MPF quer Lula na cadeia por corrupção no caso do sítio de Atibaia


Este material é cópia integral de reportagem do site Poder360.

O procurador Maurício Gerum, que integra o grupo de trabalho que atua na Lava Jato na 2ª Instância, enviou à Justiça 1 novo parecer defendendo a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do sítio de Atibaia (SP).Há menos de 1 mês, o representante do MPF (Ministério Público Federal) havia se manifestado pela anulação da sentença com base em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a ordem da apresentação de alegações finais em processos com réus delatores. O julgamento está marcado para a próxima 4ª feira (27.nov), no TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região).

No entendimento do procurador, a defesa de Lula não comprovou prejuízo por não ter sido autorizada a entregar suas alegações finais por último. Gerum reclamou ainda que os advogados do ex-presidente usam recursos para “evitar a qualquer custo o julgamento”.

Gerum indica possível má fé processual da defesa de LulaReprodução / PRR4, p.20 – 19.nov.2019


NÃO É COPIA E COLA
O procurador também defendeu a sentença proferida em abril deste ano pela juíza Gabriela Hardt, então substituta de Sergio Moro na 13ª Vara Federal em Curitiba. Os advogados de Lula afirmam que a magistrada reaproveitou a determinação de outro caso envolvendo o ex-presidente. Outra sentença da juíza foi anulada sob a mesma alegação.

O procurador disse que a anulação se baseou em outras circunstâncias (quebra de cadeia de custódia e não citação de fonte). Ele acrescentou que o reaproveitamento de sentenças é uma “prática comum no foro, especialmente quando os casos julgados são 2 similares e a tese defensiva se repete”.

A juíza condenou Lula a 12 anos e 11 meses de prisão. Ela também negou, à época, o pedido dos advogados de defesa Cristiano Zanin e Valeska Martins para que o ex-presidente fosse o último a fazer as alegações finais, o que embasou o pedido de anulação da sentença.

Artigo, Fábio Jacques, especial para este blog - Alguém para odiar.


Sei que muita gente discorda, mas me considero uma pessoa pacífica, amante dos seres humanos e dos animais, principalmente dos cachorrinhos, e que deseja sempre o bem de todos e a felicidade geral.
Acontece que às vezes me sinto insatisfeito com este meu espírito benevolente e lembro que, para efeito de equilíbrio mental, eu não deveria apenas amar as pessoas. Acho que deveria, também, odiar algumas delas.
Descobri uma forma simples de encontrar, nos momentos ociosos, alguém para odiar. E vou ensinar a tática que uso para estimular instantaneamente os meus sentimentos de ódio.
Ligo a televisão, seleciono o canal da Globo News e imediatamente satisfaço minha necessidade de odiar alguém. Se coincidir com os comentários do Otávio Guedes,a reação odienta se exponencializa.
Se tem, para mim, uma criatura escrota é este cara.
Não tem um comentário dele que não seja parcial, ideológico e contrário a qualquer coisa feita pelo governo, pelo Bolsonaro, pelos filhos dele, pelos seus ministros ou por qualquer pessoa ligada a ele.
As palavras dele são sempre depreciativas.
Flávio Bolsonaro não apresentou recurso junto ao STF e sim, “tentou melar a investigação”.
Os raciocínios dele são sempre enviesados.
“Bolsonaro é incoerente porque para ele o voto tem que ser em cédulas de papel, mas quer que as assinaturas para a formação de seu partido sejam eletrônicas”. Eu nunca vi o Bolsonaro defender cédula de papel, e sim o voto eletrônico impresso dentro da própria urna. Além do que não vejo qualquer ligação entre voto e inscrição partidária.
“O Aliança pelo Brasil, é um partido familiar formado por uma bolha de extrema direita que nada tem a ver com os princípios da direita e sim com as ideias radicais do Bolsonaro”. Só não disse quais ideias radicais.
A Globo News, em geral é odienta.
Por exemplo, hoje uma grande manchete foi que 32% dos empreendedores negros tiveram crédito negado sem qualquer explicação. Por acaso a Globo News mandou algum repórter verificar junto aos bancos se realmente o crédito foi negado sem qualquer explicação? Por acaso foram verificar o porquê de 68% terem conseguido crédito também sem qualquer explicação? Foram pesquisar qual o percentual de rejeição de crédito para empreendedores brancos?
Aliás, quando se trata de negros tudo se torna discurso ideológico.
Muito mais negros são assassinados do que brancos, mas não interessa quantos negros assassinam outros negros e qual é o percentual relativoà quantidade de brancos assassinos de negros. A polícia mata mais bandidos negros, mas qual é o percentual de bandidos negros que entram em confronto com a polícia? E mais policiais negros são mortos por bandidos como se na hora do tiro os policiais brancos fossem substituídos por policiais negros.
Não há qualquer interesse em analisar com maior profundidade estes fenômenos sociais. O importante é colocar o negro como vítima da maioria branca opressora tendo como pano de fundo o atual governo federal. “A sociedade tem uma enorme dívida social para com os negros”. Por quê? A maioria da população brasileira atual tem, como se diz popularmente, um pé na África.Mas isto não interessa. O que importa é a cor da pele porque ela serve de bandeira ideológica.
Numcomentáriono Jornal da Globo News,a apresentadora e âncora Aline Midlej que também é negra, disse que os brancos não podem esquecer que a humanidade iniciou na África porque os primeiros povos migraram do Vale do Rift (esclarecimento meu) para o resto do mundo, o que aumenta o débito dos brancos para com os negros.
Epa! Deixa-me entender.
Se a humanidade se iniciou na África, significa que todos somos de alguma forma africanos e, portanto, vítimas. De quem não sei. Talvez dos Alienígenas do Passado.
E, poderíamos concluir que se somos todos afrodescendentes, temos igualmente direito às cotas sociais. Que loucura.
Mas não posso dizer que todos os apresentadores, comentaristas ou repórteres da Globo News me suscitam o ódio. Tem um que é diferente, superior, e, apropriadamente, se trata de um apresentador negro: Heraldo Pereira.
Nunca vi um comentário parcial ou ideológico por parte dele. Sempre me pareceu corretíssimo. Ele, para mim, é um exemplo de jornalista muito culto e muito sério que venceu na vida independentemente da cor da pele. Um verdadeiro gentleman.
Fiz estas poucas divagações sobre alguns dos muitos exemplos de viés ideológicopor parte da Globo News, dando um rápido mergulho na negritude porque também tenho meu pé na África. Meu tio e padrinho, de saudosíssima memória, foi o negão Jorge. E mesmo que não fosse, há 5 milhões de anos algum parente meu saiu da África para conquistar o mundo.
Nós, seres humanos, somos todos, de alguma forma, africanos. Portanto, está mais do que na hora de deixarmos de lado este execrável viés ideológico e buscarmos juntos soluções para os problemas sociais independentemente da cor da pele do ser humano marginalizado.
A Globo News, por seu lado, não deixa de ter um grande mérito. Promove, com grande maestria, o equilíbrio emocional das pessoas ajudando-as a exercitarem compulsoriamente o ódio. Basta assistir à sua programação diária.
O autor é diretor da FJacques - Gestão através de Ideias Atratoras e autor do livro “Quando a empresa se torna Azul – O poder das grandes Ideias”.
www.fjacques.com.br -  fabio@fjacques.com.br
Whatsapp: 9725 6254



Moro pressiona por prisões em segunda instância


Um dia depois de ir à Câmara dos Deputados em busca de apoio à Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que prevê a prisão em segunda instância, o ministro da Justiça, Sergio Moro, voltou a defender nesta quinta-feira, em Belo Horizonte, que o Congresso Nacional aprove o início de cumprimento de pena nesta etapa do processo penal, alteração considerada como "algo essencial" pelo ministro.

O ministro participou na capital mineira do encerramento da XVII Reunião Plenária da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA 2020), que reúne agentes públicos e representantes da iniciativa privada para discussão de estratégias de combate a esses tipos de crimes.

Moro disse serem esperados reveses "neste tipo de trabalho". No último dia 7, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou por 6 votos a 5 a possibilidade de início de cumprimento de pena criminal após condenação em segunda instância. A decisão retirou da cadeia o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado por Moro quando juiz da Lava Jato em Curitiba.

"Claro que qualquer avanço gera reação. São esperados reveses neste tipo de trabalho, mas o que se espera de nós agentes públicos, ou mesmo agentes do setor privado dedicados a essa tarefa, é que nós nunca devemos desistir, esmorecer. O dia seguinte sempre vai vir, e o que eventualmente foi um revés lá atrás pode ser alterado dali adiante", disse, durante discurso para integrantes do ENCCLA.

Conforme o ministro, "algo essencial" hoje "é a execução da condenação criminal em segunda instância". "Os órgãos judiciais são intérpretes da lei e da constituição e eventualmente podem tomar decisões que nem sempre nós com ela concordamos. Isso não é nenhum demérito para o Poder Judiciário", afirmou.

Moro disse que o cenário no Brasil no que se refere ao combate à corrupção é diferente hoje. "É inegável que o Brasil mudou nos últimos anos. A operação Lava Jato, os seus desdobramentos, as demais operações que aconteceram esse ano. É um quadro absolutamente diferente", avaliou.