de vendas (relação das vendas sobre a oferta) foi de 8%. Um percentual que demonstra uma aceleração nas vendas e uma recuperação no consumo do estoque da cidade.Com 380 imóveis, as unidades residenciais verticais representaram 60% do total vendido, com os apartamentos de três dormitórios impulsionando as vendas em setembro representando 39% do total, seguidos por apartamentos de dois dormitórios (33%).A pesquisa apontou ainda que o acumulado de lançamentos nos últimos 12 meses ( outubro 2019 a setembro 2020) foi de 2.466 unidades, concentrados em apartamentos de até 30m² de área privativa.Em setembro foi registrado um estoque de 6.536 unidades e 353 empreendimentos, com um total de R$ 4.902 milhões em VGV , sendo o valor médio por metro quadrado de R$ 10.441. Nesse universo, o residencial vertical participa com 69%, o comercial com 13%, a Casa Verde Amarela com 13% e as unidades horizontais com 5%.Quanto ao estágio da obra, 94% das vendas do mês foram de imóveis prontos e em construção, o que mostra um desejado consumo do estoque de imóveis que estavam em negociação ou no mercado nos últimos meses.Por fim, 50% das vendas foram concentradas em cinco bairros no mês de setembro. São eles: Humaitá representando 19% do total das vendas , seguido dos bairros São João com 9% , Jardim Lindóia com 8% e Petrópolis com 8% (29 unidades) e Auxiliadora com 7% (28 unidades).O Panorama do Mercado Imobiliário – Porto Alegre é uma iniciativa do Sinduscon-RS, em parceria com a Alphaplan Inteligência em pesquisas e Órulo.

Pix começará de forma restrita na terpça-feira

 A fase de operação restrita do PIX - o serviço brasileiro de pagamentos instantâneos - começará a funcionar na próxima terça-feira, dia 3 de novembro, para um público seleto e em horários reduzidos. Conforme o Banco Central, o período será de preparação para o início da operação plena do PIX, marcado para 16 de novembro.


Em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira, 29, técnicos do BC lembraram que o PIX permitirá pagamentos e transferências 24 horas por dia, 7 dias por semana, todos os dias do ano. Isso valerá, no entanto, apenas a partir das 9 horas do dia 16 de novembro.


De 3 a 15 de novembro, ocorre a fase de operação restrita, na qual as instituições financeiras e de pagamentos, além do próprio BC, poderão colocar em funcionamento todos os sistemas. É uma espécie de prévia antes do funcionamento pleno.


O chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, explicou que entre 3 e 8 de novembro as instituições poderão permitir que de 1% a 5% dos seus clientes comecem a operar o PIX.


Os clientes precisarão espelhar a base das instituições financeiras, considerando o perfil etário, o perfil geográfico e se é pessoa física ou jurídica, por exemplo. Os clientes selecionados já poderão, neste período, fazer transferências e pagamentos por meio do PIX.


Entre 9 e 15 de novembro, as instituições poderão elevar gradativamente o porcentual de clientes que podem fazer o PIX. Às 9 horas do dia 16, começa a fase plena do sistema e, a partir daí, todos os clientes cadastrados poderão operar o sistema.


A fase restrita também terá limitação de horários. De sábado a quarta-feira, será possível fazer um PIX das 9 horas às 22 horas. Às quintas-feiras, o horário será das 9 horas às 24 horas e, às sextas-feiras, de zero hora às 22 horas.


Na prática, com esta dinâmica será possível realizar transferências ininterruptamente do início da quinta-feira ao fim da sexta-feira, o que dá margem maior para as instituições ajustarem seus sistemas.


A partir do dia 19, com a fase plena, será possível fazer transferências e pagamentos a qualquer momento. "No dia 16, o sistema abre às 9 horas e não fecha mais. Funciona continuamente", disse Brandt, do BC.


Desde 5 de novembro, pessoas físicas e empresas podem cadastrar as chaves em instituições financeiras ou de pagamentos para operar o PIX.


A chave de usuário é um identificador de contas: o cliente pode cadastrar um número de celular, e-mail, CPF, CNPJ ou um EVP (uma sequência de 32 dígitos a ser solicitada no banco). Por meio dela, será possível receber pagamentos e transferências.


A chave é um "facilitador" para identificar o recebedor, mas não é indispensável para receber um PIX.


Conforme o BC, até a quarta-feira, 28, o cadastro de chaves havia atingido 55,8 milhões de usuários. Além disso, 762 instituições já foram aprovadas pelo BC e poderão oferecer o PIX a partir de 16 de novembro.