Jogador Luiz Adriano investe e compra casa no Aspen, Gramado

 O jogador Luiz Adriano, 33 anos, craque do Palmeiras (SP) acaba de investir em Gramado. O palmeirense adquiriu uma casa no condomínio mais luxuoso e privado de Gramado, o Aspen Mountain.Os valores do negócio não foram divulgados. 

A negociação foi feita com a Construtora PRG e intermédio do executivo Marcelo Albert, que assessora alguns jogadores na tomada das melhores decisões para os investimentos em Gramado e Canela. Através desta parceria já fecharam negócios para investimentos em imóveis em Gramado e Canela jogadores como Víctor Cuesta (Internacional), Arthur (Juventus da Itália), Everton Cebolinha (Benfica de Portugal), Rafael Sóbis (Ceará), entre outros.

O Aspen Mountain é considerado um bairro de luxo que mescla casas imponentes e paisagens de tirar o fôlego. O condomínio foi projetado em um área de 690.000m² e conta com uma impressionante infraestrutura de lazer com duas quadras de Futebol Society, quatro quadras de grama para futebol infantil, ginásio coberto com duas quadras de tênis de saibro cobertas, seis quadras de tênis descobertas, duas quadras de Paddle, seis quadras de vôlei gramadas, pista de skate, sete playgrounds, SPA, fitness Center completo, salas de massagem climatizadas, hidromassagem, clube - House, restaurante, cinema, sala de jogos, piscina térmica semi-olímpica (25m) com 5 raias, piscina Térmica de estar indoor e outdoor e piscina infantil.

"Hoje, Gramado é um case de sucesso no mercado imobiliário. A cidade recebe sete milhões de turistas ao ano, e possui o metro quadrado entre os mais valorizados do país. A chegada dos investimentos de grandes jogadores de futebol na Serra Gaúcha é uma métrica para nós”, destaca o diretor da Construtora PRG, Giovani Ghisleni.

A Construtora PRG

Fundada em 2011, e com sede em Gramado, a PRG mudou a forma de construir e vender imóveis na Serra Gaúcha e região, sendo atualmente especialista em empreendimentos de alto padrão. Já são mais de 150.000 metros quadrados de área construída em Gramado e Canela. Mais informações: www.construtoraprg.com.br



Correios

 Já está em plena atividade a Associação Brasileira de Prospecção de Investimentos, entidade que recebeu o nome fantasia de “Unitiza”, formada em sua grande maioria por funcionários e ex-funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e que tem como principal objetivo criar oportunidades de investimento e empreendimento, proporcionando independência financeira a seus associados. Nesse momento, o foco principal da nova associação é participar da compra da ECT, caso sua privatização seja realizada pelo Governo Federal.

 A Unitiza está em processo de ampliação de seu quadro de associados, abrindo possibilidade para que novos interessados (pessoas físicas) se cadastrem, proporcionando, assim, mais musculatura para a associação entrar na disputa pelos Correios – inclusive consorciando-se a outros interessados pela aquisição da empresa.

Inicialmente, a associação foi constituída com o objetivo de unir pessoas para estruturar iniciativas individuais ou de grupos interessados em oportunidades de investimentos e de empreendimentos, tanto no Brasil quanto no Exterior, proporcionando networking e educação financeira aos associados. 

A associação não tem fins lucrativos e seus dirigentes não são remunerados. Segundo explicou o seu diretor-presidente, Ricardo Valenza, a Unitiza não é instituição financeira, clube, sindicato, entidade política ou cooperativa. Ela também não garante empregos e nem financia seus associados.

“Nossa função é criar uma rede de pessoas com interesse comum em empreender, investir e fomentar o espírito empreendedor, o hábito de investimento financeiro e a criação de alternativas de investimentos e empreendimentos”. Ricardo Valenza admite que o principal foco da Unitiza, neste momento, é a estruturação de um fundo de investimento para a participação na compra dos Correios, cuja privatização, especula-se, pode ser no final de 2021. “Não desejamos que os Correios sejam vendidos, mas se for essa a opção do Governo Federal, nós queremos estar preparados para comprar”, enfatizou. 

Para transformar em realidade a mera vontade ou a necessidade de empreender ou investir, a associação pesquisa oportunidades, faz a interação com pessoas, associações, consórcios, empresas, clubes de investidores, cooperativas e outros entes parceiros e também pode interagir com os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, propondo mudanças nas normas e procedimentos que incentivem a maior participação de pessoas físicas em investimentos e empreendimentos.


PF deflagra operação

 A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira a operação segunda parcela, com o objetivo de combater fraudes ao auxílio emergencial, concedido pelo governo federal durante a pandemia.

É a maior operação já realizada para reprimir fraudes ao benefício. São cumpridos 42 mandados de busca e apreensão, 7 mandados de prisão e 13 mandados de sequestro de bens.

Foi determinado o bloqueio de valores de até R$ 650 mil, em diversas contas que receberam benefícios fraudados. As ações estão ocorrendo em 14 Estados. Eis a lista:

São Paulo; Rio de Janeiro; Paraíba; Espírito Santo; Bahia; Santa Catarina; Tocantins; Paraná; Goiás; Minas Gerais; Rio Grande do Sul; Maranhão; Piauí; Mato Grosso do Sul.

A operação é conduzida em parceria entre diversos órgãos na chamada Eiea (Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial), que busca sistematizar a investigação de fraudes na concessão do benefício.

De acordo com a PF, a investigação detectou e bloqueou o cadastramento de mais de 3,8 milhões de pedidos irregulares. A corporação afirma que, com isso, deixaram de sair indevidamente dos cofres públicos, no mínimo, R$ 2,3 bilhões.

“É importante destacar à população que todos os pagamentos indevidamente realizados são objeto de análise por parte da Polícia Federal e das demais instituições integrantes. Portanto, se orienta fortemente àqueles que requereram e receberam as parcelas, sem preencherem os requisitos do Art. 2º da Lei nº 13.982/2020, que realizem a devolução dos valores, sob pena de estarem sujeitos à investigação criminal”, disse a Polícia Federal em comunicado.

Artigo, Renato Sant'Ana - Insanas instituições

O jornal Zero Hora publicou a posição dos parlamentares gaúchos acerca da reeleição dos presidentes do Senado e da Câmara,  levada a debate no STF. E, talvez sem querer, acabou tirando a máscara de alguns.

É preciso salientar com ênfase que a Constituição Federal (CF) proíbe expressamente a reeleição que estava sendo armada.

A regra está no art. 57, § 4º, que determina a eleição dos presidentes no primeiro dia da legislatura (no caso atual, foi em 01/02/2019); e que é taxativo ao fixar "mandato de 2 (dois) anos" para as Mesas do Senado e da Câmara e, frise-se, ao proibir "a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente" (que será em 01/02/2021).

Apesar da óbvia proibição, apostando no jogo de interesses que serve ao egoísmo de uns quantos, Davi Alcolumbre e Rodrigo Maia, presidentes atuais do Senado e da Câmara, estavam a negociar a reeleição.

Dos 31 deputados e três senadores gaúchos, sete não foram encontrados por Zero Hora e não opinaram. E a maioria dos demais diz obedecer à CF.

Só o Sen. Paulo Paim declarou-se a favor do casuísmo orquestrado. E o Dep. Giovani Feltes não quis se manifestar, o que vem a dar no mesmo.

Reitere-se, a CF não permite a reeleição: "A norma é clara, o português direto e objetivo", declarou a ministra Cármen Lúcia.

Quem afirma o contrário afronta a Carta da República - não importa se é ministro togado ou simples espertalhão da política.

Reagindo às negociatas, o PTB foi ao STF. Na ação, pediu para "afastar qualquer interpretação inconstitucional" que permitisse a reeleição. E o tiro quase saiu pela culatra.

Dos 11 ministros do STF, cinco aplicaram a técnica do "duplipensar" (bela sacada de Orwell) e declararam a Constituição inconstitucional.

Em seu voto como relator do caso, o ministro Gilmar Mendes diz que o Congresso pode alterar a regra constitucional através de uma mudança regimental, de uma questão de ordem ou "qualquer outro meio de fixação de entendimento próprio à atividade parlamentar".

Ou seja, para ele, a questão circunscreve-se no domínio "interna corporis". E a CF (ex-Carta Maior) é rebaixada para a segundona.

A tese de Gilmar Mendes é que "o afastamento da letra da Constituição pode muito bem promover objetivos constitucionais de elevado peso normativo, e assim esteirar-se em princípios de centralidade inconteste para o ordenamento jurídico" (sic).

Kassio Nunes (de recente nomeação por Bolsonaro) também fez das suas, afrontando a CF: embora com ressalva, acolheu a tese da reeleição.

Já o ministro Marco Aurélio Mello fulminou o casuísmo de seus colegas, chamando-o de "critério de plantão": "(...) não se pode colocar em plano secundário o parágrafo 4º do artigo 57 da Constituição Federal".

Para Mello, é inaceitável as Casas Legislativas mudarem as regras "conforme as conveniências reinantes, cada qual adotando um critério, ao bel-prazer, à luz de interesses momentâneos."

Mas o que tira mesmo o sono dos justos é perceber como uma récua de políticos dedicada só ao autointeresse e um STF afeito a piruetas hermenêuticas se encaixam como rodas de uma engrenagem.

Ora, cabe ao senado fiscalizar o STF. Mas não o faz. Por quê?

Óbvio, Alcolumbre responde a vários processos, alguns tramitando no STF. Não foi por nada que, em 13/04/19, falando ao Estadão na qualidade de presidente do Senado, ele prometeu "barrar a CPI da Lava Toga".

E como sanear um Senado que se recusa a fiscalizar o STF? É o que cada um deve perguntar-se e não votar em patifes que só querem surfar no poder e gozar uma vida de nababo que o nosso dinheiro vai custear.

É a resposta a buscar-se para afastar a tentação de "jogar a toalha", quando se sabe que hoje são amplos os meios de manifestação e quando há quase um consenso de que foi a pressão popular que constrangeu ministros do STF a não violar a constituição em favor de Maia e Alcolumbre.

É elementar: para andar bem, o país requer instituições hígidas e atreladas ao interesse comum. Daí, a estratégia para mudar o Brasil como pretendem os brasileiros honestos é sanear as instituições.

 enato Sant'Ana é Advogado e Psicólogo. 

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