A “NOSSA” AVENIDA CASTELO BRANCO

A “NOSSA” AVENIDA CASTELO BRANCO

                Lá nos anos 70, eu – assim como muitos moradores de P. Alegre – seguia pela free-way (a belíssima rodovia expressa construída, sem a distribuição de propinas, pelo governo militar que alguns fanáticos e ignorantes ainda insistem em chamar de ditadura) na direção ao nosso litoral.
                Alguns milhares de carros chegavam ao início da autoestrada através de uma das melhores obras já erguidas na nossa Capital: A AVENIDA CASTELO BRANCO. Era o caminho natural de saída da cidade.
                Lembro perfeitamente da construção: como as outras obras daquele governo, foi rápida e muito bem feita.
                Pois bem, este ritual de verão (sair pela Av. Castelo Branco, pegar a free-way, e chegar feliz na praia) se repetiu até um vereador – acostumado a adotar medidas demagógicas e populistas para angariar votos – “resolveu” fazer mais uma das suas: propôs, ao arrepio da Lei Orgânica do município, mudar o nome da citada avenida, passando de Castelo Branco para Legalidade e Democracia.
                O intuito era, obviamente, agradar aos esquerdistas que o admiram.
                Vigilantes e sempre muito atentos, um grupo de vereadores da Capital, dentre os quais me honra citar Monica Leal, Guilherme Socias Villela e Reginaldo Pujol, contestaram a ilegalidade; foram à justiça; e viram seu recurso sendo provido pela egrégia 3ª Câmara do TJRS (Tribunal de Justiça do RS) que, reconhecendo a falha legal, determinou a anulação daquela populista mudança de nome.
                Com isto, a despeito da demagogia barata do tal vereador, poderemos voltar a manter – já nesta temporada de verão – o tradicional ritual da viagem para o litoral: Sair pela Av. Castelo Branco (uma homenagem ao marechal ex-presidente que não foi corrupto, nem acobertou falcatruas), pegar a free-way, e aproveitar o verão no litoral.
                Graças à Justiça que nunca dorme e aos vigilantes políticos que não aceitaram a demagogia do populista proponente da alteração, que – mais uma vez – quis “jogar pra torcida”.

                E, “COMME D’HABITUDE”, perdeu!