Kerlen Costa, Scalzilli Alkthaus - Uma vacina para a economia

- A autora é advogada da Área Trabalhista e Gestão de RH da Scalzilli Althaus, Porto Alegre.

Com a pandemia do novo Coronavírus e a subsequente paralisação de diversas atividades econômicas, um dos grupos mais afetados pela crise são os pequenos e médios negócios. Responsáveis por 54% dos empregos formais, não possuem reservas suficientes para suportar a total ausência de faturamento. Um pacote anunciado pelo Banco Central, no entanto, traz mais tranquilidade a esse setor tão relevante.
Anunciada há poucos dias, logo após a decretação do estado de calamidade pública, a medida visa fortalecer as empresas, dar garantias aos empresários e segurança aos trabalhadores. O pacote prevê a concessão de financiamento através de linha de crédito emergencial, assegurando dois meses das folhas de pagamento dos funcionários para organizações com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões ao ano.
O crédito, que será pago diretamente aos empregados, respeitará o limite de dois salários mínimos — o que significa que aquele que receber salário menor auferirá o valor de costume. Já quem ganha mais terá garantido este teto pelo Banco Central. A companhia, em contrapartida, ficará obrigada a manter os postos de trabalho durante o período contratado — uma "estabilidade temporária" —, sob pena de perder as benesses do programa. Os juros anunciados serão de 3,75% ao ano, para pagamento em até 30 meses e com até seis meses de carência.
Estima-se que o auxílio atingirá 12,2 milhões de pessoas e 1,4 milhão de empresas. O pacote traz fôlego e esperanças, uma vez que não sabemos por quanto tempo irá perdurar a situação de pandemia. As necessárias medidas para conter a transmissão da doença devem contemplar, também, garantias de que os negócios e os empregos possam sobreviver. Enquanto não encontramos uma forma de imunizar a população contra o vírus, é fundamental encontrar alternativas para que a economia atravesse a severa turbulência. As ações do Banco Central vão nessa direção.



Artigo, Ricardo Zimerman

Agora me explique, a mim, que sou médico, que fiz residência em infectologia, que já participei ativamente de outras epidemias, e em caráter exclusivamente técnico (não tenho partido), para que lado sua balança vai? Porque você deverá ser cobrado. Dizia Pasteur: “O parasita não é nada. O hospedeiro é tudo”. A boa notícia é que não estamos em 1918. Estamos em 2020. O vírus foi sequenciado quase que simultaneamente à sua descoberta, existem testes para diagnosticá-lo e existem medidas de controle de infecção. Nada disso considerado no modelo dos defensores do lockdown total. Se estes fossem oncologistas, teriam descoberto a cura do câncer: em doses suficientemente altas de quimioterapia, todo tumor sucumbe. A chave, porém, é manter as pessoas vivas.

Na hora de se tomar decisões importantes, imagine-se diante de uma balança. Nela, você vai colocar os prós e os contras de suas decisões. Mas você será o responsável pela sua posição assumida. Afinal de contas, esse é o mundo adulto. Você poderá colher os louros ou aguentar as consequências. Depende de sua sabedoria no momento de decidir.

Você vai defender um modelo de lockdown completo, algo inédito, baseado em um modelo matemático único, com erros básicos de premissas, que certamente vai ter um impacto enorme sobre a economia, gerando fome e potencialmente destruindo o sistema público de saúde ? Talvez. Depende do que estiver em jogo do outro lado da balança. Trata-se de alguma epidemia por algum vírus zumbi? Uma mistura de mortalidade da raiva com a infecciosidade do sarampo? Não.

Você vai colocar um vírus que, embora novo, vem de uma família relativamente bem conhecida, que tem uma letalidade real próxima de 0,5 %, e que pode cair ainda mais, com o redirecionamento de fármacos promissores, como a cloroquina e a hidroxicloroquina.

Calibre bem a sua balança.

Calibre-a com ciência e com consciência, porque a precisão de cada grama conta.

Tabela de peixes, Porto Alegre

Preço único de R$ 24,90 Kg

Filé de Pescada
Filé de Merluza nacional
Filé de Tainha
Filé de Traira
Filé de Pescadinha
Camarão com casca

Peixe inteiro: R$ 14,90 Kg

Tainha G
Corvina G

* Para os produtos fora da lista, cada peixaria venderá de acordo com variedade e qualidade ofertada.