Entrevista, senador Lasier Martins, RS - Eu tenho a chave para abrir a caixa preta do BNDES

ENTREVISTA
Lasier Martins, senador do PSD do RS

Que chave é esta ?

É o projeto que limpa o terreno jurídico para Bolsonaro cumprir a promessa de tirar logo o sigilo de empréstimos do banco
Senão ninguém abre ?
Ninguém. 
Tem que primeiro mudar a lei. Só assim o presidente eleito cumprirá a promessa de tirar o sigilo de empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Por que isto nunca foi feito ?
Faltou vontade política dos presidentes. Já temos o mais importante, que é vontade política de revelar dados sigilosos a encobrir crimes. Mas ainda falta a chave jurídica para se abrir essa caixa-preta, sem riscos de contestações legais
Por que é importante abrir a caixa preta ?
Existem, ali, maus feitos mais vultosos que os revelados pela Lava Jato
Em que pé está seu projeto ?.
Tenho o PLS 7/2016, que trata especialmente do detalhamento das operações com o banco de fomento, alterando a lei complementar 105/2001. O texto segue estacionado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). 
Bolsonaro está certo ?
Trata-se de uma notícia (o apoio de Bolsonaro) a ser aplaudida de pé por todos cidadãos de bem, pagadores de impostos e ultrajados com desvios bilionários cometidos no banco em favor de ditaduras da África e América Latina e contra o interesse nacional. Essa página torpe de nossa história precisa ser passada a limpo.

Governadores que foram conversar com Bolsonaro

Dezenove Estados e o DF foram representados, alguns com o vice. Todos os 8 ausentes foram do Nordeste. O encontro começou por volta das 10h30. Bolsonaro chegou duas horas depois. Eis a lista dos presentes:

Acre – Gladson Cameli (PP);
Amapá – Waldez Góes (PDT);
Amazonas – Wilson Lima (PSC);
Bahia – João Leão, vice (PP);
Distrito Federal – Ibaneis (MDB);
Espírito Santo – Renato Casagrande (PSB);
Goiás – Ronaldo Caiado (DEM);
Minas Gerais – Romeu Zema (Novo);
Mato Grosso – Mauro Mendes (DEM);
Mato Grosso do Sul – Reinaldo Azambuja (PSDB);
Pará – Helder Barbalho (MDB);
Paraná – Ratinho Jr. (PSD);
Piauí – Wellington Dias (PT);
Rio de Janeiro – Wilson Witzel (PSC);
Rio Grande do Sul – Eduardo Leite (PSDB);
Rondônia – Coronel Marcos Rocha (PSL);
Roraima – Antonio Denarium (PSL);
Santa Catarina – Comandante Moisés (PSL);
São Paulo – João Doria (PSDB);
Tocantins – Mauro Carlesse (PHS).

- Wellington Dias foi o único titular do Nordeste,.

Ministros e demais primeiro escalão do governo Bolsonaro

Futura equipe. Nomes confirmados ou cogitados.

Confirmados

BNDES – Joaquim Levy (confirmado) 
Justiça – Sergio Moro (confirmado) 
Economia - Paulo Guedes (confirmado) 
Casa Civil - Onyx Lorenzoni (confirmado) 
Ciência e Tecnologia – Marcos Pontes (confirmado) 
GSI – Augusto Heleno (confirmado) 
Agricultura – Tereza Cristina (confirmada) 
Secretaria da Fazenda – Mansueto Almeida 
Secretaria Geral – Gustavo Bebianno 
Defesa - Fernando Antonio de Siqueira Ribeiro 

A confirmar e especulações

Saúde - Luiz Henrique Mandetto (a confirmar) 
Banco Central - Ilan Goldfajn (se quiser ficar), Mario Mesquita, Benny Parnes, Carlos Viana, Afonso Bevilaqua ou Roberto Campos Neto 
Petrobras - Ivan Monteiro 
Minas e Energia - Paulo Pedrosa 
Meio Ambiente - Evaristo de Miranda, Xico Graziano ou Evandro Gussi 
Infraestrutura - Osvaldo Ferreira  
Correios - Juarez Aparecido de Paula Cunha 
Itamaraty – Luís Fernando de Andrade Serra ou José Alfredo Graça Lima 
Ministério da Família – Magno Malta Educação, 
Cultura e Esporte - Stavros Xanthopoylos ou Maria Inês Fini 
Energia - Leonardo Quintão, José Carlos Aleluia, Fernando Coelho Filho, Eduardo Guardia ou Luciano de Castro.
Exército - Edson Pujol ou Antônio Miotto 
Aeronáutica - Raul Botelho 
Marinha - Ilques Barbosa Júnior
Caixa – Nelson de Souza ou Ana Paula Vescovi 

iFood recebe aporte de US$ 500 milhões

O iFood, serviço que o editor passou a usar desde ontem, vai receber mais US$ 500 milhões de seus atuais investidores.

O aporte anunciado ontem e revelado pela newsletter e site Brazil Journal, de quem é toda este texto, é o maior já feito num startup na América Latina, e está sendo liderado pelos atuais acionistas do iFood: o conglomerado sul-africano Naspers e o Innova Capital, o fundo gerido por Verônica Serra e que tem como investidores os fundadores da 3G Capital. No entanto, apenas 80% do aporte são realmente novos. Naspers e Innova estão injetando US$ 400milhões, enquanto a Movile, que controla a empresa, está aportando os outros US$ 100 milhões. (Os recursos da Movile vêm de um aporte de US$ 124 milhões feito pelos mesmos acionistas em julho).

O dinheiro novo vem num momento de competição acirrada entre os aplicativos de delivery e multidelivery no Brasil – com concorrentes em expansão agressiva e bem capitalizados.

O iFood - líder isolado no mercado – vem se expandindo. Em outubro foram 10,8 milhões de pedidos ou 390 mil pedidos por dia, um aumento de 109% em relação ao mesmo período de 2017. A expectativa é que esse número chegue a 12 milhões ainda este mês.

A plataforma tem 9,1 milhões de usuários ativos – ou 16 vezes o concorrente mais próximo, segundo a própria companhia com base em dados da plataforma Similar Web.

Artigo, Xico Grazziano, Poder360 - Lula é 1 traidor da nossa democracia


‘Proprietário real do sítio de Atibaia’

Outubro de 2015. O caseiro Maradona manda notícias via email: “Boa tarde morreu mais 1 pintinho essa noite e caiu 2 gambá (sic) nas armadilhas”. Lula leu e sorriu: pegamos os bichos fedidos.

Mal imaginava o ex-presidente que, pouco tempo depois, a Operação Lava Jato também o pegaria seguindo o fétido cheiro da malandragem.

Mensagens eletrônicas, objetos pessoais e fotografias, documentos e depoimentos provam à farta que Lula, proprietário real do sítio de Atibaia, ali fazia seu esconderijo.

Ao depor nesta quarta (14) para a juíza Gabriela Hardt, Lula dirá, como sempre, que não sabia de nada. Que lá no sítio de Atibaia ia de vez em quando convidado para tomar uns tragos, fumar 1 charuto, jogar conversa fora, essas besteiras.

Talvez nem se lembre daqueles pobres gambás.

Lula é a maior decepção da política brasileira, campeão mundial da desilusão de 1 povo sofrido.

Chefe da mais perigosa quadrilha que assaltou os cofres públicos da nação, ficará frente a frente com a Justiça e, com seu jeito peculiar, fará cara de perseguido, fingindo ser como os ingênuos pintinhos que criava no sítio de Atibaia.

Como pode ter Lula enganado a tantos e por tanto tempo? A dúvida me remeteu à releitura do livro “O que sei de Lula”, de autoria de José Nêumanne Pinto.

Lançado em 2011, logo após a eleição de Dilma Rousseff, a obra, recebida com certo temor por afrontar o poder central da República, passou a ser obrigatória. Seu autor, 1 visionário.

Baseado em fatos, por ele presenciados, Nêumanne desnuda a má índole de Lula, já notada, mas sempre dissimulada, desde as lutas operárias de São Bernardo do Campo.

Pelas palavras de Mário Chamie, ao evidenciar no prefácio a lucidez de o jornalista mostrar que “Lula, sobrepondo a tudo suas ambições pessoais, não vê limites éticos em manipular a boa-fé do povo que o cultua fervorosamente, na dócil embriaguez de sua ingenuidade e de sua inadvertida inocência”.

Lendo novamente agora sua escrita, estando Lula na cadeia, e prestes a sofrer sua segunda condenação, percebe-se claramente o certeiro vaticínio de Nêumanne:  Lula nunca prestou, sempre foi 1 ilusionista da esquerda, 1 rei da esperteza política, que tomava cachaça com os operários e depois jantava com os patrões.

Era o que Nêumanne tentava dizer, quase gritando.

Mas a opinião pública, influenciada pelos bajuladores do petismo, incluindo os empresários aproveitadores das falcatruas, sempre relevou quem ousasse dizer verdades sobre o operário malandro.

Lula, a encarnação do povo, era 1 “semideus”. Até cair nas mãos do impoluto Sérgio Moro.

Nós não sabemos o que foi feito dos 2 gambás presos na armadilha do caseiro Maradona.

Sobre a história de Lula, porém, já conhecemos quase tudo. O capítulo deste seu novo depoimento judicial apenas comprovará: Lula é 1 traidor da nossa democracia. Deverá mofar na prisão.

Astor Wartchow - Formigueiros estatais


- Advogado

Não cessam os debates acerca de prováveis e inadiáveis projetos legais e governamentais de aumento de alíquotas previdenciárias e ampliação da idade para fins de aposentadoria.
Mas enquanto cidadãos e peritos duelam argumentos e projetam cálculos, as autoridades (parlamentares, especialmente) que podem e devem reformar as respectivas leis patrocinam “trenzinhos financeiros”, debochadamente.
É o que se viu com o aprovado e obsceno aumento salarial do Supremo Tribunal Federal (STF) e o que ainda veremos com os próximos reajustes, em todo território nacional, notadamente nos poderes Legislativo e Judiciário.
Será o incrível e bilionário efeito cascata. Uma manobra criativa que faz a alegria dos já abastados servidores públicos que habitam as torres de marfim.
Além do acinte e deboche, têm em comum o fato de ignorar o estado recessivo da economia e a grave indisponibilidade financeira estatal. Também ignoram a necessidade de contenção de gastos e o “enxugamento” de órgãos e secretarias, assim como o término da propaganda e publicidade de monopólios estatais e atividades-meio. Tudo é olimpicamente ignorado!
Isso sem falar da retórica e intransigência corporativa daqueles que se julgam abençoados em sua vocação e destinação social, eis que garantidos pela generosidade e perenidade das leis que lhes convém.
Ora, ora, como se direitos adquiridos não fossem adquiridos apenas até o dia de hoje. Como se novas ordens sociais não possam ser instituídas a partir de amanhã, legal e legitimamente.
Minha sugestão aos parlamentares: institua-se, imediatamente, a contar de amanha, o teto de aposentadoria do INSS para todos os brasileiros não aposentados, indistintamente se funcionários públicos ou trabalhadores privados. 
Aos servidores que hoje tem assegurados direitos e valores maiores, que lhes sejam garantidos na proporção no momento da futura apuração do valor da aposentadoria. Simples: direitos e valores assegurados proporcionalmente até a data de hoje!
Os servidores públicos que recebam salários superiores ao teto do INSS, façam o que bem entenderem com suas disponibilidades financeiras excedentes. Mas não queiram que sejam criados outros fundos estatais complementares (alguns já foram criados nos Estados e na União). Aliás, já sabemos o que acontecerá com estes fundos e quem vai pagar a conta.
Mal sabia o naturalista e botânico frances Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853) que sua frase à propósito dos formigueiros brasileiros - “ou o Brasil acaba com as saúvas, ou as saúvas acabam com o Brasil”, cairia como uma luva na designação dos atuais  “formigueiros” estatais!