Tuberculose preocupa o RS. Veja, aqui, todos os dados do Brasil e do Estado.

 O próximo domingo, 24, é lembrado como o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. A situação da doença no Brasil e no Rio Grande do Sul é desfavorável, com altas taxas de abandono de tratamento e baixa incidência de cura. Em 2018, o Boletim do Programa Nacional de Controle da Tuberculose apontou o Estado em 5º lugar em taxas de incidência em todo o país. 
Em solo gaúcho, neste milênio, as taxas têm se mantido entre 40 e 45 casos por 100 mil habitantes. Esses números são maiores do que os apresentados no nível nacional, que giram em torno de 32 a 33 casos por 100 mil habitantes.
A médica pneumologista Carla Jarczewski, coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose e diretora técnica do Hospital Sanatório Partenon, informa que se trata de uma doença negligenciada. Não só pelos pacientes, que acham que não existe, como por profissionais de saúde, principalmente os que não trabalham com saúde pública. 
“Muitos acreditam que este é um problema resolvido, o que não é verdade. São 5 mil casos novos por ano no Estado”, afirma.
Para baixar as taxas de incidência, ou seja, controlar a doença, é necessário um percentual de cura em casos novos de 85% e um abandono de, no máximo, 5%. Em 2017, o Estado apresentou 61,3% de cura (mais de 20 pontos percentuais abaixo do que é preconizado) e a taxa de abandono ficou em 12,2%. 
Segundo ela, isso significa que existem mais pessoas doentes contaminando outras dentro de uma área geográfica. A epidemiologista chama a atenção para um fato fundamental: cura, só no final do tratamento, que dura, no mínimo, seis meses. 
Quem abandona o tratamento corre o risco de contrair um germe mais resistente, mais difícil de combater. Aí passa de seis para 18 meses, e o adoecido continua transmitindo dentro da sua comunidade.
O Rio Grande do Sul também tem a maior taxa de coinfecção tuberculose/HIV. De todos os pacientes diagnosticados com tuberculose, 18% estão associados ao HIV. Hoje, a maior causa de morte de pacientes HIV positivos por doenças infecciosas é em decorrência da tuberculose.
Carla destaca que “para reduzir taxa de incidência, é preciso curar mais. Se não curar, haverá gente transmitindo a tuberculose nas comunidades. No momento que aumenta a taxa de cura, há menos bacilo circulante, menos doença. Mas isso não é de forma rápida.” 
Dados da doença nos últimos anos 
Em 2015, houve 6.630 notificações de casos totais, sendo 4.825 casos novos. Os números vêm se mantendo estáveis. Em 2016, foram 6.374 totais para 4.596 casos novos e 2017, 6.801 totais e 4.935 casos novos. Os números de 2018 estão teoricamente fechados, com 7.017 casos totais e 5.106 novos. Mas é preciso verificar se não há casos repetidos por internação. 
O Estado trabalha como retaguarda técnica para as regiões e municípios. O Programa Estadual tem, como principais atribuições, avaliar indicadores e planejar ações e, a partir daí, promover capacitações. Ações diretas de atendimentos são feitas pelos municípios.
Um trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos anos é o Tratamento Diretamente Observado (TDO), que consiste no paciente ingerir a medicação de segunda a sexta-feira, pelo menos, na presença de um profissional de saúde. 
Carla revela que, no mundo inteiro, quando instituído, o TDO aumenta as taxas de cura. Aqui no RS não se conseguiu avançar neste tipo de tratamento. Algumas regiões do Brasil atingem cerca de 70% dos pacientes com este acompanhamento, enquanto que em solo gaúcho está em torno de 20%. 
De acordo com a médica, um dos principais problemas hoje é conseguir com que os municípios descentralizem as ações de tuberculose. “A maioria não conseguiu de fato passar esta atribuição para a atenção primária em saúde. Isto provoca dificuldade de acesso, ou seja, o paciente precisa se deslocar a uma distância maior para conseguir tratamento. Se conseguirmos chegar mais próximo do indivíduo, diagnosticar e acompanhar, haverá, com certeza, indicadores melhores.” 
A médica ressalta que há ainda todo um trabalho de sensibilização junto ao paciente e a familiares sobre a importância da medicação e do tratamento até o final.
Populações vulneráveis
A pior realidade está em Porto Alegre e Região Metropolitana, com 70% dos casos. Existem populações específicas com taxas mais elevadas de tuberculose do que a população geral. 
“Há alguns nichos populacionais em que isto se torna muito complexo, como pessoas em situação de rua, pessoas que vivem com HIV, população prisional, que é um grande problema”, destaca a médica. 
Hoje, 10% ou mais dos casos são de população prisional. Também é resgistrado em indígenas, embora o problema não seja tão grande como em determinadas regiões brasileiras. 
“Às vezes se juntam numa mesma pessoa situação de rua, HIV, egresso do sistema prisional e uso de substâncias psicoativas lícitas ou ilícitas”, aponta Carla. 
O Hospital Sanatório Partenon é a retaguarda hospitalar para o Programa de Tuberculose. Principalmente para os casos de abandono de pacientes que acabam resultando em tuberculose multi-drogaresistente. Daí o tratamento passa a ser de 18 meses. 
A médica comemora o fato de, atualmente, haver um trabalho afinado com outras políticas como de HIV, Atenção Primária e uma boa interface com a Saúde Prisional do Departamento de Ações em Saúde (DAS). 
Tuberculose é uma doença de notificação compulsória, de transmissão não consentida e por intermédio do ar. Quando o paciente tosse ou fala alto, passa o bacilo que poderá ser inalado por quem está em volta, que ficará infectado e vai adoecer, dependendo da imunidade. Por isso cada paciente precisa ser acompanhado. Não é uma doença de cunho estritamente pessoal. Tem uma cadeia epidemiológica em seu entorno

Homicídios têm maior queda da década em fevereiro em Porto Alegre


Em relação ao mesmo mês do ano anterior, capital teve quase 62% menos vítimas.

O mês de fevereiro apresentou queda nos crimes contra a vida no Rio Grande do Sul, em especial em Porto Alegre. A redução mais expressiva foi no número de vítimas na capital, com 61,7%, representando 37 óbitos a menos do que no mesmo período do ano anterior. Em todo o RS, o número de mortes por homicídio doloso também caiu. A retração foi de 32%, contabilizando 66 vítimas a menos em relação a fevereiro de 2018.
Quanto ao número de ocorrências, na mesma comparação, os crimes de homicídio caíram 28,5% no estado. Os dados estão disponíveis nos indicadores de criminalidade (os dados apresentados podem sofrer alterações durante o desdobramento das investigações e são diferentes a cada extração do sistema), divulgados nesta terça-feira (19), pela Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP).
Outro índice que se destaca é o de latrocínios, com queda de 20% no estado no mês passado em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do bimestre, a queda no RS ficou em 15,4%. Em Porto Alegre, não foi registrado nenhum latrocínio nos dois primeiros meses de 2019. No ano passado, haviam acontecido dois casos.
Ainda na comparação entre os primeiros bimestres de 2018 e 2019, outros crimes mantiveram a tendência de queda no estado, entre os quais os de roubo de veículos (-24,2%) e furto de veículos (-18,4%). Em Porto Alegre, os mesmos indicadores caíram 34% e 2,4%, respectivamente.
As ocorrências de roubo (-15,5%) e furto (-20,5%) foram outros índices que registraram retração no RS na soma de janeiro e fevereiro de 2019 em relação aos dois meses iniciais de 2018. Em igual recorte, também houve diminuição na capital, com 12,8% menos roubos e 15,5% menos furtos.
Houve ainda encolhimento nos casos de roubo relacionados ao transporte coletivo. Na soma das ocorrências envolvendo usuários e profissionais que trabalham em ônibus e lotações, a queda na comparação dos primeiros bimestres chegou a 31,8% no estado e a 28,1%, em Porto Alegre.

Números absolutos mostram pouca variação nos indicadores com alta

Alguns indicadores apresentaram alta no primeiro bimestre de 2019 frente ao mesmo período de 2018, mas a observação dos números absolutos de cada ano mostra que a variação foi pequena. No estado, os casos de roubo a banco foram de oito, na soma entre janeiro e fevereiro do ano passado, para 12, em 2019. De outro lado, o número de furtos a instituições financeiras caiu de 21 para 12. Em Porto Alegre, os casos envolvendo bancos, tanto de furtos quanto de roubo, passaram de 2 para 4 na comparação dos primeiros bimestres deste ano e do anterior.
No final de fevereiro, o vice-governador e secretário da Segurança Pública e da Administração Penitenciária, Ranolfo Vieira Júnior, apresentou o programa RS Seguro, com ações transversais e estruturantes para o enfrentamento à violência. A iniciativa está baseada em quatro eixos de ação, entre os quais o de combate ao crime, no qual foi implantado o Gabinete de Gestão Integrada da Região Metropolitana de Porto Alegre (GGIMPOA). Em duas operações integradas realizadas pelo gabinete na primeira quinzena de março, foram presas 161 pessoas, apreendidos R$ 167 mil sem origem comprovada, além de efetuadas diversas ações de fiscalização de trânsito e em estabelecimentos comerciais.
 Confira os dados das autoridades de segurança no gráfico - Foto: Divulgação / SSP

Violência contra a mulher
Os indicadores da violência contra a mulher também apresentaram queda nos dois primeiros meses do ano. O quantitativo mais expressivo está relacionado aos casos de feminicídio, que tiveram redução de 50%, passando de 10 no primeiro bimestre do ano passado para 5 vítimas no RS em 2019. Ainda em referência a todo o Rio Grande do Sul, o número de estupros apresentou retração de 38,4% no período avaliado. Em Porto Alegre, os estupros diminuíram 15,9%, enquanto o crime de lesão corporal contra mulheres teve alta de 2%.
Os 16 indicadores de criminalidade compilados pela SSP estão disponíveis no site da secretaria. É possível também acessar detalhes dos dados de Violência contra a Mulher.

Artigo, Renato Sant'Ana - Como utilizam tragédias

         A esquerda latino-americana (não há por que pôr o substantivo no plural) é a mais sem-cerimônia do mundo, o que, aliás, torna mais fácil arrancar-lhe a máscara e revelar sua verdadeira índole.
          Antes que fossem conhecidas as circunstâncias do massacre na Escola Raul Brasil, de Suzano (SP), Dilma Rousseff apressou-se em oferecer uma "narrativa" recheada de falsificações: "O porte de armas irrestrito e amplamente liberado a toda população vai dar instrumento para que o assassinato massivo se torne endêmico e cotidiano", falou. E ainda disse que o projeto de lei anticrime do ministro Sergio Moro é "encontro marcado com tragédias como a de Suzano".
          Mas donde tirou ela que, agora, "toda população" vai ter "porte de armas irrestrito e amplamente liberado"?
          Fica difícil manter a elegância quando é forçoso dizer que a esquerdista Dilma Rousseff, empenhada em propagar informações falsas, usou sem pudor a comoção causada pelo massacre de Suzano.
          Sim, Dilma falseia a verdade! Ao contrário do que diz ela, não é e nunca foi objetivo do governo Bolsonaro (que ela encara como inimigo) armar indiscriminadamente todo mundo: o que o governo quer - e a população majoritariamente apoia - é resguardar o direito à autodefesa.
          Mas, para entender a malícia da coisa convém recordar que, em 2005, o povo foi às urnas para dizer "sim" ou "não" ao comércio e, por conseguinte, ao uso de armas. Apesar da avassaladora propaganda pelo "sim" (articulada por PT e Rede Globo) venceu o "não". Contudo, o governo Lula, desrespeitando as urnas, desarmou a população.
          E no que deu? A violência só aumentou! Ora, o governo pode desarmar quem respeita a lei, mas não consegue impedir o acesso do crime ás armas. E quando bandidos armados sabem que a população está desarmada, o resultado é óbvio! Hoje, as cidades estão por demais inseguras. E viver no campo é uma temeridade.
          Não é demais lembrar. Em 2011, em plena vigência do desarmamento, um rapaz, armado com dois revólveres, invadiu a Escola Tasso da Silveira no Rio de Janeiro e disparou contra os alunos. Matou 12 crianças. E teria matado muito mais, se um policial militar não houvesse chegado a tempo e, de arma em punho, atirado no criminoso.
          A chacina de Suzano foi planejada durante um ano por terroristas que atribuíram ao ato insano um sentido simbólico (e tresloucado), inclusive usando armas medievais. Mas Dilma foi ligeira, fazendo seu insustentável manifesto antes que quaisquer informações fossem publicadas.
          Sim, insustentável. Basta saber que o "assassinato massivo", de que fala Dilma, não era "endêmico e cotidiano" antes do desarmamento imposto pelo PT. Por que viria a sê-lo com um novo regramento?
          Mas não é difícil entender a jogada. O que o esquerdismo vem despejando nas redes sociais sobre Suzano é só a práxis do ideário consolidado no nefasto Foro de S. Paulo: ali se planejou a implantação do "socialismo do século XXI", sendo o desarmamento da população parte da estratégia - como foi feito na Venezuela.
          E o que faz Dilma Rousseff? Para amedrontar a população e pôr o governo em descrédito, ela tenta manipular o pasmo, o temor e a incerteza que a tragédia de Suzano causou. Mas ela é só um parafuso emperrado de uma ruidosa engrenagem a ser neutralizada por meio da verdade.
          E a verdade é que a esquerda brasileira não faz outra coisa senão a sua egoísta e descarada luta pelo poder, ignorando que também se faz política para somar e construir, inclusive por meio de uma leal e bem fundamentada crítica ao governo, o que ela é incapaz de praticar.

Renato Sant'Ana é Psicólogo e Advogado

Artigo, Marcelo Aiquel - Eles são simplesmente ridículos


        O artigo de hoje é especialmente endereçado “aos ridículos de plantão; “aos fanáticos”; e “à enorme gama de desesperados”; enfim, a todos os que estão na alça de mira do governo democrático que comanda o Brasil.
         “Eles”, seguindo rigorosamente o seu líder, bradam que é GÓPI.
         As atitudes ridículas dos esquerdopatas começam com o “mantra” Lula Livre. Ora, depois de contar com os defensores mais caros (e que foram pagos “sabeselá” como) do país, e sofrer duas (02) condenações (até quando vão tentar dizer que “não há provas”? Pois, esta tese não engana mais ninguém...), o ex-presidente virou um condenado comum. E as viúvas do lulopetismo – em desespero absoluto – resolveram, agora, “jogar pedras na Geni” no caso, o Presidente Bolsonaro e/ou sua família.
         E o mais incrível está no fato de que a famiglia do ex, hoje um reles presidiário, é sempre poupada pela grande mídia. Foi assim com a D. Marisa, que deixou uma herança milionária (sem trabalhar no pesado, pelo menos nos últimos anos. Era vendedora da Avon...); ou com o grande capitalista Lulinha (para muitos um “gênio dos negócios”, um verdadeiro “Midas”...). Com estes, tudo é perdoado. Nenhuma notícia sensacionalista é veiculada. Nunca se permite falar nada contra.
         Já expliquei, desenhando (que é o único jeito dos ignorantes entenderem), o “por que” destas viúvas se rebelarem. E também, “quem” seriam elas. Só que fazer isso me dá muito asco, e eu não vou repetir.
         A grande verdade é que “a fonte secou”, e muita gente passou a brigar – não pela causa – e sim pelo seu próprio jantar. Aí, “bateu o desespero”.
         E, neste “desespero”, há o comportamento hipócrita, se não, ridículo (ou ambos).
         A quem “eles” pensam que ainda enganam?
         Uma hora querem saber “quem mandou matar Marielle?” Mas, “quem mandou matar o Bolsonaro?” não interessa nunca. 
         É muito triste tal contradição.
         Tem mais: Apontam, com ares de “dedo limpo”, qualquer boato (sim, muitas vezes não passam de boatos) envolvendo os Bolsonaro.
         Chegam às mais estapafúrdias conclusões, para silenciar hipócrita e totalmente depois, quando o fato é desmascarado.
         Com isso, fazem o velho jogo do “assassinato de reputações”, já denunciado até em livros.
         E a ANTA?
         Mais conhecida como Dilma, “a estocadora de ventos”, aproveitou-se da matança do colégio em Suzano/SP para “surfar” nas redes, novamente (e só pra variar) falando besteiras. Criticou a política do novo governo com relação ao armamento da população, dizendo ter sido o “motivo” da chacina.
         Só (ou apenas) se esqueceu que, durante o seu governo – com o Estatuto do Desarmamento em pleno vigor – houve tragédia semelhante numa escola do RJ.
         Pois é. Pimenta nos olhos dos outros não arde, não é verdade Anta?
         Mas, os “ridículos” estão – diariamente – “dando tiros no próprio pé”, coisa de gente desesperada. Lutando, quase sempre, pela manutenção do seu “jabá”!
         Em geral, recebido injustamente.