O que deve impulsionar o varejo em 2024?

Entre condições do mercado, preferências dos consumidores e avanços tecnológicos, especialistas identificam as tendências para o próximo ano

Desde o início da sua existência, o varejo é influenciado pelas condições do mercado e mudanças nas preferências dos consumidores. Essa adaptação constante torna o setor um dos mais mutáveis da economia. Na era moderna, outra vertente entra na divisão da conta: os avanços tecnológicos. Apesar das projeções financeiras não serem tão otimistas para a categoria, com previsão de crescimento de apenas 2% em 2023, segundo a Confederação Nacional do Comércio, serão as soluções inovadoras que garantirão o respiro do varejo em 2024. 

 

De acordo com uma pesquisa da Altimeter, 55% dos grandes agentes da transformação digital acreditam que o grande catalisador para as mudanças tecnológicas das marcas é a evolução do comportamento e preferência dos consumidores. Ou seja, as decisões de modernização estão centradas na clientela. Para os varejistas, a capacidade de adaptação a essas tendências emergentes e a implementação ágil de estratégias inovadoras serão diferenciais decisivos para o sucesso do mercado. 

 

Mas o que os consumidores estão exigindo do comércio? Para responder a essa questão, especialistas identificaram preferências que devem permear o setor em 2024. Veja:

 

Personalização cada vez mais sofisticada

Segundo uma pesquisa da McKinsey, 72% dos consumidores esperam que as empresas onde compram os reconheçam como indivíduos únicos e consigam identificar seus interesses. Essa necessidade de personalização do cliente, muito comentada em 2023, continuará sendo a grande aposta do varejo em 2024. É o que prevê Marcell Rosa, Gerente Geral Latam da CleverTap, plataforma de marketing digital especializada em retenção e engajamento de usuários: “Com a implementação de estratégias preditivas baseadas em inteligência artificial e aprendizado de máquina, a individualização atingirá novos patamares. Estamos falando de otimizar as experiências dos consumidores desde o primeiro contato com o potencial cliente até o pós-venda. Isso tudo baseado no seu comportamento único”. 

 

Lojas físicas de cara nova - a vez da omnicanalidade

 

Os varejistas já começaram a integração entre lojas físicas e digitais. Essa estratégia tende a se amplificar ainda mais no próximo ano, segundo Antônio Sá, sócio-fundador da Amicci, empresa de tecnologia de varejo private label. “Em 2023, confirmamos a importância das lojas físicas. Elas não deixarão de existir, mas veremos uma repaginação. Os consumidores poderão comprar online, retirar na loja e devolver com facilidade em todos os canais. Ou até pesquisar um produto na internet e ir até o endereço da marca efetuar a compra. Teremos uma integração cada vez mais homogênea entre online e offline”, explica.

 

Supermercado online e compras sem sair de casa. O delivery ganha ainda mais espaço no comportamento dos consumidores

Além disso, a praticidade de receber produtos em casa, as facilidades de compra e a diversidade de sortimento também tem acelerado o crescimento das compras online, fazendo com que os consumidores busquem cada vez mais, plataformas que oferecem o serviço de delivery. Para se ter uma ideia, de acordo com um estudo recente da SoluCX, 80% das pessoas já experimentaram a conveniência das compras digitais nesse segmento. 

 

Para Renato Saghi, Diretor Comercial da Daki, aplicativo de mercado e essenciais sob demanda, com entregas rápidas e agendadas, "O delivery é um ponto importante para que o consumidor tenha uma experiência de compra positiva. A necessidade de se adaptar às mudanças de comportamento e oferecer experiências mais eficientes e convenientes é algo que tem impulsionado essa revolução no varejo." O executivo destaca ainda que “a digitalização não apenas atende às demandas dos clientes, mas também proporciona oportunidades para inovação e um crescimento ainda maior das empresas”, comenta.

 

Experiência é a palavra-chave para o tradicional

Como um dos principais representantes do varejo tradicional, os shoppings centers, desde a pandemia, tiveram de acelerar suas mudanças. Mais opções de lazer ao ar livre, vivências para além da compra, a mescla do online com o offline são algumas das tendências que vivemos durante esses anos. 

 

Agora, o que deve impulsionar o varejo em 2024? A atenção desses empreendimentos experientes às verdadeiras necessidades do cliente.

 

“A mudança de comportamento do consumidor tem sido clara desde a pandemia. As pessoas têm pedido por mais profundidade e isso requer uma experiência mais robusta e que vá além da compra, no caso dos shoppings centers. Nos nossos malls, fizemos uma pesquisa onde a maior parte dos clientes responderam que vão aos nossos empreendimentos para passear. E o que isso quer dizer? Que compras são importantes, mas variar os nossos negócios é o que vai nos manter em alta no próximo ano”, comenta Adriano Capobianco, diretor comercial da Partage Malls.

 

Outra variável relevante, de fato, é a tecnologia. Neste caso, a mescla entre digital e físico é indispensável. “Em 2023, colocamos para funcionar a Vitrine Virtual, um espaço onde o cliente pode ver tudo sobre o produto que gostaria de comprar, a fim de ajudá-lo e decidir pelo consumo. Alinhado a isso, colocamos o potencial comprador em contato direto com o lojista, uma forma de personalizar o atendimento e dar ao cliente uma experiência única. Essa é uma estratégia que se mostrou, extremamente, funcional e correspondente ao que o nosso público quer e precisa”, finaliza.

 

Com uma previsão de melhora econômica, o varejo está trabalhando muito na experiência do consumidor, utilizando todas suas frentes como lojas físicas e online para que o consumidor tenha a melhor experiência possível. “O mercado deve dar uma atenção especial para o segundo semestre, depois de um ano com muitos ajustes em fluxo de caixa, estoques e melhoria na sua eficiência, podemos dizer que o pior já passou e que agora o potencial de crescimento é grande.”, afirma Marcos da Silva Pinheiro, Gerente nacional de vendas da Elsys, empresa brasileira de soluções tecnológicas há mais de 34 anos no mercado. 

 

“Na área de usabilidade, conectividade e tecnologia, por exemplo, alguns produtos que estarão em alta serão fechaduras digitais, antenas digitais e câmeras de segurança. Todos esses produtos têm expectativa de crescimento em suas vendas, frente às oportunidades e necessidades do mercado cada vez mais tecnológico e seletivo.” finaliza Marcos. 


PCO ataca projeto da lei das fake news

 


PCO inicia campanha contra o projeto da lei das fake news

O presidente do Partido da Causa Operária (PCO), que é de esquerda, Rui Costa Pimenta, anunciou uma intensa campanha contra o Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/2020), alegando que a proposta representa uma ameaça à liberdade na internet e sinaliza o retorno da hegemonia da Rede Globo no cenário da informação brasileira.

O que é verdade, segundo o editor deste blog.

Rui Pimenta defendeu a necessidade de iniciar uma mobilização no dia 1º de janeiro para rejeitar o pacote das fake news, argumentando que sua implementação resultaria em um ambiente de verdadeira ditadura digital. 

"Não é apenas uma questão de dinheiro; é o controle da informação. E o controle da informação pela Rede Globo é o pior que poderia acontecer para o Brasil", afirmou Pimenta. 

O pacote das fake news é resultado de uma aliança entre o PT e a direita fisiológica do tipo Centrão e Rede Globo.


Servidores de Porto Alegre terão cartões de crédito e de benefícios consignáveis com juros menores

O cartão de benefício funcionará como um cartão de crédito tradicional, com taxas menores, e o pagamento é diretamente vinculado ao salário, aposentadoria ou pensão. A modalidade possibilita contratar e financiar bens e serviços, além de fazer saques.

O prefeito Sebastião Melo assinou decreto que dispõe sobre acesso a cartões de crédito e de benefícios consignáveis concedidos pelas instituições financeiras e debitados em folha, com juros reduzidos para servidores municipais. 

Os juros rotativos que estão entre 9 e 12% ao mês cairão pela metade com o cartão debitado em folha. 

A margem consignável aumentará em 10%. A soma mensal das consignações não poderá exceder 45% do valor da base de incidência do consignado.

Artigo, Ives Gandra Martins - O marco temporal das terras indígenas

Constituição é clara ao demarcar marco temporal das terras indígenas


O Congresso Nacional derrubou o veto do Presidente da República ao marco temporal das terras indígenas e a lei foi promulgada pelo presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco. A publicação saiu na edição desta quinta-feira (28/12) do Diário Oficial da União (DOU).

 

Esse marco temporal foi colocado em lei para interpretar o artigo 231 da Constituição. A meu ver, o Congresso, fez o que devia ter feito, porque, de rigor, a referida lei respeita rigorosamente à Constituição. 


O artigo 231 diz o seguinte:

Art. 231. São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens. (Grifo meu).


Como é possivel perceber, quando se discutiu na Constituinte - acompanhei de perto essas discussões -, o que se pretendia é que todas aquelas terras possuídas pelos indígenas, naquele momento, teriam que a eles pertencer, não podendo ser desapropriadas nem ficar na mão de terceiros.


As terras que eles “ocupam” - presente no indicativo - eram as terras a que eles tinham direito, e não terras que ocuparam há 100 ou 200 anos, nem há muito tempo e que não ocupavam mais. Até porque, se não fosse esse marco temporal pretendido pelos Constituintes, estes teriam determinado algum outro. Ao contrário, deram a todos os índios brasileiros, o direito de ficar com aquelas terras ocupadas quando da promulgação da Constituição − e quando eu digo terras, refiro-me não só às malocas, mas também àquelas redondezas, como, por exemplo, onde pescavam, etc., enfim, aquelas terras que representam o seu habitat. Por isso é que eles puseram ocupam e não ocuparam. Foi, pois, o que os Constituintes decidiram.


O que pretendeu o presidente Lula, em seu primeiro mandato, com a decisão da Suprema Corte, é que, entre 13% e 15% do território nacional, fossem dedicados a 1 milhão de indígenas e os outros 85% dedicados a 206 milhões de brasileiros. Quando se discutia o artigo 231, na Constituinte, a avaliação é de que o Brasil deveria ter 250 mil indígenas.  No momento em que se decidiu que as etnias é que definiriam, e não o local de nascimento, as terras que eles ocupavam, nós tivemos uma multiplicação dessas etnias, que estavam no Paraguai, no Peru, na Colômbia, e passaram a vir para o Brasil, pois aqui passaram a ter uma legislação que os protegia, algo que não ocorria em seus países.


Já o Congresso fez o seguinte: estamos reproduzindo em lei ordinária o que está no artigo 231 sobre o marco temporal e o Presidente Lula vetou, porque queria que todas as terras que, no passado, ocuparam – que representariam em torno de 15% do território nacional -, fossem entregues a mais ou menos 1 milhão de indígenas, cabendo aos outros 85% a 206 milhões de brasileiros.


É contra isso, também, que o Senado contesta o Supremo Tribunal Federal que também pretendeu o marco temporal alargado. Nesse particular, quando foi feita uma homenagem ao Ministro Marco Aurélio de Mello, uma pleiade de juristas escreveu dois livros em sua homenagem, e eu também o fiz. O meu escrito defendeu a posição muito clara do Ministro Marco Aurélio, dizendo o seguinte: só podemos interpretar o que está escrito na Constituição. Onde está escrito ocupam, é ocupam naquele momento, e não ocuparam num passado distante.


Parece-me, portanto, que o Congresso, ao derrubar o veto do Presidente, respeita rigorosamente o disposto no artigo 231, sem prejuízo nenhum ao direito de todos os indígenas de terem aquelas terras nas quais, naquele momento em que a Constituição foi promulgada, estavam vivendo.


Esta é a minha posição, rigorosamente de acordo com a do Ministro Marco Aurélio, com o Congresso Nacional quando definiu e promulgou o marco temporal das terras indígenas e com os Constituintes de 88.

 

 

 Ives Gandra da Silva Martins é professor emérito das universidades Mackenzie, Unip, Unifieo, UniFMU, do Ciee/O Estado de São Paulo, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército (Eceme), Superior de Guerra (ESG) e da Magistratura do Tribunal Regional Federal – 1ª Região, professor honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia), doutor honoris causa das Universidades de Craiova (Romênia) e das PUCs PR e RS, catedrático da Universidade do Minho (Portugal), presidente do Conselho Superior de Dire ito da Fecomercio-SP, ex-presidente da Academia Paulista de Letras (APL) e do Ins tituto dos Advogados de São Paulo (Iasp).


'Tá tudo ruim pra mim', diz Monark, que elogia Musk e critica Moraes

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER 

Bruno Aiub, 33, não deixou de falar, mas já não fatura como antigamente por isso. "Tô fudido, não consigo monetizar, tá tudo ruim pra mim", diz o podcaster que, na infância, tirou a alcunha Monark de um game.


Ele foi banido das principais redes sociais por decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, a quem chama de "ditador" e "imperador" em entrevista à Folha. Autointitulado "perseguido político", mora desde setembro na Flórida e diz que tem medo de ser preso se voltar ao Brasil.


Elogia a política externa de Lula (PT), fala sobre ter chamado Flávio Dino de "gordola", diz que Javier Milei está "cagando para a Argentina" e defende uma liberdade de expressão irrestrita —para ele, o PCO deve poder apoiar o Hamas, e um nazista, advogar por suas ideias.".




ALEXANDRE DE MORAES


O ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, diz, "basicamente se tornou um ditador, um imperador que da cabeça dele qualquer coisa pode sair". Alguém, continua, que "simplesmente pune você antes de ser julgado", atuando como "apurador, investigador, promotor, julgador, tudo".


Moraes ordenou que Monark se abstivesse de compartilhar fake news. A decisão de junho destacou uma fala compartilhada na Rumble, plataforma de vídeos queridinha da extrema direita, sobre um Supremo "disposto a garantir uma não-transparência nas eleições". Dois meses depois, o ministro o multou em R$ 300 mil por descumprir a ordem judicial.


Questionamentos sobre as urnas eletrônicas já haviam levado ao bloqueio de outras redes do influencer.


Ele se diz um perseguido político e, por isso, prefere continuar na Flórida, onde vive desde setembro. Diz estar tentando tirar um visto específico para representantes da mídia estrangeira. Acredita que seria preso se retornasse ao país natal, embora não haja "ainda" pedido de prisão contra ele, "graças a Deus".


8 de Janeiro

Os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, ao seu ver, não mereciam desembocar em centenas de prisões e, em vários casos, condenações pelo STF. "Tem cara que morreu na cadeia. Não sei como a gente não vê absurdo que está acontecendo no Brasil, é um sistema tirânico."


O único crime que partiu da multidão que clamava por um golpe de Estado, segundo ele, é o de vandalismo. "Quem quebrou, quebrou. Quem não quebrou nada, manda para casa, dá uma bronca, sei lá." Seriam apenas pessoas "iludidas por Bolsonaro" e "ingênuas" tentando protestar, diz.


Monark adota tom conspiratório para dizer, sem provas, que os ataques foram "um evento patrocinado por interesses internacionais" e que "provavelmente a CIA estava envolvida", à imagem e semelhança do que teria acontecido no 6 de janeiro em que eleitores de Donald Trump, incrédulos com sua derrota, invadiram o Capitólio.


BOLSONARO E LULA


Ele diz que não votou em 2022 e que, apesar da fama de direitista, não se encaixa numa forma ideológica. É a favor de legalizar drogas e aborto, como a maioria da esquerda, mas também de acesso a armas e corte de impostos, típico da direita.


Diz não nutrir muita simpatia por Bolsonaro, que acusa de censurar o amigo Danilo Gentili "por causa do filme lá". "Como se Tornar o Pior Aluno da Escola", baseado em livro de Gentili, atraiu a fúria conservadora por uma cena em que o personagem de Fábio Porchat tenta seduzir dois adolescentes. Em 2022, o Ministério da Justiça bolsonarista instou plataformas de streaming a remover o longa.


Uma ressalva Monark faz ao ex-presidente: ele pode não ser "um grande defensor das liberdades individuais", mas "nunca o vi rasgando a Constituição como Moraes tem feito".


Já o governo Lula (PT) estaria "pior pra igual" se comparado ao anterior. O que se salva, diz, é a política externa do presidente, que "não está sendo subserviente a nenhum polo de poder, nem China nem EUA".


Também dá pitacos sobre Javier Milei, o presidente argentino cortejado pela família Bolsonaro. Considera-o "totalmente um agente globalista", que estaria "cagando para a Argentina".


FLÁVIO DINO


"É que chamei o Dino de gordo, né?", lembra Monark sobre uma declaração sua que levou Flávio Dino, ministro da Justiça de Lula e futuro ministro do STF, a processá-lo após ser chamado de "gordola", "filho da puta" e "tirânico". Na época, Dino pedia mais regulamentação das redes sociais para prevenir ataques como o que matou quatro crianças numa creche em Santa Catarina.


O desembargador Fausto de Sanctis entendeu que o influenciador fez um "mal-educado desabafo" que não justifica uma ação penal e suspendeu a queixa-crime apresentada por Dino.


Com o habeas corpus, Monark pode voltar a fazer comentários sobre Dino. "Eu tava proibido de falar [dele], mas nunca parei de falar. Era uma ordem ilegal, a Constituição garante a liberdade de expressão."


Para ele, o crime de injúria tem que acabar. "Tinha que ser direito de todos xingar a pessoa do que quiser."


Ele se diz o maior alvo, "se você quiser usar essa narrativa de vítima", de ofensas digitais. Coisas como "depois do PC Siqueira [youtuber encontrado morto], o próximo tem que ser o Monark", que diz ter lido no X. "Não preciso de lei para me defender, por mim deixava a galera falando o que quiser na internet."


LIBERDADE DE EXPRESSÃO


Sua compreensão para o conceito é a mais ampla possível. Acha que nenhum tipo de cerceamento ao discurso deva existir, posição que sustenta ao ser confrontado com episódios como o do linchamento até a morte de uma mulher em Guarujá (SP) em 2014. Uma multidão a espancou após uma página no Facebook publicar uma notícia falsa sobre o rapto de crianças para realizar magia negra.


Segundo Monark, o espaço virtual deve ser livre, "onde as pessoas possam debater as narrativas umas das outras", mesmo que elas sejam propositalmente enganosas. "Deixa a própria sociedade se regular, não precisamos de um Estado para isso."


Exemplifica: tanto o PCO, partido de extrema esquerda, deve poder defender o grupo terrorista Hamas se bem entender quanto "um nazista imbecil" tem direito de respaldar Adolf Hitler.


ELON MUSK


O dono do X, a quem já convidou para fumar maconha num post nunca respondido, tem sua admiração. A rede antes conhecida como Twitter melhorou muito depois que Musk a comprou —deixou de ser "braço de censura e espionagem dos democratas", afirma, mais uma vez recorrendo a conspirações, desta vez para associar o partido americano a uma suposta rede de influência anabolizada por big techs.


"As pessoas de direita não estão sendo mais perseguidas [por lá] como antes", diz. "Agora, o negócio dele colocando chip na cabeça das pessoas me dá medo." O bilionário também comanda a Neuralink, empresa de implantes cerebrais.


Diz não guardar ressentimentos por sua saída do Flow, podcast que o projetou e pelo qual passaram entrevistados tão diversos quanto Bolsonaro, Guilherme Boulos e Fernando Haddad. Conta que ainda fala com Igor Coelho, ex-colega na empreitada, e que se retirar "foi uma escolha necessária para salvar a empresa".


A marca enfrentou forte boicote de agências publicitárias após Monark dizer que nazistas deveriam ter direito a se organizar num partido, num programa de 2022 com os deputados Kim Kataguiri e Tabata Amaral.


"Claro que se eu tivesse uma varinha mágica, desejaria que não tivesse acontecido." Mas não se arrepende de suas palavras. O que defendeu, afirma, foi a liberdade de qualquer um se organizar politicamente a partir de um ideal, por pior que ele seja.


"Meu argumento era assim: tem um monte de partido comunista, sabemos que no regime [soviético] muitas pessoas foram mortas. Por que eles têm direito, e [o nazista] não tem?"


Estar bêbado "com uns drinques muito loucos que tinham lá" na hora colaborou para expressar seu pensamento de forma atabalhoada, admite. E conclui: "Em prol da liberdade de expressão, precisamos deixar ambiente livre para até mesmo para os idiotas falarem."


Nota oficial de Rodrigo Pacheco

 "Farei uma análise apurada do teor da medida provisória com o assessoramento da consultoria legislativa do Senado Federal. Para além da estranheza sobre a desconstituição da decisão recente do Congresso Nacional sobre o tema, há a necessidade da análise técnica sobre os aspectos de constitucionalidade da MP.

Há também um contexto de reação política à sua edição que deve ser considerado, de modo que também será importante reunir os líderes das duas Casas para ouvi-los, o que pretendo fazer nos primeiros dias de janeiro.

Somente depois de cumprir essas etapas é que posso decidir sobre a sua tramitação no Congresso Nacional, ou não."


Senador Rodrigo Pacheco 

Presidente do Senado Federal

A carta

 “Senhor presidente:


“Tenho o prazer de me dirigir ao senhor a respeito do convite à República Argentina para aderir ao grupo Brics decidido na Cúpula de Joanesburgo em agosto passado.


“Como sabe, a marca da política externa do governo que presido há alguns dias difere em muitos aspectos da do governo anterior. Nesse sentido, algumas decisões tomadas pela gestão anterior serão revistas. Dentre elas está a criação de uma unidade especializada para a participação ativa do país no Brics, conforme indicou o ex-presidente Alberto Fernández em carta datada de 4 de setembro.


“A esse respeito, gostaria de informar que nesta fase a incorporação da República Argentina ao Brics como membro pleno a partir de 1º de janeiro de 2024 não é considerada adequada.


“Sem prejuízo disso, quero destacar o empenho do meu governo na intensificação dos laços bilaterais com o seu país, em particular no aumento dos fluxos comerciais e de investimento.


“Enquanto aguardo o encontro convosco, aproveito esta oportunidade para reiterar a minha mais elevada consideração.


“Ao excelentíssimo senhor presidente da República Federativa do Brasil,


“Luiz Inácio Lula da Silva”

Uma aula de Brasil

No dia 19 de dezembro, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou sozinho um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) que tinha suspendido o pagamento de quase R$ 1 bilhão em penduricalhos a juízes federais. Trata-se do chamado Adicional por Tempo de Serviço (ATS), mais conhecido como quinquênio: o aumento automático de 5% a cada cinco anos nos contracheques dos magistrados.


O argumento do ministro Toffoli foi de que o TCU não tem competência para controlar os atos do Conselho da Justiça Federal (CJF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Com isso, magistrados que ingressaram na carreira na década de 90, por exemplo, poderão embolsar até R$ 2 milhões cada um.


A decisão de Dias Toffoli é uma aula de Brasil real. Engana-se quem pensa que o Estado brasileiro não funciona. Na defesa de interesses corporativos, a Justiça é de uma eficácia absolutamente espetacular. Não parece haver nada capaz de barrar o efetivo pagamento de benefícios a magistrados, mesmo que esses benefícios sejam manifestamente imorais e ilegais. Ao fim, o Judiciário sempre encontra um argumento para assegurar que os recursos públicos cheguem aos bolsos particulares dos ilustres membros da elite do funcionalismo público.


No caso, a razão alegada foi a suposta incompetência do TCU. É simplesmente assustador. Quando um órgão estatal tenta fazer sua parte, lembrando que deve haver um mínimo de moralidade na vida pública, logo surge uma autoridade dizendo que isso está fora das atribuições do órgão. A competência seria do CNJ e do CJF.


O peculiar é que ninguém na Justiça adverte que, apesar da competência originária do CNJ e do CJF para conter os abusos administrativos do Judiciário, esses dois órgãos são descaradamente ineficientes no cumprimento de suas atribuições. Com isso, realiza-se uma inversão de finalidades. Criados na reforma do Judiciário, pela Emenda Constitucional (EC) 45/2004, como forma de prover um padrão mínimo de moralidade – a sociedade estava cansada de tanto escândalo e de tanto privilégio –, eles se converteram em instrumento de manutenção dessas desigualdades e desequilíbrios. Não cumprem suas funções e se, eventualmente, algum outro órgão estatal menciona a existência de uma ilegalidade, brota logo uma decisão judicial – às vezes, vinda até de ministro da mais alta Corte do País – afirmando muito soberanamente que a competência é do CNJ e do CJF. Assim, os privilégios são irretocavelmente mantidos.


Nesta aula chamada Brasil, há uma grande seção dedicada à incoerência: os rigores são caprichosamente seletivos. Ao defender a competência exclusiva do CNJ e do CJF, por exemplo, a interpretação da lei é enviesadamente literal e disfuncionalmente taxativa. Mas, em outras situações, há toda uma larguíssima tolerância. Basta ver que a ação na qual o ministro Toffoli proferiu a liminar foi ajuizada pela Associação dos Juízes Federais (Ajufe), uma entidade de caráter privado que, por sua própria natureza, não tem capacidade para atuar judicialmente em nome da categoria, mas tão somente na defesa dos interesses privados de seus associados. No entanto, na promoção dos anseios da elite do funcionalismo público, nenhum empecilho formal ou burocrático deve existir. Tão nobres aspirações demandam pista livre.


Parece um mundo perfeito, de total imunidade, mas deve-se advertir. Por mais que haja tolerância e condescendência do Judiciário, por mais que a consciência cívica e moral esteja extremamente laxa nos tempos atuais, os escândalos não passam despercebidos pela sociedade – e entram para a biografia de seus partícipes. Afinal, como ignorar que o quinquênio, que contou com decisão favorável do ministro Dias Toffoli em pleno 2023, foi extinto em 2006?


Sim, no mundo maravilhoso dos juízes, privilégios de 15 anos atrás podem ressuscitar, transformando-se em cheques de R$ 2 milhões. Não há dúvida de que, para eles, se trata de um genuíno conto de fadas. Mas, para o restante do País, é uma história de terror, asfixiante e sem fim.


A

Artigo, Silvio Lopes - A nau dos insensatos

Confesso que entender a alma humana não é tarefa fácil. Com certeza o é, apenas para o seu Criador. Tenho tentado isso. Sinto-me, compulsivamente, curioso prá pegar o fio condutor que leve a essa resposta. E me questiono: Como foi que chegamos ao ponto de permitir (seja por ação ou inação) que se tenha  estabelecido por aqui o que Franz Kafka detalhou em O Processo? Sermos forçados, hoje em dia, a lutarmos para, ao menos, entender o crime que cometemos, e, ainda por cima, descobrir por qual invisível( nem tanto assim, no nosso caso) tribunal somos perseguidos, acusados e condenados? Isso tudo sem sequer termos o direito de acesso à justiça e à efetividade da tutela juridiscional? Que país é este onde, no dizer de Umberto Eco, afloram e se locupletam corruptos e fraudadores da pior espécie nas instituições nacionais, do STF ao Governo Federal e também ao Congresso, mas que apenas ladrões de galinha ( e, adiciono eu, quem exerce seu direito de se expressar e discordar) são execrados e presos, sem acusação, processo legal e julgamento previstos na Carta Constitucional? Triste sina essa de um país que martela, há tempos, prá tornar realidade o mantra de ser um dia o "país do futuro" sonhado em prosa e verso por nossos ancestrais! Que democracia foi "salva" por esses crápulas nojentos, dementes e mórbidos infestados no caráter do bolor juvenil de " salvar a humanidade"? Que democracia essa gente ignóbil, ressentida e frustrada( "virtudes" que todo esquerdista que se preze carrega na alma) defende para "salvar seu povo?" Com certeza não é a democracia histórica, que vem como legado dos tempos da Grécia antiga. Mas atrevo-me a dizer que a democracia dos progressistas que hoje ameaça nossas liberdades e destrói nossos valores, está mais para o conceito que dela fazia um dos expoentes do Iluminismo: o grande Voltaire. Ele setenciou: " A democracia serve apenas para aumentar a quantidade de pobres e analfabetos, bem como para perpetuar a ignorância dos cidadãos".  Ele mesmo, Voltaire, proclamava: " Se o homem nasceu livre, deve governar-se; se enfrenta tiranos, deve destruí-los". Então, mãos à obra. É chegada a hora de afundarmos essa "nau dos insensatos" que busca matar, roubar e destruir toda obra de Deus sobre a face da terra. Antes que seja tarde demais. Sílvio Lopes, jornalista, economista e palestrante sobre Economia Comportamental.

Relator da desoneração sobre a Folha reage mal à MP que atropela a Lei

 Na quarta-feira, 27, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assinou a promulgação da desoneração da folha. No dia seguinte, quinta-feira, 28, o ministro da Fazenda, Fernando Hadadd afirmou que o governo irá editar uma Medida Provisória (MP) para revogar a lei.O texto havia sido alvo de veto do presidente Lula. O veto foi derrubado pelo Congresso Nacional na segunda quinzena de dezembro.A lei da desoneração permite que a empresa substitua o recolhimento de 20% de imposto sobre sua folha de salários por alíquotas de 1% até 4,5% sobre a receita bruta. Para compensar a diminuição da arrecadação do governo, o projeto prorroga o aumento em 1% da alíquota da Cofins-Importação até dezembro de 2027.

O relator do projeto de lei que prorrogou a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores, senador Ângelo Coronel (PSD-BA), classificou como “perigosa” a proposta do governo de revogar a medida. O que ele disse ao jornal Estadão:

- Eu não vejo essa medida provisória como um bom caminho. O mais certo era deixar andar a lei como já foi promulgada e, no decorrer do exercício futuro, discutir outra maneira de ajustar via projeto de lei. E não por medida provisória, cujos efeitos são imediatos

O deputado disse que a MP agride o Congresso:

- Isso dá uma fragilizada na relação do Poder Executivo com o Congresso já que foi um projeto aprovado com ampla maioria na Câmara e no Senado, o governo vetou e o veto foi derrubado também com maioria esmagadora. Aí vem uma medida provisória em cima desse texto? Eu acho isso muito perigoso e tende a ferir, a fragilizar a relação do Congresso com o governo

Na avaliação da equipe econômica, manter a desoneração, nos moldes em que está, deve gerar um prejuízo de R$ 9,5 bilhões aos cofres da União no próximo ano.


Bourbon Shopping Country inaugura a 15ª unidade da Moinhos Fitness

A rede de academias investiu R$ 2 milhões na operação de 1 mil m²

Bourbon Ipiranga e Bourbon Teresópolis também receberão academias a partir do início de 2024

 

A Moinhos Fitness, maior rede de academias da Grande Porto Alegre, acaba de inaugurar a sua 15ª unidade no Bourbon Shopping Country. Com mais de 1 mil m² de área e localizada no segundo andar do empreendimento, com janelas que permitem vista para a Av. Túlio de Rose, a academia recebeu investimento de R$ 2 milhões, tendo capacidade para acomodar até três mil alunos. Ainda no primeiro bimestre de 2024, a marca também irá inaugurar uma unidade no Bourbon Shopping Teresópolis, que deverá receber aporte de R$ 1,6 milhão.

 

O Bourbon Shopping Ipiranga também irá receber uma academia em 2024. No empreendimento, a operação será da rede SmartFit, que acaba de assinar contrato para a instalação de uma operação da marca no segundo andar do shopping. Maior rede de academias esportivas fora dos Estados Unidos e líder no segmento na América Latina, a SmartFit possui mais de mil unidades no Brasil e em outros 13 países, contando com mais de 3 milhões de clientes matriculados.

 

Sobre a Moinhos Fitness

Além de aparelhos de musculação, a unidade da Moinhos Fitness no Bourbon Shopping Country também oferece aulas de funcional, mat pilates, fitdance, ritmos e zumba, entre outras modalidades. A unidade irá operar em sistema nonstop, com horas estendidas, de segunda a sexta, das 6h às 23h e sábados, domingos e feriados das 10h às 19h.

 

Com 13 academias em Porto Alegre e duas na Região Metropolitana, a rede está celebrando 20 anos em 2023. “A academia do Bourbon Country é especial, pois marca a comemoração de nossas duas décadas de existência. Temos uma ótima expectativa para a nova unidade, pois ela está localizada em uma região muito importante da cidade na qual ainda não estávamos inseridos. Por isso, trouxemos uma academia de alto padrão com aparelhos modernos, uma grande área dedicada às exercícios de cárdio, distribuídos em um espaço confortável”, comenta Diego Weber, diretor da rede.


Taurus assina Term Sheet para joint venture com empresa da Arábia Saudita

 Taurus assina Term Sheet para joint venture com empresa da Arábia Saudita

A Taurus Armas, dando seguimento ao Memorando de Entendimentos (MoU) assinado em julho de 2023, assinou na presente data (28.dez.2023) um Term Sheet não vinculativo que estabelece as premissas iniciais para continuidade do estudo de viabilidade da constituição de uma joint venture no Reino da Arábia Saudita com a empresa SCOPA MILITARY INDUSTRIES (anteriormente denominada SCOPA DEFENSE TRADING).


O objetivo, se obtidas todas as autorizações estatutárias e legais, será a fabricação de armas Taurus no Reino da Arábia Saudita e comercialização em toda a região do GCC (Cooperation Council for the Arab States of the Gulf), que tem como membros os seguintes países: Arábia Saudita, Bahrein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Omã.


Caso efetivada, a parceria também busca atender uma série de programas do projeto Saudi Vision 2030, que objetiva uma posição abrangente e ambiciosa para o Reino da Arábia Saudita até o ano de 2030, com várias frentes estratégicas para promover o desenvolvimento econômico e social da região, principalmente na área de defesa.


A partir da assinatura deste Term Sheet, as partes seguirão com os estudos para elaboração do plano de negócios a ser desenvolvido, bem como as demais condições para efetivação da joint venture. Durante este período, a SCOPA seguirá atuando como agente e distribuidora da Taurus para explorar oportunidades de negócios com as forças policiais e militares em toda a região do GCC.


A SCOPA é uma ágil, experiente e renomada empresa privada de defesa do Reino da Arábia Saudita, onde está 100% de seu capital.


“A estratégia comercial da Taurus segue focada em oportunidades nos mercados internacionais, além dos Estados Unidos, maior mercado de armas do mundo e consecutivamente da Taurus. A escolha pela Arábia Saudita e região do GCC está alinhada com o plano estratégico da companhia de expandir os negócios e aumentar a participação no Oriente Médio. A Arábia Saudita é o 5º maior orçamento de defesa do mundo", afirma Salesio Nuhs, CEO Global da Taurus.

 

A Arábia Saudita está na lista dos cinco maiores gastos militares do mundo e é considerado um dos países que mais investe em defesa. 

SOBRE A SCOPA MILITARY INDUSTRIES

Estabelecida como uma das principais empresas de defesa do Reino, a SCOPA tem como objetivo contribuir de forma efetiva para o ambicioso programa Visão 2030, criando indústrias militares orgânicas. Ao fornecer sistemas e serviços de defesa avançados e inovadores que atendam às necessidades e requisitos das Forças Armadas Sauditas, a SCOPA expandirá e aprimorará as capacidades e o ecossistema de defesa do Reino, além de alcançar os mercados globais de defesa e segurança. A SCOPA foi fundada por Mohammad bin Abdulaziz Alajlan, Vice-Presidente do Grupo Ajlan & Bros, fundado em 1979, que possui participações em mais de 75 empresas e emprega cerca de 15.000 funcionários em 25 países, sendo um conglomerado ativo em muitos setores estratégicos.


Um dos objetivos mais importantes da SCOPA é contribuir para criação de um setor de defesa inovador, identificando formas de investir no setor privado e criando oportunidades de emprego para os cidadãos sauditas. Para isso, a empresa acredita que o estabelecimento de indústrias de defesa privadas estimulem uma ampla gama de outros setores dentro do Reino, como equipamentos industriais, comunicações e tecnologia da informação, o que, por sua vez, criará mais oportunidades de emprego para os cidadãos sauditas.


A SCOPA está colaborando com empresas líderes de classe mundial para fornecer uma ampla gama de soluções avançadas de defesa, com foco na fabricação local, para contribuir com o objetivo da Visão 2030 de localizar mais de 50% dos gastos militares no Reino.


SOBRE A TAURUS

A Taurus é uma Empresa Estratégica de Defesa e integrante da Base Industrial de Defesa (BID) brasileira, com 84 anos de história. Sediada em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e com mais duas unidades produtivas, uma em Bainbridge, na Geórgia (EUA), e outra no estado de Haryana, na Índia, possui um completo portfólio de produtos composto por revólveres, pistolas, armas táticas e armas longas esportivas, atendendo os mercados civil, militar e policial no Brasil e em mais de 100 países.


A empresa investe forte em pesquisa e desenvolvimento, possui parcerias com renomadas instituições de ensino e conta com um Centro Integrado de Tecnologia e Engenharia Brasil/Estados Unidos (CITE). Já recebeu dezenas de prêmios em reconhecimento pelo seu elevado padrão de qualidade e inovação, como o "Handgun of the Year", considerada a premiação mais importante da indústria de armas dos Estados Unidos.


O pioneirismo está entre as qualidades que a levaram a ocupar um lugar de destaque na indústria mundial. Exemplo disso é a revolucionária tecnologia de utilização do grafeno na produção de armas, desenvolvida pela Taurus no Brasil para o resto do mundo. A empresa segue desenvolvendo projetos pioneiros contemplando novo ciclo tecnológico de materiais inéditos utilizados na fabricação de armamentos, como o Nióbio, o DLC (Diamond Like Carbon) e o Polímero de Fibras Longas, adicionando ao seu portfólio armas cada vez mais leves e resistentes.


A Taurus é pioneira na área de segurança e defesa no mundo a adotar a pauta ESG e a divulgar um Relatório de Sustentabilidade, visando trazer impactos positivos para a sociedade, para o meio ambiente e para os negócios.


É a líder mundial na fabricação de revólveres e uma das maiores produtoras de pistolas do mundo, além de ser a maior vendedora de armas leves no mundo e a marca mais importada no exigente e competitivo mercado dos Estados Unidos. 





  



Os meus escolhidos de 2023

 Neste final de ano, o meu blog polibiobraga.com.br resolveu escolher três personalidades aqui do Rio Grande do Sul, visando indicá-las como os melhores do ano em cada área das suas atuações:

Na área social, com ênfase para o jornalismo.

Na área política, com ênfase nas ações dos senadores, deputados federais e deputados estaduais.

Na área política, com ênfase na atuação das entidades empresariais.

Achei importante fazer isto.

Meu blog polibiobraga.com.br tem uma média diária de 42 mil leitores, tudo segundo o Google Analytics. Parece muito pouco, mas vale a pena comparar com os concorrentes. O site de que falo é o da versão dgiital do principal jornal diário gaúcho, Zero Hora. Não se trata de blog, mas, sim, um site, portanto contando com um batalhão de profissionais pagos e bem remunerados, com infraestrutura poderosa de trabalho. Meu blog é trabalho solo.

Pois bem, o blog polibiobraga.com.br tem 42 mil leitores diários e de Zero Hora tem 96 mil.

Além do blog, faço este comentário acidental, que conta com 164 mil seguidores, mas possui um nível de visualização média de 6 mil a 10 mil.

Mas vamos voltar à vaca fria.

Os meus indicados foram:

Área social - A jornalista gaúcha Ana Maria Cemin, a minha melhor surpresa do ano. Ela possui um blog de características inéditas, corajosas, assertivas, porque se dedica a dar voz aos familiares e as vítimas dos presos políticos dos dias 8 e 9 de janeiro. Ela conversa com cada um deles, reproduz as conversas, dizem o que fizeram, como foram maltratados pelo Exército, pela PM do DF, pela PF e nos presídios da Papuda e da Colmeia. E como fazem para viver e trabalhar com seus grilhões eletrônicos nos tornozelos.

Ninguém faz nada igual no Brasil.

A mídia tradicional, a velha mídia, como vocês sabem, nada conta e tudo omite, além de caluniara, injuriar e difamar todo mundo que se manifestou no dia 8 de janeiro, sem separar o joi do trigo.

Além da jornalista Cemin, meus outros dois indicados foram os seguintes:

Na área política: o deputado estadual gaúcho Rodrigo Lorenzoni, filho do ex-ministro Onyx Lorenzoni, que tem luz muito própria. Ele se notabiliza não apenas por estar ao lado da oposição, mas de modo irrenunciável. É que no caso da tentativa do governo Eduardo Leite de aumentar os impostos, Rodrigo foi o principal líder que na Assembleia do RS conseguiu somar-se aos outros atores da vida política, empresarial e social, tudo para pressionar os tucanos a retirarem seu tresloucado Tarifaço. 

Razões semelhantes me levaram a escolher como Personalidade do Ano no campo da Economia, o atual presidente da Federasul, no caso o engenheiro, advogado e empresário agrícola Rodrigo Sousa Costa. Nem sei o que ele pensa politicamente, mas certamente não é um homem de esquerda, pelo menos de acordo com seu discurso, que tem conteúdo claramente liberal do ponto de vista econômico.

Souza Costa, junto com o deputado Rodrigo Lorenzoni, liderou a gauchada na sua exitosa luta pela derrota do governo tucano de Eduardo Leite, pelo menos nesta questão do Tarifaço.

É isto.

Não me arrependo por ter deixado alguém de fora.

Não me arrependo de nada.

E é bola pra frente que atrás vem gente, como dizem os gaúchos de faca na bota.

Até a próxima conversação, meus amigos, amanhã, sexta-feira, dia 29, porque quero me despedir em gala de vocês neste tormentoso ano de 2023, que não vai durar para sempre, porque vocês sabem que não há mal que nunca acabe.

Reportagem sobre Allan dos Santos

 Reportagem

Foragido, Allan dos Santos monta empresa e cria 'novo Terça Livre' nos EUA

Laura Scofield (Agência Pública), Mayara Teixeira e Annika Grosser (Columbia University)07/08/2023 08h00Atualizada em07/08/2023 16h28

Foragido da Justiça brasileira nos Estados Unidos, Allan dos Santos abriu uma empresa no estado da Flórida para reviver o Terça Livre, canal que o levou a ser investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por suspeitas de ser uma organização criminosa e ter cometido crimes contra a honra, incitação a crimes e preconceitos e fazer lavagem de dinheiro.


A nova empresa, Artigo 220 Corp, foi criada em 20 de outubro de 2021, mesma época em que o ministro Alexandre de Moraes emitiu, a pedido da PF (Polícia Federal), um mandado de prisão preventiva contra o blogueiro no âmbito do inquérito das milícias digitais.


Nas publicações do blogueiro, a Artigo 220 se mistura ao Terça Livre, projeto que ele manteve entre 2014 e 2021 para comentar acontecimentos da política e do qual se aproveitava para propagar mentiras. A iniciativa estava entre as mais bem-sucedidas da extrema direita: o canal do YouTube chegou a 1,2 milhão de inscritos e o canal de Telegram pessoal de Allan era recordista em inscritos e visualizações.


Hoje, Terça Livre e Artigo 220 são utilizados como sinônimos em publicações e na descrição do site "Notícias sem Máscara", onde os textos do blogueiro têm sido publicados desde janeiro.


"O Terça Livre/Artigo200 (sic) está vivo! O jornalismo independente não pode morrer. Assine para ter acesso completo à newsletter. Não perca uma atualização!", diz a descrição do projeto. O nome do novo projeto remete ao Mídia sem Máscara, criado em 2002 por Olavo de Carvalho como um "observatório de imprensa anticomunista".


A primeira página do site do Notícias sem Máscara leva à newsletter de Allan, que traz o logo do Terça Livre na parte superior e afirma ter mais de 76 mil inscritos. O site indica o conteúdo de outro ex-apresentador do Terça Livre, Max Cardoso, que produz vídeos sobre "filosofia, teologia, formação humana e cultura".


É por meio da newsletter que Allan dos Santos continua enviando "análises políticas" ao seu público, pedindo doações e divulgando seus novos projetos, como a "turnê de palestras" chamada "O Caminho da Liberdade", que começou em 8 de julho em Orlando, na Flórida. Os ingressos para o primeiro evento da turnê foram vendidos por US$ 10, cerca de R$ 50. O logo do Terça Livre está presente em todos os cartazes de divulgação da turnê.


De acordo com o perfil de LinkedIn da Artigo 220, que tem apenas 61 seguidores, Allan é o presidente e único funcionário da empreitada, definida como uma "organização criada nos EUA para defender os brasileiros que são defendidos pelo artigo 220 da Constituição Federal do Brasil". Esse artigo constitucional diz que "a expressão do pensamento, criação, expressão e informação, sob qualquer forma, processo ou veículo, não sofrerá qualquer restrição".


A empresa foi aberta para atuar em "todo e qualquer negócio legal", segundo registro acessado pela Agência Pública em uma parceria com o UOL e outros 22 veículos latino-americanos, além de quatro organizações especializadas em investigação digital sob a liderança do Clip (Centro Latino-Americano de Investigação Jornalística).


A última atualização oficial do registro da companhia se deu em 29 de abril deste ano, quando Allan apresentou o relatório anual da instituição — o documento serve para atualizar os dados e manter a firma ativa.


A reportagem da Pública foi até o local onde a empresa está registrada, o escritório de contabilidade e seguros USA Tax, gerido por brasileiros e localizado na cidade de Deerfield Beach, sul da Flórida. O contador responsável pela Artigo 220 afirmou que entrou em contato com o blogueiro e ele não permitiu que seu número de telefone fosse compartilhado com a reportagem. Deixamos nossos contatos para que fossem repassados a Allan, mas não houve retorno.


Atualmente, Allan dos Santos é investigado em dois inquéritos no STF: um sobre a propagação de fake news e outro sobre participação em milícias digitais que ameaçam a democracia brasileira. Ele está também na lista de procurados da Interpol, e o Brasil já solicitou sua extradição ao governo dos EUA.


Na decisão que determinou a prisão do blogueiro, o ministro Alexandre de Moraes afirmou que existe "uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhantes àqueles identificados no Inquérito 4.781 [inquérito das fake news], com a nítida finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito". O ministro é atualmente um dos grandes alvos da militância bolsonarista, que o acusa de perseguição ao grupo.


"O MJSP, através da Senajus, cumpriu todo o procedimento relacionado à extradição de Allan dos Santos, encaminhou às autoridades americanas e aguarda a definição com relação ao pedido feito", informou o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho.


No início deste mês, a Agência Pública revelou que o blogueiro é administrador de um grupo de Telegram com mais de 30 mil integrantes que convocou pessoas a participar da tentativa de golpe de 8 de janeiro. No dia da invasão, Allan participou de um Spaces no Twitter no qual argumentou que os protestos que querem Bolsonaro no poder apesar da decisão popular não eram caros. "É só comprar passagem de ônibus", disse.


Notícias sem Máscara

O site do Notícias sem Máscara foi criado em 25 de janeiro deste ano, quando o grupo anunciou a pretensão de se tornar um veículo de notícias, o NSM News. De acordo com as redes sociais, o projeto é "uma iniciativa de jornalistas que vivem no exterior e que buscam informar o que acontece no Brasil". Porém, além de Allan dos Santos, não há nomes de outros responsáveis e o registro oficial do site é privado.


Quando o site do grupo foi criado, Allan parabenizou o projeto: "Ergam um MURO de jornais em todo o mundo", escreveu em sua conta do Twitter, que está bloqueada para o acesso do Brasil, mas funciona em outros países. Ao contrário das redes do blogueiro — suspensas pelo STF —, os perfis nas redes e o site do NSM podem ser acessados em solo brasileiro.


No Twitter (que mudou de nome para X), a conta do movimento tem mais de 7.900 seguidores e é verificada pelo Twitter Blue, selo comprado a no mínimo US$ 8 (R$ 40) por mês da empresa de Elon Musk, que tem permitido que contas que propagam desinformação recebam o selo oficial.


Todos os últimos textos publicados no site do NSM são assinados por Allan dos Santos ou por "Terça Livre", sem menção aos outros supostos jornalistas responsáveis pelo projeto.


Abordam, entre outros temas, a pandemia de covid-19 — geralmente com disseminação de informações falsas sobre a segurança das vacinas e a eficácia de medidas como máscaras e o isolamento social —, espalham mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro e fazem críticas ao atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).


Em 26 de fevereiro deste ano, por exemplo, Allan dos Santos publicou um texto em que afirma que Lula "não foi eleito, mas instalado" como presidente, o que é mentira. O texto tem 125 curtidas no site. Nos últimos meses de 2022, o blogueiro era presença constante em atos nos EUA que protestavam contra o resultado eleitoral e diziam, sem base nos fatos, que as eleições brasileiras tinham sido roubadas.


Já uma publicação de 13 de junho de 2023 propaga mentiras sobre a imunização contra a covid-19, que é comprovadamente segura. "A terapia gênica (que eles chamam de vacina) da covid-19, matou milhares de pessoas - causa trombose, AVC, câncer, infarto, problemas cardíacos e mortes súbitas, sobretudo em jovens e adultos." O conteúdo tem 35 likes e é assinado por Karina Michelin, mas não apresenta fontes para as afirmações.


Além de Michelin, outros nomes aparecem assinados em alguns dos textos do NSM, como João Luiz Mauad, Ana Maria Cemim e Renata Barreto. Em abril deste ano, Allan disse em seu podcast "Guerra de Informação" que se trata de "voluntários", pessoas que o ajudam "a manter o site, escrevendo as matérias".


Allan e seus voluntários também ecoam o pensamento chamado pela extrema direita de "globalismo", teoria conspiratória segundo a qual o mundo seria coordenado por uma elite global que se esforçaria para promover a doutrinação e o autoritarismo.


"Acham mesmo que essa população sofrida sabe o que é globalismo, agenda 2030, problemas culturais, doutrinação nas escolas etc.? Essa população não sabe o que se passa no país e no mundo. Eles não sabem e por isso não reagem de maneira proporcional e efetiva contra os tiranos", escreveu o blogueiro em um texto publicado em 12 de junho deste ano, que teve 29 curtidas.


Apenas parte do conteúdo está disponível no site. Para acessar a íntegra, é necessário desembolsar ao menos US$ 5 por mês (cerca de R$ 25). Quem paga mais de US$ 71 por ano (ou R$ 355) pode ser adicionado a um grupo exclusivo de WhatsApp.


Além do site, Notícias sem Máscara é o nome de um canal de Telegram que Allan dos Santos assumiu em 18 de janeiro, após o canal do Terça Livre ter sido retirado de circulação por ordem judicial. Em vídeo e áudio enviados na plataforma, ele pediu que o público divulgasse a conta, hoje com mais de 11,6 mil inscritos. O canal, criado em junho de 2022, passou a ser usado com maior frequência neste ano, o que descumpre ordem judicial.


Em fevereiro de 2022, decisão do STF proibiu o blogueiro de manter contas ativas, mas ele continua criando novos perfis.


'Novo Terça Livre'

Quando a Artigo 220 foi registrada nos Estados Unidos, os negócios de Allan dos Santos no Brasil passavam por dias difíceis. Em 14 de outubro de 2021, cerca de uma semana antes da criação da empresa em terras estadunidenses, o perfil de Allan no Twitter e o canal de YouTube do Terça Livre haviam sido suspensos. Para driblar a situação, os vídeos do antigo canal passaram a ser publicados no Artigo 220.


"O Terça Livre foi censurado. Na sexta-feira, já perdeu suas redes sociais e ontem foi a perda do canal do YouTube, que foi bloqueado no Brasil. Com isso, o que aconteceu foi o seguinte: o Artigo 220 adquiriu o direito dos programas do Terça Livre e agora os programas do Terça Livre serão transmitidos no Artigo 220", disse o apresentador Max Cardoso.


Uma semana depois, o canal da Artigo 220 também foi suspenso por ordem judicial, e Italo Lorenzon, que atuava com Allan no Terça Livre, anunciou o fim do blog. "Hoje, 22/10/2021, o 'Terça Livre' encerrou suas atividades. Muito obrigado a todos", publicou no Twitter.


A nova vida do Terça Livre

Mas Allan não desistiu e usou a estada nos Estados Unidos para reviver a iniciativa.


"Você sabia que o Terça Livre NÃO ACABOU?", publicou o blogueiro em seu LinkedIn em junho deste ano. A publicação trazia um link para o canal do "Terça Livre TV" no Rumble, plataforma que se propõe a ser um concorrente do YouTube e que tem se firmado como a plataforma preferida da extrema direita.


No Rumble, o Terça Livre TV tem mais de 20,8 mil seguidores e posta vídeos com "análises" feitas por Allan quase todos os dias. Alguns conteúdos reproduzem a estética e o logo oficial do Terça Livre, outros, do NSM.


Os conteúdos ali publicados são monetizados pela plataforma, ou seja, geram financiamento por meio de propaganda para o dono do canal. Entre os anunciantes identificados pela reportagem estão a agência de turismo e venda de passagens 123 Milhas, a varejista Americanas e as cervejas Corona Extra e Heineken.


Allan dos Santos tem também uma conta no Locals, uma plataforma dos mesmos donos do Rumble que permite que criadores de conteúdo formem comunidades e sejam financiados por ela. Um acesso pago ao Locals do blogueiro custa no mínimo US$ 10 por mês, cerca de R$ 50. Alguns conteúdos são acessíveis a todos os membros e outros, apenas aos pagantes.


Tanto o canal do Terça Livre no Rumble quanto a comunidade no Locals são indicados na página "Sobre nós" do NSM News como os canais oficiais do grupo. O Notícias sem Máscara também tem uma conta no Locals, mas ainda não fez nenhuma postagem.


Nos últimos meses, o Locals e o Rumble têm crescido entre a extrema direita, em parte pelo fato de seus criadores afirmarem que não obedecerão a ordens judiciais de retirada de conteúdos, como explicou o comentarista político Paulo Figueiredo em vídeo publicado no YouTube em 18 de janeiro deste ano — o conteúdo está fora do ar por ordem judicial. "Eu conversei com os executivos, [eles] não vão [retirar o conteúdo], [eles] reconhecem [que] isso viola a filosofia da empresa", afirmou.


As redes têm cumprido a promessa: em 14 de junho, o ministro Alexandre de Moraes pediu a suspensão do canal de Monark no Rumble, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. Mais de um mês depois, o perfil continuava disponível.


Tanto Allan dos Santos quanto Paulo Figueiredo atualmente vivem na Flórida, onde estão localizados os escritórios das duas redes. De acordo com a análise da plataforma de marketing digital SEMRush, os nomes dos dois estão entre as palavras-chave que mais levam as pessoas ao site do Locals no Brasil — o que indica que usuários têm entrado na plataforma à procura desses conteúdos.


Próximos aos donos do Rumble e do Locals, os dois influenciadores têm produzido conteúdos diretamente do estúdio recém-inaugurado do Locals em Miami, "que tem uma parceria bem bacana com a gente", como explicou Figueiredo em 13 de maio deste ano, quando eles apresentaram juntos um programa no estúdio.


A reportagem entrou em contato diversas vezes com a assessoria de imprensa do Rumble e pediu para visitar o estúdio de criadores de conteúdo em Miami, mas não obteve retorno.


Além do financiamento pelo site do NSM, Rumble e Locals, Allan pede dinheiro em outro site em seu nome (allansantos.digital). A página cobra entre US$ 99 e US$ 199 anualmente por suas assinaturas, o equivalente a cerca de R$ 495 e R$ 995. Ao clicar na seção de notícias do blog, o usuário é redirecionado ao site do Notícias sem Máscara.


O "exílio" de Allan

Para além do online, Allan dos Santos se mantém mobilizado e é presença frequente nos eventos promovidos pela comunidade brasileira bolsonarista nos Estados Unidos.


Em novembro do ano passado, ele esteve em manifestação em Nova York em que afirmou que as eleições brasileiras foram roubadas. "Nós não podemos auditar os votos, prestem atenção, no Brasil nós não podemos auditar os votos, então a gente nunca sabe o que acontece quando votamos", afirmou ele, em inglês. O Tribunal Superior Eleitoral fez várias auditorias nas urnas nos últimos e é possível auditar os votos após as eleições.


Allan dos Santos participou também de ato em 4 de dezembro em Miami, na Flórida, organizado pelo coletivo Yes Brazil USA, que também tem propagado mentiras sobre as últimas eleições. Ele esteve acompanhado de outras conhecidas lideranças da extrema direita americana, como Matthew Tyrmand, que comemorou a invasão dos prédios públicos brasileiros em 8 de janeiro, junto de Steve Bannon, ex-estrategista chefe de Donald Trump.


O blogueiro esteve presente na CPAC 2023 — Conferência de Ação Política Conservadora — em março deste ano, que contou também com participação dos deputados federais bolsonaristas Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Nikolas Ferreira (PL-MG) e no qual o próprio Jair Bolsonaro discursou. Lá Allan mostrou uma iniciativa de chineses de direita e anunciou um plano de criar algo semelhante no Brasil.




Atualmente, Allan organiza a "turnê de palestras" "O Caminho da Liberdade", que já teve eventos em cidades como Orlando e Miami — no segundo caso, o evento foi feito em parceria como grupo Yes Brazil USA, um dos responsáveis pela organização da agenda de Jair Bolsonaro enquanto ele morou nos Estados Unidos, conforme apurou a Agência Pública.


De acordo com publicação no NSM News, o evento ainda passará por Atlanta, Filadélfia, Boston e Nova York.

Mercenários digitais é uma investigação do Chequeado (Argentina), UOL y Agência Pública (Brasil), LaBot (Chile), Colombiacheck y Cuestión Pública (Colômbia), CRHoy, Interferencia y Lado B (Costa Rica), GK (Equador), Factchequeado (EUA) Ocote (Guatemala), Contracorriente (Honduras), Animal Político y Mexicanos Contra la Corrupción y la Impunidad (México), Confidencial y República 18 (Nicarágua), Ojo Público (Peru), El Surti (Paraguai), La Diaria (Uruguai) e tres jornalistas investigativas da (Bolívia y España/Colombia); as organizações de pesquisa digital Cazadores de Fake News (Venezuela), Fundación Karisma (Colômbia), Interpreta Lab (Chile), Lab Ciudadano (Honduras) y DRFLab (EUA); alunos do curso de mestrado Using Data to Investigate Across Borders do professora Giannina Segnini (Universidade de Columbia, EUA), com a coordenação do Centro Latinoamericano de Investigación Periodística CLIP. Análise e a consultoria jurídica: El Veinte.


Com o apoio financeiro da Free Press Unlimited, o programa Redes contra el silencio (ASDI), Seattle International Foundation e Rockefeller Brothers Foundation.


Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretament

Milei entrega pacote de 351 páginas ao Congresso. Se for rejeitado, Milei promete convocar plebiscito.

Javier Milei, entregou ao Congresso, ontem, um conjunto de medidas denominado Lei de Bases e Pontos para Liberdade dos Argentinos ou "Lei Ônibus". O pacote conta com 664 artigos distribuídos por 351 páginas,  propõe estado de emergência até 2025 e mudanças nas legislações eleitoral, penal, além de permitir a privatização das empresas públicas, entre outras medidas. 

Este pacote soma-se às mais de 300 medidas enviadas ao Congresso por Milei pouco antes do Natal por meio de um decreto.

O estado de emergência vale para "temas econômicos, financeiros, fiscais, de seguridade social, segurança, defesa, tarifas, energia, saúde, administrativos e sociais até 31 de dezembro de 2025", podendo ser prorrogado por até dois anos. Na prática, o documento, se aprovado pelo Congresso, permitiria a Milei ter funções legislativas nas matérias que pontua.

O partido de Milei, A Liberdade Avança, é minoritário no Congresso. Se houver rejeição, Milei promete convocar plebiscito.

CLIQUE AQUI par saber muito mais. É tudo do jornal La Nación.


Dívida pública federal volta a subir no governo lulopetista

 A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 2,48%, em termos nominais, ao longo do mês passado. Conforme divulgado pelo Tesouro Nacional nesta quarta-feira (27), os débitos do governo no Brasil e no exterior passaram de R$ 6,172 trilhões, em outubro, para R$ 6,325 trilhões, em novembro, uma diferença de R$ 153,11 bilhões.


Em outubro, a DPF já tinha registrado uma alta de 1,58%, passando de R$ 6,028 trilhões, em setembro, para R$ 6,172 trilhões, devido ao baixo volume de vencimentos de títulos.


Mesmo com o resultado de novembro, a Dívida Pública Federal continua abaixo do previsto. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro, a expectativa é que o estoque da DFF encerre 2023 entre R$ 6,4 trilhões e R$ 6,8 trilhões.


A Dívida Pública Federal (DPF) é a dívida que o Tesouro Nacional (órgão do Ministério da Fazenda responsável por garantir que os recursos federais arrecadados serão distribuídos conforme o orçamento) assume para financiar o chamado deficit orçamentário do governo Federal, ou seja, a diferença a mais entre as despesas e a receita públicas – incluindo o refinanciamento da própria dívida.


Juros

Ainda de acordo com o Tesouro Nacional, o aumento de R$ 153,11 bi em relação ao mês anterior ocorreu devido à emissão líquida de R$ 109,26 bilhões e à apropriação de juros de R$ 43,84 bilhões.


No ano, o total de juros apropriados atingiu R$ 553,55 bilhões. Houve aumento da participação dos títulos prefixados em relação ao mês anterior (25,98% para 26,20%) e redução dos títulos atrelados a índice de preços (30,65% para 30,27%). Os títulos remunerados à taxa flutuante tiveram aumento de participação (39,19% para 39,38%).


As instituições financeiras seguem como principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, tendo ampliado de 28,3% para 28,9% a participação no estoque da dívida, que, com isso, totalizou R$ 1,75 trilhão. Os fundos de investimento também ampliaram o estoque da dívida, que passou de R$ 1,39 trilhão, em outubro, para R$ 1,42 trilhão em novembro, mas manteve a mesma participação percentual (23,45%)

O governo lulopetista teve déficit de R$ 39,4 bilhões no mês passado

O governo lulopetista teve déficit de R$ 39,4 bilhões no mês passado. Em novembro do ano passado, esse número foi de R$ 14,8 bi. 

A informação é da Agência Brasil de hoje. Leia o texto completo:


O acumulado do ano é de R$ 114 bilhões de déficit, o que representa 1,2% do PIB. “A expectativa para o último mês é ao redor de R$ 10 bilhões, o que deve levar a um acumulado de R$ 125 bi no ano”, disse o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, em coletiva virtual.


Por outro lado, a receita líquida teve um acréscimo de R$ 5,5 bilhões (4,2% maior do que no ano passado), enquanto que a despesa total registrou um aumento de R$ 29,4 bilhões (20% a mais do que novembro de 2022).


O governo ainda informou que, no período de janeiro a novembro de 2023, a Previdência Social registrou déficit de R$ 290,6 bilhões, enquanto que o Tesouro Nacional e o Banco Central apresentaram superávit de R$ 176,2 bilhões, o que contabiliza o acumulado do ano. 


O governo explica que o Tesouro Nacional é uma espécie de caixa do governo. O Tesouro recebe o dinheiro arrecadado pela Receita Federal e outros órgãos e faz a gestão para cumprir o orçamento.


Mudança da trajetória

Ceron acrescentou que o governo busca recuperar a “deterioração fiscal” do governo passado, que chegou a atingir, nos últimos quatro anos, mais de R$ 1 trilhão de déficit primário. “Estamos nessa busca de recuperar, mudar essa trajetória e essa tendência de deterioração fiscal”, afirmou o secretário do Tesouro Nacional.


A equipe do Tesouro Nacional destacou ainda que, em novembro de 2023, a receita total apresentou elevação de R$ 3,5 bilhões (2% a mais do que em novembro). A receita líquida cresceu R$ 5,5 bilhões (4,2% em relação ao mesmo período de 2022). 

Professora de matemática

Linha do tempo
Letícia Sório Saraiva - Advogados João Carlos Oliveira Azevedo e João Paulo Milanez de Souza
Polibio Braga - Advogados Ingrid Nedel Spohr

Juízes da 15a. Vara Cível
Rogério Delatorre
José Roberto Ludwig
Debora Kleebank

2017
20 de fevereiro - BO da autora na 1a. Delegacia de Polícia. Número 1870/2017 contra Glauco e eu.
22 de fevereiro
Ajuizada a ação com pedidos de antecipação de tutela 

24 de fevereiro
Juiz Roberto José Ludwig só aceitou censurar opiniões de leitores e negou todo o resto no caso da tutela antecipada
27 de março
AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto pela autora.
31 de março
TJ, juiza Débora Kleebank, mantém decisão do magistrado.
27 de novembro
Ajuizei Recurso Especial ao STJ

2023
29 de junho
SETENÇA DE PRIMEIRO GRAU
Juiz Rogério Delattore julga improcedentes a ação contra Polibio Braga, Glauco Fonseca e Facebook.
-Indeferiu pedido de segredo de justiça por não se sustentar no artigo 189 do CPC
- Rejeitou todas as cautelares, menos censura às opiniões dos leitores.
Facebook é apenas provedor, "não exercendo, por conseguinte, função de monitoramento/fiscalização de sua plsataforma, sob pena de impedir a livre manifestação do pensamento dos seus usuários". Excluo do polo passivo.
- Glauco e Polibio - Não comprovou dolo ou culpa e não comprovou dano patrimonial ou extrapatrimonial. Uso de material das redes sociais da autora é legal, porque são públicos.
---- rejeita indenização.
---- Condena autora ao pagamento das custas e honoráriosm, 10%, mas suspende exibilidade porque tem AJG (art. 85, Parágrafo 2o do CPC.
---- Julga improcedente a ação, art. 487, I, do CPC.
----- Manda dar baixa no processo.


.
3) Glauco - 

17 de julho
EMBARGOS

145 de etembro
Embargos negados pelo magistrado

27 de outubro
Autora apela ao TJRS

29 de Novembro
Polibio Braga fala

...................
...................
2017
22 de fevereiro
AJUIZADA A AÇÃO POR DIFAMAÇÃO
Autora ataca Polibio Braga, Glauco Fonseca e Facebook.
E pede: 
TUTELA DE URGENCIA 1) Censurar as postagens. 2) Cortar as opiniões de leitores. 3) Censurar qualquer postagem futura. 4) Manter segredo de justiça.
JUIZ só concede censura às opiniões de leitores e nega o restante.
PEDIDOS 1) Retratação. 2) AJG. 3) Indenização de R$ 50 mil.
24 de fevereiro
Juiz Roberto José Ludwig só aceitou censurar opiniões de leitores e negou todo o resto no caso da tutela antecipada. E alegou "liberdade constitucional de expressão e respeito ao estado democrático de direito".
27 de março
AGRAVO DE INSTRUMENTO interposto pela autora.
31 de março
TJ, juiza Débora Kleebank, mantém decisão do magistrado.

,,,,,,

2023
29 de junho
Decisão do magistrado Rogério Delattore

No dia 17 de fevereiro de 2017, o jornalista Glauco Fonseca soube que seu filho trouxe lição de casa para enviar por e-mail, com respostas a perguntas feitas pela professora de Matemática do Colégio Marista Ipanema (VER as perguntas), consideradas inapropriadas pelo pai, que as caracterizou como prática de ideoligização política pela esquerda lulopetista.

O jornalista promoveu, então, pesquisa nas redes sociais, para identificar a professora Letícia Sório Saraiva, encontrando textos no seu Facebook, que  mostraram professora com imagens ao lado de bandeira de Cuba e vestindo chapéu de Che Guevara, além de textos heterofóbicos e conteúdos marxistas de várias ordens.

Em consequência, procurou o Diretor e Vice do Marista Ipanema, pedindo que a professora se restringisse a dar aulas de matemática. Não pediu a demissão dela.

DEPOIS DE CONTAR O CASO, magistrado decide:

DECISÃO DO MAGISTRADO Rogério Delatorre, 29 de junho de 2023

POLIBIO BRAGA E GLENIO - Ressaltou a "linha tênue dentre a liberdade de expressão e o direito à imagem". Avisou que "a hora da professora não foi ultrajada). Improcedente a ação.

FACE - Extingiu o feito.

17 de julho
EMBARGOS

14 de etembro
Embargos negados pelo magistrado

27 de outubro
Autora apela ao TJRS

29 de Novembro
Polibio Braga fala



Petrobrás

 A Petrobras anunciou nesta terça-feira um concurso público para cargos de nível técnico com 916 vagas e salário inicial mínimo de R$ 5.878,82.  Haverá ainda 5.496 vagas para cadastro de reserva. 

As inscrições começam amanhã e seguem até 31 de janeiro de 2024. A taxa de inscrição é de R$ 62,79. A prova será realizada em 24 de março 2024.

O concurso irá selecionar profissionais de nível técnico nas áreas de enfermagem do trabalho; inspeção de equipamentos e instalações; logística de transportes (controle); manutenção (caldeiraria, elétrica, instrumentação, mecânica); operação; operação de lastro; projetos, construção e montagem (edificações, elétrica, instrumentação, mecânica); química de petróleo; segurança do trabalho; suprimento de bens e serviços (administração).

Inclusão 

Pela primeira vez, a empresa realiza um concurso público com 20% das vagas reservadas para pessoas com deficiência (PCD). A cota supera o limite mínimo de 5% que determina a lei. O certame reserva também 20% dos postos para negros, conforme determina a legislação.

Alzheimer

 A Fundação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) decidiu comprar equipamento para detecção precoce da doença de Alzheimer. O objetivo é implementar um plano nacional de diagnóstico precoce da doença no Sistema Único de Saúde. O projeto busca prevenir e atenuar a progressão do Alzheimer, identificando fatores de risco. O equipamento, chamado Elisa Ultrassensível, poderá determinar biomarcadores positivos da doença em indivíduos neurologicamente saudáveis.

O RS será o primeiro Estado a desenvolver um estudo com esta magnitude. A meta é aperfeiçoar um protocolo de diagnóstico precoce que será feito a partir de um exame de sangue simples

Pesquisa

Estudos baseados na literatura científica da América do Norte e da Europa apontam a hipótese que de 25% a 30% da população idosa pode ser positiva para esses marcadores que indicam maior risco para desenvolvimento do Alzheimer. Para o governo do estado, estimativas sobre a quantidade de usuários que podem vir a necessitar de cuidados pelo SUS em relação ao Alzheimer são pauta para o planejamento da Saúde nos próximos anos.

Lula e Janja gastam R$ 26,8 milhões para compras e reformas

Lula da Silva e Janja, gastaram R$ 26,8 milhões com reformas, compra de novos móveis, materiais e utensílios domésticos para o Palácio do Planalto, o Palácio da Alvorada, a Residência Oficial do Torto e o Palácio do Jaburu em 2023. 

Os dados foram levantados pelo Estadão.

O casal resolveu, por exemplo,  trocar móveis dos palácios presidenciais neste ano. Só com um tapete novo. O Estadão de hoje conta que Janja gastou dinheiro público por um sofá, R$ 65 mil para o Alvorada, um piso "mais macio e confortável" na Granja do Torto, R$ 156 mil.

Os números são do Portal da Transparência e do Siga Brasil.

As compras dos mobiliários foram feitas ao longo de todo o ano e seguem. No último dia 29 de novembro a Presidência da República publicou um edital para a aquisição de 13 tapetes de nylon e de sisal de fibra, sendo três para o Alvorada e 10 para o Planalto. O valor total estimado é de R$ 374.452,71. Os preços de cada tapete variam de R$ 736 a R$ 113.888,82. Os mais caros são itens inspirados em desenhos modernistas do arquiteto Burle Marx, com formato orgânico pensado a partir das linhas do espelho d'água do Palácio do Planalto e dimensões de 6,8 x 10,3 metros. Essas peças ficarão em áreas onde ocorrem eventos e cerimônias no Planalto.


Fracasso internacional

A cada dia que passa, fica mais longe o desejo irrealizável de Lula da Silva, que é o de protagonizar o papel de estadista global, capaz de mediar conflitos internacionais.

Em primeiro lugar, os governantes precisariam levá-lo a sério, mas aqui vale aquele título do filme de terror que fez sucesso em 1997, intitulado "Eu sei o que você fez no verão passado".

O mundo não é bobo, porque todo mundo sabe que Lula da Silva foi para a cadeia como ladrão do dinheiro público, corrupto e corruptor da pior espécie, segundo os sucessivos julgamentos da Lava Jato.

Ah, mas ele foi inocentado, dizem seus áulicos do momento.

O mundo todo sabe que isto não é verdade.

Até o STF, que usou de chicana para anular processos, sabe que isto não é verdade.

Começa por aí: falta-lhe credibilidade.

Até Obama, que numa reunião em Londres disse, cara a cara, "Lula é o cara", não diz mais que Lula é o cara. No seu livro de memórias, lançado em novembro de 2020, Obama desculpou-se e disse que Lula não é mais o cara, reconhecendo o caráter corrupto e corruptor do seu personagem brasileiro.

E não é só isto.

Lula desmoraliza a diplomacia brasileira, que sempre foi reconhecida como altamente profissional, tentando assumir, ele mesmo, o condutor de políticas internacionais sabidamente fracassadas, a começar por suadesastrata tentativa de mediar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, tomando de cara o lado da invasora, a Rússia. A tal ponto que o presidente ucraniano Zelensky esbonobou-o na cúpula do G7, realizada em Hiroshima, no Japão, em maio deste ano.

O pior mesmo tem sido a insistência de Lula da Silva em meter a colher no caso da guerra que move Israel para exterminar o grupo terrorista Hamas, cujas atrocidades só se comparam ao genocídio de judeus nos campos de concentrações nazistas.

Lula fala repetidamente dentro e fora da ONU.

De novo, como no caso da Rússia e Ucrânia, ele toma o lado dos bandidos e apesar disto quer posar de mediador.

Lula da Silva não engana mais ninguém, a não ser os 60 miseráveis repatriados da Faixa de Gaza, com os quais almoço hoje.

Lula faz demagogia barata e sinaliza, de novo, que está do lado dos terroristas contra Israel.

Neste encontro renegado entre Lula e repatriados de Gaza, o líder do lulopetismo mentiu descaradamente ao dizer que busca o diálogo e a paz, isto porque passou sinais trocados mais uma vez, ao sinalizar que apoia dos terroristas do Hamas contra Israel.

Ficou tudo escancarado mais uma vez, porque o ogro lulopetista não convidou repatriados de Israel (1.300) mas, sim, repatriados de Gaza (60). Nenhum dos repatriados de Gaza condenou os terroristas.

Nesta segunda-feira, ele almoço de Natal com pessoas repatriadas de Gaza. O encontro ocorreu no Hotel de Trânsito da Base Aérea de Brasília. Durante o almoço, Lula defendeu a criação de um Estado palestino e expressou sua intenção de continuar trabalhando com a Organização das Nações Unidas (ONU) para viabilizar essa medida e assegurar que os povos possam viver em paz, como informado pelo G1.

Por tudo isto, considerando-se apenas a cena internacional e apesar de ter passado 62 trocando pernas pelo mundo em apenas um ano de governo, Lula da Silva termina o ano muito menor do que quando entrou nele pela porta dos fundos, ajudado pelos seus amigos do STF.

Artigo, Silvio Lopes - Por trás do verniz ...

Foi o biólogo Francis de Waal que na década de 70 do século passado( 1977) cunhou a expressão " teoria do verniz". Através dela, o cientista provou que " a civilização não passa de uma fina camada de verniz que a qualquer teste da verdade, descasca". Ao longo do chamado processo civilizatório da humanidade, notadamente dos últimos seis milênios para cá, várias civilizações foram surgindo, se estalecendo e... desaparecendo. A teoria de Waal se aplica a cada uma delas e explica( e até justifica), suas derrocadas. Estamos, no Brasil, experimentando a implementação( forçada) de um processo civilizatório envernizado do princípio ao fim. De cabo a rabo, no linguajar popular, digamos assim. Não há como redundar em algo que preste. Se os exemplos de civilizações anteriores erigidas sob rígidas normas de comportamento e cimentadas sob valores éticos e morais, assim mesmo acabaram frustrados, o que esperar da receita civilizatória hoje em curso no Brasil? Quando o verniz mostrado encobre a verdadeira face da devastação ética e moral da sociedade brasileira; a romantização da bandidagem e a indisfarçável e espúria intenção de instrumentalizar a tirania como forma de dominação e submissão do povo, eis o sinal dos tempos de trevas que nos chega a galope. Não sei não se desta vez, ao contrário do que ocorreu em 64( graças à decência e amor à Pátria dos generais à época, hoje inexistente no comando das tropas), iremos  nos livrar da mão pesada do arbítrio e da opressão, antesalas da vasto, deprimente e desumano albergue em que buscam transformar esta, até então sonhada, " nação do futuro". 

Sílvio Lopes, jornalista, economista e palestrante sobre Economia Comportamental.

O business da fofoca

Uma mocinha de 22 anos, Jéssica Canedo, é um desses milhões de jovens que pelo mundo afora ainda não aprenderam que vagabundos e canalhas de todos os matizes, gente da pior índole e da pior espécie, usa o universo da internet para ganhar muito dinheiro em cima das suas inocentes vidas úteis, explorando sempre suas fragilidades humanas.

E fazem isto fazendo fofocas desumanas, provocando desavenças ou até apoiando ideologias espúrias e fracassadas, como é o caso, aqui no Brasil, do lulopetismo.

O caso mais emblemátaico do momento é este perfil Choquei, que difamou Jéssia Canedo, uma mocinha deslumbrada que buscava nestes perfis de fofocagem ou de dicas de deslumbramento, o melhor modo de abordá-la e cativá-la. Vítima da difamação, Jéssica Canedo suicidou-se na sexta-feira.

O dono do negócio, Raphael Souza, gosta de fofocas e com elas ganha muito dinheiro, mas ele também gosta de política e é bastante íntimo de Janja da Silva e Lula. No meu blog polibiobraga.com.br postei fotos dele com ambos.

Claro que a repercussão do suicídio e das postagens sujas repercutiram de imediato, mas o mais notável é que o lulopetismo aproveita-se do malfeito do próprio companheiro para justificar a defesa de mais censura sobre os conteúdos veiculados pela internet, com ênfase para as plataformas que abrigam sites, blogs, portais, perfis. Mas não só. Os alvos são também plataformas como You Tube ou Gettr, e aplicativos como WhatsApp e Telegram.

Poucos empreendedores reagem, mas esta semana a plataforma Rumble, concorrente direito do You Tube, resolveu ir embora do Brasil. E saiu atirando contra as recorrentes censuras à liberdade de expressão movidas pelo ministro Alexandre de Moraes.

É bom que outros venham, como o X, de Elon Musk, que esta semana deu nos dedos de Janja da Silva.

E faz isto, o lulopetismo, agora no comando do consórcio STF-Governo Federal, porque leva uma surra nos conteúdos de internet e perde feio a guerra movida no ambiente virtual pela direita brasileira.

É um fenômeno extraordinário do domínio da direita sobre o mais moderno meio de comunicação do mundo.

E Jéssica Canedo ? 

Quem matou Jéssica Canedo ?

O deputado Nikolas Ferreira já pediu ao MPF que investigue o perfil Choquei e seus financiadores.

Choquei integra um caleidoscópio de perfis e serviços de fofocagem cretina ou de rolagens degenerativgas de todo gênero, sempre de olho nos jovens mais desavisados e despossuídos da rede univerfsal de computadores.

A reação a tudo isto, no entanto, além da vigilância irrenunciável dos pais, está no estrito cumprimento das disposições já existentes sobre liberdade de expressão contempladas na Constituição, nos Códigos Civil, Penal, de Processo Civil e de Processo Penal, mais o Marco Civil da Internet.

Mais do que isto é pedir pela plena ditadura.

Eu quero, por último, recomendar que vocês leiam a extensa reportagem que  a jornalista Myllena Valença assina e que revela a completa e inédita indústria do "business da fofoca", um negócio de dimensões bilionárias no mundo e no Brasil. São revelações surpreendentes. O assunto ganhou muita importância depois do suicídio de uma moça de apenas 22 anos, difamada pelo perfil de fofocas - e política - Choquei, de corte ideológico lulopetista.

Vale a pena investir tempo e ler tudo com atenção. 

Vá diretamente no site da Revista Oeste ou navegue pelo meu blog www.polibiobraga.com.br

Está tudo ali.




Artigo, Marcus Gravina - É por esta razão que Flávio Dino será mantido ministro até o dia 8

Segundo tenho lido e ouvido o ministro Flávio Dino é o inspirador do ato a ser celebrado no plenário do Senado. Estarão presentes as mais altas autoridades do País. Certamente, toda a Corte do STF. 

Os presos da Papuda e da Colmeia serão vítimas de mais uma condenação infame, sem terem sido julgados e sem direito de uso da mesma tribuna para defesa.

Os outros, presos por 17 anos serão, novamente, tripudiados dentro de suas celas.

O Flávio Dino e seus futuros " colegas" no STF perderão, por completo a isenção para julgarem os réus preferidos da esquerda comunista do Brasil.  Daí a importância do Senado que será conspurcadoO Senado deve ser palco para decretação de impeachment de muitos dos presentes.

A encenação está sendo urdida  com a aprovação da presidência da República.  O presidente irá manter o Flávio Dino no posto de ministro da Justiça  até lá,  para comandar a sua Gestapo e reprimir, com violência, a revolta de patriotas, na mesma data,  que não silenciarão seus brados e farão vibrar suas panelas nas janelas de suas residências, isto se não forem para as ruas.

Artigo, J.R. Guzzo, Gazeta do Povo - Toffoli é insuperável

O Supremo Tribunal Federal é hoje uma usina dedicada à produção de escândalos em série. É estranho. Em regimes de exceção, como o que o Brasil vive agora, o responsável-raiz pelo trabalho de demolir a ideia de justiça é, em geral, o ditador que está em serviço – o Poder Executivo. Aqui estamos introduzindo uma novidade na ciência política mundial. Quem tira proveito da violação sistemática das leis em vigor e dos direitos dos cidadãos é de fato o grupo de pessoas que ocupa o governo, mas seu braço armado é o STF. É assim na política. É assim também na proteção aos corruptos e à corrupção.


Ninguém tem se destacado tanto nesta missão quanto o ministro Dias Toffoli. Há outros ministros tomando decisões em favor da roubalheira nacional, claro, mas ninguém parece ter atingido os níveis de produtividade de mais este nomeado de Lula. O homem é um fenômeno. Acaba de soltar um despacho livrando a empresa J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, de pagar R$ 10 bilhões de multa – derivada do “acordo de leniência” que fez com a Justiça para evitar punição, ainda maior, por prática de corrupção. Com o acordo, e em troca desses R$ 10 bi, a Justiça concordou em encerrar cinco investigações criminais contra a empresa. Pior: a advogada que defende a J&F na causa é a mulher do próprio ministro Toffoli, Renata Rangel, e seu parceiro na defesa é o ex-ministro Ricardo Lewandowski, que acaba de se aposentar do STF. Para completar, o mesmo Toffoli tinha votado para eliminar a regra que proibia os ministros de julgarem casos defendidos por escritórios de advocacia de parentes. O resultado é que os processos de corrupção são cancelados e a J&F não paga nada.


É difícil encontrar tanta coisa obviamente torta num processo só, e com um juiz só, mas Toffoli é um homem de “superação”, como se diz nos cursos de autoajuda. Há pouco, em outra decisão do mesmo tipo, decidiu anular e declarar “imprestáveis” todas as provas de corrupção contra a construtora Odebrecht reunidas na Operação Lava-Jato – confissões escritas dos corruptos, delações homologadas e devolução material de bilhões em dinheiro roubado. Na época, alegou que o Ministério da Justiça, a quem cabia a guarda da documentação proveniente do Exterior sobre o caso, não estava encontrando os documentos necessários. Logo depois, com o barulho levantado, o ministro Flávio Dino disse que o papelório “apareceu” – mas aí Toffoli já tinha jogado tudo no lixo e livrado a Odebrecht. Resumo da ópera: confissão do réu, quando se trata de ladroagem, não é prova, mas quando se trata do “8 de Janeiro” não é preciso prova nenhuma para condenar os envolvidos. Basta, para o STF, a sua presença na “multidão”.






Aplicativo que bloqueia celular já tem 500 mil cadastrados

A plataforma Celular Seguro, aplicativo do governo que bloqueia smartphones e aplicativos digitais, em caso de perda, roubo ou furto do aparelho, ultrapassou a marca de 500 mil cadastros de usuários, até as 15h desta sexta-feira (22), portanto, três dias após o lançamento feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com a Agência Nacional de telecomunicações (Anatel) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A informação é da Agência Brasil de hoje. Leia toda a reportagem da agência:

O app é gratuito e pode ser acessado pelo site Celular Seguro do Ministério da Justiça e Segurança Pública ou nas lojas de aplicativos online. No Google Play Store, para celulares com sistema operacional Android, foram feitos 465.150 mil downloads. Em aparelhos iPhone (sistema iOS) foram contabilizados 194 mil downloads. Com isso, o aplicativo foi o mais baixado do país por dois dias seguidos.


Ao todo, a ferramenta recebeu 2.544 alertas de usuários referentes a perdas, roubos ou furto de aparelhos, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública. O secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, declarou que esses números demonstram confiança das pessoas nas ações do Ministério diante de problemas.


“Temos o compromisso de resolver os problemas mais graves da população. É assim em relação ao crime organizado, aos crimes violentos letais intencionais e também no combate ao roubo e furto de celulares. Realizamos ações que impactam positivamente o cotidiano da sociedade."


Cadastro

O aplicativo foi criado para prevenir o uso indevido de celulares roubados ou furtados, por meio de notificações da situação de forma mais rápida das operadoras e instituições bancárias e de crédito. Com apenas um clique, o usuário pode preservar dados habitualmente armazenados nos celulares, como número de CPF e senhas.


Para fazer o cadastro o Celular Seguro, antes, o usuário deve acessar a própria conta no portal Gov.br, com login do CPF e senha. Não há limite para o cadastro de números, mas eles precisam estar vinculados ao CPF para que o bloqueio seja efetivado.


A pessoa cadastrada poderá indicar outras de sua confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios, caso o titular tenha o celular roubado, furtado ou extraviado.


De acordo com o MJSP, até a tarde de sexta-feira, 331.470 pessoas de confiança foram incluídas.


Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador. Além disso, é possível acessar o aplicativo por meio de navegadores, como o Google Chrome e o Microsoft Edge, e registrar a ocorrência, de forma simples.


Bloqueio

Em um processo simples, o cidadão poderá acionar os bancos e sua operadora telefônica para o bloqueio do acesso remoto às contas e o sinal do aparelho. O bloqueio não é imediato e pode variar conforme a instituição bancária, em até 24 horas após o registro do sinistro.


Após o registro de perda, roubo ou extravio do celular, os bancos que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas.


De acordo com a Febraban, o bloqueio dos aparelhos celulares, por meio dos códigos dos IMEIs dos aparelhos, que funcionam como uma “impressão digital” única de cada celular. Este número de identificação, IMEI, permite que as operadoras identifiquem os aparelhos conectados à sua rede de telefonia móvel. O número IMEI pode ser acessado no menu “Configurações” do aparelho e fica disponível na aba “Sobre o telefone”. O número do IMEI aparecerá junto aos números de telefone, modelo e série do aparelho. Outra forma de encontrar o IMEI do celular é procurar na nota fiscal do aparelho ou na embalagem.


O corte das linhas telefônicas, porém, entrará em vigor até fevereiro de 2024.


Para conhecer as empresas que já aderiram ao aplicativo, o usuário pode conferir os termos de uso da plataforma. Até o momento, já aderiram à iniciativa 12 bancos: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Santander, Itaú, Banco Inter, Sicoob, XP Investimentos, Banco Safra, Banco Pan, BTG Pactual e Sicredi.


Recuperação de dados

O Ministério afirma que não há a opção de bloqueio temporário. Caso o aparelho seja recuperado, o usuário terá que entrar em contato com a operadora de telefonia e com os demais parceiros do Projeto Celular Seguro, como bancos e aplicativos, para reativar seus acessos.

Madruga Duarte

O editor não costuma ocupar este espaço do You Tube para fazer necrológio de ninguém, mas neste mês de dezembro morreram tantos amigos e conhecidos seus da área de jornalismo, que este resolveu destacar a morte de um deles, no caso a morte, sexta-feira, do jornalista e publicitário gaúcho Bolívar Madruga Duarte.

Era um velho amigo do editor.

Vai a história na primeira pessoa:

Durante muito tempo, trabalhamos juntos na RBS, onde foi Diretor Comercial de 1974 a 1994, portanto 20 anos. Num dos períodos fui Gerente Executivo da RBS e diretor-editor da publicação Ano Econômico, subordinado ao diretor Madruga Duarte. Acabei indo embora por conta própria, porque tinha outros interesses. Aprendi muito com este amigo que se vai. Através dele, participei de encontros memoráveis no intestino da RBS, inclusive com seu fundador, Maurício Sirotsky, inclusive numa reunião de motivação na qual ouvi este ensinamento que nunca esqueci: "Batalhe pelo primeiro lugar, mesmo que você esteja em primeiro lugar". Eu já conhecia Maurício, com quem trabalhei em 1966, na Rádio Gaúcha, de onde ele me demitiu pessoalmente, naquele mesmo ano, assediado por cobranças que o regime militar fazia-lhe a todo momento, a ponto de tê-lo mantido preso por breve período. É coisa que pouca gente sabe.

Nunca deixei de ter contato com ele, mesmo depois da sua decisão de mudar em definitivo para o município da Lapa, Grande Curitiba. Nesta sexta-feira, ele morreu do coração, em Curitiba. A informação foi confirmada pelo sobrinho Nikão Duarte, também jornalista e também natural de Pinheiro Machado. Segundo ele, o tio tinha problemas cardíacos.

Foi Madruga Duarte quem me contou a história do nome do município onde nasceram ele e Nikão: Pinheiro Machado. O município chamava-se Cacimbinhas e mudou de nome depois que um filho da cidade matou o senador Pinheiro Machado nas escadarias do Palácio Monroe, no Rio. A mudança de nome foi um desagravo ao senador gaúcho.

Este meu amigo  não foi apenas o homem que implantou os Classificados no jornal Zero Hora, atacando de morte o campeão destes pequenos anúncios de linha, no caso o Correio do Povo. Ele também atuou na política, como Secretário do Turismo de Laudo Natel e foi diretor do Banco de Londres. 

Nikão, o sobrinho, disse ao jornal Zero Hora que Madruga foi uma pessoa generosa, ética, tranquila e trabalhadora.

Nikão não conta, mas Madruga era um sujeito muito espirituoso. 

Quero destacar, aqui, uma historinha que ele mesmo me contou, ocorrida durante o período em que estudou e trabalhou em São Paulo, inclusive como Secretário de Turismo de Laudo Natel.

Naquela época, um dos principais jornais brasileiros era A Noite, editado no Rio, mas com circulação nacional. Madruga tinha bons amigos ali, inclusive na redação, mesmo morando em São Paulo.

Madruga Duarte me contou que na época ele cortejava uma paulistana muito bonita e era repelido, a tal ponto que num determinado dia ela avisou-o de modo definitivo: "Só saio contigo o dia em que o mundo acabar". Pois bem, na noite seguinte, ele conseguiu convencer a paulistana a ir com ele até uma banca e examinar as manchetes dos jornais daquela noite. No jornal A Noite, estava estampado:"O mundo acaba amanhã".

Era uma questão de ter amigos e relações.

Foi o que Madruga Duarte sempre fez durante toda a sua vida.

Esta é a história que eu queria contar a vocês neste sábado, a apenas um dia da véspera do Natal.

Se a gente não se ver mais, desejo um Feliz Natal para todos vocês.



 

Entrevista, Alceu Moreira - Saiba como conciliar posições do Congresso, STF e Governo no caso do Marco Temporal

ENTREVISTA

Alceu Moreira, deputado federal, MDB do RS

O que explica a derrubada do veto de Lula da Silva à PEC do Marco Temporal ?
A derrubada do veto significa que o Poder Legislativo recompõe o que está expresso no texto constitucional. Decidimos fazer isto porque existe argumentação de alguns membros da Suprema Corte , segundo a qual o Congresso foi omisso no que diz respeito a regulamentação do que foi expresso na Constituição de 1988.

E foi ?
Não foi. A verdade é que a leitura do Congresso é de que este texto do artigo 231 não carece de regulamentação. Ele é explícito por si só. Quando tu lê as palavras escritas, elas explicam o conteúdo de modo meridianamente claro.

Mas o STF parece já ter maioria para decidir contra o Congresso.
Estivemos conversando com o presidente do STF, Luíz Roberto Barroso, e ele disse que existe espaço para mais discussão, inclusive para encontrarmos no Congresso uma regulamentação mais próxima do que pretendem o governo e a Corte. A ideia é expandir critérios estabelecidos no 231, permitindo que o Estado pague em dinheiro ou em área equivalente, aquele pedaço de terra ocupado pelos indígenas até 1988 - ou do qual tenham sido retirados pela força, desde que tudo seja comprovado por laudos antropológicos confiáveis.

Dá para contemporizar ?
Precisamos dirimir este conflito.

Já existe um projeto de lei que tramita sobre isto na Câmara.
Sim, é o 1232. Já foi composta a comissão e sou o relator.

Tem muita área pretendida.
Grande parte das áreas pretendidas são reclamadas por ONGs, patrocinadas por grandes escritórios de advocacia, que querem a riqueza do solo e do subsolo, pegar madeira. Quase sempre tem rodovia, riqueza ou  coisa pública, por perto, o que valoriza muito a área.


Eduardo Leite faz balanço edulcorado do seu governo, endeusa funcionalismo e ataca os empresários do RS

O governador vive no mundo da fantasia e por pouco não concede nota 11 para seu governo.

Durante quase uma hora, o governador Eduardo Leite falou para o jornal Zero Hora, carro-chefe do grupo RBS, com o qual possui relações muito próximas desde o governo anterior.

O editor destaca dois enunciados reveladores do pensamento atual do tucano:

- Interesses dos servidores estaduais são intocáveis.

- As entidades empresariais atuam politicamente como as entidades de oposição que contrangem deputados.

Nesta conversa com Zero Hora, realizada na quinta-feira, o governador falou sobre a situação fiscal do Estado, as defecções na base governista na discussão do ICMS, promessas descumpridas, investimentos, saúde e educação.

CLIQUE AQUI para ler tudo, caso você seja assinante de Zero Hora. O editor é assinante. Até as 9h, o material estava aberto também para não assinantes.

Indulto

O governo lulopetista publicou nesta sexta-feira, ontem, no Diário Oficial da União (DOU), o primeiro decreto de indulto natalino assinado de terceiro mandato de Lula da Silva. Previsto na Constituição, o ato equivale a um perdão presidencial coletivo, com a extinção da sentença em determinados casos. 

Rancoroso, o governo lulopetista não indultou nenhum preso político.

O indulto foi concedido a condenados por crimes sem violência ou grave ameaça às vítimas, em diferentes condições, a depender do tempo de condenação dos presos e outras situações específicas.

Leia reportagem completa da Agência Brasil de hoje:

Casos perdoados

Para condenados com sentença inferior a oito anos de reclusão, o indulto se aplica aos que tenham cumprido ao menos um quarto da pena. Se for reincidente, o condenado precisa ter cumprido um terço da pena. 


Pessoas condenadas a mais de oito anos e menos de 12 anos de prisão precisam ter cumprido um terço da pena até 25 de dezembro de 2023, ou metade, caso sejam reincidentes.


O indulto também se estende a presos com mais de 60 anos de idade que tenham cumprido um terço da pena, ou metade, se reincidentes. Caso tenham passado dos 70 anos, a exigência é ter cumprido um quarto da pena se não forem reincidentes, ou um terço, se forem. 


Mulheres com filhos menores de 18 anos, ou com filhos com doenças crônicas graves ou deficiências também foram incluídas no indulto, em condições específicas caso as condenações sejam superiores ou inferiores a oito anos.


Entre outros casos citados no indulto, pessoas com deficiências permanentes anteriores aos delitos, doenças graves permanentes ou crônicas e transtorno do espectro autista severo também foram beneficiadas a depender do tempo de condenação e do cumprimento da pena.


Exceções

Como a cada ano, desta vez o decreto trouxe várias exceções. Ficam de fora, por exemplo, a presos políticos.