Entrevista, Antonio Gobbi, Full Gauge Controls - O uso de drones precisa seguir a legislação, que existe no Brasil

A Full Gauge Controls, fabricante de instrumentos digitais para climatização, refrigeração e aquecimento, possui sede em Canoas-RS. Antonio Gobbi, um dos proprietários da empresa, além de empresário, é piloto de helicóptero. A popularização dos drones e seu uso como "brinquedo" é algo que o preocupa pela questão da segurança.

A entrevista a seguir foi feita pelo editor:

Existe legislação para regulamentar o uso deste tipo de aeronave, o drone ?
Existe, sim, mas muitos a desconhecem.
E há punição pelo mau uso ?
Recentemente, um usuário foi preso na Bahia por não respeitar a regulamentação da Anac: http://www.aeroin.net/piloto-de-drone-e-preso-na-bahia-apos-realizar-voo-ilegal/
O vídeo, disponível na web, mostra o perigo que os drones podem trazer para outras aeronaves. O próprio Gobbi já precisou fazer manobras arriscadas para desviar deste tipo de equipamento aqui em Porto Alegre. 
Que tipo de risco existe ?
A popularização das aeronaves não tripuladas tem trazido dor de cabeça para muita gente.
Um exemplo ocorreu no mês passado, durante jogo do Campeonato Brasileiro realizado na Bahia. O drone estava sobrevoando o local durante a partida, colocando em risco os torcedores, bem como os tripulantes de um helicóptero que voava próximo ao estádio. O piloto foi detido, pois não possuía autorização para o vôo, seguro e nem os documentos previstos pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

O senhor tem algum exemplo de acontecimentos ocorridos no RS ?
Por aqui, os perigos que este tipo de aeronave pode trazer quando pilotada sem observar as normas também já foram notícia diversas vezes este ano. Destaque para a ocasião em que drones causaram o fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho por mais de uma hora, além do desvio e atraso de diversos vôos.
Os benefícios não compensam ?
É claro que, quando pilotadas corretamente, estas aeronaves podem trazer benefícios e inovação para diversos setores, como segurança, saúde, agricultura, mapeamento, entre outros. Por isso, a importância de reforçar que drone não é brinquedo: o assunto é sério e seu uso deve ser fiscalizado, trabalho realizado também pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (DECEA).

Saiba quanto tempo de TV terá cada candidato


Os tempos foram anunciados hoje pelo TSE

1. Marina Silva (Rede): 21 segundos no horário eleitoral e 29 inserções;
2. Cabo Daciolo (Patriota): oito segundos no horário eleitoral e 11 inserções;
3. José Maria Eymael (DC): oito segundos no horário eleitoral e 12 inserções;
4. Henrique Meirelles (MDB): um minuto e 55 segundos no horário eleitoral e 151 inserções;
5. Ciro Gomes (PDT): 38 segundos no horário eleitoral e 51 inserções;
6. Guilherme Boulos (PSOL): 13 segundos e 17 inserções;
7. Geraldo Alckmin (PSDB): cinco minutos e 32 segundos no horário eleitoral e 434 inserções;
8. Vera Lúcia (PSTU): cinco segundos no horário eleitoral e sete inserções;
9. Luiz Inácio Lula da Silva (PT): dois minutos e 23 segundos no horário eleitoral e 189 inserções;
10. João Amoêdo (Novo): cinco segundos e oito inserções diárias;
11. Alvaro Dias (Podemos): 40 segundos no horário eleitoral e 53 inserções;
12. Jair Bolsonaro (PSL): oito segundos no horário eleitoral e 11 inserções;
13. João Goulart Filho (PPL): cinco segundos no horário eleitoral e sete inserções.  

Conheça a sequência das aparições dos candidatos na TV


O TSE sorteou hoje a seguinte ordem do primeiro dia – 1º de setembro – do programa eleitoral dos presidenciáveis em rádio e TV:
– Marina Silva (Rede);
– Cabo Daciolo (Patriota);
– José Maria Eymael (DC);
– Henrique Meirelles (MDB);
– Ciro Gomes(PDT);
– Guilherme Boulos (PSOL);
– Geraldo Alckmin (PSDB);
– Vera Lúcia Pereira da Silva Salgado (PSTU);
– Lula (PT);
– João Amoêdo (Novo);
– Alvaro Dias (Podemos);
– Jair Bolsonaro (PSL);
– João Goulart Filho (PPL).

As propagandas dos presidenciáveis serão veiculadas às terças, quintas e sábados. A ordem de aparição nos blocos vai se alterando ao longo desses três dias.
Cada bloco do horário eleitoral veiculado na TV tem 25 minutos: das 13h às 13h25 e das 20h30 às 20h55. Às terças, quintas e sábados, metade do tempo fica com os deputados federais; a outra metade, com os presidenciáveis. Nos outros dias, são veiculadas as propagandas dos candidatos que concorrem a outros cargos, como governador, senador e deputado estadual.

Sondagem Industrial CNI apontou avanço na produção industrial em julho


A Sondagem da Indústria, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou avanço de 1,4 ponto do indicador de produção na passagem de junho para julho, alcançando os 52,2 pontos, patamar acima do nível neutro, de 50 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice avançou 1,7 ponto. Já a utilização da capacidade instalada (UCI) aumentou 0,4 ponto percentual na margem, atingindo 50,8%, nível ligeiramente abaixo do registrado em julho de 2017. Os estoques, por sua vez, ficaram acima do nível neutro, indicando pequeno acúmulo de inventários. No que tange às percepções empresariais em agosto, a Sondagem captou melhora na margem em todos os indicadores, com exceção do de quantidade exportada. A melhora na confiança neste mês, capturada pela CNI, reforça a tendência de retomada da produção industrial nos próximos meses e indica, ainda que de forma bastante gradual, a recuperação da atividade econômica. Essa melhora deve ser lida com cautela, pois não foi corroborada pelo indicador de confiança capturado pela FGV, que registrou recuo neste mês. O conjunto dos indicadores, contudo, continua sugerindo que a produção industrial, apurada pelo IBGE, registrou recuou no mês passado, após a forte elevação de junho.

Artigo, Estevão Leuck, Jornal do Comércio - A autobahn dos Pampas está abandonada

A autobahn dos Pampas está abandonada Estevão Leuck Uma rodovia bem sinalizada, com pistas muito bem asfaltadas, acostamento seguro. Com exceção ao limite de velocidade, as primeiras características nos permitiam comparar a freeway com as famosas estradas alemãs, as autobahns. Pois não é que, mais uma vez, aquilo que dá certo no Brasil é visto como um equívoco e, obedecendo a máxima do quanto pior, melhor, a freeway deixou de ser gerida por sua concessionária. O resultado disso? Em pouco tempo, as excelentes condições de uso da rodovia já não existem. As perspectivas futuras são sombrias e causam apreensão entre todos aqueles que circulam pela estrada. A autobahn dos Pampas está abandonada. É inadmissível que o alto preço que pagamos pelo IPVA não possa ser utilizado adequadamente na conservação das nossas rodovias. Fazer a EGR assumir a manutenção da freeway não me parece a melhor solução. O ideal seria promover um leilão reverso de empresas privadas, no qual a vencedora teria que oferecer garantias de investir, manter e promover as benfeitorias que a freeway necessita para continuar sendo modelo. O governo deve cuidar da saúde, da segurança e da educação e não contar com uma estatal que cuide de estradas. É só mais um órgão inserido em uma máquina pública inchada e deficitária, que acaba cobrando de nós, cidadãos e contribuintes, um alto preço em impostos. Infelizmente, até quem não circula pela freeway vai acabar pagando mais essa conta!