Leonid Streliaev lança livro de texto e fotos sobre o Natal Luz, Gramado, RS

Será lançado na próxima quinta feira dia 17/12 na Vila de Natal em Gramado, o livro que mostra a trajetória iluminada do Natal Luz.


A publicação com encadernamento de luxo, capa dura e 156 páginas, é o resultado de uma cuidadosa pesquisa efetuada nos arquivos dos fotógrafos Cleiton Thiele e Leonid Streliaev. Das 65.000 fotografias examinadas com cuidado, foram selecionadas 330 cenas que retratam o amor e o carinho da comunidade gramadense com este evento único.


Com o patrocínio exclusivo do Mundo a Vapor, o livro além de seu aspecto estético, é um verdadeiro documento que registra os eventos que compõem o Natal Luz e suas mudanças ocorridas durante todos estes anos.


Com o prefácio do escritor Romeo Ernesto Riegel, Presidente da Academia Gramadense de Letras e Artes e edição de Leonid Streliaev, a obra é um registro fundamental deste que é considerado o maior evento natalino do mundo.


SERVIÇO:

Livro Natal Luz de Gramado

Patrocinador exclusivo Mundo a Vapor

Capa dura, 156 páginas, 28X28cm.

Fotos Cleiton Thiele e Leonid Streliaev

Executado por Leonid Streliaev-Edições Especiais

Mais informações: Rita Leidens / rita@leonid.com.br / (54)9.9943.6740

Brasil desembolsou quase R$ 500 bilhões em ações de enfrentamento ao Covid-19, segundo levantamento do Ipea

Números foram apresentados durante a entrega do Prêmio ABDE-BID, realizado na última quinta-feira 

O governo federal desembolsou, até o dia 23 de setembro, R$ 413,3 bilhões para ações de enfrentamento ao Covid-19. Mais da metade foi destinado para o auxílio emergencial a pessoas em situação de vulnerabilidade: R$ 217,4 bilhões. O auxílio financeiro aos estados, municípios e Distrito Federal somou outros R$ 74,39 bilhões. Os números foram apresentados pelo diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Ronaldo Souza, durante solenidade de entrega do Prêmio ABDE-BID, realizado nesta quinta-feira (10), de forma virtual. 

Os demais gastos da União no combate ao coronavírus referem-se às despesas adicionais do Ministério da Saúde e demais pastas (R$ 35,97 bilhões); benefício emergencial de manutenção de emprego e renda (R$ 24,94 bilhões); cota dos Fundos Garantidores de Operações de Crédito (R$ 42,90 bilhões); concessão de financiamento para pagamento de folha salarial (R$17 bilhões); transferência para a Conta de Desenvolvimento Energético (R$ 900 milhões); e ampliação do Bolsa Família (R$ 370 milhões). 

Diante do aumento de gastos da União, o Ipea calcula um déficit primário de 12% do Produto Interno Bruto (PIB) até setembro. A dívida pública também disparou e em agosto atingiu quase 90% do PIB. Por fim, o investimento líquido atingiu o menor patamar desde o início da série história, em 1947, e pela primeira vez ficou negativo. Ou seja, os investimentos não têm sido suficientes sequer para evitar a depreciação do estoque de capital fixo já instalado. 

"A transferência de renda e para os estados e municípios foram os principais pontos de gastos relacionados à Covid. O auxílio emergencial contribuiu para uma resposta rápida da economia e para evitar um problema social mais grave", afirma Souza. 

O presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), Sergio Gusmão Suchodolski, sinalizou que a ABDE trabalha para apoiar o país a buscar mais recursos por meio de parcerias com organismos internacionais. "É um grande desafio que temos pela frente. As instituições financeiras de desenvolvimento estão trabalhando para alavancar o volume de investimentos para projetos de desenvolvimento no Brasil e auxiliar o país nessa retomada da economia", diz. 

Para o representante do BID no Brasil, Morgan Doyle, é necessário somar esforços para apoiar o país no momento de necessidade. "O BID mobilizou quase US$ 2 bilhões, tendo como alvo mais de 70 mil pequenas e médias em presas. O objetivo é ajudar o empreendedor e toda a cadeia a atravessar um dos momentos mais complexos da história". 


Hospital Moinhos de Vento realiza tratamento inovador para obesidade com procedimento ambulatorial

Gastroplastia por endoscopia surge como nova opção de tratamento para a obesidade

 

Um tratamento inovador para a obesidade vem ganhando espaço: a gastroplastia endoscópica. É um procedimento menos invasivo, com recuperação mais rápida e que pode ser feito em nível ambulatorial. A intervenção reduz a cavidade do estômago por meio de uma “costura” nas paredes internas do órgão, produzindo sensação de saciedade e a consequente redução do consumo de alimentos. O procedimento não tem cortes e vem despertando interesse dos pacientes.

 O médico Nelson Coelho, especialista em Endoscopia Digestiva do Hospital Moinhos de Vento, explica que essa modalidade de tratamento é indicada para pacientes com obesidade tipo I — com índice de massa corporal abaixo de 30 (calculado dividindo o peso, em quilograma, pelo quadrado da altura em metro) — ou com IMC acima de 30, mas que não podem submeter-se à cirurgia. “Trata-se de uma nova opção para quem tem riscos cirúrgicos para realizar a cirurgia bariátrica convencional. As condições de elegibilidade para essa técnica devem ser avaliadas em conjunto, pelo médico especialista e pela equipe multidisciplinar”, pontua o médico Artur Seabra, chefe do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital Moinhos de Vento.

O procedimento foi realizado no Hospital Moinhos de Vento pela primeira vez há cerca de dois meses, e a paciente apresenta uma boa evolução. A advogada Viviane Siqueira da Silva conta que perdeu 10 quilos em 40 dias. “Eu estava com 92 quilos, tinha gordura no pâncreas e no fígado, três hérnias da coluna por causa do peso e sofria com refluxo. Pesquisei sobre os tratamentos porque não posso e nem gostaria de fazer cirurgia. Foi simples, sem dor e agora sigo com acompanhamento do médico, da psicóloga e da nutricionista. Estou me sentindo muito bem”, relata.

 

Novo estilo de vida

Viviane tentou diversos tratamentos desde os 10 anos de idade. O histórico familiar era uma das preocupações, pois o pai é obeso e cardíaco e a mãe morreu em decorrência de um câncer no pâncreas. Agora pretende perder mais 14 quilos, de forma gradual. “Sinto muitas diferenças. Eu tomava remédios para dormir e agora não preciso mais. A mudança de hábitos, alimentação e rotina de exercícios, me faz sentir muito bem com melhora da minha qualidade de vida”, comemora.

Viviane criou um perfil no Instagram para compartilhar a sua experiência. A advogada ressalta que essa é uma prática comum entre os pacientes que optam pela gastroplastia no Brasil. “Como é tudo novo, formamos essa rede de apoio. Também me convidaram para um grupo no WhatsApp, com pessoas de todo o Brasil, onde trocamos informações, nos ajudamos e divulgamos essa nova opção de tratamento”, conclui.

 

Obesidade

O médico Nelson Coelho destaca que a obesidade é uma doença crônica, porém, tratável em quase todos os casos. “A medicina oferece diversas opções de tratamento, com dietas, exercícios físicos, medicamentos e, quando indicado, procedimentos endoscópicos ou cirúrgicos. O que não podemos é deixar o sobrepeso e os estágios iniciais evoluírem para condições mais graves”, alerta. O especialista acrescenta que esta é uma alternativa à cirurgia da obesidade.

A população de obesos no Brasil vem aumentando rapidamente e dobrou nos últimos 15 anos. A última Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo IBGE no ano passado, revelou sobrepeso — peso acima do saudável para a idade ou tamanho — em mais da metade dos adultos entre 25 e 39 anos. Desse universo, quase um terço dos brasileiros se enquadra em algum grau de obesidade. O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro com o maior percentual de obesos.

 

Grupo de risco

Os dados servem de alerta, e o problema é de saúde pública. A obesidade é um fator de risco para doenças cardíacas, AVC,diabetes e câncer, entre outros. Neste ano, mais um problema: pessoas obesas estão entre as principais vítimas da COVID-19, com altos índices de internação em UTI e de mortalidade.

Pesquisas publicadas na revista especializada Obesity Research & Clinical Practice, apontam que a probabilidade de uma pessoa com obesidade desenvolver a forma grave da doença é tão alta quanto a de um idoso. Isso independe da idade, do sexo, da etnia e da existência de comorbidades como diabetes, hipertensão, doença cardíaca ou pulmonar. Os autores concluíram que, além de favorecer a progressão rápida da doença e aumentar o risco de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a mortalidade entre os pacientes com essas características que necessitam internação fica em torno de 10%.

Vacina chinesa e Doria

 

É falso que reportagem do jornal norte-americano The Washington Post tenha afirmado que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), recebeu propina do laboratório chinês Sinovac, como aponta um vídeo publicado no YouTube.

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O autor da gravação cita a publicação como fonte, mas a matéria jornalística aborda apenas pagamentos ilegais admitidos por um dirigente da farmacêutica a um ex-oficial da agência regulatória de medicamentos da China, entre 2002 e 2011. Não há menção a valores indevidos pagos em outros países, tampouco ao governador Doria.

O autor também sugere que a China seria “dona” de 32 partidos políticos no Brasil, mas a legislação brasileira atual impede as legendas partidárias de receber recursos de organizações ou governos estrangeiros.

O autor do vídeo é o youtuber Enzo Leonardo Suzin Momenti, que publica conteúdos favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O Comprova tentou contato com ele por e-mai


O anúncio de que a China está próxima de lançar uma vacina contra a COVID-19 deixou o mundo esperançoso. Mas uma nuvem negra paira sobre a fabricante do imunizante, o laboratório Sinovac Biotech. A empresa, inclusive, trouxe ao mundo as vacinas contra a SARS (2003) e a gripe suína (2009).


De acordo com jornal The Washington Post, Yin Weidong, CEO da empresa, admitiu ter repassado mais de US$ 83 mil em propina para um funcionário da agência reguladora da China entre os anos de 2002 a 2011.


Abaixo, trechos da reportagem do The Washington Post


“A fabricante chinesa da vacina para o coronavírus, Sinovac Biotech, é boa em colocar seus produtos no mercado. Foi a primeira a iniciar os testes clínicos de uma vacina contra a SARS em 2003 e a primeira a trazer uma vacina contra a gripe suína aos consumidores em 2009.


De acordo com registros em tribunal, seu CEO estava subornando o regulador de drogas da China para aprovações de vacinas durante aquele tempo.


A Sinovac agora busca fornecer sua vacina contra o coronavírus para países como Brasil, Turquia e Indonésia . Embora a corrupção e a fraca transparência tenham atormentado por muito tempo a indústria farmacêutica da China, raramente a confiabilidade de um único fornecedor de medicamentos do país teve tanta importância para o resto do mundo.


A empresa é uma das duas pioneiras da vacina contra o coronavírus na China, com seus testes clínicos no mesmo estágio final que os da Moderna e da Pfizer-BioNTech. Internamente, a vacina da Sinovac está em segundo lugar, com os imunizantes da estatal Sinopharm. Outra vacina chinesa, desenvolvida pela CanSino e um instituto de pesquisa militar, foi aprovada para uso emergencial pelos militares da China.


Autoridades do Brasil e da Indonésia – as nações mais populosas da América Latina e do Sudeste Asiático – afirmam que coronavac pode ser aprovado nas próximas semanas. No Brasil, o governador de São Paulo, João Doria , considerou a vacina mais segura que o país já testou.


A empresa chinesa ainda não divulgou os dados de eficácia, tornando incerto se sua vacina pode proteger os receptores com tanto sucesso quanto as vacinas da Moderna e Pfizer, que foram mais de 90% eficazes nas análises preliminares.


Sinovac reconhece suborno


A Sinovac reconheceu o caso de suborno envolvendo seu CEO, dizendo em documentos regulatórios que ele cooperou com os promotores e não foi acusado. Yin Weidong disse em depoimento que não poderia recusar pedidos de dinheiro de um oficial regulador.


A companhia não se envolveu em escândalos de segurança e não há evidências de que qualquer uma das vacinas aprovadas em casos de suborno fosse com defeito. Mas alguns especialistas médicos dizem que o escrutínio extra das alegações da Sinovac sobre medicamentos é justificado, dado seu histórico de flexibilidade moral.


“O fato de a empresa ter um histórico de suborno lança uma longa sombra de dúvida sobre suas alegações de dados não publicados e não revisados ​​por pares sobre sua vacina”, disse Arthur Caplan, diretor da divisão de ética médica do New York University Langone Medical Center. “Mesmo em uma praga, uma empresa com um histórico moralmente duvidoso deve ser tratada com grande cautela em relação às suas reivindicações.”


Embora a história de suborno da Sinovac tenha levantado preocupações entre os investidores da empresa listada na Nasdaq, apenas nos últimos meses seu histórico adquiriu tais implicações globais. Os governos estão pesando os riscos de novas vacinas de empresas como a Sinovac contra a certeza de mais mortes se a pandemia continuar.


Uma revisão de registros públicos e testemunhos de ensaios pelo The Washington Post reflete que a ascensão da Sinovac às primeiras fileiras da indústria de vacinas da China ocorreu com a ajuda de projetos prioritários de Pequim e propinas a funcionários que ajudaram nas revisões regulatórias e acordos de vendas. Vários detalhes dos processos judiciais não foram relatados anteriormente, em parte por causa da mídia censurada da China.


No testemunho do tribunal de 2016, Yin Weidong, admitiu ter dado mais de US $ 83 mil em subornos de 2002 a 2011 para um oficial regulador supervisionando as análises de vacinas, Yin Hongzhang, e sua esposa. Yin Hongzhang confessou em troca expedir as certificações de vacinas de Sinovac.


Esses anos corresponderam ao período de ruptura de Sinovac, quando a startup de biotecnologia fundada em 2001 foi escolhida a dedo por funcionários de Pequim para liderar o desenvolvimento de vacinas para SARS, gripe aviária e gripe suína.


Yin Hongzhang, que compartilha o sobrenome com o CEO da Sinovac, mas não é parente, foi condenado em 2017 a uma década de prisão por aceitar subornos da Sinovac e de sete outras empresas. Yin Weidong da Sinovac, agora com 56 anos, não foi acusado e continua a supervisionar a campanha de vacinação contra o coronavírus da empresa este ano.


Para a companhia chinesa, esse caso não foi único: pelo menos 20 funcionários do governo e administradores de hospitais em cinco províncias admitidos em tribunal por aceitarem subornos de funcionários da Sinovac entre 2008 e 2016″.


A matéria completa pode ser conferida no site do The Washington Post: https://wapo.st/3qAPpx9.