Artigo, Gilberto Simões Pires, Ponto Crítico - Bonner quebrou o pé e o JN quebrou a cara

Ontem, assim como milhões de brasileiros, fiquei contando os minutos à espera do Jornal Nacional, produzido pela TV Globo, que no horário considerado -nobre- da televisão brasileira, gostem ou não, queiram ou não, é líder absoluta de audiência. 


PROJETO PETISTA
A minha expressa vontade de assistir o JN de ontem não tinha como propósito saber o quanto os áudios com conversas entre Joesley Batista e Ricardo Saud deixaram o péssimo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, em maus lençóis, identificado como peça importante no projeto petista, que visava dar fim ao governo Temer. Esta desconfiança, como os leitores sabem muito bem, já ocupava a minha cabeça desde o dia 18 de maio, como informei no editorial de ontem.

POSTURA FRUSTRADA
Como a Rede Globo havia COMPRADO, de forma muito declarada, de corpo e alma, a MANOBRA arquitetada no ambiente da PGR, onde o ex-procurador Marcelo Miller foi peça chave na produção, e o colunista Lauro Jardim na comunicação, o que mais queria ver era a postura FRUSTRADA dos âncoras do JN.

BONNER QUEBROU O PÉ...
Pois, de forma bastante esperta, imagino, a direção do JN deve ter achado melhor deixar o âncora William Bonner fora da bancada. Ou, quem sabe, o próprio Bonner deve ter -quebrado o pé-, como a emissora alega, para não mostrar o quanto ficou aborrecido com a descoberta da safadeza COMPRADA pela Globo. É verdade que às vezes Bonner até faz o possível para disfarçar, mas no fundo acaba sempre entregando a simpatia que tem pelas causas petistas. 

SILÊNCIO
Lembro bem que a partir daquela edição extraordinária do JN, em 18 de maio, todos os âncoras e colunistas da Rede Globo foram orientados, claramente, para pedir a saída do presidente Temer. Em nenhum momento foi colocada em dúvida: 1- a postura do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot; e muito menos, 2- o papel desempenhado pelo ex-procurador Marcelo Miller. Silêncio total.  

GEDDEL

Mais: ao se referir ao vigarista-mor, Geddel Vieira Lima, notadamente ontem, quando foi descoberto que escondia mais de 51 milhões num apartamento em Salvador, BA, o pessoal da Globo e afilhadas dizem, à exaustão, que o safado é o ex-ministro de Temer e omitem, ao máximo, que antes disso comandou o Ministério da Integração Nacional durante o 2º mandato de Lula.  Mais: No governo Dilma, entre 2011 e 2013, ocupou a vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal. Que tal?

Diálogos escabrosos de Joesley Batista

O som do gelo caindo em um copo. 
— Marcos, aumenta o som — pede Joesley Batista. 
O funcionário obedece. E Ivete Sangalo começa a cantar a música Farol: "Claro que o azul vai adormecer o dia...". A gravação entre o dono do Grupo J&F e o executivo Ricardo Saud dura 4 horas e 31 minutos. A música embala planos de adultério dos dois, fofocas sobre autoridades e a preocupação sobre como cada um ia contar em casa quando a delação que planejavam ficasse pública.
— Ah não, não faz isso comigo, não. Eu não perdi essa gravação. Eu "tava" sem óculos — assim começa a gravação. 
Leia mais
ÁUDIO: ouça a íntegra da gravação do diálogo entre Joesley e Saud
Temer e aliados tentam anular delação premiada da JBS
Janot era informado antes de acordo, dizem delatores
É Saud quem fala e mexe no gravador. Joesley pergunta: 
— Tá ligado? 
Saud temia ter se atrapalhado ao gravar o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI). Parece não perceber que deixara o gravador ligado. Joesley apanha o aparelho e o coloca no bolso.
Escutam as notícias da Operação Carne Fraca. Joesley resolve dar um conselho a Saud sobre como contar à família o que estavam prestes a fazer. 
— A realidade é: nós não "vai" ser preso. Vamos fazer tudo, mas nós não vai ser preso. 
Joesley vai ao banheiro e o gravador continua. Abre a porta e fala:
— É f., ô Ricardo, só tem um louco dentro do planeta Terra para fazer o que faço. Sabe quem é, né? Eu.
Mais bebida, mais gelo. E a conversa se desloca para as mulheres. 
— Sabe, eu sou louco por ela, é meu número. 
O papo avanço e a voz dos delatores vai mudando de tom. 
— Nós "vai" acabar virando amigo do Janot (procurador-geral Rodrigo Janot). 
Joesley solta a língua e faz mais uma revelação ao amigo: 
— Eu ando invocado de comer uma velha por aí. Acho que vou comer umas duas velhinhas de 50. Casadinhas.
Mais tarde, a voz pastosa de Joesley revela um desafio que fez a um subordinado: ou ele saía com uma mulher até o domingo próximo ou ele ia "fazer o serviço". Sexo e corrupção se misturam e Joesley afirma: 
— Eu já arrumei um "viado" para dar para quem precisa.
Assumindo de vez o papel de conselheiro, Joesley sugere ao amigo uma tática para se aproximar do então procurador da República Marcelo Miller. 
— Você quer conquistar o Marcelo? É só começar a chamar esse povo (políticos)de bandido. Ele vai ver que você está do lado dele.
"Verdade"
O empresário conta então ao amigo como pretendia revelar suas "traquinagens"para a mulher, a apresentadora de TV Ticiane Villas-Boas. O dono da J&F parece ter uma estratégia pronta para tudo. Cada detalhe está pensado. 
— Eu tô imaginando, rapaz, o dia que eu tiver de chamar a Tici.
Joesley ri. E descreve como seria o diálogo: 
— No dia, eu vou acordar dizendo: "Eu quero me separar". Para passar o dia em crise. "Eu não te mereço. Eu não sou o homem certo para você". Aí, ela jura que me ama, (e pergunta) "por que você está falando isso?" É que hoje à noite o William Bonner vai dar umas notícias.
Mais gelo no copo. Mais som de bebida. E Joesley expõe sua teoria sobre "a verdade". 
— A verdade dói, Ricardo, mas não ofende. Dói, o cara fica puto, mas no fundo sabe o que ele fez. 
Joesley explica que não tem raiva de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, que decidiu delatar o pagamento de propina para a liberação de recursos. 
— Ele falou a verdade. Não tenho raiva dele. 
O empresário se lembra da Bíblia: 
— É bíblico, a verdade te liberta. Ricardo, eu tô dormindo melhor do que antes.




Em conversa com axé ao fundo, Joesley e Saud falam de adultério e fofocas

Gravação entre o dono do Grupo J&F e o executivo dura 4 horas e 31 minutos
Por: Estadão Conteúdo

O som do gelo caindo em um copo. 
— Marcos, aumenta o som — pede Joesley Batista. 
O funcionário obedece. E Ivete Sangalo começa a cantar a música Farol: "Claro que o azul vai adormecer o dia...". A gravação entre o dono do Grupo J&F e o executivo Ricardo Saud dura 4 horas e 31 minutos. A música embala planos de adultério dos dois, fofocas sobre autoridades e a preocupação sobre como cada um ia contar em casa quando a delação que planejavam ficasse pública.
— Ah não, não faz isso comigo, não. Eu não perdi essa gravação. Eu "tava" sem óculos — assim começa a gravação. 
Leia mais
ÁUDIO: ouça a íntegra da gravação do diálogo entre Joesley e Saud
Temer e aliados tentam anular delação premiada da JBS
Janot era informado antes de acordo, dizem delatores
É Saud quem fala e mexe no gravador. Joesley pergunta: 
— Tá ligado? 
Saud temia ter se atrapalhado ao gravar o senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI). Parece não perceber que deixara o gravador ligado. Joesley apanha o aparelho e o coloca no bolso.
Escutam as notícias da Operação Carne Fraca. Joesley resolve dar um conselho a Saud sobre como contar à família o que estavam prestes a fazer. 
— A realidade é: nós não "vai" ser preso. Vamos fazer tudo, mas nós não vai ser preso. 
Joesley vai ao banheiro e o gravador continua. Abre a porta e fala:
— É f., ô Ricardo, só tem um louco dentro do planeta Terra para fazer o que faço. Sabe quem é, né? Eu.
Mais bebida, mais gelo. E a conversa se desloca para as mulheres. 
— Sabe, eu sou louco por ela, é meu número. 
O papo avanço e a voz dos delatores vai mudando de tom. 
— Nós "vai" acabar virando amigo do Janot (procurador-geral Rodrigo Janot). 
Joesley solta a língua e faz mais uma revelação ao amigo: 
— Eu ando invocado de comer uma velha por aí. Acho que vou comer umas duas velhinhas de 50. Casadinhas.
Mais tarde, a voz pastosa de Joesley revela um desafio que fez a um subordinado: ou ele saía com uma mulher até o domingo próximo ou ele ia "fazer o serviço". Sexo e corrupção se misturam e Joesley afirma: 
— Eu já arrumei um "viado" para dar para quem precisa.
Assumindo de vez o papel de conselheiro, Joesley sugere ao amigo uma tática para se aproximar do então procurador da República Marcelo Miller. 
— Você quer conquistar o Marcelo? É só começar a chamar esse povo (políticos)de bandido. Ele vai ver que você está do lado dele.
"Verdade"
O empresário conta então ao amigo como pretendia revelar suas "traquinagens"para a mulher, a apresentadora de TV Ticiane Villas-Boas. O dono da J&F parece ter uma estratégia pronta para tudo. Cada detalhe está pensado. 
— Eu tô imaginando, rapaz, o dia que eu tiver de chamar a Tici.
Joesley ri. E descreve como seria o diálogo: 
— No dia, eu vou acordar dizendo: "Eu quero me separar". Para passar o dia em crise. "Eu não te mereço. Eu não sou o homem certo para você". Aí, ela jura que me ama, (e pergunta) "por que você está falando isso?" É que hoje à noite o William Bonner vai dar umas notícias.
Mais gelo no copo. Mais som de bebida. E Joesley expõe sua teoria sobre "a verdade". 
— A verdade dói, Ricardo, mas não ofende. Dói, o cara fica puto, mas no fundo sabe o que ele fez. 
Joesley explica que não tem raiva de Fábio Cleto, ex-vice-presidente da Caixa, que decidiu delatar o pagamento de propina para a liberação de recursos. 
— Ele falou a verdade. Não tenho raiva dele. 
O empresário se lembra da Bíblia: 
— É bíblico, a verdade te liberta. Ricardo, eu tô dormindo melhor do que antes.


Livre de vírus. www.avast.com.


Marcelo Aiquel -E agora, Jornal Nacional ?

         O Jornal Nacional fez, da delação do gangster Joesley Batista, um cavalo de batalha!
         Durante seguidos dias, com muito estardalhaço, o Jornal Nacional (principal noticiário da Rede Globo) protagonizou “uma festa” contra o presidente Temer (os apresentadores davam a notícia mostrando um sorriso debochado, numa típica demonstração de soberba), sempre com base nas tais delações, e deu uma credibilidade nunca vista anteriormente ao procurador Janot, como se este fosse infalível.
         Agora, decorridas poucas semanas, o próprio Janot vem a público para admitir que teria sido – no mínimo – precipitado ao dar total crédito as gravações e iniciar uma cruzada contra o presidente. Ou seja, ele confessa – entrelinhas – que não foi prudente.
         Ora, que as denúncias de Janot foram uma tentativa claríssima de ganhar visibilidade e cunhar sua marca, no apagar das luzes da sua atuação no importante cargo, ninguém – de sã consciência – tem dúvidas.
         O que se torna incompreensível foi o fato da editoria de jornalismo da Rede Globo ter “embarcado” nesta canoa furada.
         Pois não é que a Globo, depois de ter fracassado rotundamente na tentativa (totalmente inexplicável – ou será que nos EUA existe algo que ainda não descobrimos, de interesse da emissora?) de macular a campanha de Donald Trump à presidência dos EEUU, voltou a cometer o mesmo erro de estratégia ao assumir o protagonismo da guerra pública contra o atual presidente Michel Temer.
          Um erro primário e previsível, pois quem se abraça a um jacaré (no caso o gangster da JBS) assume o risco de ser destroçado pelo bicho.
         Agora que a verdade emerge, eu gostaria (e o Brasil decente também) de ver só a cara do Bonner e da sua colega – que denegriram a imagem do presidente numa atitude condenável quanto à credibilidade do JN – para admitir o erro. Aliás, mais um grave erro de quem deveria se postar de forma imparcial!
         E pensar que todo o esforço do saudoso Roberto Marinho, e dos brilhantes âncoras Heron Domingues e Cid Moreira, foi jogado fora de uma maneira tão rasteira e pouco inteligente.

         E agora, JN? Acreditaremos nas suas notícias?

Levantamento inédito do ZAP aponta que 26% das pessoas que optam pelo aluguel querem morar sozinhas

Levantamento inédito do ZAP aponta que 26% das pessoas que optam pelo aluguel querem morar sozinhas
Maior portal imobiliário do Brasil, ZAP divulga pesquisa que compara os cenários de locação e compra, a partir do primeiro contato realizado no portal para busca por imóveis
O ZAP acaba de traçar o perfil das pessoas que estão buscando por imóveis, seja para compra ou locação, pela primeira vez. Ao longo do primeiro semestre, foram ouvidas mais de 16,6 mil pessoas, com idade média de 38 anos e em sua maioria mulheres (56%), que apontaram os principais fatores considerados durante as buscas. Nesse cenário, 26% dos usuários que querem alugar um imóvel pretendem morar sozinhos. E, entre aqueles que irão optar pela compra, há uma parcela significativa (28%) que está realizando o processo de busca para adquirir o primeiro imóvel.
Além disso, as pessoas que buscam imóveis para locação são mais imediatistas e pretendem gastar 4 meses em todo o processo, da busca a mudança, dos quais até 60 dias seriam dedicados à pesquisa, enquanto quem deseja comprar um imóvel prevê um prazo de 9 meses para o mesmo processo, sendo 90 dias destinados à busca e os outros 6 meses para a compra e mudança.
Segundo o último levantamento da Comscore, realizado em junho deste ano, mais de 15 milhões de internautas acessam sites do mercado imobiliário mensalmente e a audiência registrou alta de 21% nos últimos 12 meses, fato que corresponde ao interesse maior da população em imóveis. Mas qual o interesse real desse público? De acordo com o CEO do ZAP, Eduardo Schaeffer, o mercado imobiliário vive um momento de retomada, com a intenção cada vez maior, tanto de quem oferta quanto de quem demanda, para realizar negócios. “Entendendo que esse cenário positivo pode se intensificar a qualquer momento, é preciso compreender todos os fatores que motivam as pessoas”, afirma.
De acordo com a pesquisa do ZAP, a maior parte das buscas (90%) estão relacionadas à moradia, enquanto apenas 10% buscam um imóvel para lazer, investimento ou negócios. Entre os fatores mais avaliados no processo de escolha do imóvel estão a infraestrutura do bairro (74%), a facilidade de deslocamento (66%) e as características da vizinhança (49%). “Dentro desses recortes podemos fazer análises interessantes, principalmente em relação à mobilidade urbana, como a importância da presença de alternativas de transporte (meios públicos, táxis e ciclovias) para a Geração Y, e da proximidade de vias principais para as gerações X e Baby Boomers, que optam em sua maioria pelo uso de carros”, avalia Schaeffer.
E quando o assunto são os preços, a percepção das pessoas vai de encontro ao último Raio-X FipeZAP, que apontou um aumento, de 28% para 29%, no número de entrevistados que esperam uma queda nos preços nos próximos 12 meses. “Embora nossa pesquisa mostre que 76% das pessoas que fazem a primeira busca por imóveis no ZAP ainda considerem os preços altos ou muito altos, seja para compra ou locação, em uma análise geral do mercado vemos um momento de expectativas positivas para os próximos meses”, conclui o CEO do ZAP.
Sobre o ZAP

O ZAP (www.zapimoveis.com.br) é o maior portal imobiliário do Brasil. Empresa do Grupo Globo, o especialista em imóveis se destaca por reunir o maior número de buscas, o mais qualificado número de ofertas e mais de 40 diferentes soluções e informações para quem quer alugar, comprar ou vender. Com uma base de dados atual e confiável, o ZAP também fornece informações estratégicas para analistas do Brasil e do exterior sobre as relações entre a oferta e a demanda de imóveis em todo o País. Ao todo recebe mensalmente 19 milhões de visitas únicas e 59 milhões de buscas por imóveis.

Denúncia da PGR contra Lula e Dilma

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