Artigo, Luís Milman - Aquecimento global e transcendência pagã

Artigo, Luís Milman - Aquecimento global e transcendência pagã

A linguagem apocalíptica usada pela mídia para falar de aquecimento global já vem impregnada de ideologia esquerdista vulgar e de farsa politicamente correta. Primeiro, porque não há base evidencial para sustentar que está havendo um aquecimento global. Segundo, porque mudanças climáticas ocorrem sem que haja intervenção humana, devido a fenômenos meteorológicos como o El Nino, a mudança de temperatura dos oceanos, a atividade vulcânica e a radiação solar (principalmente), que pode se intensificar ou não dependendo da posição da Terra em relação ao Sol. A emissão de CO2 da indústria é irrelevante para qualquer mudança de clima e, além disso, o CO2 não só é absorvido no ecossistema, como é vital para a sua funcionalidade.

Donald Trump está certíssimo em sua rejeição à ideologia aquecimentista perniciosa propalada pela ONU e por ONGS trapaceiras e milionárias, que querem combater o modelo de produção industrial por meio desta mentira. Nenhum país pode pautar sua política industrial pelo medo do aquecimento do planeta. Esta é uma agenda de controle transnacional, que propositalmente induz a pensar que há uma coincidência entre questões ambientais e o tal do aquecimento global. Uma coisa nada tem a ver com a outra. Preservar o ambiente da poluição está ao alcance do homem. Mas evitar que o planeta se aqueça ou se resfrie não. O argumento do aquecimento global substituiu a doutrina marxista e se expressa como forma de uma transcenência pagã, como o definiu Theodore Dalrymple, no livro A nova Síndrome de Vichy. Ele se apresenta como nova forma de transcendêcia pela política, depois que o marxismo caiu em descrétido. É bem sintomático que os manifestantes violentos de Hamburgo contra os membros do G20, lançavam coquetéis molotov em protesto contra o capitalismo que está destruindo o planeta, segundo eles, devido a emissão de CO2 na atmofera. A causa do meio ambiente é fundamental para a reorientação do ódio. O cataclismo que nos ameaça, segundo essa ideologia, é de algum modo ainda associado às contradições do capitalismo, mas dessa vez não mais se invoca a luta de classes para superá-las, mas a luta pela preservação do meio ambiente. Os extremistas do aquecimento global alegam que somete uma transformação radical nas matrizes energéticas implementariam as mudanças necessárias para livrar o planeta da destruição. Eles posam de salvadores da raça humana, da mesma forma que os leninistas se apresentavam como sabendo o que era bom para o proletariado -e assim para a humanidade- , conferindo a si mesmos um papel providencial. Os ambientalistas também sabem o que é bom para a humanidade e a causa da luta contra o aquecimento do planeta agrupa o mito segundo o qual há uma ciência que o ampara -e isto é um mito, porque, na verdade,  a ciência do clima não dá suporte a crença aquecimentista, que se sustenta em previsões catastróficas de uma falsa ciência, assim como os cânones a transcendência pagã cientificista do marxismo sustentaram-se, por décadas, em uma falsa sociologia e, os do nazismo, em uma falsa biologia. Há muitas pessoas dispostas a entregarem-se a uma luta contra o aquecimento global e promoverem distúrbios para o bem da humanidade. Para elas, o significado da vida foi rearticulado pelo combate à civilização industrial, a mesma que promoveu o maior bem estar que a humanidade já vivenciou.