Sebrae RS lança plataforma de marketplace para pequenos negócios

A iniciativa é aberta a todos os segmentos interessados em vendas online.

Crie a sua loja e comece a vender os seus produtos pela internet. Esse é o propósito do plataforma de marketplace voltada aos pequenos negócios, criada pelo Sebrae RS. A iniciativa é voltada para empreendedores que não dispõem de vendas online, mas querem entrar no mundo digital para seguir com suas vendas neste período de pandemia. No endereço www.sualojasebrae.com.br, os empresários podem criar a sua loja virtual e colocar os produtos que desejam comercializar.

A plataforma é aberta a todos os segmentos e não tem limite de oferta de produtos. O processo é simples: o empresário se cadastra, coloca as informações sobre seus produtos com o preço, forma de entrega e pagamento. O consumidor acessa as lojas, navega e escolhe os produtos e realiza a compra. As entregas também podem ser feitas na casa do cliente, pelo correio ou para retirada em loja física. Os pagamentos podem ser efetuados com cartão de crédito ou então pode haver uma negociação direta entre vendedor e comprador, fora da plataforma, para pagamentos em dinheiro, por exemplo.

Para tornar a venda online ainda mais atrativa, na plataforma, o empresário tem a opção de colocar o nome do seu negócio – www.sualojasebrae.com.br/nomedaloja - e, assim, comunicar a nova forma de comercialização em suas redes sociais. Além de produtos, podem ser vendidos serviços como aulas a distância de idiomas, pilates, entre outros. O Sebrae RS também disponibilizará conteúdos para os clientes com orientações para melhor aproveitar esta oportunidade, desde questões ligadas à divulgação e oferta de seus produtos, até ajuste de processos do negócio para este novo modelo de atuação. Acesse e confira!

*A máscara, o desembargador, o engenheiro e nós.*

*Adão Paiani


É apenas uma máscara! Não problematize; as coisas já estão difíceis o suficiente.

Usar uma máscara não tem nada a ver com suas posições partidárias ou ideológicas. Se você acha que tem, talvez não esteja muito seguro delas.

Também não tem nada a ver se você é desembargador ou engenheiro, e se considera no topo da cadeia alimentar.

Ao invés de ficar fazendo discursos, públicos ou pelas redes sociais, contra as medidas sanitárias; use suas energias fazendo algo de útil: solidarizar-se com as vítimas da Covid-19; defender o direito à vida, saúde e  trabalho; mexer-se em favor dos trabalhadores impedidos de trabalhar, empresários obrigados a fechar suas empresas, e estudantes fora das escolas.

Não é demais pedir para usar uma máscara, lavar as mãos com água e sabão, usar álcool gel e evitar aglomerações desnecessárias.

Isso não vai ser para a vida toda, mas agora é necessário.

Se você acha que sua vida não vale nada, tenha ao menos a dignidade de respeitar a dos outros.

Enquanto você, como criança birrenta, fica dando uma de professor de Deus, sabe-tudo e senhor da razão; deixando de fazer o mínimo para ajudar a conter uma epidemia, pessoas estão morrendo, perdendo seus empregos ou fechando suas empresas. Eles sim, tem um problema. Você, ao usar uma simples máscara, não.

Então, crie vergonha na cara, deixe de olhar apenas para o próprio umbigo; cresça,  deixe de frescura, pare de agir como moleque.

A Covid-19 precisa acabar logo, para que as pessoas possam retomar suas vidas; e você, permanecendo em seu egoísmo e ignorância, não está ajudando em nada.

*Deixe de ser idiota, e use o cazzo da máscara!*

*Advogado em Brasília/DF.

Artigo, Gilberto Jasper - Mocinhos e bandidos

Jornalista gilbertojasper@mail.com

            Ser povo é a coisa mais difícil neste país. Desde março estamos sob o signo do pânico. Máscaras, restrições, confinamento, curva que não achata, estatísticas macabras, imagens de covas abertas, o massacre de depoimento pungentes de parentes e amigos de vítimas da pandemia. Há 120 dias isso se repete à exaustão na mídia. Pensamento único que se impõe: continuamos enfurnados dentro de casa porque somos rebeldes, indisciplinados e não seguimos as determinações de “autoridades”.
            Há pouco ouvi o prefeito de Porto Alegre dizer, com todas as letras, que se todas as determinações fossem cumpridas não se falaria em lockdown, inclusive com toque de recolher. É fácil ser “engenheiro de obra feita”. Como pode o temperamental político que administra a Capital, prever com bola de cristal o futuro? Como ele pode acusar a todos com base em hipóteses? Ele sequer é médico, mas prefere a postura arrogante de condenar os porto-alegrenses. Talvez estejamos sendo punidos pela escolha que fizemos há quatro anos nas urnas.
            Ouço recorrentes condenações de gente que vislumbra outras pessoas caminhando ao sol depois de dias de chuva torrencial, umidade e tempo cinza. Muitos esquecem que a sanidade mental das pessoas está abalada. Nem todos têm salário fixo, geladeira cheia e residem em um imóvel espaçoso junto com poucas pessoas. Conheço muitas pessoas com boa situação financeira que está indócil dentro de casa.
            A situação é inédita, mas desde março ouvimos a cantilena do “fecha tudo e fica em casa” para enfrentar a pandemia com tranquilidade no inverno. Meses depois, a pergunta se impõe, inclusive entre profissionais da grande imprensa que cassaram o direito a opiniões contrárias, mas começa a ceder: por que acreditar em nossos “administradores”?
            É fácil, neste momento em que o cidadão começa a questionar bandeiras, lockdown e restrições, acusar a população. Mas é preciso um mea culpa geral, incluindo os governantes. Não li nada a respeito de intercâmbio de informações com cientistas de outros países para compreender a situação. São condições diversas de um país para outro, mas por que, quando convém, nossos administradores citam exemplos da China, Espanha, Itália, França e outros lugares?
            Nossa sobrevivência se transformou em um desafio diário, doloroso. É difícil manter o emprego, pagar as contas, manter a família unida e abastecer a geladeira. Não merecemos ser acusados por todos os males que assolam o Estado e o país. Não elegemos representantes para sermos transformados em vilões de um filme que não tem mocinhos.

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Federação das CDLs denunciam que restrições ao comércio destroem a base econômica do RS

FCDL-RS reforça sua posição de que os setores produtivos não são responsáveis pela disseminação da Covid-19

Há várias semanas a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS têm apontado os equívocos do governo estadual e de vários municípios gaúchos na determinação de impedir o funcionamento do comércio como forma de conter a expansão do Coronavírus.

No entanto, a restrição às atividades comerciais não foram seguidas por outras medidas como o fechamento de praças e parques e a redução da lotação nos transportes coletivos. Além disso, nos grandes centros urbanos a maioria das pessoas vive em locais pequenos e lotados, ampliando as chances de contaminação.

Desta forma, o fechamento do comércio, onde se mantém o distanciamento, se impõe o uso de máscaras e se oferece álcool em gel para uso, somado ao confinamento de milhares de pessoas em diminutos espaços residenciais, criam duas condições: destroem a base econômica do Rio Grande do Sul e impulsionam a contaminação.

– O desemprego causado pelo fechamento das atividades econômicas já deixou o campo da teoria e se materializa na multiplicação de cidadãos pedindo comida nas ruas. Somente entre março e maio deste ano já foram extintos 122 mil empregos no Rio Grande do Sul, sendo 33 mil no comércio. E as projeções para junho e julho são de mais postos de trabalho eliminados. Quem aguardava pelo pior, não precisa mais esperar. O pior já chegou. E só vai piorar ainda mais, se estas medidas equivocadas não forem imediatamente revertidas – avalia o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

Para o presidente da FCDL-RS, os lojistas gaúchos estão à beira do abismo financeiro. É preciso que o governador e os prefeitos tenham o bom senso de parar de creditar aos setores produtivos a disseminação da Covid-19 e priorizem suas ações na ampliação da estrutura de saúde e ao controle de aglomerações em espaços públicos.