Artigo, general Paula Chagas - A depuração da política e da administração pública só depende de nós

Artigo, general Paula Chagas - A depuração da política e da administração pública só depende de nós
Diante da cobrança do cheque sem fundos de centenas de bilhões de Reais emitido durante os governos petistas para “dar a festa” da Copa e das Olimpíadas, financiar sua permanência no poder, o enriquecimento dos seus líderes e de empresários inescrupulosos e a compra do apoio e/ou do silêncio dos incautos, a ralé comunista sai do armário, abre o jogo e vem para o combate direto com as armas de sempre: a mentira, o cinismo, a desfaçatez, o desaforo, o descaramento e tantos outros substantivos do seu arsenal de imoralidades.
Sem qualquer vergonha, propõem ao Congresso artimanhas eleitorais e financeiras – cujo custo pretendem debitar nos já exauridos cofres públicos – para boicotar a renovação de quadros que os dizimará no legislativo e que os deixará nas mãos da “Justiça de Moro” e ao desabrigo do foro privilegiado.
Nas escolas e universidades, os ignorantes e os liberticidas travestidos de “educadores”, ameaçados pelo movimento de pais, professores e alunos municiados pelos argumentos de uma escola sem partido e sem ideologia de gênero, demonstram com violência o que entendem por democracia e o que têm feito com a cabeça dos nossos filhos e netos.
Seguindo à risca a doutrina do mal, eximem-se da culpa de todos os males que causaram ao Brasil como um todo e, em particular, aos 14 milhões de brasileiros desempregados, apostam na ignorância e no mau caráter dos idiotas úteis, que ainda os seguem e apoiam, para ameaçar-nos com o retorno do chefe da quadrilha ao poder e, com ele, a volta do espetáculo da “Morte da Liberdade e da Alma de um Povo” cujo ato final está hoje em cartaz na Venezuela.
A depuração da política, da administração pública e dos demais encargos do Estado e a colocação dessa gente fora do alcance do nosso destino como povo e nação tomará tempo, atenção, engenho, empenho e arte, mas, fazê-lo, só depende da nossa vontade!
Gen Bda Paulo Chagas


STF está pronto para acabar com prisão em segunda instância

TF está pronto para acabar com prisão em segunda instância

Ricardo Noblat
Durou pouco a garantia dada na última segunda-feira pela ministra Cármen Lúcia ao juiz Sérgio Moro de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não recuará da decisão tomada no ano passado a favor da prisão em segunda instância.
“Não há nada pautado sobre isso. Não há nada cogitado”, disse Cármen a Moro ao encontrá-lo durante um evento em São Paulo. Pautado ainda não está, mas estará em breve. Cogitado, de há muito que está, e Cármen sabe disso.
O ministro Marco Aurélio Mello anunciou, ontem à tarde, que pretende levar para o plenário do STF a análise do mérito de duas ações que tratam da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância.
O Partido Ecológico Nacional (PEN) e o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) são autores das ações que pedem a concessão de medida cautelar para suspender a execução antecipada da pena após decisão em segunda instância.
Em outubro último, por 6 a 5, o STF analisou as duas ações, e manteve a possibilidade de execução de penas – como a prisão – após a condenação pela Justiça de segundo grau. Quer dizer: antes do esgotamento de todos os recursos.
Na ocasião, Marco Aurélio, relator das duas ações, destacou que o tribunal estava decidindo sobre a medida cautelar, e não sobre o mérito delas. Ele votou contra a prisão depois de condenação em segundo instância.
Da mesma forma votaram os ministros Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Celso de Mello. O ministro Gilmar Mendes, que votou a favor da prisão imediata, admite agora que votará contra, invertendo o resultado de 6 x 5.
“Nós admitimos que se permitiria a prisão a partir da decisão de segundo grau. Mas não dissemos que ela fosse obrigatória”, argumenta Gilmar. Ele acha que a prisão só deve ocorrer depois do exame de cada caso pelo Superior Tribunal de Justiça.
No julgamento de outubro ainda era vivo o ministro Teori Zavaschi, então relator da Lava Jato no STF. Ele votou a favor da possibilidade de prisão após condenação em segunda instância. Assim como o ministro Edison Fachin, que o substituiu como relator da Lava Jato.

O voto que poderá decidir a parada será o de Alexandre de Moraes, que não era ministro em outubro. Era ministro da Justiça do governo Temer. O eventual recuo do STF representará mais um golpe na Lava Jato, como receia Moro.

Lava Jato Gaúcha envolve propinas nas obras do Trensurb

À Operação Lava Jato, o executivo Valter Lana, delator da Odebrecht, detalhou como se deu o pagamento de propina sobre obras da Linha 1 da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A. – Trensurb (São Leopoldo – Novo Hamburgo), no Rio Grande do Sul. Lana entregou o nome de ‘Ibanez’, um suposto interlocutor do ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), para receber valores.

Paulo Bernardo ‘Filósofo’ teria recebido R$ 934 mil em quatro parcelas entre novembro de 2009 e outubro de 2010. A tabela aponta cinco pagamentos, entre julho e novembro de 2010, no total de R$ 734 mil a Marco Maia ‘Aliado’. Para Marco Arildo ‘Sucesso’, R$ 260.389,00 em quatro parcelas entre julho e novembro de 2010. Foi destinado, segundo o delator, para Humberto Kasper ‘Jornalista’, um pagamento de R$ 38.718,00 em 21 de setembro de 2010.

“Os pagamentos dos gaúchos, Eliseu Padilha, Marco Maia, Marco Arildo e Kasper, foram todos equacionados através do doleiro Tonico. Esses recursos todos eram distribuídos através do Nilton Coelho. Nunca fiz entrega. Acho eu, tenho certeza que o Nilton se relacionava com os três para entregar esses… Não foi ele que combinou, mas foi ele que fazia”, declarou.

“No caso do Eliseu Padilha, o que eu posso dizer é o seguinte: não era também, mas Nilton entregava para uma pessoa de nome Ibanez. Ibanez trabalhava com ele no escritório político, não sei se trabalha, acho que trabalha até hoje.”

O Ministério Público Federal quis saber se Eliseu Padilha indicou ‘essa pessoa Ibanez’.

“Sim, acho que devia ser uma pessoa de confiança. Eu não posso afirmar se foi só ele, mas ele eu tenho certeza que era a pessoa que Nilton chegou a comentar comigo que tinha estado com Ibanez. Como a turma não me reclamava, entendi que estava tudo ok”, declarou.


“Quem lhe falou o nome dessa pessoa foi o próprio Eliseu Padilha?”, questionou o Ministério Público Federal.

Lava Jato Gaúcha

A Polícia Federal considerou ontem que a deflagração da Operação Ético,derivada da Operação Xepa, resultará numa Lava Jato Gaúcha.

As buscas e apreensões feitas ontem em Porto Alegre, visaram sobretudo empresas e escritórios do empreiteiro Athos Cordeiro e do seu irmão, o doleiro Tonico, no caso Antonio Albornoz Cordeiro. Duas entidades dos empreiteiros gaúchos, Areop e Sicepot, também estão sob investigação.Athos foi presidente de ambas.

O caso tem origem na delação da construtora Odebrecht. Ela revelou que  destinou 1 milhão de reais em espécie ao ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha em Porto Alegre. De acordo com delatores da empreiteira, esses recursos foram operados pelo doleiro gaúcho Antônio Cláudio Albernaz Cordeiro, conhecido como “Tonico”.


Em depoimento sigiloso prestado na Operação Lava-Jato, Tonico  confirmou que fazia transações escusas com a construtora. O doleiro também contou aos investigadores que, em meio às eleições de 2014, recebeu em seu escritório, em Porto Alegre, um “senhor alto, com idade aproximada de 55/60 anos e totalmente grisalho”.  Essa pessoa não se identificou. Disse apenas a senha “Angorá” para retirar 1 milhão de reais.