Conheça a Foton

  A Foton Caminhões, presente no Brasil desde 2010, é responsável pela produção, importação e distribuição dos caminhões da marca Foton no País. Além disso, responde pelo fornecimento das autopeças e por todos os serviços de pós-venda, incluindo as revisões e manutenções.

Na China, a Foton Motor Group, fundada em 1996, no distrito de Changping, Pequim, possui joint-ventures firmadas com companhias importantes, como a Cummins, ZF e a Daimler, sendo apontada como uma das maiores e mais valiosas companhias chinesas.

Atualmente a Foton vende cerca de 600 mil veículos por ano globalmente, 90% deste volume de veículos comerciais, com exportações para mais de 100 países e um volume que passa das 60 mil unidades. No mundo a empresa conta com 40 mil colaboradores, duas mil concessionárias e, no ano passado, o faturamento foi de US$ 7,5 bilhões. A filial brasileira é a quinta unidade industrial da Foton fora da China. A marca já conta com fábricas na Tailândia, Vietnã, Quênia e Argélia em construção.

Para mais informações, acesse: www.fotonmotors.com.br


A suspensão da CoronaVac

 A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), suspendeu os estudos clínicos da vacina contra a covid-19 CoronaVac. O anúncio foi feito na noite desta 2ª feira (9.nov.2020). O imunizante é desenvolvido no Brasil pelo Instituto Butantan, de São Paulo, em parceria com a biofarmacêutica chinesa Sinovac Biotech.


Segundo a Anvisa, suspensão ocorre por causa de 1 “evento adverso grave” do dia 29 de outubro, mas não informou o que teria acontecido. Com a interrupção dos testes, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado com o imunizante.


O Butantan afirma que foi “surpreendido” pela decisão da Anvisa. Diz que está “apurando em detalhes o que houve com o andamento dos estudos“. Declara estar à disposição para esclarecimentos da agência. Realizará uma entrevista para jornalista na 3ª feira (10.nov), às 11h, na sede do instituto.


O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que “lamenta ter sido informado pela imprensa e não diretamente pela Anvisa, como normalmente ocorre em procedimentos clínicos desta natureza, sobre a interrupção dos testes da vacina CoronaVac”.


A Anvisa define como 1 evento adverso grave:


qualquer suspeita de transmissão de agente infeccioso por 1 dispositivo médico;

internação hospitalar do paciente;

morte;

evento que coloca o indivíduo sob risco imediato de morte;

incapacidade ou invalidez persistente;

anomalia congênita ou defeito de nascimento;

evento clinicamente significante.

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Os estudos da CoronaVac foram interrompidos no mesmo dia em que o governo do Estado paulista anunciou que 120 mil doses de vacina chegaram a São Paulo até 20 de novembro.


A CoronaVac está na 3ª fase de testes –a última para garantir a eficácia do imunizante. Em caso de reprovação pela Anvisa, a vacina não poderá ser aplicada no Brasil.


Segundo estudos apresentados pelo governo de São Paulo, 35% dos 9.000 voluntários tiveram reações leves, como dor no local da aplicação, e nenhum efeito colateral grave durante os testes. O resultado significa que a vacina tem “excelente perfil de segurança”, de acordo com o presidente do Instituto Butantan Dimas Covas. “É a vacina mais segura, no momento. Não no Brasil. No mundo”.


ANÚNCIO DA ANVISA

Eis a íntegra da nota da agência:


“Após ocorrência de Evento Adverso Grave* a Anvisa determinou a interrupção do estudo clínico da vacina CoronaVac.  O evento ocorrido no dia 29 de outubro foi comunicado à Anvisa, que decidiu interromper o estudo para avaliar os dados observados até o momento e julgar sobre o risco/benefício da continuidade do estudo.   


Esse tipo de interrupção é prevista pelas normativas da Anvisa e faz parte dos procedimentos de Boas Práticas Clínicas e esperada para estudos clínicos conduzidos no Brasil.  


Com a interrupção do estudo, nenhum novo voluntário poderá ser vacinado. A Anvisa reitera que, segundo regulamentos nacionais e internacionais de Boas Práticas Clínicas, os dados sobre voluntários de pesquisas clínicas devem ser mantidos em sigilo, em conformidade com princípios de confidencialidade, dignidade humana e proteção dos participantes.


A Anvisa mantém o compromisso com o Estado brasileiro de atuar em prol dos interesses da saúde pública.  


*De acordo com a RDC 09/2015 são considerados eventos adversos graves:   


a) óbito; 

b) evento adverso potencialmente fatal (aquele que, na opinião do notificante, coloca o indivíduo sob risco imediato de morte devido ao evento adverso ocorrido); 

c) incapacidade/invalidez persistente ou significativa; 

d) exige internação hospitalar do paciente ou prolonga internação; 

e) anomalia congênita ou defeito de nascimento; 

f) qualquer suspeita de transmissão de agente infeccioso por meio de 1 dispositivo médico; 

g) evento clinicamente significante”.

RESPOSTA DO INSTITUTO

“O Instituto Butantan esclarece que foi surpreendido, na noite desta 2ª feira, com a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que está apurando em detalhes o que houve com o andamento dos estudos clínicos da CoronaVac.


O Butantan informa ainda que está à disposição da agência reguladora brasileira para prestar todos os esclarecimentos necessários referentes a qualquer evento adverso que os estudos clínicos podem ter apresentado até momento.


Amanhã (10.nov), as 11h, haverá uma entrevista na sede do instituto”.