Ricardo Noblat -´Vai pra casa, Ciro! (12/10/2009)

Vai pra casa, Ciro! (12/10/2009)
Ciro é imprevisível. Lula não confia nele. Um bocado de gente não confia. Vez por outro banca o insensato. É temperamental. E dado a rompantes

O que mais causaria incômodo a Lula? O candidato do PSDB a presidente se eleger direto no primeiro turno da eleição? Ou ele ser obrigado a apoiar o deputado Ciro Gomes (PSB) no segundo turno?

Se for o caso, Lula prefere perder a eleição com Dilma Rousseff do que ganhá-la com Ciro. Dilma foi escolha dele. Ciro tenta se impor à sua revelia.

Nenhum chefe político gosta de ser contrariado. Chefes em geral não gostam.

Lula desenhou a sucessão dele com régua e compasso. Mesmo assim deu errada aquela jogada do terceiro mandato consecutivo. Não convenceu nem seus aliados mais fiéis. Então ele inventou Dilma, sem passado dentro do PT, sem a mínima experiência eleitoral.

Se ela não emplacasse, quem sabe o terceiro mandato não ganharia as ruas e acabaria aprovado pelo Congresso?

Por ora, Dilma de fato não emplacou. Mas a crise financeira internacional sepultou o sonho do terceiro mandato.

Foi um vacilo de Lula concordar com o desejo de Ciro de se testar como candidato. Ciro logo passou Dilma nas pesquisas de intenção de voto.

Lula está sinceramente convencido de que a comparação dos resultados do seu governo com os resultados do governo de Fernando Henrique servirá de combustível para incendiar a candidatura de Dilma.

E que sua presença na campanha ao lado dela dizendo a todo instante “Minha candidata é Dilma”, derrotará José Serra sozinho ou na companhia de Aécio Neves como vice.

Quem quiser pode vir que Lula está fervendo.

Marina Silva, candidata do PV? Lula não aposta um tostão furado na candidatura dela. Descarta que ela possa crescer o suficiente para provocar um segundo turno entre Dilma e Serra.

Uma eleição plebiscitária, tal como ele a concebe, se esgotará no primeiro turno. Se Dilma perder... Foi ela que perdeu. Lula terá feito tudo para elegê-la. E, pensando bem, Serra não será tão mal para ele.

O que não dá, não dá mesmo, é Ciro bater Dilma no primeiro turno e se classificar para concorrer com Serra no segundo. O mito Lula sairia afetado.

O cara não teria demonstrado força sequer para garantir Dilma no segundo turno. Ouviria: cadê o poderoso cabo eleitoral ambicionado por 10 entre 10 candidatos às próximas eleições? Cadê? O gato comeu.

De resto, Ciro é imprevisível. Lula não confia nele. Um bocado de gente não confia. Vez por outro banca o insensato. É temperamental. E dado a rompantes.

O que não murmuraria o PT, hein?

Sim, porque diante de Lula só resta ao PT murmurar. Estrilar? Não. Espernear? Esqueça. Revoltar-se? Jamais! Mas o que murmuraria o PT?

Forçado a ir com Dilma, o PT ainda se veria na humilhante situação de ter que sair gritando por aí no segundo turno: “Ei, ei, ei, Ciro é nosso rei”. Logo o PT que não engole Ciro em São Paulo nem banhado a ouro. Salvo se Lula quiser, é claro.

Divirta-se Ciro enquanto puder como aspirante à vaga de Lula. O seu próprio partido, o PSB, prefere tê-lo como candidato à vaga de Serra.

Ciro piscou primeiro e cometeu a bobagem de transferir seu título de eleitor para São Paulo. Queria agradar a Lula. Sabujo! Mesmo que perca, ajudará a eleger deputados do partido.

Para presidente, o PSB espera o momento certo de anunciar que é Dilma desde garotinho.

PDT e PC do B estão com Dilma.

Com Ciro só tem ele e quase 18% do eleitorado.

Se o eleitor não encontrar o nome de Ciro na célula votará em outro.

Por aqui, eleitor só serve para votar. Para escolher candidato, não. Os caciques escolhem por ele.

Essa é a democracia que temos. Ou melhor: o regime político que temos, qualificado de democrático. Está 

Artigo, Rogério Mendelski, Correio do Povo - O lado B de Che Guevara

Artigo, Rogério Mendelski, Correio do Povo - O lado B de Che Guevara
Se a vida agitada de Che Guevara fosse um disco de vinil (está na moda, outra vez), a esquerda só ouviria o lado A – um direito seu -, mas mesmo assim ainda existiria o lado B, cujo áudio faz mal aos ouvidos de sua incomensurável legião de admiradores. Passados 50 anos de sua morte, Che ainda embala o berço de sonhadores com um socialismo rigorosamente utópico, o tal “socialismo democrático”, como se democracia fosse compatível com socialismo.
O lado B de Che é sinistro e, por isso mesmo, quando não ocultado é desmerecido e atribuído aos “inimigos fascistas” do médico argentino que lutou pela derrubada de Fulgêncio Batista em Cuba, junto com Fidel Castro e milhares de outros barbudos que desceram de Sierra Maestra, em 1959.
A personalidade de Che não admitia discordâncias e até a cidadania cubana ele recusou, quando polemizou com Fidel Castro na questão de internacionalizar os “ideais” da revolução. Che foi cidadão cubano por apenas seis anos. Em 1959, o presidente de mentirinha de Cuba, Manuel Urrutia, deu-lhe cidadania cubana “pelos serviços prestados à nação” e em 1965 escreve uma carta a Fidel renunciando a seus cargos e à cidadania para dedicar-se à revolução em outras plagas.
Em 1964, discursando na ONU, Che não escondeu a verdade sobre os fuzilamentos em Cuba. “Fuzilamos, estamos fuzilando e seguiremos fuzilando até que seja necessário. Nossa luta é um luta até a morte. Nós sabemos qual seria o resultado de uma batalha perdida e os vermes também têm de saber qual o resultado da batalha perdida hoje em Cuba”. A declaração de Che vinha com o atestado de ele ser o responsável pelos tribunais revolucionários quando mais de mil cubanos foram julgados e 500 condenados ao “paredón”.
E Che não apenas gostava de matar “vermes” – assim eram definidos os adversários da revolução – mas também era homofóbico. O escritor cubano Emílio Bejel em seu livro editado em inglês “Gay Cuban Nation”, na página 24, diz que Che “era um dos mais convictos líderes homofóbicos do período”. E uma prova de sua homofobia ocorreu na embaixada de Cuba, em Argel. Ao ver a estante de livros de autores cubanos deparou-se com a obra “Teatro Completo de Virgílio Piñera” e censurou o embaixador: “Como você pode ter o livro dessa bicha na embaixada?” Em seguida, atirou a obra pela janela. O lado B da vida de Che não tem chiados por que é pouco ouvido.
OPINIÃO DE INTELECTUAIS (1)
Em 2008, em Madri, o fórum “Cuba, Revolução e Homossexualidade” a escritora cubana Zoé Valdés lamentou o pouco conhecimento existente sobre a vida e a obra de Che Guevara. Bem distante da imagem oficializada, o guerrilheiro argentino de fato “propunha modelos de perfeição viril que condenavam a homossexualidade, a bissexualidade e a transexualidade”.
A OPINIÃO DE INTELECTUAIS (2)
O escritor Jacobo Machover lembrou do poeta José Mário, “uma das vítimas dos rigores das Unidades Militares de Ajuda à Produção (UMAPs) onde o regime de Fidel Castro reeducava os homossexuais”. José Mário fugiu de Cuba e morreu pobre e solitário, em Madri, no ano de 2002.
A PALAVRA DE CHE (1)
. “Para mandar homens para o pelotão de fuzilamento, não é necessário nenhuma prova judicial … Estes procedimentos são um detalhe arcaico burguês. Esta é uma revolução! Um revolucionário deve se tornar uma fria máquina de matar motivado pelo puro ódio. Nós temos que criar a pedagogia do Paredão!”
A PALAVRA DE CHE (2)

“Se qualquer pessoa tem qualquer coisa boa para dizer sobre o governo anterior, para mim é bom o suficiente matá-la. Na verdade, se o próprio Cristo estivesse no meu caminho eu, como Nietzsche, não hesitaria em esmagá-lo como um verme

O BRDE É Minha “Pátria” Guilherme Socias Villela

O BRDE É Minha “Pátria”
Guilherme Socias Villela
Um banco de banco de desenvolvimento (ou de fomento), numa economia, oferece assistência técnica e empréstimos de longo prazo para a indústria, comércio e agricultura. Suas taxas de juros para financiamentos são inferiores as dos bancos comerciais – onde predominam o crédito de curto prazo e juros elevados. É uma grande diferença de atuação.
Atualmente o Rio Grande do Sul vem sendo beneficiado nos municípios de Arvorezinha, Glorinha, Harmonia, Ibirubá, Marau, Mato Leitão, Minas do Leão, Não-Me-Toque, Panambi, Passo do Sobrado, Pelotas, Pontão, Ronda Alta, Santa Cruz do Sul, São José do Ouro, São Vendelino, Sapiranga, Soledade, Tapejara, Tapera, Três de Maio, Venâncio Aires, Vera Cruz, Viadutos e Westfália – dentre outros. A instituição gerou, no ano passado, cerca de 10 mil empregos. Tem, ainda, forte atuação no cooperativismo, nos complexos eólicos, na inovação, no agronegócio e na agricultura familiar. Ademais, não depende de recursos públicos e, ainda, gera superávits -- apesar de sua natureza autárquica, sempre paga Imposto de Renda. A inadimplência registrada (0,7%) é inferior a dos bancos comerciais (média de 3,7%). Ademais, no passado, foi responsável pelo kick off  técnico do Polo Petroquímico do Rio Grande do Sul. Diga-se, de passagem, essa instituição possui 529 funcionários (nos três Estados associados). Celetistas. Concursados. Dela saíram cinco secretários da fazenda estadual do Rio Grande do Sul. Possui pessoal qualificado, forjados nas universidades nacionais e do exterior. Uma escola que emprestou técnicos à Fundação IPEA, ao Itamaraty, e à Prefeitura de Porto Alegre. Sua respeitável  administração atual é admirável sob o ponto de vista administrativo e ético.
Há um banco de desenvolvimento no Rio Grande do Sul que desempenha essas funções. Possui milhares de clientes, os quais, se não fora essa instituição, estariam obtendo crédito de curto prazo com juros elevados nos bancos privados.
Certa vez, numa solenidade, um funcionário dessa instituição disse: o BRDE é minha “Pátria”! Soou como um grito de alerta.

Economista, ex-prefeito de Porto Alegre.


Ipojuca Pontes - Bolsonaro, Lula e a mídia

Ipojuca Pontes

Bolsonaro, Lula e a mídia

Pesquisa do manipulável Datafolha, do Grupo Folha (jornal amestrado pelas esquerdas), diz que Lula da Selva está à frente na disputa presidencial para 2018.

Na pesquisa, o velho guru da seita petista (condenado a 9 anos e seis meses de prisão por crimes de lavagem de dinheiro e corrupção passiva) aparece na liderança das intenções de votos: ele fica com 35% na preferência do eleitorado,  enquanto Jair Bolsonaro emplaca 17% na predileção dos eleitores.

Ninguém sabe ao certo em que feudo ou circunstâncias essa gente do DF arranca tais resultados. Mas o fato indiscutível é que mais de 53% da população brasileira querem ver Lula, para todo o sempre - e o quanto antes - por trás das grades. Ademais, como todos sabem, em se tratando de manipulação, a mídia esquerdista não  se envergonha em tratar Jesus Cristo como se um Zé Buchinho fosse, ou jurar, de mãos postas, que focinho de porco é tomada elétrica. Puro nonsense.

(Uma das muitas técnicas da desinformação comunista consiste em confundir, de forma premeditada, a mente do cidadão. De fato, desde os tempos da NKVD e da velha KGB  (atual FSB) fomenta-se, nas redações em geral, o ativismo de fanáticos empenhados em criar uma segunda realidade, totalmente desvinculada da verdade dos fatos. Para isso, gastam-se anualmente bilhões de dólares, remunerando em todo o mundo o trabalho sujo de mais de meio milhão de agentes, inclusive no Brasil).

No momento, diante da ascensão irreversível da candidatura de Bolsonaro à presidência da República, que já soma mais de 30 milhões de votos, a mídia amestrada vem tratando Bolsonaro como se tratasse de uma “ameaça perigosa”. Duvidam? Basta ler uma nota de Ancelmo Góes (codinome “Ivan”, nas rodas da  KGB), no engajado O Globo, ou ver/ouvir qualquer noticiário chinfrim da tropa de choque da Globo News (uma canal de TV a serviço da “causa vermelha”) para sentir no ar o aroma pestilento.

Essa gente chega à ejaculação precoce ao classificar o Deputado Federal mais bem votado do Rio de Janeiro como homofóbico, xenófobo, fascista, nacionalista, racista, misógino – e o que lhe vier a telha.
Tiro pela culatra: com esse jogo sujo, no entanto, só faz crescer as intenções de votos favoráveis a Bolsonaro, coligidas nas esquinas, nos lares, nas fábricas, no comércio, em suma, no circuito boca a boca de todo o País.

Para se avaliar o descrédito dessa tropa, basta conferir: nos últimos tempos, onde essa gente meteu sua colher contaminada pelo ódio e pela mentira – sifu! Senão, vejamos: perdeu feio no referendo pelo livre comércio de armas; ferrou-se no plebiscito do Brexit; caiu de quatro na campanha sórdida movida contra Trump; errou adoidado na eleição alemã; foi (e continua sendo) derrotada na campanha de descrédito que moveu contra Temer e sua inarredável patota. E ainda se viu fragorosamente derrotada ao apoiar o comunista Freixo contra o pastor Crivella na campanha pela Prefeitura do Rio. Com efeito, o eleitor e o mundo, fora da órbita globalista,  caminham para o lado oposto à pressão exercida pela canalha da mídia amestrada. De fato, quem diabo vai acreditar na falsa ira de Arnaldo Jaburu, nas informações viciadas do impontualissimo Pontual ou nos tortuosos comentários de  William Waack?

Ninguém. Provavelmente nem mesmo os bilionários donos das Organizações Globo.

Como já escrevi dezenas de vezes, há enorme distância entre Bolsonaro e Lula, abutre da política brasileira cevado à sombra da mídia vermelha. Para começo de conversa, Jair Bolsonaro é um oficial formado pela Academia Militar de Agulhas Negras, que seleciona seus candidatos a partir de atributos e valores consagrados pela excelência.

Para chegar ao posto de capitão do exército, Bolsonaro estudou (com alguns dos melhores professores do País) História do Brasil, Física Aplicada, Cálculo, Tecnologia da Informação e Comunicação, Línguas (inglesa, espanhola e portuguesa), Psicologia, Filosofia, Técnicas Militares e outras tantas matérias de nível superior. Vale adiantar que, ao longo do curso, o aluno, para permanecer na AMAN, só pode ser reprovado uma única vez. Caso contrário, cai fora.

Como político eleito várias vezes para a Câmara Federal, Bolsonaro se tornou deputado atuante, decente e corajoso. No legislativo, salvo exceção, tem enfrentado de peito aberto a sanha estratégica da comunalha, insurgindo-se contra o aborto, o casamento gay, as

cotas raciais, a liberação das drogas, a anistia aos usuários do caixa dois e da propina - em suma, tudo aquilo que a população repudia tenazmente, mas que as esquerdas (bem pensantesou trogloditas) querem impor à Nação.

Bolsonaro travou dura batalha contra a volta do famigerado imposto da CPMF (criado por FHC), se insurgiu contra as apurações fraudulentas de votos em urnas eletrônicas programadas por gangues venezuelanas e ainda defendeu o fuzilamento de FHC, responsável pela entrega (por preço irrisório) da Vale do Rio Doce ao especulador George Soros.

E quanto ao Lula, o rato que ruge, réu condenado e arauto do PT, o partido dos trambiques?

Sobre isto falaremos no próximo artigo.


FONT: Coluna " DIARIO DO PODER", Jornalista Claudio Humberto