Vagas


A partir desta segunda-feira, 27, o Sine Municipal oferece 161 vagas de emprego até que sejam preenchidas. A maior oferta é para azulejista, com 25 postos, seguido de auxiliar de segurança, com 20 postos abertos.

Os interessados devem procurar a unidade localizada na esquina da av. Sepúlveda com Mauá, das 8h às 17h, com Carteira de Trabalho e comprovante de residência. As vagas têm limite de cartas de encaminhamento.

Confira as vagas: 

Analista administrativo - 1
Assistente de vendas - 1
Auxiliar de desenvolvimento infantil - 1
Auxiliar de limpeza - 1
Auxiliar de manutenção predial - 2
Auxiliar de segurança - 20
Azulejista - 25
Balanceador - 1
Caseiro - 2
Cobrador externo - 5
Confeiteiro - 1
Controlador de orçamento - 1
Costureira em geral - 1
Cozinheiro geral - 2
Educador infantil de nível médio - 1
Empregado doméstico diarista - 1
Encarregado de obras - 16
Encarregado de seção de controle de produção - 2
Fiscal de obras - 1
Fonoaudiólogo geral - 1
Gerente de loja e supermercado - 1
Guincheiro (construção civil) - 1
Instalador de alarme - 1
Jardineiro - 1
Marmorista (construção) - 1
Mecânico de ar-condicionado e refrigeração - 2
Mecânico de manutenção de compressores de ar - 1
Mecânico de motocicletas - 1
Motorista de caminhão - 3
Nutricionista - 1
Oficial de serviços gerais na manutenção edificações - 3
Operador de caixa - 1
Operador de extrusora de borracha e plástico - 1
Operador de grua (móvel) - 1
Operador ponte rolante - 1
Operador de retro-escavadeira - 1
Operador eletromecânico - 1
Pintor de alvenaria - 6
Porteiro - 2
Professor de jardim da infância - 1
Recepcionista, em geral - 1
Representante comercial autônomo - 1
Serigrafista - 1
Serrador de mármore - 1
Serralheiro - 2
Sinaleiro (ponte-rolante) - 1
Subgerente de loja (operações comerciais) - 1
Técnico de manutenção eletrônica - 1
Técnico de refrigeração (instalação) - 1
Técnico de suporte à inteligência (grupo apoio) - 1
Técnico de telecomunicações (telefonia) - 16
Técnico instrumentista (manutenção de instrumentos de medição e precisão) - 2
Torneiro mecânico - 2
Vendedor de serviços - 4
Vendedor porta a porta - 3
Vendedor pracista - 6


Artigo, Guilherme Fiuza, Gazeta do Povo - Os donos da rua


E eis que o debate nacional, cada vez mais dominado pela picaretagem intelectual, chega à suprema impostura: em nome da democracia, as novas vozes da resistência cenográfica decretam que uma manifestação de rua – ou, mais precisamente, a ideia de uma manifestação de rua – é autoritária! Nunca se viu nada parecido em tempos democráticos. A rua agora tem dono, que decide quem pode sair de casa. Fascistas são os outros.

Nem Lula, que depenou o país e tentou transformá-lo em quintal do PT, ousou atacar a legitimidade de qualquer manifestação no país – fossem meia-dúzia de gatos pingados mandando-o ir para Cuba ou milhões de pessoas pedindo o impeachment de sua sucessora. Você jamais ouviu de Lula – de Lula! – uma palavra contra o direito de qualquer pessoa sair à rua para se manifestar sobre o que bem entendesse. Podia dizer que era coisa da elite branca, etc, mas jamais sequer alegou que um ato de protestar em público era expressão de autoritarismo.

Nem Fernando Collor de Mello, talvez o governante mais prepotente que o país já teve, vendo um número cada vez maior de pessoas ocupando as ruas pela sua queda, jamais se atreveu a dizer que havia algo de autoritário ou antidemocrático nas manifestações. E olhem que entre os manifestantes havia gente como José Dirceu, Lindbergh Faria e outros famosos impostores – o que não tirava a legitimidade do movimento popular que levou, de forma democrática, ao impeachment dele.

Pois bem. Essa democracia que já sobreviveu a prepotentes e larápios tem agora uma novidade quente: personagens que sempre se disseram liberais aparecem dizendo que a manifestação A pode, mas a manifestação B não pode. Como não têm coragem de dizer que não pode, dizem que um determinado ato público – que eles não poderiam saber o que é antes de acontecer – contém motivação autoritária; que pode ser um golpe contra as instituições; que é mais democrático ficar em casa.

Como eles sabem de tudo isso? Nem Dilma Rousseff, a famosa vidente que previu os tiros contra a caravana de Lula, ousou insinuar que qualquer das inúmeras manifestações de rua contra ela desaguaria num golpe institucional. Sendo que mesmo ela – Dilma, a única –, espalhando por aí até hoje que foi vítima de um golpe, jamais se atreveu a sugerir que as manifestações de rua fossem, em si, uma orquestração autoritária. Nem Dilma teve a petulância de intervir nas intenções alheias, de decretar qual protesto é legítimo ou não é.

Agora o mais grave (sim, é pior ainda): esses novos democratas de butique sabem muito bem que a agenda de reformas – que eles sempre defenderam – está em implantação (da forma que eles sempre pediram) e está também sob risco de sabotagem. Não por divergência de mérito, mas por disputa de poder. E quando surge a iniciativa de pressionar o Congresso contra a sabotagem da agenda que eles sempre pregaram, de que lado eles ficam?

Acertou, seu danado. Ficam do lado da sabotagem, dizendo que estão lutando contra a ameaça de fechamento do Congresso. A lógica personalizada é boa por isso: se o dono mandar, ela rebola até o chão, na boquinha da garrafa, e não tem que dar satisfação a ninguém.

Todo mundo viu o que a imprensa amiga do PT fez na época do impeachment: fotografava faixas de grupinhos pedindo intervenção militar no meio da multidão pedindo a deposição de um governo corrupto e botava na manchete “o viés antidemocrático” do protesto.

É horrível isso, não é? Covarde, canalha, etc, certo? Pois é exatamente o que vocês estão fazendo agora, caros liberais arrependidos. Aliás, vocês estão ajudando a esconder a agenda positiva da equipe do Paulo Guedes (que vocês veneravam até anteontem), com a sua chocante indiferença perante ações cruciais como a MP da Liberdade Econômica – engolida e soterrada em meio a esse falatório periférico que vocês travestem todo dia de crise governamental.

Parece que tem muita gente querendo protestar contra a sabotagem das reformas (que é um risco) e da informação (que é uma realidade). E, por mais que vocês queiram, essa gente não vai pedir licença a vocês.


Editorial Gazeta do Povo - O STF insiste em legislar


Ao subordinar a questão jurídica à questão político-circunstancial que envolve Congresso e Supremo, Fux falseou o mérito da discussão


O principal argumento para que o Supremo Tribunal Federal julgasse a criminalização da homofobia, por meio do Mandado de Injunção 4.733 e da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão 26, era, como diz o próprio tipo de uma das ações, a suposta omissão do Congresso Nacional em legislar sobre o assunto. A própria ideia de que o Poder Legislativo estaria sendo omisso nesta questão, em si, já é controversa, pois a opção por rejeitar ou até mesmo não analisar determinado projeto de lei (como ocorreu com o PL 122/2006, sobre a homofobia) já é, por si só, um juízo que se faz acerca dessa proposição legislativa.

Mas, entre fevereiro deste ano, quando o Supremo começou o julgamento, e esta quinta-feira, quando a corte retomou o assunto, o Congresso não ficou parado. Na quarta-feira, dia 22, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou dois projetos de criminalização da homofobia, o 672/2019 e o 191/2017. O primeiro faz justamente aquilo que as entidades LGBT pediam ao Supremo: a inclusão da discriminação por sexo, orientação sexual e identidade de gênero na Lei do Racismo (7.716/89); o segundo inclui na Lei Maria da Penha a agressão contra transexuais. O Senado notificou o STF sobre a tramitação dos dois projetos, o que deveria ser mais que suficiente para que os ministros suspendessem o julgamento e aguardassem o fim da tramitação no Legislativo.

No entanto, não foi o que ocorreu. Por nove votos a dois, os ministros decidiram seguir com o julgamento, usando argumentos como o de que a tramitação de projetos de lei pode ser um processo longo, e que não há garantia de aprovação. À exceção de Marco Aurélio Mello e do presidente da corte, Dias Toffoli, os ministros invocaram um precedente de 2007. Até então, a corte entendia – corretamente – que a existência de um processo em tramitação no Legislativo afastava a acusação de omissão; naquele ano, entretanto, o STF mudou seu entendimento. Diante disso, é preciso perguntar: o que seria preciso, então, para que não fosse caracterizada a omissão parlamentar? A impressão que fica, mas que não se diz às claras, é que haverá omissão sempre que o Congresso não decida da forma que os ministros julgam correta. E, diga-se de passagem, a acusação de lentidão no processo legislativo soa estranhíssima quando se sabe que a corte consegue procrastinar decisões importantes por anos – muitas vezes, bem mais tempo que o necessário para a aprovação de uma lei.

Alguns dos ministros não esconderam que havia outros fatores por trás da decisão de continuar com o julgamento sobre a criminalização da homofobia, apesar de o Senado estar tratando do tema. “Se esse requerimento não tivesse sido precedido desse episódio, eu confesso que ponderaria que nós deveríamos ponderar um critério de prudência política (…) Não se trata de retaliação, trata-se de postura judicial: ou o Judiciário é independente, ou o Judiciário é subserviente”, disse Luiz Fux. O requerimento que mencionava era a notificação do Senado, informando que já não havia omissão; o “episódio” que o precedeu foi o pedido coletivo de impeachment dos quatro ministros que já tinham votado a favor da criminalização da homofobia em fevereiro – Celso de Mello, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.

Em outras palavras, o que Fux deixa evidente é que as considerações sobre haver ou não omissão parlamentar se tornaram um fator secundário; o principal, na sessão desta quinta-feira, era reafirmar a independência do Judiciário diante do que Celso de Mello chamou de “superlativa intolerância”, referindo-se ao pedido de impeachment protocolado por um grupo de deputados, que agiu dentro das regras estabelecidas pela Constituição, independentemente da sensatez ou não do seu pedido. Ao subordinar a questão jurídica – que, no STF, deveria ser o essencial – à questão político-circunstancial que envolve Congresso e Supremo, o que Fux faz é falsear o mérito da discussão. Já não se discute se há ou não omissão; trata-se apenas de decidir quem tem a palavra final.

A sessão desta quinta-feira deixou claro: há ministros do Supremo que realmente querem legislar. Querem fazê-lo mesmo quando o Congresso está cumprindo sua função e colocando projetos de lei para tramitar. E insistem no julgamento mesmo quando um dos projetos aprovados na CCJ, ao inserir a homofobia na Lei do Racismo – um equívoco que já comentamos neste espaço –, vai exatamente na mesma direção da maioria formada no STF, com os votos dados na quinta-feira por Rosa Weber e Luiz Fux. O que não fariam se o Congresso estivesse agindo, mas tomando uma direção oposta à convicção de ministros que, como já afirmou Barroso, querem “empurrar a história”? Na sessão desta quinta, o Supremo encontrou uma nova forma de desprezar o Legislativo. Antes, os ministros simplesmente legislavam; agora, também se dão o direito de dizer que o Congresso não está legislando mesmo quando projetos de lei tramitam e colecionam aprovações."

Capitais


Em Brasília, a manifestação será às 10h na Esplanada dos Ministérios. Já em São Paulo, às 14h, na Avenida Paulista. E no Rio de Janeiro, às 10h, no Posto 5 da Praia de Copacabana. Veja a lista das capitais que realizarão o ato. A relação completa das cidades está no site Avança Brasil.

Brasília (DF) –  Esplanada dos Ministérios, às 10h;
São Paulo (SP) –  Avenida Paulista, às 14h;
Rio de Janeiro (RJ) –  Posto 5, Copacabana, às 10h;
Belo Horizonte (MG) –  Praça da Liberdade, às 10h;
Goiânia (GO) –  Em frente à PF, às 15h;
Salvador (BA) –  Farol da Barra, às 9:30h;
Fortaleza (CE) –  Praça Portugal, às 16h;
Cuiabá (MT) –  Praça das Bandeiras, às 15h;
Campo Grande (MS) –  Avenida Afonso Pena, às 15h;
Vitória (ES) –  Praça do Papa, às 16h;
Curitiba (PR) –  Boca Maldita, às 14:30h;
Porto Alegre (RS) –  Parcão, às 15h;
Florianópolis (SC) –  Catedral Metropolitana, Centro, às 16h;
Rio Branco (AC) –  Palácio Rio Branco, às 16h;
Manaus (AM) –  Praia da Ponta Negra, às 9h;
Macapá (AP) –  Parque do Forte, às 16h;
Belém (PA) –  Praça da República, às 9h;
Porto Velho (RO) –  Espaço Alternativo, às 16h;
Boa Vista (RR) –  Praça do Centro Cívico, às 16h;
Palmas (TO) –  Praça dos Girassóis, às 16h;
Maceió (AL) –  Corredor Vera Arruda, às 9h;
São Luís (MA) –  Praia do Pescador, às 9h;
João Pessoa (PB) –  Busto Tamandaré, às 16h;
Recife (PE) –  Em frente à Padaria Boa Viagem, às 14h;
Teresina (PI) –  Estaiada, às 16h;
Natal (RN) –  Midway Hall, às 15h;
Aracaju (SE) –  Calçadão, às 13h