Artigo, Moacir Pereira - Ativismo do STF fere símbolos nacionais

- O autor é jornalista em Florianópolis, jornal nd+.

Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral já proibiram o uso da bandeira nacional em veículos de comunicação e até nas redes sociais na última campanha política. Partidos de esquerda e seus anexos substituíram as cores brasileiras pela vermelha chinesa, russa, cubana.


O novo governo dedicou-se nas últimas semanas a provocações e malabarismos, com esta ficção chamada moeda única no Mercosul, que poderá fragilizar o Real, a moeda brasileira.


O Hino Nacional costuma ganhar destaque apenas nas cerimônias militares e em algumas instituições que preservam o patriotismo. Partidos de esquerda já iniciaram atos cantando a Internacional Socialista.



O Brasão (armas) da República está restrito a poucos documentos oficiais dos órgãos federais.


Agora, a língua portuguesa corre sério risco de ser violentada, com esta lamentável decisão do Supremo Tribunal Federal de aprovar a “linguagem neutra”, no julgamento de ação de Rondônia.


O processo tratou da questão federativa e do poder ou não de um Estado aprovar uma lei proibindo esta ridícula neutralidade. E o STF, que mantém milhares de processos de interesse público arrastando-se por décadas, rachado ao meio, abre um gravíssimo precedente.



Aqui e acolá, símbolos são fatores de identidade de uma nação desde o período anterior a formação do Estado moderno. Estão ligados aos fundamentos constitucionais de “cidadania, soberania, dignidade humana, valores civis e pluralismo politico e ideológico”.


Com mais este absurdo de “menines”, “todes”, “amigues”, a partir de agora os juízes dos tribunais preferem ser chamados de “ministres”. É o fim dos tempos!

Artigo, Sílvio Lopes - Então sou anti-democrata

- O autor é economista e jornalista, Porto Alegre.

     Vivemos tempos de ressignificação vernacular e destruição dos valores e princípios da outrora conhecida "sociedade ocidental". Um chamado niilismo bem ao estilo nietzcheniano em busca de um " homem superior". Só que não. Por Nietzsche, adeus aos valores herdados pela civilização ocidental, aos princípios metafísicos e à estrutura " moral de rebanho", como o filósofo prussiano, pejorativamente, denunciava  a doutrinação cristã. Hoje, parte substancial da esquerda se apóia em suas idéias para sustentar seu projeto de dominação social e imposição do pensamento único( vulgo, ditadura). Pelo ideário pregado e enaltecido sob a justificação da " defesa da democracia", proibem- se a contestação, a discussão política, o debate parlamentar; prende- se - sem o devido processo legal- quem se atreve ou ouse discordar- erigindo e impondo farta legislação restritiva das liberdades individuais de pensar, de agir e de manifestação, tidas como atos anti- democráticos. Ufa... Tudo isso( e muito mais), compondo um orquestrado conjunto de leis afinadas com o mais tênue regime tirânico conhecido, creiam,  nos é "vendido" como tábua de salvação da nossa democracia. No final e ao cabo, e vendo tudo isso acontecer à luz do dia, devo confessar que me considero de agora em diante no mais novo " anti- democrata" cidadão desta praça. Nossos esquerdopatas, em sua obstinada fúria ditatorial travestida de democracia foram muito além da sanha destruidora de Friedrich Nietzsche. Mesmo sem terem, como este, anunciado ( até agora, pelo menos) a " morte de Deus". Senhor, tenha misericórdia desta nação.

Energia solar já responde por 11,6% da matriz energética do Brasil. Conheça os números.

O Brasil ultrapassou a marca de 25 gigawatts (GW) de potência de energia solar em fevereiro, divulgou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).De acordo com Absolar, a energia solar já equivale a 11,6% da matriz elétrica do país. O setor atravessa um crescimento exponencial. De fevereiro do ano passado para este mês, a potência ligada à energia solar saltou de 14,2 GW para 25 GW, com alta de 76%. Desde julho do ano passado, a potência de geração solar instalada no país tem crescido em média, 1 GW por mês.

As informações são da Agência Brasil de hoje. Leia mais:

Desde 2012, segundo a entidade, os investimentos em fonte solar de energia somaram R$ 125,3 bilhões e gerou cerca de R$ 39,4 bilhões em arrecadação aos cofres públicos. Em cerca de dez anos, o setor gerou 750,2 mil empregos acumulados e evitou a emissão de 33,4 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) na geração de eletricidade.

A produção de energia elétrica concentra-se nos pequenos usuários. Atualmente, 17,2 GW são produzidos no sistema de geração própria (em casa ou em terrenos próprios). As grandes usinas solares têm potência de 7,8 GW.

O mesmo ocorre com os investimentos e o emprego. Desde 2012, o segmento de geração própria gerou 517,2 mil empregos no Brasil e R$ 88,4 bilhões em investimentos. As usinas de grande porte criaram 233 mil empregos acumulados no país e foram responsáveis por R$ 36,9 bilhões em investimentos.

Segundo a Absolar, as perspectivas para a energia solar no Brasil são favoráveis. A associação cita estudo da consultoria Mckinsey, segundo o qual o Brasil precisará receber investimentos de US$ 200 bilhões até 2040 para ter uma nova matriz elétrica dedicada à produção de hidrogênio verde. Os recursos deverão ser aplicados nos seguintes itens: geração de eletricidade, linhas de transmissão, usinas de produção do combustível e estruturas associadas como portos, dutos e armazenagem.