Artigo, Renata Bravo, diretora Jurídica, FSB - Novo normal da advocacia

A reflexão sobre a mudança da forma do advogado trabalhar já existia.
A tecnologia em algum momento iria sobrepor a categoria, processos seriam automatizados e os advogados que não estivessem atentos se tornariam obsoletos e substituídos por máquinas e robôs.
Aí veio a pandemia e o profissional tão acostumado a enxergar a vulnerabilidade de seus clientes, se viu mais vulnerável que nunca.
Advogados tiveram que trancar seus escritórios e abrir a porta de casa para continuar trabalhando. O terno e a gravata deixaram de fazer sentido. As salas de reunião, tão bem projetadas, ficaram vazias.
A mudança, que seria liderada pela tecnologia, passou a ser liderada pelo desconhecido e para o desconhecido não há plano de contingência.
Mas a demanda pelo trabalho continuou.
O debate da matéria jurídica em si se tornou protagonista.
A relação de confiança entre advogado e cliente teve que se fortalecer diante de um cenário de tanta insegurança.
A pandemia vai acabar, mas vai deixar um legado de mudanças de valores.
E o advogado terá que se ressignificar

À espera da indústria

Não são apenas os consumidores e comerciantes que esperam, ansiosos, pela retomada das atividades econômicas neste momento.

O setor elétrico aguarda, agoniado, que o país volte ao normal. Se há quase 20 anos o fantasma era o risco de desabastecimento no fornecimento, hoje o problema é a queda de consumo e aumento da inadimplência por causa da crise.

Os números são sombrios. A inadimplência, segundo a Abradee, está em torno de 15% a 20%, ante patamares de 4% pré-pandemia. Já o nível de consumo caiu 11% durante a fase de isolamento social.

Para minimizar danos, o governo agiu e aprovou, por intermédio do BNDES, um empréstimo robusto de R$ 16,1 bilhões (leia), com juros de mercado e prazo para quitação em até 60 meses.
Por que, então, a ansiedade das empresas? Porque elas dependem da recuperação não apenas do comércio, mas sobretudo da grande consumidora, a indústria.

É esta, que luta lentamente para retomar a produção, quem poderá diminuir a depressão no setor de energia.

Nota do ministério da Defesa

“O Ministério da Defesa (MD) informa que as Forças Armadas atuam diretamente no combate ao novo coronavírus, por meio da Operação Covid-19. Desde o início da pandemia, vem atuando sempre para o bem-estar de todos os brasileiros. São empregados, diariamente, 34 mil militares, efetivo maior do que o da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Segunda Guerra Mundial, com 25.800 homens. O MD tem o compromisso com a saúde e com o bem estar de todos o brasileiros de norte ao sul do País. A mobilização desta Pasta começou no dia 5 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Regresso à Patria Amada Brasil. Na ocasião, foram resgatados 34 brasileiros de Wuhan, na China, antes mesmo de aparecer o primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil, em 26 de fevereiro.

A Operação Covid-19, criada em 19 de março de 2020, estabeleceu 10 comandos conjuntos espalhados por todo o Brasil, além do Comando Aeroespacial (COMAE). Os resultados mostram que a operação está atingindo os objetivos a que se propõe. De lá para cá, foram descontaminados 3.348 locais públicos; realizadas 2.139 campanhas de conscientização junto à população, 3.249 ações em barreiras sanitárias e 21.026 doações de sangue; distribuídos 728.842 cestas básicas; produzidos  20.315 litros de álcool em gel e capacitadas 9.945 pessoas para realizar ações de descontaminação.

É ainda importante destacar que já foram transportadas 17.554 toneladas de pessoal e equipamentos médicos via terrestre, 471 toneladas de pessoal e equipamentos médicos via transporte aéreo, voadas 1.334 horas, o equivalente a 14,5 voltas ao mundo.

As Forças Armadas realizam permanentemente atividades subsidiárias para cooperar com o desenvolvimento nacional e defesa civil. Este ano, em face à pandemia causada pelo novo coronavírus, os Ministérios da Defesa e da Saúde, em ação conjunta, intensificaram a assistência à saúde prestada a indígenas em diversas localidades carentes e isoladas do país. As mais de 200 missões em aldeias indígenas somente na Amazônia Ocidental realizam atendimentos de saúde, promovem cuidados básicos de saúde e orientam sobre a prevenção de doenças, sempre respeitando os aspectos socioculturais, condizentes com a realidade de cada etnia.”