Primeiras operações do Fundo Clima aprovadas no País são do BRDE

São de clientes do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul – BRDE, as primeiras operações do subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes do Fundo Clima, aprovadas no País para acesso de pessoas físicas e jurídicas a financiamentos com recursos do BNDES para a instalação de sistemas de aquecimento solar e sistemas de cogeração (placas fotovoltaicas, aerogeradores, geradores a biogás e equipamentos necessários).
A primeira operação aprovada no País, foi o financiamento para a empresa Cerealista Coradini, do município de Bagé, no Rio Grande do Sul, no valor de R$ 3,5 milhões, destinados à implantação de uma planta fotovoltaica de 1 MW, equivalente ao consumo residencial de 300 casas, aproximadamente. Os equipamentos deste projeto serão fornecidos pela Fockink Indústrias Elétricas, sendo que os painéis fotovoltaicos, de fabricação nacional, são oriundos da Globo Brasil, todos cadastrados no FINAME. O investimento total da Cerealista Coradini, que, desde 2006 atua nos segmentos de beneficiamento de arroz e comercialização de grãos, será de R$ 6,5 milhões, contemplando as instalações e o projeto de eficiência energética.
Em Santa Catarina, o BRDE aprovou financiamentos para sistemas geradores fotovoltaicos das empresas Arcari, Ferronato & Cia Ltda, de Xanxerê, e Kaliska Textil, de Guabiruba. A agência do BRDE de Santa Catarina protocolou a primeira operação de pessoa física com o Fundo Clima, de João Paulo Faccio.
No Paraná, diversos projetos estão em análise, e a maior demanda também tem sido por sistemas fotovoltaicos.
O Programa Fundo Clima, se destina a aplicar a parcela de recursos reembolsáveis do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima, ou Fundo Clima. É um dos instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima e se constitui em um fundo de natureza contábil, vinculado ao Ministério do Meio Ambiente com a finalidade de garantir recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que tenham como objetivo a mitigação das mudanças climáticas.
O subprograma Máquinas e Equipamentos Eficientes, do Fundo Clima, que permite financiar 80% dos itens apoiáveis ao custo final de 4,03% ao ano para beneficiárias finais com renda bruta de até R$ 90 milhões, e 4,55% ao ano para beneficiárias finais com renda bruta acima R$ 90 milhões.
O financiamento de fontes energéticas renováveis, além de reforçar o compromisso com a sustentabilidade, contribui para a estruturação de uma nova cadeia industrial brasileira. Trata-se de mais uma ação com recursos do BNDES para incentivar o cidadão brasileiro a investir em sustentabilidade e economia de energia, reforça o presidente do BRDE, Orlando Pessuti.
A relação dos equipamentos cadastrados no Fundo Clima pode ser obtida no site do BNDES ou diretamente com as Agências do BRDE.
Esclareça dúvidas no vídeo divulgado pelo BNDES neste link

Fante exporta 34% mais bebidas no primeiro trimestre, mas novo frete trava vendas no Brasil

Maior exportadora de bebidas do Rio Grande do Sul em 2017, a Fante, com sede em Flores da Cunha (RS), comemora um crescimento de 34% em volume no primeiro trimestre de 2018, na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a empresa informou ao editor nesta sexta-feira. Vencedora na categoria Bebidas do 46º Prêmio Exportação RS por ter comercializado para o exterior 15% das 34 milhões de unidades produzidas em 2017, a Fante foi responsável por 75% das exportações de sucos, vinhos e espumantes do Estado. No segmento vinhos, teve participação de 84% sobre o volume total do produto exportado pelo Estado. E o ritmo segue forte este ano. Até março, a empresa já exportou 340 mil litros de vinhos – 61% dos 553 mil litros vendidos pelo Brasil para fora do país.

Mas se as vendas para o exterior vão bem, dentro do país a greve dos caminhoneiros que paralisou o país está preocupando a empresa. “A greve atrapalhou bastante a nossa comercialização interna, mas o pós-paralisação tem sido ainda pior”, admite o diretor Júlio Fante. Isso porque a tabela de frete sofreu aumentos consideráveis que não constavam no planejamento do ano. “Nosso fluxo de abastecimento do mercado estava programado para os próximos meses, mas agora tudo mudou”, observa. O executivo diz que, no Estado, o frete aumentou uma média de 50%. Para outros mercados mais distantes, como as regiões, Norte, Nordeste e Centro-Oeste, o acréscimo foi ainda maior, chegando a 100%.

“Estamos revendo toda nossa logística e buscando alternativas, como o transporte hidroviário e a ampliação da frota própria”, diz Fante. Hoje, 1/3 do que é transportado pela Fante já utiliza o modal hidroviário. Esta opção pode ser incrementada em até 30%, assim como o acréscimo de caminhões. As duas possibilidades, no entanto, levam algum tempo e não são soluções imediatas.

Em relação ao mercado externo, a Fante projeta aumentar a comercialização de mercadorias com o exterior em 15% ao ano nos próximos três anos. A empresa vende para 10 países. A novidade desde o ano passado são as compras crescentes vindas do mercado africano com produtos variados, especialmente os destilados.

Artigo, Fábio Jacques - Há jurisprudência, sim!

Artigo, Fábio Jacques - Há jurisprudência, sim!
O PT está exigindo que Lula, o presidiário de Curitiba, seja julgado pelo povo. Não aceita o julgamento feito pela justiça brasileira que o condenou até agora, a 12 anos e 1 mês de prisão.
Pode parecer estranha esta exigência, porém houve um julgamento histórico que é lembrado por milhões de pessoas todos os dias e que deve ter criado a jurisprudência hoje requerida pelo PT. O julgamento de Barrabás.
Barrabás tinha sido condenado pelos romanos por insurreição entre vários outros crimes menores. Não consta em seu prontuário, pelo que se saiba, o crime de corrupção, o que seria muito estranho uma vez que não ocupava cargo político de relevância e o país era a província romana da Judeia e não o Brasil.
Por ocasião da páscoa, surgiu para Barrabás uma ótima oportunidade. Era costume o governo romano libertar um prisioneiro a pedido do povo. Como estava sendo julgado um outro judeu conhecido como Jesus, e não tendo o governador da província romana da Judeia, o romano Pôncio Pilatos encontrado crime que o pudesse condenar, ante o clamor do povo que o queria crucificado resolveu usar o costume romano e tentar libertar Jesus a pedido do próprio povo que o acusava. Não deu certo.
Colocado como opção para ser indultado, Barrabás venceu de lavada, e Jesus não conseguiu se livrar da cruz.
Hoje o fato se repete.
De um lado o povo brasileiro flagelado por ações de governos altamente corruptos e ineptos, é colocado como opção ao presidiário de Curitiba para ser libertado.
A nossa páscoa acontecerá em 7 de outubro. Quem o povo escolherá? Libertará a si mesmo livrando-se de vez da escravidão a que está sujeito trabalhando gratuitamente meio ano para sustentar uma máquina absurdamente perversa ou libertará seu maior algoz, o criminoso que instituiu no país um governo cleptocrata de magnitude inimaginável?
O PT clama por Barrabás, seu presidiário de estimação. O que decidirá o povo?
É o momento decisivo para romper os grilhões e dar uma grande guinada rumo a um porvir pelo menos mais decente, de preferência, realmente melhor para todos. Mas há uma parcela da população que continua gritando completamente alienada pedindo sua própria crucificação.
O Calvário está à vista. Ainda há tempo de recuar. O que o povo decidirá? Apenas lavará as mãos ajudando a afundar de vez este pobre país no abismo do bolivarianismo ou resgatará o brio de ser brasileiro e arrancará da pele as sanguessugas que o estão sugando até a última gota de sangue?
Dia 7 de outubro está logo ali. Se formos crucificados neste dia tenhamos a certeza de que não haverá ressurreição por um longo período de tempo. Quem sabe, nunca mais.
Fabio Jacques tem mais de 40 anos de experiência em gestão empresarial. Exerceu cargos de chefia e direção em empresas como ATH Albarus (hoje GKN do Brasil Ltda), Dana Albarus S.A., Calçados Bibi, Viação Hamburguesa e Unidasul, dentre outras. É diretor da FJacques - Gestão através de Ideias 

Inflação do IGP-10 já está em 6,2% no acumulado de um ano

O IGP-10 de junho subiu 1,86%, ante a alta de 1,11% no mês anterior, conforme divulgado há pouco pela FGV. Acumulado em doze meses, o índice registrou elevação de 6,2%.

Esse resultado ficou bem acima da mediana das expectativas do mercado (1,69%).

 A aceleração na margem foi explicada tanto pelos preços industriais quanto pelos  agrícolas.

Após avanço de 1,7% em maio, o IPA industrial apresentou alta de 2,4% em junho, refletindo principalmente a maior pressão do preço do minério de ferro. O IPA agropecuário, por outro lado, apresentou variação de 2,8%, acelerando em relação a maio, quando subiu 1,05%. Essa aceleração foi explicada majoritariamente  pelo avanço dos preços de aves e do milho. Por sua vez, o IPC avançou de 0,26% para 0,74%, enquanto o INCC passou de uma alta de 0,34% para outra de 0,36%.

Para as próximas divulgações, acredita-se que o IGP deverá seguir pressionado, refletindo em parte os efeitos temporários da greve dos caminhoneiros, além da depreciação cambial.

Setor de serviços avançou 2,2% em abril

O volume de serviços prestados às famílias e empresas avançou 2,2% em abril, na comparação com o mesmo período de 2017, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo IBGE. 

Esse resultado surpreendeu positivamente o mercado (mediana das expectativas de 1,4%) e a nós (alta de 1,6%). Contribuíram para esse avanço quatro dos cinco segmentos do indicador, sendo eles outros serviços (11,4%), transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (4,4%), serviços profissionais, administrativos e complementares (2,7%) e serviços prestados às famílias (0,8%). Por outro lado, os serviços de informação e comunicação recuaram 1,6%. Na comparação com março, o indicador agregado registrou aumento de 1,0%, descontada a sazonalidade. Essa variação veio após o recuo de 0,2% observado na leitura anterior. No mesmo sentido, a receita nominal avançou 0,9% na margem, já descontados os efeitos da sazonalidade e 4,6% ante o mesmo mês do ano passado. No acumulado em doze meses, o volume de serviços registrou queda de 1,4%, sugerindo uma recuperação muito gradual do setor. Olhando para frente, avaliamos que os dados da PMS e de outros indicadores conjunturais de atividade econômica serão negativamente afetados pelos efeitos da greve dos caminhoneiros, ocorrida no final de março.