Quem vai pagar pelo fique em casa?

Uma medida ampla e irrestrita como essa nunca poderia ser realizada somente por uma agente político-social. É necessário um conluio.

Para qualquer pessoa minimamente racional, sempre foi muito óbvio que o lockdown, isolamento social indiscriminado e demais medidas ditatoriais de combate à pandemia era e são parvas, inúteis e descabidas. Tirando o terrorismo midiático e o jogo de cena político ideológico, fica a inexorável biologia de uma pandemia viral.

A grande questão agora é: quem vai pagar pelo fique em casa? Difícil de responder , mas podemos sugerir algumas claras responsabilidades por este descalabro. Sim, uma medida ampla e irrestrita como essa nunca poderia ser realizada somente por um agente político- social. É necessário um conluio.

Como primeiro e grande responsável temos o Fechador de Gôndolas e Presidenciável Sr. Governador do Rs, chanceado pelo STF, auxiliado pela Assistente social secretária de saúde e o educador físico coordenador do Soviet gestor da Pandemia. Por continuidade temos os prefeitos municipais, seus secretários de saúde e demais Soviets que decretaram o fechamento de comércio , de escolas ( crime hediondo acumpliciado de muitos pais de alunos), paralisação da cadeia produtiva, impediram doentes de consultar, fazer exames e seus respectivos tratamentos, e prejudicaram tantos outros militares pelo fechamento de serviços, do garçom ao pipoqueiro. Legislativo, Judiciário e Ministério Público entraram na onda ou demonstram uma fraqueza vergonhosa.

Esses agentes políticos nunca teriam conseguido impor decretos sem um grande dos que apoiaram o Fique em Casa tinham emprego e salários garantidos, nas suas confortáveis bolhas de hipocrisia. Com muita telentrega, geladeira cheia e Netflix.

Os atores políticos e militantes de redação só tiveram êxito em sua errônea cruzada do fique em casa graças aos ¨cientistas¨, ideológicos sociais e demais integrantes canhotos das ünivermelidades¨. Em nossa cidade não foi diferente. Custou a perda absurda ( e quase alimentar) de receita e alunos. Baita tiro no pé. Gostaria de ouvir o que a classe universitária sinistra tem a dizer da Johns Hopkins. Fascista? Terraplanista?

Assim como lockdows, o tratamento médico da covid, o bizarro uso de máscaras e a vacinação obrigatória indireta também sofrem constante patrulhamento em suas discussões, apesar das várias evidências relevantes. Lamentável, pois não é ciência, é dogma. Hoje está aprovado que o fique em casa foi um crime estúpido. Vamos continuar permitindo que se continue com isso?


Agora, ao vivo, "Boa tarde, Brasil", com o comando de Júlio Ribeiro

 Apresentação: Julio Ribeiro/ Convidados: Cláudio Spritzer, Fernando Di Primio e Miguel Otero/ Comentarista: Roberto Mota.

Ai, o drama tricolor... , por Facundo Cerúleo

O futebol e a política se parecem, seja entre gaúchos, paulistas, mineiros, cariocas, nordestinos, etc. Explico depois. Antes, vamos aos fatos mais recentes e mais interessantes.

O Grêmio, que se acha imortal e costuma desafiar a vida, contratou Roger Machado (ao menos de futebol esse rapaz entende!) para substituir o apático Vagner Mancini. Tem gente que queria outro...

Com Roger, vieram Paulo Paixão e outros. É a mudança mais profunda dos últimos tempos.  Mas, no Grêmio, vigora a máxima: "em time que está ganhando não se mexe, a gente espera que comece a perder pra agir". Essa mudança acontece com pelo menos três anos de atraso!

"Como assim", pergunta o comentarista da nova geração...

Se o clube fosse dirigido como empresa que tem de dar resultado, se dirigentes fossem responsabilizados por decisões temerárias e se, por tudo isso, houvesse planejamento, as mudanças seriam tomadas em tempo hábil, não apenas quando a água bate na bunda...

Em 2019, já se via que o Grêmio deslizava para um buraco (embora não se soubesse o tamanho). Quer dizer, em 2019 o clube já deveria ter mudado.

Agora o dirigente vem e diz que o torcedor é a alma do clube, que é preciso ouvir o torcedor, que a opinião do torcedor... Qual dirigente? Ora, o mais falastrão... Sempre tem...

E a crônica esportiva, como se fosse arquibancada, aplaude o picareta! Repete o lero-lero e...

O resultado traduz-se numa palavra: rebaixamento.

E que tem isso a ver com a política? É meio óbvio. Relações idênticas.

Num polo está o tal de Homo sapiens, ora torcedor, ora eleitor, que faz festinha para quem fala o que ele, Homo sapiens, gosta de ouvir.

No outro polo está o Homos vivaldinus (subespécie do Homo sapiens), ora dirigente de clube, ora político, que fala o que o outro quer escutar.

Claro, o vivaldinus vive para as suas conveniências, para as suas vantagens, para alcançar voos mais altos... Tudo graças ao "apoiamento" da alegre manada, que ora torce, ora vota... E ora faz crônica!

Se não entenderam, desculpem, mas esta coluna não comporta desenho...

O rebaixamento de um clube é uma tarefa coletiva, com decisiva contribuição do torcedor.

Em 2019, uns poucos que apontavam os problemas eram atacados nas redes sociais. A maioria defendia um treinador que tinha "recebido da direção a chave do vestiário" (um erro, destrambelhou o trabalho do técnico), enquanto o presidente do clube já se imaginava governador do Estado...

Já nem sei se falo de futebol ou de política...

Estamos rebaixados há 500 anos, diacho! Mas parece que a torcida, digo, a população não vê. E segue inclinada a entregar seu destino nas mãos de políticos fofos, que prometem o que cada abobado gostaria de ouvir.

A população encara a política sem avaliar objetivamente resultados, aceita que os fofos sejam perdoados por gestões temerárias (e até por seus crimes); e não exige planejamento: contenta-se com promessas.

É assim na política como no futebol: "queremos fofos que tenham lábia e falem o que gostamos de ouvir, de preferência na língua do politicamente correto...". É assim que rebaixamos o clube. E rebaixamos o país.