Fala de Lira

 Diante dos acontecimentos de ontem, quando abrimos as comemorações de 200 anos como nação livre e independente, não vejo como possamos ter ainda mais espaço para radicalismo e excessos.


Esperei até agora para me pronunciar porque não queria ser contaminado pelo calor de um ambiente já por demais aquecido. Não me esqueço um minuto que presido o Poder mais transparente e democrático.


Nossa Casa tem compromisso com o Brasil real – que vem sofrendo com a pandemia, com o desemprego e a falta de oportunidades. Na Câmara dos Deputados, aprovamos o auxílio emergencial e votamos leis que facilitaram o acesso à vacinação. Avançamos na legislação que permite a criação de mais emprego e mais renda. A Casa do Povo seguiu adiante com as pautas do Brasil – especialmente as reformas. Nunca faltamos para com os brasileiros. A Câmara não parou diante de crises que só fazem o Brasil perder tempo, perder vidas e perder oportunidades de progredir, de ser mais justo e de construir uma nação melhor para todos.


Os Poderes têm delimitações – o tal quadrado, que deve circunscrever seu raio de atuação. Isso define respeito e harmonia. Não posso admitir questionamentos sobre decisões tomadas e superadas – como a do voto impresso. Uma vez definida, vira-se a página. Assim como também vou seguir defendendo o direito dos parlamentares à livre expressão – e a nossa prerrogativa de puni-los internamente se a Casa com sua soberania e independência entender que cruzaram a linha.


Conversarei com todos e com todos os poderes. É hora de dar um basta a esta escalada, em um infinito looping negativo.


Bravatas em redes sociais, vídeos e um eterno palanque deixaram de ser um elemento virtual e passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade. O Brasil que vê a gasolina chegar a R$ 7 reais, o dólar valorizado em excesso e a redução de expectativas. Uma crise que, infelizmente, é superdimensionada pelas redes sociais, que apesar de amplificar a democracia estimula incitações e excessos.


Em tempo, quero aqui enaltecer a todos os brasileiros que foram às ruas de modo pacífico. Uma democracia vibrante se faz assim: com participação popular e liberdade e respeito à opinião do outro.


Foi isso que inspirou Niemeyer e  Lúcio Costa, quando imaginaram a Praça dos Três Poderes: colocaram o Executivo, o Judiciário e o Legislativo no meio. Equidistantes – mas vizinhos e próximos suficientes para que hoje a gente possa se apresentar como uma ponte de pacificação entre Judiciário e Executivo. E é este papel que queremos desempenhar agora. A Câmara dos Deputados está aberta a conversas e negociações para serenarmos. Para que todos possamos nos voltar ao Brasil Real que sofre com o preço do gás, por exemplo.


A Câmara dos Deputados apresenta-se hoje como um motor de pacificação. Na discórdia, todos perdem, mas o Brasil e a nossa história tem ainda mais o que perder. Nosso país foi construído com união e solidariedade e não há receita para superar a grave crise socioeconômica sem estes elementos.


Esta Casa tem prerrogativas que seguem vivas e quer seguir votando e aprovando o que é de interesse público. E estende a mão aos demais Poderes para que se voltem para o trabalho, encerrando desentendimentos.


Por fim, vale lembrar que temos a nossa Constituição, que jamais será rasgada. O único compromisso inadiável e inquestionável que temos em nosso calendário está marcado para 3 de outubro de 2022. Com as urnas eletrônicas. São nas cabines eleitorais, com sigilo e segurança, que o povo  expressa sua soberania.


Que até lá tenhamos todos, serenidade e respeito às leis, à ordem e, principalmente, à terra que todos nós amamos.


Muito obrigado!”

Onyx repudia nota do DEM: "Não me representam"

 A nota é do blog O Antagonista

O ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, divulgou nesta quarta-feira (8) um vídeo nas redes sociais criticando a nota divulgada pelo seu partido, DEM, em parceria com o PSL. As legendas, que estão em processo de fusão, defenderam a necessidade de discutir o impeachment de Jair Bolsonaro, após a postura golpista do presidente nos atos de 7 de Setembro.


Onyx afirma que foi surpreendido pelo texto: “Qual filiado do Democratas foi consultado sobre o teor dessa nota?”



O ministro disse que repudia o posicionamento e que se sentiu desrespeitado pelo presidente do partido, ACM Neto.


“O PSL e o DEM vão virar o rosto para os milhões e milhões que foram às ruas? Isso não está correto. Quem repudia sou eu, a atitude tomada pelo comando nacional do Democratas. Tenho respeito pelo presidente do meu partido. Agora, quero que ele me respeite, que o DEM respeite o povo brasileiro. Essa nota não me representa.”


Segundo o ministro, em nenhum momento houve ataques às instituições durante os protestos.

Mídia infame

 Ontem, a velha mídia formada pelo tal “Consorcio de Veículos de Imprensa” TV Globo, G1, Globo News, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S. Paulo e UOL, juntando-se aí, CNN, Band News e a Revista Veja, divulgaram com grande alarde a seguinte manchete:


“Lideranças de 26 países alertam para ‘insurreição’ em 7 de setembro”


“Documento assinado por mais de 150 autoridades mundiais afirma que protestos convocados por Bolsonaro 'colocarão em risco a democracia no Brasil'.

(https://veja.abril.com.br/mundo/liderancas-de-26-paises-alertam-para-insurreicao-em-7-de-setembro/).



KETO BOOST


Basta 1 xícara disto antes de dormir e 14,5kg desaparece em 1 mês


APRENDA MAIS


A ideia de publicar tamanha idiotice era desestimular os brasileiros a não participar dos protestos de 7 de setembro!

Portou-se, a mídia brasileira, como os jornais de Cuba, da China, da Coreia do Norte, da velha Rússia de Stálin.

Mas, quem são esses tais líderes mundiais?

Vejamos:

- Quem publicou o texto, foi uma entidade comuna/socialista: coordenada pela rede global Progressive International.

Aqui você acessa o texto completo: (https://progressive.international/wire/2021-09-06-we-are-gravely-concerned-about-the-threat-to-brazi....

É UM SITE COMUNISTA!

COMUNISTAS QUE SE CHAMAM DE “PROGRESSISTAS” PARA ENGANAR O POVO SOBRE UMA DOUTRINA QUE MATOU MAIS DE 100 MILHÕES DE PESSOAS EM TODO O MUNDO!

"Está na hora de as pessoas progressistas do mundo se unirem", diz o site desse movimento, composto por políticos, artistas, intelectuais, líderes e personalidades que compartilham ideais socialistas”.

Assinam a carta, que tinha um único objetivo: amedrontar os brasileiros:

- 37 comunistas argentinos; 10 comunistas franceses; 4 comunistas brasileiros e aqui eu faço questão de citar seus nomes: Celso Amorim, Perpétua Almeida, Paulão, Arlindo Chinaglia; 5 comunistas dos EUA; 27 comunistas do United Kingdom; 26 comunistas da Espanha; 3 comunistas do Paraguai; 4 comunistas do México; 3 comunistas da Switzerland; 11 comunistas do Chile; 12 comunistas do Uruguai; 2 comunistas da Grécia; 5 comunistas da Colômbia; 2 comunistas da Alemanha; 7 comunistas do Equador; 6 comunistas da Austrália; 2 comunistas da Bélgica; 2 comunistas da Bolívia; com 1 comunista assinando a carta aparecem Republica Dominicana, Guatemala, Peru, Panamá, Costa Rica, El Salvador, Venezuela, Itália. Seus nomes completos, bem como seus cargos estão no endereço acima citado da “Internacional Progressista” ao final da carta.

Essas são as grandes “lideranças mundiais” destacadas pela “grande mídia brasileira”.

São lideranças de um movimento comuna/socialista.


“As origens desse movimento remontam a 2018, em uma declaração conjunta do Instituto Sanders e do Movimento Democracia na Europa 2025 (DIEM 25).


O primeiro é um ‘think tank’ criado por Jane Sanders, esposa do abertamente socialista Bernie Sanders, senadora e concorrendo várias vezes à presidência dos EUA.


O segundo é um movimento político de esquerda europeu que supostamente busca a 'democratização' das instituições europeias, visando 2025."


O cientista político e professor Pedro Urruchurtu, em conversa com o PanAm Post, analisou esse novo projeto político e comentou:


"A Internacional Progressista é para a Internacional Socialista o que o Grupo Puebla é para o Foro de São Paulo.


Um movimento que é apresentado como uma ideia inovadora, algo nunca antes visto no ativismo político e social, mas que, com uma pequena lupa, é perfeitamente detectável e mostra como a esquerda opera sob o lema do ‘progressivismo’. Ou seja: imagem diferente, mesmas idéias."


O movimento busca apoio de qualquer aliado que for “progressista”: Coletivos feministas, ecologistas, movimento LGBTI... Um dos objetivos do movimento é "capacitar todas as forças progressistas do mundo", bem como ativistas geradores de polarização, ressentimento e confronto social.

Se mostram com “um movimento inclusivo e solidário que apóia 'justas causas' para poder atrair - acima de tudo – jovens com a noção de que tudo que é anterior ao pós-modernismo é 'retrógrado' e, portanto, descartável. Portanto, tudo, começando pela linguagem, deve ser 'desconstruído', até a sexualidade e a identidade das pessoas, mas sobretudo o papel do Estado como governante central da moralidade e do discurso. Como tal, deve ser o principal provedor de educação e, caso os pais discordem, o Estado tem o poder de agir como 'salvador externo'."

O que está entre aspas no texto, foi retirado do artigo “Progressive International, como a esquerda se reorganiza para controlar”, no site:

(http://www.revistafacil.com.br/2020/05/progressive-international-como-esquerda.html).

Hoje, a GloboNews, CNN, Band News, promovem outro ato vergonhoso em suas transmissões ao vivo das comemorações de 7 de setembro se posicionando contra o povo nas ruas e repetindo que são atos antidemocráticos.

Dão destaque não a alegria do povo, a organização, a espontaneidade, amor pelo país, a ausência de qualquer ato violento, mas repetem, o tempo todo, que Rodrigo Pacheco e Luiz Fux se negaram a participar do ato “porque Bolsonaro sequestrou as cores verde-amarelo” e aí cortam a câmera para o minguado protesto comuna/socialista da cut/pt/psol e apaniguados e passam a ler com veemência as frases contra o governo Bolsonaro.

Assistir a essas emissoras pagas e ouvir esses jornalistas dá vergonha e asco

Hoje, 8 de setembro de 2021

 Hoje, 8 de setembro de 2021

Glauco Fonseca



Roosevelt, em sua posse em 1933, disse em seu discurso: “...antes de mais nada, deixe-me afirmar minha firme convicção de que a única coisa que temos a temer é ... o próprio medo - terror sem nome, irracional e injustificado que paralisa os esforços necessários para converter recuo em avanço.” A frase foi insirada em um ensaio de Henry David Thoreau, intitulado A obrigação da desobediêcia civil (Aesthetic Papers, 1849). No texto, Thoreau argumentava que a insistência na não-resistência como práxis contra o Estado era grosseiramente ineficaz. “A única obrigação que tenho o direito de assumir é fazer, a qualquer momento, o que penso ser certo”, dizia Thoreau. Acreditava também que a lei nunca tornou o homem nem um pouco mais justo e, por meio de seu respeito por ela, até mesmo os bem dispostos são diariamente tornados agentes da injustiça. Eis a temida Suprema Corte brasileira. Dela temos medo – e não deveríamos – e eles se tornaram os mais implacáveis promotores da injustiça.


No ano de 2021, o Brasil comemorou 199 anos de sua independência nas ruas. Independência que tem a ver com a liberdade de cada cidadão, protegida pelo estado de direito numa democracia. A privação da liberdade só é possível se um flagrante ocorrer, ou se o perpetrador de um crime for considerado culpado por um tribunal de júri, em processo transitado em julgado, com direito à ampla defesa e ao contraditório. Se não for assim, o estado de direito apodrece, a democracia adoece e a liberdade morre ao anoitecer.


Lamentavelmente, comemoramos os quase 200 anos de independência ouvindo “mexeu com um, mexeu com todos” e “bateu, levou” de membros da mais alta corte judicial do país. Milhões de pessoas livres ouviram incrédulas tais impropérios, já concluindo, em conjunto, que não é apenas um ou dois os que incendeiam sem piedade as páginas da Carta Magna. Fosse apenas um deles, era crime individual. Quando todos concordam com o que um faz, trata-se de associação com fim de cometer mais crimes.


Milhões de brasileiros foram reforçar que sua liberdade de ir e vir e de expressão não está sob negociação. Jornalistas presos sem processo adequado, sem defesa ou até mesmo sem direito à representação por um advogado, juntam-se a estrangeiros detidos sem pudor, deputado e líder partidário, todos tendo em comum a mesma violência, a mesma presunção antecipada de culpa e o mesmo tratamento, tão sumário quanto cruel. Juízes desatinados – que deveriam ser exemplares em boas condutas – provocam o caos e demonstram o quanto sua profissão foi mal escolhida e tem sido mal executada. 


Injustiça que me lembrou de George Jackson, uma das mais expressivas lideranças da luta do povo negro em todos os tempos, que foi assassinado, aos 30 anos, na prisão de San Quentin, Califórnia. Aos vinte anos, foi acusado de assaltar um posto de gasolina, no qual teria roubado 70 dólares. Preso, recebeu uma condenação incomum: deveria cumprir de um ano a prisão perpétua, isto é, sua liberdade só seria concedida quando as “autoridades” julgassem conveniente. Passados oito anos de prisão, declarou: “A paciência tem limites. Além disso, é covardia.”


O medo de que temos de agentes da injustiça, o medo que temos de resistir, de fazer e defender o que é certo é covardia. A paciência, neste caso, é “grosseiramente ineficaz”, como diria Thoreau. Do dia 8 em diante, as coisas têm que mudar. A paciência, assim como o medo, tem que acabar.