Artigo, José Maurício de Barcellos, Diário do Poder - Radicalizar ou definir ?


No mesmo diapasão da cantilena em torno do “vamos conversar” para se livrar a testada daqueles que arrasaram esta “Terra Brasillis” e, também, daqueles que ao longo destes últimos 30 anos de governos civis se locupletaram até fartar com o roubo da esquerda delinquente aliada ao negocismo usurpador do qual falei no ultimo artigo, um jornalão pertencente a um dos maiores Conglomerados da Comunicação do País – que dizem está à beira de quebrar porque lhe tiraram as mãos sujas dos cofres públicos – estampou recentemente um Editorial batalhando no sentido de não se radicalizar posições políticas antagônicas por causa do que chama de uma “banalização de golpe”. Isto quer dizer na verdade que pugna, sorrateiramente, para que os homens de bem desta Nação deem as mãos e as costas aos maus, perdoando e esquecendo tudo quanto fizeram principalmente a nossa gente mais humilde e a quase 20 milhões de famílias dos desempregados.
Conquanto não aceite, bem entendo e identifico os condenáveis propósitos daquela gente. Querem o continuísmo. Querem continuar se locupletando, querem permanecer com seus privilégios, querem nivelar todos nós cidadãos honrados a um bandido condenado, julgado e preso, bem como igualmente aos membros de todas as quadrilhas de Sarney a Temer que um dia foram (ou continuam) aliados a Lula.
Às vezes penso que estou ficando louco ou que parte desta sociedade enlouqueceu de vez. Que droga de história é esta de se votar em candidatos que um dia e por muito anos estiveram de mãos dadas com os bandidos de Lula e Dilma? Não são corruptos também? Não roubaram juntos? Não se locupletaram de igual forma e com igual conivência? Não concorreram para que fossem levados bilhões do nosso País para entregar a cruéis ditadores da “América Latrina” e de África? São ou não são coautores dos crimes que nos levaram aos caos social, moral e econômico?
Explique-me como pode um chefe de família honrado, um patriota, um cristão votar em um nome da esquerda ladra e delinquente ou da direita usurpadora chamada de “Centrão” e depois disto retornar ao lar para encarar sua esposa e filhos? Antes da Lava Jato eu poderia até admitir que este cidadão, ingênuo e incauto, estivesse agindo de boa-fé iludido pelas mentiras e pelas canalhices dos PT’s da vida.
Agora, depois de tudo que restou consabido, estou certo de que um dia, quando tiver que olhar nos olhos daqueles que assim procederem, penso que não saberei esconder. Eles perceberão o quanto os desprezos, como brasileiros e patriotas. Digo de outra maneira, a esses aos quais aqui me refiro, o opróbrio que, doendo embora, acabarei por lhes ter, não será maior, contudo, que a dor da condenação que um dia vai lhes impor suas consciências porque, simples e deliberadamente, vestindo a camisa e empunhando as bandeiras dos vermelhos, ser tornaram traidores desta Pátria Verde e Amarela.
Quando pelas mãos dos que querem eleger – se curvando e se rendendo ao comando do maior ladrão da coisa pública da história contemporânea – virem nosso País transformado em uma nova Venezuela ou em algo parecido, o remorso que os atormentará até o final dos dias só lhes recordará o que há milênios está inscrito nas Escrituras quanto ao relato do arrependimento de Judas Iscariotes.
A esta altura dos acontecimentos como pode alguém deixar de ter uma posição firme e intransigente em relação aos crimes praticados contra esta Nação? Percebam o cinismo do calhorda que foi ungido por Lula. Anda pelas ruas cercado, da “Anta Guerrilheira” que nos envergonhou perante o Mundo, de umas poucas dezenas de apoiadores, de asseclas e de pobres diabos comprados com um sanduiche qualquer, e assim mal acompanhado vai gritando por aí que ele é tão bandido quanto seu chefe e mentor; que defende o larapio petista incondicionalmente apesar do mesmo ter sido condenado por mais de 17 magistrados, em vários Tribunais do País e, também, que vai entregar o Brasil novamente à gente mais desprezível da classe política atual. Se for eleito está autorizado a subjugar o Brasil àquele bandido e à sua quadrilha, colocando-nos de joelhos.
Apesar disto vêm os cínicos e mal intencionados de sempre da imprensa profissional, além dos canastrões da cultura, dos chupins da “Lei Rouanet”, e da “esquerdalha” doente para aplaudi-lo e incensá-lo. A meu sentir, se aquele cidadão, depois de tudo que ele e sua caterva fizeram a nossa gente, tivesse um único voto além do seu evidentemente, já seria vergonhoso para esta Nação. O stablishement bem sabe que o Brasil não vai elegê-lo afinal, mas trama, urde e conspira com os viscosos Institutos de Pesquisa para que possa eleger um número significativo de ladrões para o Parlamento, visando a, através deles, garrotilhar o próximo Presidente da República.
Por onde tenho andado em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas, o que vejo são multidões de pessoas gritando pelas ruas do País o nome do candidato apontado como líder nas pesquisas para Presidência da República pelas “Agências de Avaliação de Risco” (BTG-PACTUAL, XP INVESTIMENTOS e etc.) que, ao contrário dos vendidos Institutos de Opinião (reles negociantes de seus dados estatísticos), se errarem em suas análises perdem os clientes por falta de confiabilidade.
O que recebo pela Rede Mundial de Computadores de todos os rincões deste Brasil, principalmente do norte e do nordeste – já que do sudeste e do sul nem surpreende mais – são vídeos e mais vídeos com meia dúzia da trupe vermelha sendo expulsa aos gritos das ruas e das praças. Ainda recentemente me chegou o filme de um palanque com Haddad, Pimentel, Dilma, Gleisi Hoffmann e Manuela D’Ávila, cuja plateia na principal Praça de Ouro Preto-MG não conseguia ocupar a calçada em que montaram seu circo, gritando “Lula Livre”. Na noite desse mesmo dia a “Rede Goebells” proclamou o resultado da última pesquisa comprada por ela, dizendo que o comparsa do condenado havia subido “mil pontos” nas intenções de votos. Não há lógica alguma nisto, não bate a cara com a carreta e quem quer tenha hoje um celular na mão sabe que o exibido nas televisões é irreal e pérfido.
Igualmente, transitam pelo território livre das Redes Sociais dois vídeos emblemáticos, filmados em dias subsequentes em um mesmo local do conhecido calçadão no Centro da cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Aquela cidade da baixada fluminense há décadas foi tomada pela trupe do PT e teve como Prefeito por muito tempo o atual Senador Lindbergh Farias (PT-RJ), o tal réu na Lava Jato em cujo gabinete o Senador Ronaldo Caiado pediu nos microfones do Senado Federal que a Polícia Legislativa desse uma batida em busca de drogas. No vídeo da campanha do senador petista não se contavam dez pessoas, enquanto do lado oposto da rua dezenas de cidadãos o xingavam de ladrão para baixo.
No outro vídeo, no qual aparecem apoiadores espontâneos do candidato líder de intenção de votos, vê-se uma multidão de pessoas de todas as idades que ocupou quilômetros do entorno do local. Vê-se, igualmente, o primogênito do candidato à Presidência da República, também candidato a senador pelo PSL-RJ, no meio do que parecia um mar de gente berrando de forma uníssona: “Mito, Mito, Mito”! Coisa de arrepiar até quem não simpatiza com o candidato líder. Tenho convicção de que qualquer cidadão neste País já assistiu algo semelhante. Só gostaria de saber onde os “comerciantes de pesquisas” estão encontrando as bases dos números que fabricam?
A campanha para desconstruir o candidato odiado pelo sistema que apodreceu, sempre muito perversamente enfatiza suas matérias, mentiras e métodos diversionistas que vão sendo repetidos, repetidos e repetidos até que alguém admita como verdade. Neste processo, como vez por outra ressalto, colaboram as penas de aluguel como, por exemplo, a de um  “esquerdopata porcaria” que de Franco só tem o nome, que todo dia destila seu fel contra o candidato mais odiado da canalha política pelo tal jornalão e, pressuroso para atender as ordens do patrão, esforça-se para festejar os comprados números da sempre “última pesquisa” eleitoral, fazendo coro com a patranha veiculada.
Pouco se me dá que venham com suas conversas fiadas em torno de radicalização e outras baboseiras. Graças ao bom Deus, radicalmente ou não, nosso povo de bem já se decidiu contra os bandidos presos ou soltos egressos da classe política e não os querem no Planalto, e não os querem no próximo governo. Ou tudo quanto se vê e diariamente escancarado nas Redes Sociais é real e não uma surreal montagem ou tudo não passaria de uma miragem que vai se esvair no próximo dia 07 de outubro, quando o Brasil se entregará a um descarado pilantra que não dá um passo sem antes ir à cadeia de Curitiba prestar vassalagem ao mais reles dos brasileiros: o “Ogro Encarcerado”.
Esta Nação não merece tão grande castigo. Os vermelhos antes radicalizaram atingindo da forma mais vil a educação, a saúde, a segurança, a subsistência deste povo que fizeram desvalido e, ainda, a família e a cultura judaico-cristã que pretendem destruir. Há que se revidar ou continuaremos sendo alvo do escárnio perante a comunidade das Nações livres e soberanas.
Não custa repetir “pra firmar”, se a sorte nos for madrasta e trouxer de volta aquela gente do mau, este povo que nunca se rendeu não vai só radicalizar, vai isto sim se definir optando por uma ruptura deste carcomido sistema que, em definitivo, ponha a ferros esta corja imunda de velhacos e impostores. Não há outra saída e aí, então, o sangue dos seus filhos lavará a honra da Pátria ultrajada. Quem viver verá.
Jose Mauricio de Barcellos ex Consultor Jurídico da CPRM-MME é advogado.
FONTE: ¨DIARIO DO PODER¨  JORNALISTA CLAUDIO HUMBERTO

TRF4 autoriza retorno às atividades de dois investigados da Operação Ouvidos Moucos


O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) concedeu, em caráter liminar, na última semana, dois Habeas Corpus (HC), um para o professor Eduardo Lobo da Universidade Federal da Santa Catarina (UFSC), e outro para o funcionário Roberto Moritz da Nova da Fundação de Amparo à Pesquisa e Extensão Universitária (UFSC/Fapeu), vinculada à UFSC. De acordo com a decisão da desembargadora federal Salise Monteiro Sanchotene, os dois podem retornar as funções relacionadas aos seus cargos, com restrição de não atuar nas atividades que gerem percepção ou pagamento de bolsas relacionadas ao ensino à distância (EAD) e ao Laboratório de Produção de Recursos Didáticos para Formação de Gestores (LabGestão) da Universidade.
Tanto o professor do Departamento de Ciências da Administração (CAD/UFSC) quanto o funcionário da UFSC/Fapeu haviam recebido pelo juízo da 1ª Vara Federal de Florianópolis as imposições de medidas cautelares que os impediam de exercer os seus cargos, de entrar na Universidade e de ter acesso a qualquer material relacionado ao EAD da instituição.
Os afastamentos foram determinados porque ambos são investigados pelo inquérito policial instaurado, dentro do âmbito da “Operação Ouvidos Moucos” deflagrada pela Polícia Federal (PF) em agosto de 2017, para apurar autoria e materialidade em relação a crimes envolvendo a aplicação irregular de recursos federais recebidos pela UFSC para execução de projetos de EAD.
Lobo foi identificado pela investigação como uma das lideranças internas na execução do ensino a distância da UFSC, tendo chefiado a partir de 2016 o departamento ao qual o LabGestão está vinculado. Já Nova é um dos funcionários que auxilia no pagamento de bolsas dentro do LabGestão.
As defesas dos dois entraram com pedidos de revogação das cautelares na primeira instância da Justiça Federal catarinense, mas o juízo da 1ª Vara Federal de Florianópolis negou provimento, mantendo os afastamentos. Diante disso, os dois impetraram os HCs no TRF4, com pedido de urgência.
A desembargadora Salise, integrante da 7ª Turma do tribunal, acatou os pedidos e concedeu as liminares para o retorno deles aos seus cargos na UFSC e na Fapeu. Segundo a magistrada, decorridos um ano da imposição das medidas cautelares, mais de quatro meses da apresentação do relatório final pela autoridade policial e mais de três meses da última diligência requerida pelo Ministério Público Federal (MPF) e sem novos requerimentos, a cautelar de afastamento, na forma como foi imposta, não mais se justifica.
Salise ainda acrescentou em sua decisão que, arrecadadas as provas no âmbito da Universidade e já desarticulado o grupo criminoso, considera não haver elementos concretos que justifiquem a manutenção integral das medidas cautelares e que o retorno dos pacientes às atividades que exerciam não constituirá prejuízo para as investigações.
Ao modular as medidas cautelares aplicadas e autorizar o retorno dos dois às atividades profissionais, a magistrada concluiu que devem ser tomadas “todas as medidas de controle interno efetivo pela UFSC, restringindo, por ora, o afastamento dos pacientes somente às atividades que gerem percepção ou pagamento de bolsas relacionadas ao ensino à distância e ao LabGestão, situação que deverá ser novamente apreciada pelo juízo de primeiro grau quando do oferecimento da denúncia”.
O mérito dos HCs ainda dever ser julgado de forma colegiada pela 7ª Turma do TRF4, especializada em matéria penal.

Artigo, Rodrigo Constantino - Falta um


Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Rodrigo Constantino

Todo liberal é cético com o poder e muito raramente se empolga com um político. Claro, há exceções, e podemos pensar em Reagan e Thatcher despertando grandes esperanças. Mas, via de regra, o liberal vota descrente, no menos pior. É como naquele jogo “resta um”, em que vamos eliminando todas as peças até sobrar apenas uma.

Façamos, então, esse “concurso de feiura” no caso das próximas eleições. Qual a prioridade aqui? A resposta, do ponto de vista liberal, parece evidente: impedir a volta da esquerda ao poder. Seria simplesmente catastrófico seguir na rota venezuelana. A esquerda pariu a desgraça em que o Brasil se encontra hoje.

Portanto, eis a meta: derrotar o esquerdismo. A pergunta que surge é quem tem mais chances disso. Alguns tentam pregar o voto útil no Alckmin, pois teria menos rejeição num segundo turno. Há dois problemas básicos aqui: um, ele é parte dessa esquerda, ainda que menos radical; dois, ele é um besouro incapaz de alçar voo, estagnado perto dos 10% das intenções de voto.

Os demais nomes, como Álvaro Dias, Meirelles e João Amoedo, podem ser melhores do que Alckmin em ideologia, mas possuem ainda menos chances. O candidato do Novo, do ponto de vista técnico, seria o mais alinhado. Mas tem circulado pelas redes sociais uma frase ácida, porém verdadeira: “Votar em Amoedo hoje é como parar para ajeitar o cabelo com o prédio em chamas”. 

A analogia que faço é diferente, não só por conta da falta de chances do novato, como por seu perfil: Amoedo é um bom arquiteto, mas no momento a casa está pegando fogo, com risco de desabar. É hora de chamar o bombeiro. Precisamos de alguém que vá combater com firmeza o esquerdismo.

E aí vem a questão da qual os liberais não podem mais fugir: Jair Bolsonaro está praticamente garantido no segundo turno, se houver um. E, ao que tudo indica, seu concorrente será Lula, disfarçado de Haddad. A eleição, então, caminha para uma espécie de plebiscito do lulopetismo, e só há uma postura aceitável no caso: derrotar a quadrilha que destruiu o Brasil de vez e pretende nos transformar numa Venezuela. 

Entendo as várias ressalvas dos liberais com Bolsonaro. Seu passado o condena, apesar de Paulo Guedes como selo de qualidade da mudança confessada. Há uma ala partidária um tanto bizarra também, com atitudes intolerantes que remetem ao próprio petismo. Mas a escolha, pelo visto, afunilou para essa: a volta do PT ou uma aventura à direita, com um ministro liberal cuidando da área econômica. Não parece tão difícil assim, parece?

Eu votaria até no Capeta contra Lula. Votar num ex-capitão honesto, ao que tudo indica, que tem coragem de comprar brigas necessárias contra o esquerdismo, que adotou uma pauta liberal na economia e conservadora nos costumes, parece moleza.”

Rodrigo Constantino é Economista.