Artigo, Guilherme Baumhardt - Vulcão em erupção

Episódio é um marco em todos os seus aspectos


Era um tanto óbvio que as chances de assistirmos às cenas que vimos no último domingo, em Brasília, estavam no horizonte. As dúvidas eram a dose e quando o fenômeno ocorreria. É como uma mola que é comprimida, comprimida, comprimida. Um dia ela quebra. Ou devolve em um golpe toda a energia acumulada, em uma reação em sentido inverso.



A passagem do tempo será um ingrediente importante para que julgamentos mais certeiros possam ser feitos – inclusive para apurar se havia gente infiltrada, disposta a promover a barbárie. Ainda assim, algumas coisas parecem bastante claras. Depredar patrimônio público é atentar contra o próprio bolso – e, em alguns casos, contra a própria história. Se é público significa que é de todos. Meu, seu e, inclusive, de quem participou dos atos. E aí cabe a primeira linha de corte.


Aqueles que apenas deram uma demonstração de revolta contra os abusos do Supremo Tribunal Federal estão no seu direito. O Congresso Nacional, até segunda ordem, é a Casa do Povo. E, se um dia o povo não puder mais adentrar na casa que dizem ser dele, será o fim. Quem ultrapassou esta linha e vandalizou aquele espaço já se encontra em um segundo grupo e que precisa ser investigado e punido.



Depois que a multidão tomou conta do Congresso, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, não demorou muito para que defensores de movimentos bandoleiros e que desrespeitam a propriedade privada (MST, MTST e afins) classificassem todas as pessoas que lá estavam como baderneiros. Alguns, sim. Não todos.


O senador petista Paulo Paim, por exemplo, chamou as pessoas de “invasores”. É curioso, mas não tenho na memória qualquer referência similar feita pelo senador de uma pauta só ao Movimento dos Sem-Terra, que historicamente desrespeita aquele que é um dos pilares de qualquer sociedade desenvolvida: a propriedade privada. Zero surpresa, vindo de quem veio.



Outra hipocrisia saiu da boca de Lula. Visivelmente nervoso (o campeão de popularidade que talvez não seja tão popular assim) usou a expressão “stalinistas fanáticos” ao se referir ao grupo de Brasília. O ato falho talvez diga mais sobre o próprio Lula do que sobre as pessoas que transformaram um domingo pacato na capital federal em um dos dias mais agitados do país, nos últimos anos.


O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello isentou o ex-presidente Jair Bolsonaro de qualquer culpa ou responsabilidade sobre o episódio. E apontou o dedo para o STF, relembrando a “descondenação” de Lula como o princípio de tudo. Mello está coberto de razão. Foram os “iluministros” que movimentaram as placas tectônicas que culminaram com a erupção do último domingo.



Uma singela dica: críticas podem e merecem ser feitas aos que ultrapassaram a linha do bom senso e da razoabilidade. Mas só devem ser levadas a sério aquelas que partirem de gente que sempre condenou atos assim, e não daqueles cujos princípios variam conforme a orientação ideológica – é a turma do não interessa o que se faz ou diz, mas sim de que lado se está.


O episódio de domingo não deixa de ser um marco, pelos seus aspectos positivos (um povo que se rebela contra a tirania de um dos poderes e a omissão dos demais) e pelos negativos (depredação, vandalismo, destruição). Pelos prós e contras, teve força suficiente para deixar muita gente de cabelo em pé.



Não espero que Alexandre de Moraes coloque o pé no freio. Pelo contrário. Mas talvez os senadores acordem do confortável quadro de anestesia no qual se encontram. Pelo bem e pelo mal, um vulcão entrou em erupção.

Due diligence pode mitigar fraudes imobiliárias

A verificação de antecedentes é imprescindível na compra de um imóvel; Saiba como se proteger de fraudes nesse cenário


O momento de comprar um imóvel é a realização de um sonho para diversas pessoas, no entanto, é importante ter atenção, afinal, muitos riscos envolvem o processo de compra e venda de uma casa ou apartamento. Existem diversos golpes fraudulentos que podem ser aplicados nesse processo.

Nesse cenário, as possibilidades para golpes vão desde documentação falsa até a tentativa de venda de um imóvel sem a autorização de um dos proprietários. Para solucionar essa questão, o due diligence ou, em tradução livre, diligência prévia é uma alternativa para realizar a verificação de antecedentes seja de quem está comprando ou vendendo.

“Ao iniciar o processo de compra de um imóvel, é preciso se atentar às documentações, saber se o imóvel possui dívidas, o histórico da imobiliária e é imprescindível visitar o local, se possível mais de uma vez antes de fechar a compra”, comenta Francisco Fernandes, head de background check no Grupo IAUDIT.

O processo de due diligence pode ser dividido entre massificado e personalizado, sendo que o primeiro tipo é ideal para checagens que precisam ser rápidas e em grande quantidade. Enquanto o segundo leva mais tempo e traz mais informações detalhadas em um dossiê, para que o comprador ou vendedor possa tomar a melhor decisão possível.

Como funciona o due diligence no setor imobiliário?

No caso das imobiliárias, o modelo personalizado é a melhor maneira de verificação, afinal, as informações sobre um possível comprador ou vendedor são mais detalhadas. Segundo o especialista, é importante ressaltar que a decisão final de  seguir adiante e fechar o negócio de compra ou venda do imóvel, mesmo com algum apontamento encontrado, é de quem solicitou o due diligence, visto que o serviço apenas fornece dados para ajudar na tomada de decisão. 

Para os as empresas ou pessoas que sentem a necessidade de ter uma segurança a mais sobre os novos negócios que estão fazendo, é montado um escopo com fontes de pesquisas que vão ajudar a conhecer melhor um potencial comprador. Com isso, é possível ter um histórico detalhado para ajudar na decisão. 

“O foco da pesquisa é baseado em dados patrimoniais, verificando a possibilidade de tentativas de crimes financeiros, a possibilidade de pagar a casa ou apartamento, caso a compra aconteça, e vale ressaltar que isso permite que quem solicitou a checagem não caia em golpes imobiliários”, explica Fernandes.

Além disso, a falta da verificação nesse cenário impacta negativamente porque pode ocasionar uma negociação com alguém que não conseguiria pagar pelo imóvel ou até mesmo o comprador acabar sendo vítima de uma fraude imobiliária.

“Quando este recurso está presente desde o plano de negócios da compra ou venda de imóveis, os benefícios são maiores, isso vai possibilitar que, desde o primeiro contrato, a empresa e o comprador tenha conhecimento de negócio e proteção desde o início, mitigando os problemas que possam vir a ter”, finaliza Fernandes.  

 

Sobre o  Grupo IAUDIT: 

O Grupo IAUDIT oferece auditorias, consultoria empresarial e tecnologia de ponta especialmente para Background Check, Portal de Apelação e  Canal de Denúncias. Além de trazer o que há de mais inovador no mercado tecnológico e corporativo, incorporando precisão e velocidade nos seus 

Sebrae do RS já opera com site para permutas multilaterais. Uso é grátis.

O Rio Grande do Sul registrou um saldo positivo de 44.711 novas empresas entre janeiro e abril deste ano, segundo dados do Boletim do Mapa de Empresas do 1º Quadrimestre de 2022, divulgado pelo Ministério da Economia. O estado tem 1.296.410 de empresas ativas, sendo 135.833 abertas nos últimos 12 meses. 

Com essa demanda, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Rio Grande do Sul (Sebrae RS) disponibilizou ao empreendedor, desde o dia 01 de janeiro, no Portal de Negócios (https://portaldenegociosebrae.com.br), de forma gratuita, uma ferramenta de permutas multilaterais para impulsionar e movimentar os negócios. Essa nova possibilidade é possível através de um acordo firmado com a XporY.com, plataforma oficial do Sebrae em diversos estados. Ela vai possibilitar que empreendedores negociem produtos e serviços de maneira segura por meio de troca, sem utilizar dinheiro tradicional. 

De acordo com o analista de competitividade Sênior do Sebrae RS, Jakson da Luz, a ferramenta vem mostrando resultados positivos em outros estados. “Vimos que a  XporY.com é uma ferramenta séria, que já registra bons resultados em outras unidades do Sebrae. Creio que aqui ela também vai servir para a criação de oportunidades para as pequenas empresas. Será mais um caminho e mais uma forma de geração de negócios”, explica Jakson. 

Para Rafael Barbosa, sócio-fundador da XporY.com, a chegada da startup no Rio Grande atinge mais uma etapa do objetivo da plataforma, que é o de auxiliar na reativação econômica das micro e pequenas empresas de todo Brasil. "Queremos levar a resolução de conflitos entre credores e devedores de uma forma mais tranquila do que mexer no caixa da empresa. São essas entregas que fazemos para auxiliar a economia brasileira. Temos o desejo de que a ferramenta seja adotada por qualquer prefeitura e governo estadual para ajudar a economia local”, finaliza Barbosa. Atualmente, a XporY.com é parceira do Sebrae em São Paulo, Goiás e Distrito Federal. 

Segundo Jakson da Luz, a plataforma poderá ser encontrada no Portal de Negócios do Sebrae RS. “Dentro do portal vai estar disponível a funcionalidade “permutas”, clicando neste link, o empreendedor será direcionado para o site da XporY.com, lá ele poderá fazer seu cadastro e começar a vender e comprar produtos e/ou serviços por meio de trocas. Ele também ganhará crédito pré aprovado para fazer as negociações”, explica o analista do Sebrae RS.

Os interessados podem entrar no site: https://portaldenegociosebrae.com.br e fazer sua inscrição gratuitamente.


Voto de Onyx

 DECLARAÇÃO ESCRITA DE VOTO

Senhor Presidente,

Nos termos do parágrafo único do artigo 182 do Regimento Interno da

Câmara dos Deputados, DECLARO que, na sessão deliberativa do dia 09 de

JANEIRO de 2022, na votação simbólica do PDL N°1/2023, votei, da seguinte

forma:

 NÃO, contrariamente à proposta do governo.

Informo, ainda, que não foi possível registrar a presença pelo painel eletrônico

em virtude de instabilidade no aplicativo. O infoleg não permitiu o registro da

presença apesar das sucessivas tentativas e do apoio do suporte da Câmara.

Sala das Sessões, em 09 de janeiro de 2022.

Deputado Federal ONYX LORENZONI

PL/R

Artigo, Marcus Vinicius Gravina - Nego

O símbolo paraibano “NEGO” vem do verbo negar.  Segundo alguns historiadores foi o estopim da Revolução de 1930.

Pois é a introdução deste texto, porque outro Nego pode ser novamente mais um estopim de uma guerra civil no Brasil, cuja convulsão possui hoje sintomas evidentes desta gravidade. Adiante, saberemos do que se trata.

Havia uma aliança dominante no país em que os Estados de São Paulo e Minas Gerais, indicavam, num regime de revezamento, quem seria o presidente da república.  Quando chegou a vez de Minas Gerais, o presidente Washington Luis, representante de São Paulo, resolveu indicar novamente outro paulista para concorrer à eleição daquele ano, Julio Prestes. 

Ele acabou sendo eleito num pleito repleto de denúncias de fraudes - mas não tomou posse -a ponto de Borges de Medeiros ter declarado, sobre a eleição de Prestes: ”fraude houve de norte a sul, inclusive aqui mesmo” - referindo-se ao Rio Grande do Sul.

O rompimento unilateral da Política Café com Leite,  teve reações de parte do governante de Minas Gerais,  Antônio Carlos que passou a apoiar a oposição com Getúlio Vargas, através da chamada Aliança Liberal -  Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba.

João Pessoa, então “presidente” do Estado da Paraíba, foi indicado para ser vice do Getúlio. Antes disso, ele comunicou ao presidente Whashington Luis que  - negaria  apoio - ao seu candidato Júlio Prestes.  Daí surgiu a expressão “Nego”,  inserida na bandeira da Paraíba - nas cores vermelha, simbolizando o sangue e a preta o luto -  depois do assassinato de João Pessoa, em julho de 1930, antes da posse de Julio Prestes em novembro daquele ano. Este fato que consternou os brasileiros,  desencadeou a Revolução de 1930, com a deposição do presidente Washington Luis, em outubro de 1930.

Em comum com os episódios da nossa eleição presidencial de outubro do ano passado, temos as denúncias de traições e de fraudes.

Estes acontecimentos nas eleições de 1929/30 foram resolvidas à bala e com muitas mortes.

Quanto às supostas fraudes das recentes eleições, impugnadas dentro do prazo da atual lei eleitoral, tiveram as auditorias das urnas suspeitas indeferidas por outro retumbante “NEGO”,  do órgão responsável pela sua realização, fadado a entrar, também,  para a história do Brasil.

Tudo estaria resolvido sem censuras, multas e milhares de prisões de cidadãos, que não empunharam armas e foram às ruas suplicar pela entrega do CÓDIGO FONTE das urnas eleitorais,  solicitado pelas FFAA,  chamadas a acompanharem a apuração dos votos, o que dissiparia as dúvidas que persistem sob a lisura dos resultados das eleições,  origem dos protestos populares reprimidos à força. 

Se o voto é obrigatório, todo o cidadão tem o direito de saber o que fizeram com ele.

Caxias do Sul, 09.01.2023


Governadors presentes

 Mailza Assis - vice-governadora do Acre


Paulo Dantas - governador de Alagoas


Clécio Luis - governador do Amapá


Wilson Lima - governador do Amazonas


Jerônimo Rodrigues - governador da Bahia


Renato Casagrande - governador do Espírito Santo


Daniel Vilela - vice-governador de Goiás


Carlos Brandão - governador do Maranhão


Otaviano Pivetta - vice-governador do Mato Grosso


Eduardo Riedel - governador do Mato Grosso do Sul


Romeu Zema - governador de Minas Gerais


Hélder Barbalho - governador do Pará


João Azevêdo - governador da Paraíba


Ratinho Jr. - governador do Paraná


Raquel Lyra - governadora de Pernambuco


Rafael Fonteles - governador do Piauí


Cláudio Castro - governador do Rio de Janeiro


Fátima Bezerra - governadora do Rio Grande do Norte


Eduardo Leite - governador do Rio Grande do Sul


Augusto Leonel de Souza Marques - representante do governo de Rondônia


Antônio Denarium - governador de Roraima


Jorginho Mello - governador de Santa Catarina


Tarcísio de Freitas - governador de São Paulo


Fábio Mitidieri - governador de Sergipe


Elmano de Freitas - governador do Ceará


Wanderlei Barboda - governador de Tocantins


Celina Leão - governadora em exercício do Distrito Federal