Veja os indiciados

Alessandra Klass Guimarães Martins
Alice Mitico Nojiri Gonçalves - Esposa de Daniel Gonçalves Filho, atua na parte de lavagem de capitais dos valores ilícitos recebidos pelo marido, segundo a PF
Andre Luis Baldissera - Diretor da empresa BRF (BR FOODS S/A)
Antonio Garcez da Luz - Fiscal federal agropecuário
Arlindo Alvares Padilha Junior - Agente de Polícia Federal, lotado em Foz do Iguaçu
Brandízio Dario Junior
Carlos Cesar - Agente de inspeção federal
Celso Dittert de Camargo
Charlen Henrique Saconatto
Daniel Gonçalves Filho - Fiscal agropecuário e atuou como Superintendente Regional do MAPA
Daniel Ricardo dos Santos
Dinis Lourenço da Silva - Fiscal federal agropecuário
Edson Luiz Assunção - Fiscal Federal Agropecuário
Eduardo Vilela Magalhães
Fábio Zanon Simão - Advogado
Fabiula de Oliveira Ameida
Flavio Evers Cassou - Funcionário da empresa Seara Alimentos Ltda
Francisco Carlos de Assis - Médico veterinário e fiscal federal agropecuário
Frederico Augusto de Azevedo Lima - Sócio nas empresas Curtume Centro Oeste Ltda e Gaia Curtume Ltda
Gercio Luis Bonesi - Fiscal federal agropecuário
Gil Bueno de Magalhães - Fiscal federal agropecuário
Heuler Iuri Martins
Idair Antonio Piccin - Um dos proprietários da empresa Produtos Frigoríficos Peccin Ltda
Ines Lemes Pompeu da Silva
José Antonio Diana Mapelli
José Eduardo Nogalli Giannetti - Representante do grupo PECCIN
José Nilson Sacchelli Ribeiro
Josenei Manoel Pinto - Agente de inspeção sanitária
Juarez José de Santana - Chefe da unidade técnica regional de agricultura de Londrina
Julio Cesar Carneiro - Superintendente do Mapa em Goiás
Kelli Regina Marcos
Laercio José Brunetto
Lauro João Lobo Alcantara
Lucimara Honorio Carvalho
Luiz Alberto Patzer
Luiz Carlos Zanon Junior - Fiscal federal agropecuário lotado na Unidade Técnica Regional de Agricultura de Londrina
Mara Rubia Mayorka
Marcelo Zanon Simão
Marcos Cesar Artacho
Maria do Rocio Nascimento - Médica veterinária, fiscal federal agropecuária, e chefe do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa).
Nair Klein Piccin - Sócia da empresa Produtos Frigoríficos Peccin Ltda
Nazareth Aguiar Magalhães
Nilson Alves Ribeiro
Nilson Umberto Sacchelli Ribeiro - Empresário, dono da empresa Frigobeto
Normélio Peccin Filho - Um dos proprietários da empresa Produtos Frigoríficos Peccin Ltda
Paulo Rogério Sposito - Proprietário do Frigorífico Larissa Ltda
Rafael Nojiri Gonçalves - Filho de Daniel Gonçalves Filho, atua na parte de lavagem de capitais dos valores ilícitos recebidos pelo pai, segundo a PF
Renato Menon - Fiscal federal agropecuário
Roberto Borba Coelho Junior
Roberto Brasiliano da Silva - é ex-assessor parlamentar do ex-deputado pecuarista José Janene
Roberto Mülbert
Ronaldo Sousa Troncha
Roney Nogueira dos Santos - Gerente de relações institucionais e governamentais da empresa Brasil Foods
Sebastião Machado Ferreira - Agente de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal
Sérgio Antonio de Bassi Pianaro - Agente de inspeção sanitária
Sidiomar de Campos
Silvia Maria Muffo
Sonia Mara Nascimento
Sylvio Ricardo D'almas
Tarcisio Almeida de Freitas - Agente de inspeção sanitária
Valdecir Belacon
Vicente Claudio Damião Lara

Welman Paixão Silva Oliveira - Médico veterinário

Ao criar Lula para destruir Brizola, os militares conseguiram arrasar o país

Ao criar Lula para destruir Brizola, os militares conseguiram arrasar o país

Posted on abril 15, 2017 by Tribuna da Internet     
  
Carlos Newton

Como agora todos sabem, através das informações do empresário Emilio Odebrecht, as quais são conhecidas há décadas, mas muitas lideranças de esquerda se recusavam a acreditar, Lula realmente foi uma invencionice do general Golbery do Coutto e Silva, famoso alter ego da revolução de 1964, para evitar que o trabalhista Leonel Brizola chegasse ao poder. Quem conheceu Golbery sabe que era um mestre nos bastidores da política. O cineasta Glauber Rocha merecidamente o chamou de “o gênio da raça” e quase foi crucificado por essa frase de efeito.

Conforme o comentarista Antonio Santos Aquino há anos tem relatado aqui na “Tribuna da Internet”, Lula foi um filhote da ditadura, que fez até curso na Johns Hopkins University, em Baltimore, assistido por um tradutor. O general Golbery jamais imaginou que sua cria chegasse ao poder, mas a vida é muito mais imaginosa do que a ficção.

SEM CARÁTER – Também não há a menor novidade sobre o caráter de Lula, sua trajetória já foi dissecada em três livros arrasadores, escritos por Ivo Patarra, José Nêumane Pinto e Romeu Tuma Jr. Há também as declarações dos criadores do PT que se afastaram dele, como Hélio Bicudo, Cesar Benjamim, Vladimir Palmeira, Fernando Gabeira, Heloisa Helena, Paulo Delgado, Plínio de Arruda Sampaio, a lista é interminável, tudo público e notório.

Até mesmo a prisão de Lula na ditadura foi uma farsa, conforme mostra a célebre foto do camburão, com Lula fumando um cigarro e interpretando o papel de “Barba”. O então agente federal Romeu Tuma Jr. estava lá e não deixa ninguém mentir, porque também aparece em outra fotografia do ato da prisão. Ele tinha intimidade com Lula, que costumava dormir no sofá da casa do temido Romeu Tuma pai.

ENGANOU MEIO MUNDO – O fato é que Lula enganou todo mundo, até mesmo Golbery. O líder metalúrgico criou o PT, viu que poderia substituir Brizola na disputa pelo poder, candidatou-se três vezes, foi enganando, enganando… até que saiu vitorioso na quarta tentativa, ao derrotar um candidato fraco e sem carisma, o tucano José Serra.

O resto é mais que sabido. Depois de eleito, Lula isolou os intelectuais do PT e livrou-se deles, dilatou e sindicalizou a máquina administrativa, usou as estatais como fonte inesgotável de recursos pessoais e eleitorais, ampliou ao máximo os programas sociais, sem fiscalizá-los, e criou projetos educacionais eleitoreiros, como o Pronatec, com seus supostos cursos técnicos, e o Prouni (Universidade para Todos), que fez a festa das faculdades particulares, com as bolsas totais e parciais custeadas pelo MEC para estudantes sem a menor condição de ingressar no ensino superior.

DILAPIDAÇÃO TOTAL – Essa farra do boi embriagado custou e ainda custa muitos recursos públicos, elegeu e reelegeu uma candidata mambembe e patética como Dilma Rousseff, e o resultado está aí – vamos penar até sair de recessão, enquanto isso o novo governo liquida as conquistas sociais e os direitos trabalhistas, o país anda para trás, de forma implacável, impiedosa e impactante.

O pior é que a Era Lula provocou uma escassez de novas lideranças.
Estamos num deserto de homens e ideias, como dizia o ministro Oswaldo Aranha, que teria sido um grande presidente, se Vargas não tivesse lançado o general Eurico Dutra, uma versão mais antiga da “vaca fardada” que o general Mourão Filho depois imortalizaria, ao definir sua própria condição.

O fato é que os militares impediram Brizola de chegar ao poder, mas esqueceram de que era fundamental existir um líder civil capaz de comandar o país, não importa se representasse a direita ou a esquerda.
Bastava que fosse decente, preparado e nacionalista, porque as velhas ideologias estão ultrapassadas, precisam desesperadamente de atualização.

E vida que segue, como dizia nosso amigo João Saldanha, que jamais deixou de ser comunista e hoje estaria deprimido com a política nacional.


NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Lula é um fenômeno. Orgulhando-se de jamais ter lido um só livro, tornou-se doutor honoris causa de 31 universidades espalhadas pelo mundo. Agora, todos sabem que é um doutor de araque, e a primeira instituição que pretende lhe tomar o título é a Universidade de Coimbra. As outras 30 terão de tomar idêntica iniciativa. É só uma questão de tempo. (C.N.)

Michael, Luigi e Enrico contra Fachin

Michael, Luigi e Enrico contra Fachin
Está em andamento a negociação de acordo para refrescar a vida da turma do caixa 2

A repórter Marina Dias revelou que se articula uma ação conjunta do presidente Michel Temer com seus antecessores Lula e Fernando Henrique Cardoso em busca de um pacto político. Desde fevereiro, quando Temer visitou Lula no hospital Sírio-Libanês horas depois da morte de sua mulher, Marisa, o presidente faz circular a notícia de um encontro com todos os seus antecessores.

O ex-ministro Nelson Jobim tem costurado conversas com Temer e Fernando Henrique e deverá falar com Lula nos próximos dias. Essa e outras articulações foram cruamente classificadas pelo professor Joaquim Falcão: "Não se busca mais uma sentença absolvitória. Busca-se um acordão político transpartidário. Em nome não mais da inocência dos réus, mas da estabilidade econômica e da governabilidade."

Jobim foi ministro da Justiça e da Defesa, presidiu o Supremo Tribunal Federal e tornou-se conselheiro do banco BTG Pactual, cujo presidente viveu alguns meses em regime carcerário comum e domiciliar.

Já está em andamento a negociação de um acordo do andar de cima para refrescar a vida da turma do caixa dois. Falta combinar com o andar de baixo, que paga os salários dos parlamentares e as faturas das empreiteiras.

Essa movimentação é de inédita infelicidade. Ela é uma vacina contra alguns dos efeitos da Lava-Jato. Em tese, une três pais da pátria. Na prática, juntam-se Temer (acusado de ter negociado capilés da Odebrecht), Lula (réu em cinco ações penais) e Fernando Henrique Cardoso (cujas campanhas presidenciais foram irrigadas pela empreiteira, segundo a narrativa do patriarca Emilio Odebrecht). Acusação não significa culpa, mas salta aos olhos que até hoje foram poucos os políticos que confessaram seus crimes. Essa turma espera um pacto, mas na trinca falta alguém que não tenha nada, mas nada mesmo, a ver com a Lava Jato.

A literatura do crime organizado é cruel com iniciativas desse tipo. Quando os negócios caem ou quando a polícia aperta o cerco, os notáveis se reúnem e buscam uma linha comum de atuação. Michel não é Michael, Luiz Inácio não é Luigi e Fernando Henrique não é Enrico. Uma reunião desse tipo pode acabar em formação de quadrilha.

Cada um deles ou os três juntos poderiam se reunir para discutir uma maneira mais rápida para mandar larápios para a cadeia. Ajudariam a Lava-Jato, o futuro do país e suas próprias biografias.


Para pressionar Dilma, Odebrecht enviou documentos sobre caixa dois

O ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, enviou à presidente Dilma Rousseff, por meio do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), documentos que demonstravam o caixa dois em sua campanha de 2014. O objetivo seria demonstrar que a petista não estava blindada na crise de corrupção que se instalou em seu governo e pressioná-la a tomar providências quanto ao avanço da Lava Jato.

O relato foi feito pelo ex-diretor de Crédito à Exportação da Odebrecht Engenharia e Construção João Nogueira em depoimentos à Procuradoria-Geral da República (PGR). Ele descreveu uma série de encontros com Pimentel no fim de 2014 para tratar de estratégias para evitar que as investigações levassem o governo petista e a empreiteira a uma debacle. Na época, o petista havia acabado de se eleger governador, após um período de pouco mais de três anos como ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Segundo Nogueira, Marcelo Odebrecht viajou a Belo Horizonte em 17 de dezembro de 2014 a lá se encontrou com Pimentel. Naquela ocasião, teria apresentado ao petista o material sobre os repasses ilegais à chapa Dilma-Michel Temer. A questão é hoje objeto de uma ação de cassação por abuso de poder econômico e político no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

"O que o Marcelo disse foi que tinha passado uma mensagem à presidente Dilma, porque o Pimentel era muito próximo dela: a comprovação, por meio de documentos, de que contribuições com recursos não contabilizados tinham sido feitas à campanha", afirmou o colaborador, explicando que o chefe visava a "catalisar uma atitude" do governo. "Eram tempos já desesperadores", acrescentou.

O delator explicou que o recado foi levado a Dilma, conforme lhe teria dito o próprio Pimentel numa conversa posterior, também em BH. Dilma teria pedido a Giles Azevedo, um de seus auxiliares mais próximos, para ficar "em cima do tema contribuições".

O delator não soube informar sobre eventuais providências do governo após o aviso de Marcelo Odebrecht. Um dos objetivos da empreiteira era que o Planalto atuasse para que uma reclamação apresentada pela Engevix contra o juiz Sérgio Moro fosse aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF), fazendo com que a Lava Jato fosse avocada pela Corte, o que não ocorreu.

Os depoimentos de Nogueira constam de pedido de inquérito apresentado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para avaliar possível tentativa de obstrução de Justiça. O relator da Lava Jato no Supremo, ministro Edson Fachin, determinou o envio do caso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que avaliará se há elementos para a abertura de uma investigação. Ele também autorizou a remessa de cópias dos depoimentos à Justiça Federal no Paraná.

Conforme o relato do colaborador, a Odebrecht também estava preocupada com a Operação Acrônimo, recém-desencadeada pela Polícia Federal, que poderia alcançar tanto Pimentel quanto a empreiteira. "Tenho amigos olhando, isso não vai longe", teria dito o petista ao executivo.

No fim do ano passado, após o avanço das investigações, o governador e Marcelo Odebrecht foram denunciados por corrupção. O petista é acusado de receber propina de R$ 12 milhões para favorecer a empreiteira quando ministro. O petista nega.


Outro lado

Procurada nessa sexta, a assessoria de Dilma reiterou o teor de nota já divulgada, na qual alega ser mentira que tivesse conhecimento de "quaisquer situações ilegais que pudessem envolver a Odebrecht e seus dirigentes, além dos integrantes do próprio governo ou mesmo daqueles que atuaram na campanha da reeleição".

"Após meses de insinuações, suspeitas infundadas e vazamentos seletivos de acusações feitas indevidamente por dirigentes da Odebrecht, finalmente Dilma Rousseff terá acesso a íntegra das declarações. Não conseguirão atingir a sua honra e a sua vida pública, porque tais acusações são mentirosas", diz o comunicado.

Em nota, o advogado Eugênio Pacelli, que defende o governador de Minas, afirmou que, sobre esses fatos, "parece muito fácil demonstrar que o delator nada diz de concreto". "Afirma ter mandado recado' à ex-presidente, recado esse que seria a comprovação de que ele poderia se transformar em um delator, se algo não fosse feito. Pela lógica dele, nada se fez. Transformou-se em um. Melhor: no principal delator", diz a nota.


"O governador Fernando Pimentel esclarece que sempre teve consciência da impossibilidade de qualquer interferência política na condução da Lava Jato. E foi esse o seu comportamento desde sempre. Tanto o juiz Sérgio Moro, quanto os membros do Ministério Público Federal são constitucionalmente independentes e não podem sofrer qualquer tipo de influência em seus atos. Jamais relataram algo nesse sentido em relação ao governador", completa. O advogado também diz que é importante ressaltar que também não houve iniciativa legislativa da ex-presidente para qualquer fim contrário às investigações. "Precisamos de mais fatos e menos boatos!", finaliza.